A convite do presidente estadual do PPS paulista, deputado Davi Zaia, os prefeitos e vice-prefeitos eleitos do partido terão um encontro na manhã da próxima segunda-feira, 3 de dezembro, às 9h, na Assembleia Legislativa, seguido de uma audiência com o governador Geraldo Alckmin, às 15h, no Palácio dos Bandeirantes.
Data: 3 de Dezembro (Segunda–feira)
Horário: às 9h00
Local: Assembleia Legislativa de São Paulo, no Auditório Paulo Kobayashi – Anexo Novo - Av. Pedro Álvares Cabral, 211 – Ibirapuera - São Paulo – SP.
sexta-feira, 30 de novembro de 2012
quarta-feira, 28 de novembro de 2012
terça-feira, 27 de novembro de 2012
sexta-feira, 23 de novembro de 2012
Estadão aponta possível retaliação ao PPS
Jornalista é suspenso da Câmara Municipal de São Paulo dois anos após fazer críticas em blog
Maurício Huertas, secretário de comunicação do PPS, foi suspenso ontem por 15 dias e teve 50% de seus vencimentos cortados
Diego Zanchetta, O Estado de S. Paulo
O jornalista Maurício Huertas, de 40 anos, secretário de comunicação do PPS e coordenador da liderança do partido na Câmara Municipal de São Paulo, foi suspenso na quinta-feira, 22, por 15 dias e teve 50% de seus vencimentos cortados.
A punição, inédita nos registros do Legislativo paulistano desde 1983, ocorre dois anos após o blog do PPS veicular críticas ao grupo de vereadores conhecido como "centrão". A decisão da Mesa Diretora foi contrária ao parecer jurídico da Casa, que pediu a absolvição do funcionário - ele estava de férias à época.
Uma nota no blog do PPS publicada no dia 7 de dezembro de 2010, do qual Huertas é o responsável, comparava os parlamentares aliados do então presidente Antonio Carlos Rodrigues (PR), incluindo a bancada do PT, ao Comando Vermelho, organização criminosa que atuava nos morros do Rio de Janeiro.
A nota do blog comentava matéria publicada dois dias antes pelo Estado, que mostrava agressão física do vereador Adilson Amadeu (PTB) contra Marcelo Aguiar (PSC), acusado de trair o "centrão" para apoiar na época a candidatura à presidência de José Police Neto (PSD).
O relato no site do PPS dizia que a Câmara Municipal estava precisando de uma "unidade de polícia pacificadora", como as que estavam sendo instaladas nos morros cariocas.
Logo após a nota, o então primeiro-secretário da Câmara, vereador José Américo (PT), pediu abertura de sindicância contra o jornalista. Huertas também foi atacado em discursos no plenário pelo vereador Adilson Amadeu (PTB), que endossou o pedido de abertura de processo disciplinar interno.
Após a sindicância, os procuradores decidiram inocentá-lo em março deste ano. Mas ontem, em reunião da Mesa Diretora, os vereadores Dalton Silvano, do PV (segundo vice-presidente), Ítalo Cardoso, do PT (primeiro-secretário) e Toninho Paiva, do PR (segundo secretário), decidiram punir o funcionário com a suspensão.
"Eu estava de férias, nem na Câmara eu passei em dezembro de 2010. Mas vou omitir minha opinião para não ser punido novamente", argumentou Huertas ontem ao ser procurado pelo Estado. O jornalista, que foi coordenador de comunicação da campanha da candidata à prefeita Soninha Francine (PPS), disse que vai recorrer da suspensão. Para a Mesa Diretora, porém, ele infringiu o Estatuto do Servidor Municipal, que proíbe críticas de funcionários contra seus superiores.
"Tanto a decisão de procuradoria, de inocentá-lo, como a da Mesa, de punir, foram políticas", admitiu o petista Ítalo Cardoso. "Mas, poxa, o cara comparou a ligação do PT com o "centrão" de crime organizado. Pô, não é assim, né?. Essa decisão já vinha se arrastando há dois anos", acrescentou o primeiro-secretário da Câmara.
O vereador Cláudio Fonseca, líder do PPS, ainda fez uma argumentação contrária à suspensão, mas não convenceu os integrantes da Mesa. O recurso de Huertas será julgado agora pelos mesmos vereadores que pediram sua suspensão.
Maurício Huertas, secretário de comunicação do PPS, foi suspenso ontem por 15 dias e teve 50% de seus vencimentos cortados
Diego Zanchetta, O Estado de S. Paulo
O jornalista Maurício Huertas, de 40 anos, secretário de comunicação do PPS e coordenador da liderança do partido na Câmara Municipal de São Paulo, foi suspenso na quinta-feira, 22, por 15 dias e teve 50% de seus vencimentos cortados.
A punição, inédita nos registros do Legislativo paulistano desde 1983, ocorre dois anos após o blog do PPS veicular críticas ao grupo de vereadores conhecido como "centrão". A decisão da Mesa Diretora foi contrária ao parecer jurídico da Casa, que pediu a absolvição do funcionário - ele estava de férias à época.
Uma nota no blog do PPS publicada no dia 7 de dezembro de 2010, do qual Huertas é o responsável, comparava os parlamentares aliados do então presidente Antonio Carlos Rodrigues (PR), incluindo a bancada do PT, ao Comando Vermelho, organização criminosa que atuava nos morros do Rio de Janeiro.
A nota do blog comentava matéria publicada dois dias antes pelo Estado, que mostrava agressão física do vereador Adilson Amadeu (PTB) contra Marcelo Aguiar (PSC), acusado de trair o "centrão" para apoiar na época a candidatura à presidência de José Police Neto (PSD).
O relato no site do PPS dizia que a Câmara Municipal estava precisando de uma "unidade de polícia pacificadora", como as que estavam sendo instaladas nos morros cariocas.
Logo após a nota, o então primeiro-secretário da Câmara, vereador José Américo (PT), pediu abertura de sindicância contra o jornalista. Huertas também foi atacado em discursos no plenário pelo vereador Adilson Amadeu (PTB), que endossou o pedido de abertura de processo disciplinar interno.
Após a sindicância, os procuradores decidiram inocentá-lo em março deste ano. Mas ontem, em reunião da Mesa Diretora, os vereadores Dalton Silvano, do PV (segundo vice-presidente), Ítalo Cardoso, do PT (primeiro-secretário) e Toninho Paiva, do PR (segundo secretário), decidiram punir o funcionário com a suspensão.
"Eu estava de férias, nem na Câmara eu passei em dezembro de 2010. Mas vou omitir minha opinião para não ser punido novamente", argumentou Huertas ontem ao ser procurado pelo Estado. O jornalista, que foi coordenador de comunicação da campanha da candidata à prefeita Soninha Francine (PPS), disse que vai recorrer da suspensão. Para a Mesa Diretora, porém, ele infringiu o Estatuto do Servidor Municipal, que proíbe críticas de funcionários contra seus superiores.
"Tanto a decisão de procuradoria, de inocentá-lo, como a da Mesa, de punir, foram políticas", admitiu o petista Ítalo Cardoso. "Mas, poxa, o cara comparou a ligação do PT com o "centrão" de crime organizado. Pô, não é assim, né?. Essa decisão já vinha se arrastando há dois anos", acrescentou o primeiro-secretário da Câmara.
O vereador Cláudio Fonseca, líder do PPS, ainda fez uma argumentação contrária à suspensão, mas não convenceu os integrantes da Mesa. O recurso de Huertas será julgado agora pelos mesmos vereadores que pediram sua suspensão.
quinta-feira, 22 de novembro de 2012
PPS debate resultado da eleição e rumos para 2013
Na noite desta quarta-feira, 21 de novembro, na Câmara Municipal de São Paulo, o Diretório do PPS paulistano realizou uma reunião para o balanço pós-eleitoral e a apresentação dos dois vereadores eleitos, Ricardo Young e Ari Friedenbach.
Na sequência, em Brasília, será a vez do Diretório Nacional do PPS se reunir. Nos dias 23 e 24 de novembro, no Hotel San Marco, com a presença dos prefeitos e vice-prefeitos eleitos, a direção do partido faz também um balanço das eleições municipais de 2012 e discute a conjuntura política e as ações do PPS para os próximos meses. Acompanhe aqui.
Leia também:
PPS elege dois: Ricardo Young e Ari Friedenbach
Eleição de Haddad é aposta na promessa do "novo"
Na sequência, em Brasília, será a vez do Diretório Nacional do PPS se reunir. Nos dias 23 e 24 de novembro, no Hotel San Marco, com a presença dos prefeitos e vice-prefeitos eleitos, a direção do partido faz também um balanço das eleições municipais de 2012 e discute a conjuntura política e as ações do PPS para os próximos meses. Acompanhe aqui.
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quarta-feira, 14 de novembro de 2012
Artigo na Folha de S. Paulo: Dilma, Kassab e 2014
Fernando Rodrigues
Continua elevado o grau de imprevisibilidade sobre 2014. Joaquim Barbosa será candidato? Marina Silva ressurgirá? Ciro Gomes desistiu de uma vez? Eduardo Campos, a sensação do momento, seguirá carreira solo, desgarrando-se do PT? O mensalão e as condenações cinematográficas de José Dirceu e de José Genoino desgastarão ainda mais os candidatos petistas?
Ninguém tem as respostas. Nem há tampouco uma previsão sobre o principal: o estado da economia daqui a dois anos. Um país em crescimento não é garantia de vitória, mas é meio caminho andado.
A outra parte do caminho é o tamanho das alianças formais que são agregadas a cada candidato a presidente. No Brasil, o favorito é quase sempre quem tem mais tempo para fazer propaganda de rádio e de TV durante uma campanha. Esse patrimônio se obtém com adesões.
Aí entram Gilberto Kassab e o seu PSD. A legenda tem o quarto maior tempo de TV e rádio em eleições.
Dilma Rousseff recebeu Kassab para um jantar no Palácio da Alvorada anteontem. Só os dois estavam à mesa. Ficou tudo encaminhado para o PSD apoiar a reeleição da petista em 2014.
Sem pretender fazer juízo de valor sobre o conteúdo ideológico dessa coalizão PT-PSD, é preciso reconhecer que essa é uma das principais obras de engenharia eleitoral que o PT faz agora para 2014. Dilma está interditando o tabuleiro. Terá três dos quatro maiores partidos ao seu lado (PT, PMDB e PSD) e ainda pode manter dentro de seu campo PSB, PC do B, PDT e PR. Os fisiológicos PTB e PP não estão descartados.
O horário de TV relevante que sobra para a oposição é o do PSDB e o do depauperado DEM (hoje, quase um nanico). Falta, é claro, muito até 2014 chegar. O grau de intangibilidade é alto. Mas o jantar entre Dilma e Kassab foi um fato real que produziu uma aliança concreta para a reeleição da atual presidente.
(Artigo do jornalista Fernando Rodrigues, publicado na Folha de S. Paulo desta quarta-feira, 14 de novembro de 2012)
Continua elevado o grau de imprevisibilidade sobre 2014. Joaquim Barbosa será candidato? Marina Silva ressurgirá? Ciro Gomes desistiu de uma vez? Eduardo Campos, a sensação do momento, seguirá carreira solo, desgarrando-se do PT? O mensalão e as condenações cinematográficas de José Dirceu e de José Genoino desgastarão ainda mais os candidatos petistas?
Ninguém tem as respostas. Nem há tampouco uma previsão sobre o principal: o estado da economia daqui a dois anos. Um país em crescimento não é garantia de vitória, mas é meio caminho andado.
A outra parte do caminho é o tamanho das alianças formais que são agregadas a cada candidato a presidente. No Brasil, o favorito é quase sempre quem tem mais tempo para fazer propaganda de rádio e de TV durante uma campanha. Esse patrimônio se obtém com adesões.
Aí entram Gilberto Kassab e o seu PSD. A legenda tem o quarto maior tempo de TV e rádio em eleições.
Dilma Rousseff recebeu Kassab para um jantar no Palácio da Alvorada anteontem. Só os dois estavam à mesa. Ficou tudo encaminhado para o PSD apoiar a reeleição da petista em 2014.
Sem pretender fazer juízo de valor sobre o conteúdo ideológico dessa coalizão PT-PSD, é preciso reconhecer que essa é uma das principais obras de engenharia eleitoral que o PT faz agora para 2014. Dilma está interditando o tabuleiro. Terá três dos quatro maiores partidos ao seu lado (PT, PMDB e PSD) e ainda pode manter dentro de seu campo PSB, PC do B, PDT e PR. Os fisiológicos PTB e PP não estão descartados.
O horário de TV relevante que sobra para a oposição é o do PSDB e o do depauperado DEM (hoje, quase um nanico). Falta, é claro, muito até 2014 chegar. O grau de intangibilidade é alto. Mas o jantar entre Dilma e Kassab foi um fato real que produziu uma aliança concreta para a reeleição da atual presidente.
(Artigo do jornalista Fernando Rodrigues, publicado na Folha de S. Paulo desta quarta-feira, 14 de novembro de 2012)
terça-feira, 6 de novembro de 2012
Vem aí a primeira pesquisa para presidente em 2014
A dois anos da eleição para Presidente da República, o Ibope vai realizar em dezembro a primeira pesquisa de intenção de voto para a sucessão de Dilma Roussef (PT), incluindo os nomes do governador de Pernambuco, Eduardo Campos (PSB), do senador e ex-governador mineiro Aécio Neves (PSDB) e da ex-senadora Marina Silva (sem partido).
Haverá também uma projeção de 2º turno envolvendo a presidente Dilma e cada um dos seus possíveis adversários.
Haverá também uma projeção de 2º turno envolvendo a presidente Dilma e cada um dos seus possíveis adversários.
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