terça-feira, 31 de julho de 2018

O PT criou e alimenta Bolsonaro. Não reclamem!

Tudo o que se falar contra Jair Bolsonaro ainda será pouco diante de tamanha boçalidade. É um sujeitinho despreparado, desqualificado, escória da política. Porém, quando um petista critica Bolsonaro se esquece que foi o próprio PT que criou e alimenta este personagem nefasto.

Afinal, Bolsonaro é um boçal, sem dúvida, mas não está preso. Então, é graças aos eleitores que desejam um presidiário presidente que esse opositor anencéfalo com discurso de ódio pode chegar lá! Reflitam sobre quem motiva tal situação, petistas. É simples.

Pior é o discurso em defesa de Lula"Não há provas, apenas indícios, testemunhos, evidências...". Ora, meus amigos, o que vocês queriam? Escritura assinada do triplex e do sítio? Recibo da corrupção em nome do Luiz Inácio? Cheque nominal em troca dos favores prestados? Quer dizer, além de corrupto o sujeito teria de ser um idiota completo?

E os argumentos de que Sérgio Moro é um agente americano infiltrado? Tudo faria parte de um grande complô internacional para impedir Lula de ser presidente... Isso depois de "apenas" 4 eleições vencidas pelo PT. Golpistas! (Lemos isso diariamente nas postagens de lideranças petistas e até de jornalistas ditos "livres" ou "ninjas") Agora vão fazer greve de fome pelo #LulaLivre. Fala sério! Cada vez mais os eleitores de Lula e Bolsonaro se igualam na boçalidade e na estupidez. Pobre Brasil.

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Que o mundo está mudado, todos nós sabemos e assistimos no dia a dia. Mas acompanhar a velocidade dessas mudanças e entender quem são as personalidades mais influentes deste novo mundo não é para qualquer um. Hoje o #ProgramaDiferente vai mostrar quem está no topo do ranking de youtubers e influenciadores digitais com maior número de seguidores do Brasil. Conheça essa nova geração de celebridades e formadores de opinião que arrastam legiões de fãs. Assista.

segunda-feira, 30 de julho de 2018

Políticos, meus velhos, vocês não entenderam nada!

Talvez o eclipse tão falado nestes dias, apresentado como o maior do século, seja uma boa metáfora para a ausência de luz que vivenciamos atualmente, às vésperas das eleições majoritárias e proporcionais. A nova política, que despontava alvissareira no céu, segue na penumbra do velho mundo que gira em torno de si mesmo e do sistema dominante, em rotação e translação partidária automática e constante. No lugar da lua de sangue, bela e mística, embora real, quem sangra é a democracia, ferida por mitos e mitômanos surreais.

Senhores políticos, vocês não entenderam nada! Passados cinco anos das já históricas manifestações de junho de 2013, seguem ignorando todos os sinais de vida inteligente vindos de fora do seu universo particular. Se naquela época ficaram atordoados com a juventude alienígena que proliferava em cada canto deste país, buscando em vão seus supostos líderes, inexistentes na realidade horizontal e difusa das redes e das ruas, os nativos da velha política demonstram outra vez que não aprenderam nada ao reproduzir em 2018 todos os erros que motivaram aquele "big bang" dos movimentos pela renovação.

O primeiro grande erro, essencial, além de ignorar os sinais emitidos desde 2013, foi desprezar o recado claro das urnas em 2016. Afinal, deveriam ter percebido que não podia ser apenas coincidência a eleição de prefeitos que, cada um à sua maneira, representavam uma ruptura com o sistema dominante nas principais capitais do país: João Doria em São Paulo, Marcelo Crivella no Rio de Janeiro, Alexandre Kalil em Belo Horizonte, Nelson Marchesan Júnior em Porto Alegre, Rafael Greca em Curitiba, Luciano Rezende em Vitória, ACM Neto em Salvador, entre outros.

Tentou-se em vão passar réguas ideológicas, geracionais ou partidárias e não se chegou à conclusão óbvia: todos eles representavam de alguma forma o "novo". Do veterano Greca no Paraná, eleito pelo minúsculo PMN, ao bispo da Universal vitorioso no Rio; do "gestor" João Doria aos políticos de tradição familiar, como o gaúcho Marchesan ou ACM, o baiano reeleito assim como o capixaba Luciano Rezende; mas todos eles notadamente escolhidos pelo eleitor para mudar ou para protestar contra a política local que se praticava até então.

Depois de passar despercebido - ou ser deliberadamente ignorado - esse sinal dado em 2016, os nomes que surgiram como opções para a consolidação de candidaturas "outsiders" à Presidência da República foram sendo seguidamente abduzidos pelas forças da velha política. Fiquemos nos dois mais significativos: Luciano Huck e Joaquim Barbosa, que desistiram (ou adiaram suas pretensões) diante da monstruosa pressão de políticos e partidos tradicionais.

Aí talvez esteja o erro mais gritante dos principais analistas e estrategistas do mundo político: julgar como favas contadas que a eleição de 2018 será decidida pelas mesmas regras tácitas e os velhos costumes da política institucional brasileira, resumida ao "nós" x "eles", ou à repetição da disputa simbiótica PT x PSDB, tão normal nas últimas décadas. Afinal, por esse raciocínio raso, restaram no cenário apenas as candidaturas do mecanismo binário e polarizado que se retroalimenta. Então, para vencer, bastaria reunir a maior quantidade de partidos nas coligações e dominar o tempo da propaganda na TV. Será?

Vetustos e velhacos da política não compreendem que até os inabaláveis 30% de Lula nas pesquisas de intenção de voto estão impregnados pelo desejo da mudança e pela rejeição à política tradicional. Como assim? Na lógica cartesiana é inaceitável que Lula - candidato em cinco eleições, presidente duas vezes e avalista de Dilma em outras duas - tenha ainda eleitores que considerem votar nele como forma de protesto contra a política tradicional. E depois de tudo que foi revelado ainda votam no PT? Impossível! Absurdo! Mas quem foi que disse que essa é uma ciência exata e que o eleitor age dominado pela razão?

Quem anuncia a intenção de voto em Lula - ou pede #LulaLivre nas redes sociais ou em algum desses manifestos de artistas, intelectuais e influenciadores digitais - não é um simples alienado que considera o petista o último dos inocentes ou o PT uma reserva de moralidade. Ao contrário. Excluído o petista de carteirinha, sobra em grande parte um eleitor saturado da política partidária tradicional, que um dia acreditou no discurso de Lula, viu vantagens em seus governos e agora, pesando na balança eleitoral o que está aí, considera tudo uma maçaroca de imundície e podridão. Solução simplista: se todos são iguais na sujeira e na corrupção, eu escolho aquele que ao menos fez algo de bom por mim quando esteve no poder. É quase uma reedição do "rouba mas faz".

Pensamento semelhante tem o eleitor de Jair Bolsonaro, ainda que no sentido inverso. Quanto mais os políticos e a mídia tradicional o apontarem como um boçal com ideias esdrúxulas, maior apoio e repercussão terá entre o exército anônimo de indignados e revoltados anencéfalos contra o atual sistema político. O folclórico Bolsonaro segue a linhagem dos Enéas, Tiriricas e Cacarecos da história brasileira. Periga ser o herdeiro legítimo de quem elegeu Fernando Collor em 1989. Aí estaremos fritos de verdade.

É evidente (para quem se propõe a enxergar fora da caixinha), assim, que a polarização que traz Lula e Bolsonaro na liderança das pesquisas pré-eleitorais também carrega em si o desejo da mudança. Não se trata, em sua grande maioria, do voto racional, partidário ou ideológico, mas do simbolismo dessas duas candidaturas. Com Lula fora por conta da prisão e da ficha suja, restará conferir a sua capacidade de transferência de votos. Quem será o maior beneficiário do espólio lulista? O PT vai lançar Fernando Haddad? Ou será que Ciro Gomes personifica melhor esse eleitor órfão de Lula? E Marina Silva, somará quanto desses indignados ao legado de 20 milhões de eleitores cativos das duas últimas eleições?

Finalmente, precisamos falar de Geraldo Alckmin. É simples: se o roteiro do candidato tradicional prevalecer ainda sobre a modernidade e a diversidade das redes e sobre a demanda por uma nova forma de fazer política, que não seja tão influenciável pelo tamanho das coligações partidárias e pelo monopólio da propaganda oficial no rádio e na TV, o tucano é o favorito disparado para ganhar essa eleição. Ponto, portanto, para quem fez a aposta na estratégia dessa múltipla aliança com o "centrão" e com o "status quo". Do contrário, apertem os cintos... Estaremos perdidos no espaço!

Mauricio Huertas, jornalista, é secretário de Comunicação do PPS/SP, diretor executivo da FAP (Fundação Astrojildo Pereira), líder RAPS (Rede de Ação Política pela Sustentabilidade), editor do Blog do PPS e apresentador do #ProgramaDiferente

sexta-feira, 27 de julho de 2018

PPS oficializa apoio ao governador Marcio França em São Paulo e reafirma indicativo de Alckmin presidente

Com o voto da maioria de seus dirigentes estaduais, o PPS de São Paulo formalizou na tarde desta quinta-feira, 26 de julho, em sua Convenção Eleitoral realizada na Assembleia Legislativa, a participação na coligação do governador Marcio França (PSB) e reafirmou o indicativo de apoio ao ex-governador Geraldo Alckmin (PSDB) à Presidência da República.

Também foram apresentados os candidatos a deputado federal e estadual que devem compor um "chapão" com os partidos que vão integrar essa coligação estadual de apoio ao governador Marcio França, além de um dos dois candidatos ao Senado, o atual vereador paulistano Mario Covas Neto (Podemos), filho do ex-governador Mario Covas.

A Convenção Eleitoral que deve oficializar o apoio do PPS ao presidenciável Geraldo Alckmin - indicado desde o Congresso Nacional do partido, em março - está agendada para o próximo sábado, 4 de agosto, em Brasília.

quinta-feira, 26 de julho de 2018

Unidos Contra a Corrupção no #ProgramaDiferente



O procurador da República Deltan Dallagnol, coordenador da força tarefa do Ministério Público Federal na Operação Lava Jato e um dos principais idealizadores do projeto de iniciativa popular que apresentou as 10 Medidas Contra a Corrupção, está divulgando agora o projeto Unidos Contra a Corrupção, voltado para as eleições de outubro e que propõe novas providências a serem adotadas no Brasil. O #ProgramaDiferente e o Blog do PPS apóiam a causa. Assista.

Quinta, dia 26: Convenção Eleitoral do PPS/SP


quarta-feira, 25 de julho de 2018

Marina critica aliança de Alckmin com o "Centrão" e responde ao #ProgramaDiferente como iria governar sem ceder às pressões dos partidos deste grupo



A pré-candidata da Rede Sustentabilidade à Presidência da República, Marina Silva, criticou duramente a aliança do "Centrão" com Geraldo Alckmin (PSDB) e o comparou à ex-presidente Dilma Rousseff. "Pode ter certeza que só mudou o condomínio: o Alckmin já é uma espécie de Dilma de calças", afirmou, ao comparar as alianças da eleição de 2014 em torno da candidata do PT com o apoio dos mesmos partidos, agora em 2018, ao presidenciável tucano. "A Dilma se juntou praticamente com os mesmos do Centrão; na época estava até com o Cunha, e conseguiu 12 minutos de televisão".

O #ProgramaDiferente participou da primeira entrevista online de Marina Silva nesta terça-feira, que, segundo a candidata, será um instrumento usual na campanha, repetido todas as quintas-feiras, a partir desta semana. A reportagem questionou Marina sobre como governar com o "Centrão", em uma eventual vitória dela em 7 de outubro, se os partidos que compõem o grupo seguirão controlando o Congresso. Assista aqui a resposta de Marina e a íntegra deste primeiro bate-papo com os eleitores nas redes sociais.

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terça-feira, 24 de julho de 2018

Façam as suas apostas para 7 de outubro

Assim como em ano de Copa do Mundo todo mundo se julga na prática um técnico de futebol e não dispensa os divertidos bolões para apostar nos resultados dos jogos e antecipar o virtual campeão, em época de eleição todo cidadão também se acha no direito de palpitar sobre as principais candidaturas, ensaia análises e arrisca prognósticos. Como bons brasileiros, vamos manter essa tradição :-)

Na disputa presidencial, a principal dúvida é a seguinte: com a previsível impugnação da candidatura de Lula, inelegível por conta da prisão e da ficha suja, quem herdará esse eleitorado que ainda hoje manifesta preferência pelo petista - líder em todas as pesquisas com algo em torno de 30% dos votos? O PT vai arrastar essa não-candidatura até que ponto? E depois, vai lançar Fernando Haddad ou Jaques Wagner? Qual será o percentual de transferência destes votos de Lula? Alguma chance de apoiar Ciro Gomes?

No outro extremo, dividindo a liderança das pesquisas e encarnando ainda hoje o principal candidato anti-petista, segue firme Jair Bolsonaro (PSL). Com pouquíssima estrutura partidária e escassos segundos na propaganda oficial de rádio e TV, será que ele conseguirá se manter em evidência? Esse eleitorado saturado dos candidatos tradicionais e revoltado com a política de modo geral seguirá fiel ou, iniciada a campanha, haverá um esvaziamento natural da sua candidatura?

Quem vai para o segundo turno, afinal? O principal nome que desponta para quebrar essa polarização Lula x Bolsonaro, que vinha se repetindo há meses nas sondagens eleitorais, parece ser agora Geraldo Alckmin (PSDB), graças ao apoio do "Centrão", que garante ao tucano maioria absoluta no tempo de TV e uma campanha estruturada por todo o país. O que pode dar errado? O desgaste do PSDB e dos partidos aliados, quase todos envolvidos na Lava Jato, a rejeição ao ex-governador paulista e o desinteresse do eleitorado pela propaganda eleitoral tradicional.

Aí, por fora, correm Marina Silva (Rede Sustentabilidade) e Ciro Gomes (PDT) - este principalmente se receber o reforço do PSB. A aposta de ambos é herdar parcela significativa tanto do eleitorado órfão de Lula como do voto anti-Bolsonaro que não vê em Alckmin uma alternativa consistente da mudança desejada para o Brasil.

O restante dos candidatos, com todo o respeito, vai fazer mera figuração: de Guilherme Boulos (PSOL) a João Amoêdo (Novo), passando por Henrique Meirelles (PMDB) para cumprir tabela na defesa do indefensável e indesejável presidente Michel Temer. Sem medo de errar, podemos apostar que o jogo de 2018 se limita a Bolsonaro, Alckmin, Marina, Ciro e o indicado de Lula.

Se ainda prevalecer, para a decisão final do eleitor, a importância da estrutura tradicional de campanha, o favoritismo é de Alckmin contra o candidato petista. Por outro lado, se as redes sociais e o descontentamento com a política e com os políticos tiverem um peso preponderante nesta eleição, como jamais ocorreu até então, Bolsonaro e Marina serão as candidaturas potencialmente favorecidas.

É esperar para conferir.

E você, arrisca um palpite?

domingo, 22 de julho de 2018

Os rumos da campanha e o futuro de Alckmin

Aberta a temporada de convenções partidárias para escolha dos candidatos à Presidência da República, aos governos de Estados, ao Senado Federal, à Câmara dos Deputados e às Assembleias Legislativas, o maior fato novo é mesmo o indicativo de apoio do "Centrão" ao tucano Geraldo Alckmin.

Vamos ver aqui alguns bons artigos e opiniões relevantes que refletem sobre os rumos da campanha:

Alberto Aggio: Os movimentos da política e a candidatura Alckmin

Luiz Carlos Azedo: O tabuleiro eleitoral

Marco Aurélio Nogueira: A boiada do “centrão”

Tibério Canuto: Diálogo fraterno com Marco Aurélio Nogueira

William Waack: O "Centrão" decide as eleições?

Blog do PPS: Deu "match" entre Geraldo Alckmin e o "centrão"

sexta-feira, 20 de julho de 2018

Deu "match" entre Geraldo Alckmin e o "centrão"

Confirmado o apoio dos partidos do chamado "centrão" à candidatura presidencial de Geraldo Alckmin, o jogo começa a ser jogado verdadeiramente, após meses de apostas, achismos e especulações.

Deu "match", como nesses aplicativos de relacionamentos. O tucano se torna enfim um "player" competitivo - para usar o termo comum tanto aos fãs dos games quanto dos pretensos analistas das tendências eleitorais. Uma opção mais racional - e tradicional - contra as alternativas extremadas que polarizam as pesquisas até então, personificadas à esquerda e à direita nas figuras quase folclóricas de Lula e Bolsonaro.

Uma coligação com o reforço de siglas como DEM, PP, PR, PRB, Avante e Solidariedade, somadas ao desgastado mas ainda relevante PSDB (que já tinha atraído também PTB, PSD, PV e PPS), consolida a frente ampla e capilarizada tão desejada por aqueles que pregavam a construção de uma candidatura consensual deste campo que se convencionou denominar "centro democrático e reformista". Democrático, sem dúvida. Afinal há uma salada mista de vozes e interesses ali reunidos. Reformista, um tanto inverossímil. Até mesmo pela profusão de exigências que cada partido fez para firmar apoio nesse leilão informal dos presidenciáveis.

Portanto, é inegável que a candidatura de Geraldo Alckmin parte com fôlego e entusiasmo renovados para a largada oficial da campanha eleitoral. Resta saber até que ponto o eleitorado será influenciável ou refratário a essas alianças partidárias formais, reunindo as mais diversas lideranças da política institucional, uma abundância de cabos eleitorais espalhados país adentro e o domínio massivo e absoluto da propaganda no rádio e na TV.

O primeiro desafio de Alckmin será o de crescer nas pesquisas e provar que ele estava certo quando afirmava que mostraria o seu favoritismo e começaria a ser percebido pelo eleitorado depois de passada a Copa do Mundo, com a formalização das coligações partidárias e iniciada a propaganda eleitoral nos meios de comunicação. Se era isso que faltava (e perdoe o clichê), ele está agora com a faca e o queijo na mão. Um teste de fogo para o seu poder de empolgar a sociedade. A conferir.

Por outro lado, candidaturas como as de Marina Silva (Rede), Álvaro Dias (Podemos) e Ciro Gomes (PDT), que tentavam igualmente se colocar como alternativas racionais à polarização entre petistas (as viúvas carpideiras de Lula) e anti-petistas (encarnados momentaneamente por Bolsonaro e seu exército de boçais), sofrem um grande baque com o apoio do "centrão" a Geraldo Alckmin. Terão de provar, em escassos dois meses, que as alianças da velha política e o tempo de propaganda na mídia tradicional já se tornaram desprezíveis na hora de o eleitor decidir seu voto. Improvável, mas não impossível.

O segundo - maior e mais extraordinário - desafio de Alckmin será, se e quando superado o primeiro, governar essa babel partidária, garantir maioria no Congresso, montar um governo moderno, eficiente, ético, reformista e transformador da realidade do brasileiro, diferente dos 13 anos petistas e dessa transição pós-impeachment de dois anos empacados na história do Brasil. Mas isso é um outro capítulo. Vamos por partes. Antes do "Viveram felizes para sempre" precisamos iniciar com o "Era uma vez, em um país nem tão distante...". Que futuro construiremos a partir deste contexto que se apresenta?

Mauricio Huertas, jornalista, é secretário de Comunicação do PPS/SP, diretor executivo da FAP (Fundação Astrojildo Pereira), líder RAPS (Rede de Ação Política pela Sustentabilidade), editor do Blog do PPS e apresentador do #ProgramaDiferente

quarta-feira, 18 de julho de 2018

São Paulo dividido entre Doria, Skaf e França

Enquanto diversos partidos e lideranças políticas pregam a busca de uma candidatura de consenso do chamado "centro democrático e reformista" para a Presidência da República, o cenário eleitoral de São Paulo está cada vez mais dividido e afunilado entre três opções exatamente deste mesmo campo partidário e ideológico: João Doria (PSDB), Paulo Skaf (PMDB) e Marcio França (PSB).

O curioso é que, pela trajetória política e pelo histórico de ideias, propostas e realizações, os três poderiam facilmente estar no mesmo palanque - e talvez até estejam em determinado momento na disputa nacional. Porém, a concorrência pelo Governo do Estado promete ser acirrada. Pior: periga baixar o nível com o início da propaganda eleitoral e o emparelhamento nas pesquisas, transformando em inimigos aqueles que em situação normal, fora da guerra pelos votos, nem adversários seriam.

Partidos de oposição (leia-se o PT e seus satélites), que assistem há mais de duas décadas o domínio do PSDB e de seus apoiadores no comando do Governo de São Paulo, já traçam as suas estratégias para interferir no resultado de 2018. Como não têm nomes próprios com peso suficiente para chegar a um eventual 2º turno (que não acontece na disputa estadual desde 2002), buscarão provavelmente na candidatura de Marcio França um "cavalo de troia" para chegar ao Palácio dos Bandeirantes.

Os movimentos destes próximos quinze dias - de 20 de julho a 5 de agosto, o prazo legal para oficialização das candidaturas e das coligações partidárias - dará o desenho exato dessa estratégia de vale-tudo e do papel que cada um dos três principais concorrentes ao Governo de São Paulo vai desempenhar até 7 de outubro. É bom o cidadão paulista ficar alerta para não virar vítima involuntária de alguma "pegadinha" eleitoral. Será que temos cara de otários?

Chegou a hora da Nova Agenda do Brasil pós-Copa



Passada a Copa do Mundo, o cidadão brasileiro se dá conta da importância deste ano de eleições para o futuro do país, a superação da crise política e institucional e a retomada do desenvolvimento. Quais são, afinal, os temas desta Nova Agenda do Brasil? É disso que trata o #ProgramaDiferente desta semana. Assista.

Os 100 anos de Mandela no #ProgramaDiferente



Com o exemplo histórico deste homem, o espírito da resistência e a luta pela liberdade, o #ProgramaDiferente celebra o centenário de Nelson Mandela. Em 18 de julho de 2018, o mundo comemora os 100 anos de nascimento deste ícone da humanidade, que foi libertado em 1990 após passar quase 28 anos na cadeia como preso político, diferente dos atuais políticos presos no Brasil. Morto há 5 anos, seguirá eternamente sendo símbolo do ativismo, do idealismo e da igualdade. Assista.

Aggio e o Polo Democrático no #ProgramaDiferente



O historiador Alberto Aggio, membro da direção da FAP (Fundação Astrojildo Pereira) e um dos autores do manifesto do chamado Polo Democrático e Reformista, fala com exclusividade ao #ProgramaDiferente sobre esta iniciativa abraçada pela Roda Democrática, que já realizou atos em Brasília, São Paulo e Rio de Janeiro, reunindo representantes de vários pré-candidatos e partidos como PPS, PSDB, Rede Sustentabilidade, Podemos, MDB, PV, DEM e PSD, além de movimentos pela renovação da política e organizações sociais. Assista.

Rubem César Fernandes no #ProgramaDiferente


O antropólogo Rubem César Fernandes, fundador da ONG Viva Rio e pré-candidato do PPS ao Governo do Estado do Rio de Janeiro, fala com exclusividade ao #ProgramaDiferente sobre o atual momento da política e a necessidade de renovação, além de destacar iniciativas como a Roda Democrática e o chamado Polo Democrático e Reformista, que já realizou atos em Brasília, São Paulo e Rio de Janeiro, reunindo representantes de vários pré-candidatos e partidos como PPS, PSDB, Rede Sustentabilidade, Podemos, MDB, PV, DEM e PSD, além de movimentos e organizações sociais. Assista.

terça-feira, 3 de julho de 2018

1968: 50 anos depois no #ProgramaDiferente



Passados 50 anos, o #ProgramaDiferente viaja no tempo e volta a 1968, chamado de "o ano que não terminou", na obra icônica do jornalista Zuenir Ventura, ou o ano que abalou o mundo, sacudindo toda uma geração com seus acontecimentos na política, na cultura e na sociedade, com heranças e reflexos que sentimos ainda hoje, meio século depois. Assista.