terça-feira, 22 de dezembro de 2015

Peça de mentirinha do Haddad é aprovada; alguns tucanos, numa bancada dividida, ajudam...

A aprovação do Orçamento da Cidade de São Paulo para 2016, com votação arrastada até as 23 horas desta segunda-feira, 21 de dezembro, chama a atenção não apenas por ser uma peça de ficção (como de praxe), quase uma salvo-conduto para o prefeito em ano eleitoral, mas para a divisão do principal partido de oposição, o PSDB.

Num placar que repete o que se viu durante a votação da Mesa Diretora, por exemplo, e em outros projetos de interesse do governo, nota-se que o voto dos tucanos Adolfo Quintas, Anibal de Freitas, Claudinho de Souza e Gilson Barreto coincide com a base de Haddad e diverge do restante da bancada do PSDB e dos demais oposicionistas (Natalini, do PV; Toninho Vespoli, do PSOL; e Ricardo Young, do PPS). Estranho, não?

Números flutuantes

O Orçamento de R$ 54 bilhões é sabidamente impraticável. O voto contrário do PPS, portanto, é plenamente justificável. Leia aqui a declaração do vereador Ricardo Young, que mostra por A + B as mentiras do Executivo, promessas não cumpridas e metas irrealizáveis.

Por exemplo, como nos anos anteriores, entram nas contas da Prefeitura recursos federais que nunca chegam, repetindo uma promessa eleitoreira de parceria entre Haddad e Dilma, desde 2012, que nunca se concretizou de fato. A expectativa neste ano é por mais R$ 7 bilhões, que deveriam chegar numa canetada da Presidência para São Paulo.

Sonha, paulistano... (A gestão ruinddad está acabando!!! Viva 2016!!!)