Quando a filósofa Marilena Chauí, intelectual adorada por 10 entre 10 petistas, declara o seu ÓDIO pela classe média, presta um inequívoco serviço de esclarecimento público: mostra a todos no que se transformou o PT.
“Eu ODEIO a classe média!”, brada a filósofa queridinha de Lula e Dilma. “A classe média é um atraso de vida. A classe média é a estupidez. É o que tem de reacionário, conservador e ignorante! Petulante! Arrogante! Terrorista! É uma coisa fora do comum a classe média!”.
“A classe média é uma abominação política, porque é fascista, é uma abominação ética porque é violenta, e é uma abominação cognitiva porque é ignorante. Fim”, decreta Marilena Chauí.
E a claque empoderada do PT aplaude entusiasmada, afinal é a nova ELITE do país contra a "classe média" que se opõe aos desmandos petistas. A "classe média" se preocupa com bobagens: princípios democráticos e republicanos, a independência e a harmonia dos Três Poderes, a liberdade de expressão e pensamento sem o controle do governo.
Mas a nova elite, acomodada em seus carguinhos de livre provimento, está feliz da vida por ter cooPTado (ou teria sido o contrário?) a base que lhe dá sustentação: Sarney, Collor, Maluf, Renan, mensaleiros, ruralistas, banqueiros, grandes empresários, evangélicos etc. etc. etc.
Tudo o que o PT faz e com quem divide esse (des)governo de coalizão fisiológica é o lado bom da força. Tudo o que há de ruim, ao contrário, resume-se na classe média. Simplismo absoluto.
E assim caminha a humanidade pós-Lula...
