Além da estrutura atual da Secretaria, que envolve toda a área de assistência social e as políticas públicas do setor, programas de transferência de renda, atendimento de emergência à população em vulnerabilidade, população em situação de rua, crianças e adolescentes, família, pessoas com deficiência, mulheres vítimas da violência, entidades sociais etc., podem ser integradas também outras funções, como direitos humanos, políticas para as mulheres, promoção da igualdade racial e LGBT, reduzindo o número de secretarias existentes, como prometido pelo prefeito.
Questionada sobre por que vai assumir um cargo no Executivo em vez de exercer desde o início seu mandato de vereadora, Soninha afirmou o seguinte, nas redes sociais: "Nunca sequer imaginei que eu não seria vereadora desde o primeiro dia. Estava ansiosa para começar logo o mandato; estive na Câmara na apresentação para os "novos" e fiquei feliz de voltar à velha Casa, empolgada com o que eu teria para fazer agora que já tinha passado pelos primeiros anos de chumbo (rs). Mas sucumbi à tentação... Tentação de poder fazer muito mais... E o poder é o que me move (a impotência é o que me mata!)."
Ela prosseguiu na explicação: "Assistência e Desenvolvimento Social é, basicamente, TUDO. Não é possível que a cidade não tenha nada melhor a oferecer e garantir a 16 mil pessoas que vivem nas ruas... Crianças, idosos, os mais vulneráveis entre as pessoas que vivem em situação miserável... Não é por mim, é por elas, por essas pessoas e as centenas de milhares de outras que não tem o mínimo para viver decentemente (e não estou falando só de um prato de comida ou um auxílio em $ no fim do mês... Estou falando da possibilidade de se sentir bem e ser feliz. A possibilidade!). Seria mil vezes mais confortável ser vereadora... A responsabilidade é cem mil vezes menor. Mas desde quando eu escolho o mais confortável?"
A justificativa de Soninha - com a sua típica sinceridade e transparência - está de bom tamanho. Desejamos sorte e sucesso na nova empreitada. Enquanto responder pelo cargo no Executivo, Soninha será substituída na Câmara Municipal por um suplente do PHS, que participou da eleição coligado com o PPS e o PMB: o vereador Rodrigo Gomes, filho da deputada estadual Clélia Gomes (PHS). A coligação elegeu, além de Soninha, outros dois vereadores: Claudio Fonseca (PPS) e Zé Turin (PHS). É provável que os três atuem num bloco parlamentar.