quinta-feira, 22 de novembro de 2018

Dias agitados na Câmara Municipal de São Paulo

Nesta quinta-feira (22), o presidente da Casa, vereador Milton Leite (DEM), deve instalar a Comissão de Estudos da Previdência, com o compromisso declarado de pelo menos 30 dias de funcionamento antes da votação do projeto da Sampaprev, a previdência complementar do funcionalismo público municipal, e do aumento de percentual da contribuição dos servidores.

Com isso, o projeto teria condição de ser pautado na Câmara nas últimas sessões do ano, antecedendo o Natal e em meio à votação do Orçamento de 2019. Ou seja, pode ser um presente de grego para os funcionários públicos da Prefeitura de São Paulo, que já prometem greves e manifestações contrárias.

Existe a possibilidade de adiamento do projeto da Previdência para o próximo ano, mas tudo dependerá da pressão popular, da vontade política do próximo presidente da Câmara, que será eleito no dia 15 de dezembro, e do ânimo da base de sustentação do prefeito Bruno Covas (PSDB).

O plano governista é eleger o vereador Eduardo Tuma (PSDB) para a presidência da Câmara. Na segunda-feira, ele será substituído na Secretaria da Casa Civil da Prefeitura, cargo que ocupa há sete meses, pelo vereador João Jorge, atual líder de governo e presidente municipal do PSDB.

O calendário de fim-de-ano da Câmara está apertado. A intenção dos vereadores é aprovar um pacotão de honrarias e denominações nesta quinta (duas por vereador), simbolicamente, e votar outra lista extensa de Projetos de Lei mais polêmicos na terça-feira, incluindo o ruidoso "Escola Sem Partido". Na próxima semana também serão anunciados os projetos que o Executivo pretende ver aprovados ainda em novembro. A conferir.