terça-feira, 28 de novembro de 2017

Luciano Huck diz que candidatura presidencial agora seria "insanidade". Agora? Mas, e depois? Será que nada é definitivo até 2018? Façam as suas apostas!



No mesmo dia em que publicou um artigo na Folha de S. Paulo negando ser candidato à Presidência da República, o apresentador e empresário Luciano Huck também participou de um evento especial da Revista Veja, aonde afirmou que seria uma "insanidade" ser candidato agora. Ele disse ter feito "reflexão importante" e que levou em conta que a candidatura seria uma "ruptura" muito grande com sua família e sua carreira. Assista.

Cotado como presidenciável nas últimas semanas e cortejado por partidos, Luciano Huck garante que não desistiu das eleições de 2018 até porque nunca chegou de fato a ser candidato. Ele disse que vai continuar contribuindo com o debate político, participando de movimentos sociais e ajudando a encontrar alternativas para o país.


"Foi uma reflexão importante e confesso que não foi uma coisa que saiu fácil", disse, sobre o artigo. Alguns consideram que a negativa não soa como decisão definitiva.

"Eu não sou candidato a presidente nesta eleição, aqui agora, neste momento", afirmou, antes de defender que se construa uma "opção viável de centro", que, segundo ele, "neste momento não tem, mas vai ter que aparecer".

Ao responder no twitter a uma análise do cientista político Carlos Melo sobre o seu artigo, que aponta exatamente para a possibilidade de um resgate da candidatura,  Huck escreveu um enigmático "obrigado pela compreensão". Será um sinal?

"Não se pode afirmar que o texto é feito de caso pensado, para que logo mais adiante seu autor ressurja candidato. Huck não controla os ventos, como o PPS que, por ansiedade, pode bandear-se rapidamente para outros nomes", alerta Carlos Melo.

"Ainda assim, no navegar de Huck há um mar de possibilidades: a busca pelo outsider, candidato disruptivo na política nacional não cessará tão cedo."

Por outro lado, contrariando essa reversibilidade, ele voltou a dizer que "não é nem será político". Resta saber se, na visão de Huck, um presidenciável seria necessariamente um político, no sentido mais restrito, tradicional e até rejeitado do termo.

A refletir.

Aproveite e assista também a íntegra das entrevistas de Marina Silva, Geraldo Alckmin e Rodrigo Maia no evento "Amarelas ao Vivo". E faça as suas apostas ;-)