sexta-feira, 29 de junho de 2018

Bloco democrático e reformista é lançado para tentar impedir a "castástrofe" de um 2º turno polarizado entre candidatos extremistas à direita e à esquerda



O #ProgramaDiferente apresenta reportagem especial sobre o lançamento do chamado Polo Democrático e Reformista, iniciativa da Roda Democrática que reuniu em São Paulo representantes de vários pré-candidatos e partidos como PPS, PSDB, Rede Sustentabilidade, Podemos, MDB, PV e PSD, além de movimentos pela renovação da política e organizações sociais.

O apelo à união daquilo que se convencionou delimitar como "centro democrático e reformista" é, segundo os idealizadores deste bloco, para tentar evitar a "catástrofe" de um eventual segundo turno polarizado pelas candidaturas mais extremistas, representadas hoje por Jair Bolsonaro (PSL), à direita, e Lula (PT) ou qualquer um de seus prepostos, como Ciro Gomes (PDT), à esquerda.

Participaram do evento nesta quinta-feira, 28 de junho, o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso; o ex-governador paulista Alberto Goldman; o governador do Espírito Santo, Paulo Hartung, do MDB; a senadora Rose de Freitas, do Podemos do presidenciável Álvaro Dias; os presidentes nacionais do PPS, Roberto Freire; do PV, José Luiz Penna; e do PSD, Alda Marco Antonio; o coordenador do programa de governo da Rede Sustentabilidade da presidenciável Marina Silva, o ambientalista João Paulo Capobianco; e o presidenciável do PV em 2014, Eduardo Jorge; entre outros convidados ilustres. Assista.

quinta-feira, 28 de junho de 2018

A pé, de bike, de carro ou de transporte público?



O #ProgramaDiferente desta semana debate mais uma vez os temas relacionados à mobilidade urbana. A pé, de bike, de carro, de transporte público ou individual, este é um problema crônico do mundo atual e das grandes cidades. Como enfrentar com racionalidade e criatividade essa realidade caótica? Conheça ainda o trabalho de organizações como SampaPé!, Vá de Bike e CiclocidadeAssista.

quarta-feira, 27 de junho de 2018

Suprema vergonha nacional contra a Lava Jato

O que a 2ª turma do Supremo Tribunal Federal está fazendo para acabar com a Operação Lava Jato é um absurdo. Nas questões políticas mais relevantes - e os ministros estão abusando do papel de políticos de toga - o STF está rachado ao meio, com um 11º voto que acaba sendo decisivo para um lado ou para o outro, dependendo do tema.

Nas turmas, porém, ficaram estabelecidos dois times distintos. A 2ª turma é claramente dominada pelos adversários da Lava Jato, liderados por Gilmar MendesRicardo Lewandowski e Dias Toffoli. Todas as mais recentes decisões destes ministros são para atacar os juízes de primeira instância e os promotores que atuam contra políticos corruptos. Seguem sem escrúpulos na contramão da ampla maioria da opinião pública. Não precisa ser muito perspicaz para saber que isso não vai acabar bem.

Veja outras informações e opiniões sobre este assunto:

A sala da Segunda Turma do STF virou porta de saída da cadeia

Segunda Turma do STF toma decisões polêmicas

Debate: Segunda Turma do STF libera geral

Supremo está à deriva e tripulação se amotina em grupos rivais

A Turma do STF que libertou Dirceu, absolveu Gleisi e era esperança de Lula

Nas entrelinhas: Ação entre amigos

terça-feira, 26 de junho de 2018

Fundação FHC realiza debate sobre "fake news"



Como governos democráticos devem agir diante da proliferação das "fake news"? Será viável tentar regular as mídias sociais? E quais os limites para enfrentar o problema sem abrir espaço para a censura online e o cerceamento da liberdade de expressão? Como o Brasil se posiciona diante deste assunto obrigatório dos nossos dias? E os outros países do mundo?

Em 2017, a Alemanha aprovou uma lei que obriga empresas de mídia social a retirar do ar notícias falsas ou que estimulem o ódio contra determinados grupos populacionais, entre outros materiais considerados ilegais. Por iniciativa do presidente Emmanuel Macron, o parlamento francês também começa a debater uma legislação de combate às chamadas "fake news". Segundo levantamento feito pelo jornal “O Estado de S.Paulo”, no Congresso Nacional há pelo menos 16 projetos de lei relacionados à regulamentação das redes aqui no Brasil.

O #ProgramaDiferente apresenta a íntegra do debate que teve mediação do cientista político Sérgio Fausto, superintendente da Fundação Fernando Henrique Cardoso; e a participação de Eugênio Bucci, jornalista e bacharel em Direito; Ronaldo Macedo, procurador de justiça do Ministério Público de SP; e Jacqueline de Souza Abreu, advogada especializada em Direito Digital. Assista.

Evento da Roda Democrática que busca candidato de centro acontece nesta quinta-feira em São Paulo

A Roda Democrática, grupo que se define como a reunião de “militantes de histórico partidário variado, democratas liberais, socialdemocratas, socialistas, comunistas, pós-comunistas, ambientalistas e alternativos”, realiza nesta quinta-feira, 28 de junho, em São Paulo, às 17 horas, no Teatro Eva Herz (Conjunto Nacional – Avenida Paulista, 2073 – Consolação) um ato do chamado Polo Democrático e Reformista.

Diante da polarização dos extremos à direita e à esquerda nas eleições presidenciais de outubro, representada pelo “nós contra eles” e por setores defensores da intervenção militar no País, os integrantes da Roda Democrática entendem que “ainda não há, no cenário político, uma candidatura que se possa desde já considerar unitária, arejada e competitiva, definição essa que virá no momento apropriado e como produto do consenso majoritário formado no vasto campo da democracia”.

“Comprometida com a democracia e o reformismo social”, a Roda Democrática considera necessário a união de esforços “para superar a mentalidade binária que simplifica o que é complexo e bloqueia a expansão da sociedade do conhecimento”, ao mesmo tempo em que anuncia que “não se furtará a entrar nessa batalha”, com a mobilização para o ato e a abertura de lista de adesão, no site do grupo na Internet, do “Manifesto Por um Polo Democrático e Reformista”, lançado no dia 5 de junho, em Brasília.

O movimento e o documento, que contam com o apoio do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso (PSDB) e do senador Cristovam Buarque (PPS-DF), entre outros parlamentares e lideranças de diversos partidos, defende uma candidatura única de centro em 17 pontos (veja aqui) que “podem gerar consensos progressivos em torno da agenda nacional e dos avanços necessários, a partir de uma perspectiva democrática e reformista”.

ATO DO POLO DEMOCRÁTICO E REFORMISTA

Dia: Quinta-feira, 28 de junho

Horário: 17 horas

Local: Teatro Eva Herz – Conjunto Nacional (Avenida Paulista, 2073 – Consolação) 

domingo, 24 de junho de 2018

Tudo na vida é uma questão de sorte, não é mesmo?

Ao conferir o resultado da Mega-Sena deste sábado - no mesmo dia em que a Alemanha fez um gol salvador quase aos 50 minutos do segundo tempo, faltando menos de 10 segundos para o final do acréscimo de cinco minutos dado pelo árbitro - é que percebemos como tudo na vida é uma questão de sorte, não é verdade?

Afinal, em sã consciência, quem marcaria no cartão de apostas da Caixa Econômica Federal essa sequência absolutamente improvável de dezenas sorteadas no concurso 2052 da Mega, realizado lá em Campina Grande, na Paraíba: 50, 51, 56, 57, 58 e 59?

A probabilidade de cravar os seis números da Mega-Sena é, cientificamente, uma em 50 milhões. Pois não é que 4 apostadores sortudos ficaram milionários neste sábado, 23 de junho, véspera de São João, exatamente com essa combinação incrível: um de Salvador (BA), um de Maranguape (CE), um de Marabá (PA) e um de Canoas (RS). Cada um faturou quase R$ 10 milhões.

Na política também já conhecemos muitos homens de sorte: por exemplo, o finado deputado João Alves, alagoano radicado eleitoralmente na Bahia, denunciado lá nos idos dos anos 90 como um dos "anões do orçamento", como ficaram nacionalmente conhecidos os envolvidos neste caso que foi um dos primeiros escândalos de políticos investigados por desvio de dinheiro público. A explicação para a fortuna do deputado? Muita sorte, é claro! Ele justificou simplesmente ter ganhado dezenas de vezes na loteria. Como não acreditar?

Aliás, se por um desses lances do destino algum jornalista destemido, promotor curioso ou delegado federal cioso da sua profissão resolver apostar numa investigação em cima desses afortunados e bem-aventurados, talvez até dê alguma sorte, não é mesmo?

quinta-feira, 21 de junho de 2018

Meu bairro, minha quebrada no #ProgramaDiferente



O #ProgramaDiferente traz mais uma das boas rodas de conversa que acompanhamos na Virada Sustentável. O tema de hoje é a periferia efervescente das grandes cidades, o bairro, a quebrada, a favela, e como os cidadãos oriundos dessas quebradas venceram as fronteiras da marginalidade, quebrando tabus e preconceitos. Assista.

quarta-feira, 20 de junho de 2018

Quais os efeitos da absolvição pelo STF da presidente do PT, Gleisi Hoffmann, acusada de corrupção?

Todo mundo é inocente até prova em contrário, certo? Então, qual leitura devemos fazer da absolvição da presidente do PT, senadora Gleisi Hoffmann, pelo Supremo Tribunal Federal?

1) Ela é inocente, coitadinha, e foi acusada injustamente de ter participado de esquemas de corrupção e lavagem de dinheiro?

2) A Procuradoria-Geral da República foi irresponsável e incompetente na apresentação da denúncia e não conseguiu provar as acusações e delações feitas contra a senadora?

ou 3) O Supremo Tribunal Federal virou terra de ninguém e a maioria dos ministros faz parte de um grande acordão de preservação do atual sistema político, inclusive para garantir a sua própria estrutura e sobrevivência, mantida por indicações e conchavos?

Aqui não há nenhuma acusação, simplesmente as leituras possíveis desta mais recente decisão do Supremo. E o que vem por aí, agora? A saída de Lula da cadeia ou a confirmação de sua pena e novas condenações? A punição aos corruptos de todos os partidos ou o pé no freio da Operação Lava Jato?

E nas eleições, quais os efeitos dessa decisão? Teremos #LulaLivre ou já basta ao PT essa absolvição de sua presidente para dar novo fôlego à narrativa do golpe e do vitimismo lulista? De qualquer modo, queiramos ou não, o STF está dando munição para a guerra eleitoral de outubro. Vamos ver no que vai dar, mas coisa boa não é.

Presidenciáveis apresentam suas propostas em Florianópolis, durante Congresso de Prefeitos da Federação Catarinense dos Municípios



Oito pré-candidatos à Presidência da República apresentaram as suas propostas no Congresso de Prefeitos da Federação Catarinense dos Municípios (FECAM), em Florianópolis. Entre os principais temas tratados, falou-se muito de pacto federativo, reforma tributária, investimentos em infraestrutura, tecnologia e inovação, além das prioridades de sempre, como saúde e educação.

O #ProgramaDiferente apresenta a íntegra do painel dos presidenciáveis, com a participação de Geraldo Alckmin (PSDB), João Amoedo (Novo), Aldo Rebelo (Solidariedade), João Goulart Filho (PPL), Flavio Rocha (PRB), Henrique Meirelles (PMDB) e Ciro Gomes (PDT). O ex-prefeito de Osasco (SP), Emídio de Souza, representou Lula (PT), o presidenciável-presidiário. As ausências mais notadas foram de Marina Silva (Rede), Jair Bolsonaro (PSL) e Alvaro Dias (Podemos). Assista.

terça-feira, 19 de junho de 2018

Imprensa especula nome de Roberto Freire como possível vice da presidenciável Marina Silva

Na bolsa de especulações eleitorais que ganham fôlego enquanto as atenções da maioria da população e da própria imprensa estão voltadas para o desempenho da Seleção Brasileira na Copa do Mundo da Rússia, o fato novo na política é a eventual sondagem ao presidente nacional do PPS, Roberto Freire, para a vaga de vice na chapa de Marina Silva (Rede) à Presidência da República.

Após sinais emitidos nos jornais e nas redes sociais por parlamentares da Rede Sustentabilidade, como o deputado federal Miro Teixeira e o senador Randolfe Rodrigues, a própria presidenciável Marina Silva afirmou que o experiente Roberto Freire se encaixaria no perfil que procura para ser o candidato a vice-presidente de sua chapa. A ex-senadora avaliou que Freire tem a "credibilidade" para assumir a função.

"Qualquer discussão de nome nunca colocamos à frente do programa", ponderou Marina. "Quero alguém que seja complementar para esse momento histórico que o Brasil está vivendo no diálogo com partidos, no diálogo com a sociedade e no diálogo com meu próprio partido."

Nas atuais circunstâncias, embora pareça um tanto improvável o apoio do PPS à candidatura de Marina, repetindo a coligação nacional das eleições de 2014, há entusiastas desta nova aliança tanto na Rede quanto no PPS - que enxergam com bons olhos esse protagonismo de ambos e o potencial de mexer com os rumos da corrida presidencial.

Há, no momento, um encaminhamento majoritário do PPS pelo apoio ao presidenciável Geraldo Alckmin (PSDB), enquanto Roberto Freire segue pré-candidato à reeleição como deputado federal por São Paulo.

Porém, as dificuldades eleitorais do tucano e a busca de um nome viável e de consenso do chamado "centro democrático e reformista" pode alterar completamente o cenário até a oficialização das candidaturas, nas convenções partidárias que vão ocorrer entre o final de julho e o início de agosto.

Alea jacta est (a sorte está lançada).

Veja também:

Reunião de militantes do chamado centro democrático e reformista busca construir candidatura de consenso

"Ninguém" é o candidato mais lembrado nas pesquisas

Pesquisa por telefone mostra Bolsonaro na liderança

FHC quer "união de setores progressistas"

segunda-feira, 18 de junho de 2018

A renovação da democracia no #ProgramaDiferente



O #ProgramaDiferente apresenta uma interessante conversa sobre o caminho da restauração da democracia brasileira através das cidades, neste ano eleitoral de 2018, ou "a cidade como campo de inovação da democracia", nas palavras da mediadora do encontro promovido pelo Itaú Cultural, a jornalista Natália Garcia.

Participam o economista, sociólogo e professor da USP Ricardo Abramovay; a cientista política e doutora em relações internacionais Mônica Sodré, que é também diretora adjunta da RAPS (Rede de Ação  Política pela Sustentabilidade); e o advogado e ativista socioambiental Rafael Poço, um dos realizadores da série 'Política: Modo de usar', exibida pela GloboNews.

Durante o bate-papo, Ricardo Abramovay aponta a desconfiança da sociedade nas instituições. Mônica Sodré comenta que em suas pesquisas fica com a sensação de que, mais amplamente, estamos perdendo a confiança na democracia. Enquanto Rafael Poço fala das noções de convivência, legitimidade e espaço do outro como ferramentas para práticas democráticas. Assista.

Expectativa com Brasil na Copa mexe com a política

O empate da Seleção Brasileira com a Suiça na estreia da Copa da Rússia mostrou candidatos ainda inibidos no compartilhamento daquelas imagens típicas de torcedor, tão usadas tradicionalmente por políticos - principalmente em ano eleitoral.

O que mais chamou atenção nesse primeiro jogo foi João Doria (PSDB) posando ao lado do presidenciável Flávio Rocha (PRB); Geraldo Alckmin (PSDB) com um grupo de apoiadores; e Guilherme Boulos (PSOL) se justificando por vestir e torcer com a camisa amarelinha tão atacada pela esquerdalha.

O mês da Copa mexe com a política e com os políticos. Também é interessante ver como o desempenho do Brasil vai interferir diretamente no comportamento e no marketing dos candidatos.

Este ano promete.


sexta-feira, 15 de junho de 2018

A ocupação do espaço público no #ProgramaDiferente



O #ProgramaDiferente desta semana trata de uma nova percepção das pessoas sobre a cidade e sobre a gestão do território urbano. É fruto de mais uma roda de conversa promovida na Virada Sustentável, com o tema Ocupação do Espaço Público. Se ficássemos no rótulo da moda, seria o empoderamento do cidadão. Mas vamos além disso. Assista.

quarta-feira, 13 de junho de 2018

Nota do PPS sobre matéria veiculada na CBN

Com relação à reportagem veiculada pela CBN nesta quarta-feira, 13 de junho, a Direção Municipal do PPS paulistano informa que compreende a natureza das emendas parlamentares como um instrumento legítimo e constitucional de indicações feitas pelo Legislativo ao Executivo. Neste caso específico, dos vereadores à Prefeitura, para análise e decisão desta, de como destinar de forma mais eficiente e descentralizada os recursos do orçamento para as múltiplas demandas da cidade.

Portanto, é natural que as emendas parlamentares sejam destinadas a serviços, atividades e instituições diretamente relacionadas às áreas de conhecimento e de atuação de cada vereador. Atendidas todas as determinações legais, os preceitos da moralidade administrativa e do interesse público, e dada a devida transparência a tais indicações, inclusive respeitando as prioridades e as diretrizes orçamentárias aprovadas para o ano vigente, cumpre-se o estrito papel democrático e republicano do parlamentar no exercício das funções que lhe cabem.

Especialmente sobre as emendas destacadas pela reportagem, cumpre ressaltar que as pessoas e instituições indicadas, pelo que se tem notícia, desempenham regularmente as suas atividades sociais, comunitárias, culturais e/ou esportivas, atendendo a população de forma satisfatória e realizando há vários anos um trabalho sério e de acordo com aquilo que é estipulado para a disponibilização destes recursos municipais, estando sujeitos à fiscalização do poder público e às especificidades da lei.

Portanto, não vemos nisso nenhuma ilegalidade ou imoralidade no fato de filiados e militantes do PPS terem contribuído legalmente com R$ 1.500,00 para a eleição de uma vereadora do partido e posteriormente se credenciado a receber emendas parlamentares, por meio de atividades e instituições regularmente constituídas, para a execução de políticas públicas em acordo com o programa da gestão municipal.

Ressalte-se ainda que a vereadora Soninha Francine, mencionada criticamente na referida matéria, sempre tratou de forma absolutamente didática e transparente toda a sua atuação política e em especial o assunto das emendas parlamentares, como pode ser verificado, por exemplo, nestas recentes publicações, dos dias 20 e 27 de abril:

Para onde vão as emendas parlamentares que a Soninha destina?

Soninha explica as emendas parlamentares

terça-feira, 12 de junho de 2018

Reunião de militantes do chamado centro democrático e reformista busca construir candidatura de consenso

A Roda Democrática, grupo que se define como a reunião de “militantes de histórico partidário variado, democratas liberais, socialdemocratas, socialistas, comunistas, pós-comunistas, ambientalistas e alternativos”, realiza no próximo dia 28 de junho, em São Paulo, às 17 horas, no Teatro Eva Herz (Conjunto Nacional – Avenida Paulista, 2073 – Consolação) um ato do chamado Polo Democrático e Reformista.

Diante da polarização dos extremos à direita e à esquerda nas eleições presidenciais de outubro, representada pelo “nós contra eles” e por setores defensores da intervenção militar no País, os integrantes da Roda Democrática entendem que “ainda não há, no cenário político, uma candidatura que se possa desde já considerar unitária, arejada e competitiva, definição essa que virá no momento apropriado e como produto do consenso majoritário formado no vasto campo da democracia”.

“Comprometida com a democracia e o reformismo social”, a Roda Democrática considera necessário a união de esforços “para superar a mentalidade binária que simplifica o que é complexo e bloqueia a expansão da sociedade do conhecimento”, ao mesmo tempo em que anuncia que “não se furtará a entrar nessa batalha”, com a mobilização para o ato e a abertura de lista de adesão, no site do grupo na Internet, do “Manifesto Por um Polo Democrático e Reformista”, lançado no dia 5 de junho, em Brasília.

O movimento e o documento, que contam com o apoio do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso (PSDB) e do senador Cristovam Buarque (PPS-DF), entre outros parlamentares e lideranças de diversos partidos, defende uma candidatura única de centro em 17 pontos (veja aqui) que “podem gerar consensos progressivos em torno da agenda nacional e dos avanços necessários, a partir de uma perspectiva democrática e reformista”.

ATO DO POLO DEMOCRÁTICO E REFORMISTA

Dia: 28 de junho

Horário: 17 horas

Local: Teatro Eva Herz – Conjunto Nacional (Avenida Paulista, 2073 – Consolação) 

segunda-feira, 11 de junho de 2018

"Ninguém" é o candidato mais lembrado nas pesquisas

Com cerca de 33% nas pesquisas, como no Datafolha deste domingo, o candidato preferido do eleitor brasileiro para a Presidência da República é "NINGUÉM". Isso nos cenários estimulados, onde são apresentados os nomes dos presidenciáveis. Ou seja, a maioria do eleitorado não tem preferência por nenhum dos pré-candidatos lançados. Se nos restringirmos à consulta espontânea, então, quando cada um responde o nome que vem à cabeça, o quadro é ainda pior: 46% não sabem e 23% votam em branco ou nulo. Conclusão: sete em cada dez eleitores não tem nenhuma convicção em quem votar.

Neste ano, a propaganda eleitoral nas ruas estará liberada oficialmente apenas em 16 de agosto. E vai até o dia 6 de outubro, véspera da eleição. No rádio e na TV, será ainda mais tarde e mais curta: de 31 de agosto até 4 de outubro. Resumindo: teremos um total de 34 dias, muito menos que em eleições passadas, e ainda com o poder de influência do rádio e da TV cada vez mais diluído pela internet, para escolher quem vai governar o Brasil a partir de 1º de janeiro de 2019.

Entre os nomes citados, nos cenários com o inelegível Lula, o candidato-presidiário do PT segue na frente. Na pesquisa espontânea, Jair Bolsonaro (PSL) já lidera. O que demonstra - além da indignação e/ou da demência de parte significativa do eleitorado - que não será tão simples a vida de quem aposta que a candidatura deste boçal irá simplesmente murchar.

Em todas as pesquisas feitas até o momento, Marina Silva (Rede) é quem aparece como principal concorrente de Bolsonaro num eventual 2º turno, embora Ciro Gomes (PDT) venha crescendo em todos os cenários e tem ainda maior potencial com algumas variáveis que podem lhe ser favoráveis (provável apoio do PSB, possível indicação do empresário Benjamin Steinbruch para vice ou um até então improvável apoio de Lula e do PT, talvez com Fernando Haddad de vice).

Por fora, corre (ou, para ser mais realista, permanece estagnada) a candidatura de Geraldo Alckmin (PSDB), com seus apoiadores fazendo todos os esforços para torná-lo o nome da união do chamado "centro democrático e reformista". A aposta é que apenas com o início da propaganda eleitoral a sua candidatura será alavancada, o que preocupa alguns aliados que já ameaçam debandar. Não se discute a capacidade e a experiência de Alckmin, mas a sua viabilidade - e de quão palatável será a candidatura tucana para o eleitor que clama justamente por novidade.

Segure-se na cadeira porque o segundo semestre de 2018 será de fortes emoções.

domingo, 10 de junho de 2018

Vereadora Soninha e deputado Arnaldo Jardim realizam no dia 11 debate sobre objetivos do desenvolvimento sustentável nos governos regionais

Por iniciativa da vereadora Soninha Francine e do deputado federal Arnaldo Jardim, o PPS paulistano promove na próxima segunda-feira, 11 de junho, um debate sobre os “Objetivos do Desenvolvimento Sustentável nos Governos Regionais”.

O evento ocorrerá das 18h30 às 20h30, na Câmara Municipal de São Paulo, e contará ainda com a presença do prefeito regional da Lapa e presidente do PPS da capital, Carlos Fernandes, entre outros. Participe!

Nesta Semana do Meio Ambiente, o #ProgramaDiferente também trata deste tema que é recorrente e merece atenção constante: "Sociedade e Sustentabilidade".

Do simples ato de plantar uma árvore até a discussão global sobre a Agenda 2030 da ONU e os 17 Objetivos do Desenvolvimento Sustentável, é essencial agir para a conscientização das pessoas e a qualidade de vida. Assista.

quinta-feira, 7 de junho de 2018

Novo ativismo político e social: O legado das manifestações de junho de 2013, cinco anos depois



Neste mês em que se completam cinco anos das históricas manifestações de junho de 2013, que levaram às ruas milhões de cidadãos de todas as idades, em manifestações espontâneas e difusas com causas diversas, mas sobretudo pela ética e pela qualidade do serviço público, o #ProgramaDiferente trata deste novo ativismo político e social. Assista.

quarta-feira, 6 de junho de 2018

Altos salários do funcionalismo na mira da imprensa

Se existe notícia que a imprensa e a opinião pública amam ter para criticar são os altos salários do funcionalismo público - e a Câmara Municipal de São Paulo e a Assembleia Legislativa do Estado deram um prato cheio em suas duas votações mais recentes.

Ontem à noite, 5 de junho, os deputados paulistas aprovaram o aumento do teto salarial para a elite dos servidores estaduais, que passa de R$ 22.300 (a referência era a remuneração do governador) para R$ 30.400 (salário equivalente aos procuradores e desembargadores). O impacto nos cofres públicos, segundo os próprios auditores fiscais favoráveis ao projeto, será de pelo menos R$ 1 bilhão. Grita geral!

Na Câmara Municipal, o auê se deu quando a imprensa "descobriu" a aprovação de um "projeto escondido" - como foi divulgado, com a confirmação de vereadores que se disseram enganados na votação do projeto que aprovou no dia 23 passado, em meio ao caos gerado pela greve dos caminhoneiros, uma série de benefícios aos servidores do Legislativo.

Além da já prevista reposição salarial de 2,86% foram aprovados vale-alimentação, auxílio médico e aumento de mais de 50% nas gratificações de funcionários concursados, inclusive para cerca de 200 deles que já recebem acima do teto constitucional, com bônus de até R$ 16 mil. A repercussão do assunto junto ao eleitorado foi péssima.

No caso estadual, o aumento aprovado na Assembleia passa a valer automaticamente. Ou seja, não seguirá para aprovação ou veto do Executivo, como ocorre com o reajuste aprovado na Câmara Municipal. Por isso, vereadores que votaram a favor do "projeto escondido" (segundo o presidente da Câmara, vereador Milton Leite, definição dada pela "imprensa marrom") já pedem o veto da Prefeitura aos benefícios - ato que caberá ao próprio Milton Leite (DEM), a partir de 11 de junho, quando assume interinamente o lugar do prefeito Bruno Covas (PSDB). Vai dar o que falar.

terça-feira, 5 de junho de 2018

Pesquisa por telefone mostra Bolsonaro na liderança

A notícia do dia é o resultado de uma pesquisa feita por telefone pelo "DataPoder360", do portal de notícias Poder360, do renomado jornalista Fernando Rodrigues (ex-Folha de S. Paulo).

Foram feitas, de acordo com o jornalista, 10.500 entrevistas por meio de telefones fixos e celulares, atingindo eleitores de 349 cidades em todas as regiões do país, de 25 a 31 de maio.

Não vamos debater aqui a subjetividade desses levantamentos. Porém, seus resultados merecem comentário. O boçal Jair Bolsonaro (PSL) na liderança não é novidade. Mas agora ele desponta com mais que o dobro do segundo colocado - este, sim, um fato novo: Ciro Gomes (PDT), distanciado dos demais. Em terceiro aparece outra estranheza: Fernando Haddad (PT), num cenário embolado mas ainda assim à frente do pelotão "centrista" com Geraldo Alckmin (PSDB), Marina Silva (Rede) e Álvaro Dias (Podemos).

Parece que a conclusão mais óbvia é que a eleição estará resumida mesmo a esses nomes, com Lula inelegível e Bolsonaro se mantendo num patamar seguro para levá-lo ao 2º turno. Pior: em todas as projeções, por enquanto, ele ganha a eleição. Trágico.

A pesquisa se esforça ainda para mostrar que o nome de João Doria no lugar de Alckmin como presidenciável tucano não iria alterar o cenário. Ou seja, a solução deve ser buscada com o que está aí, sendo que todas as demais candidaturas deverão mesmo ter um papel meramente coadjuvante.

Talvez a lição mais evidente seja que todos os nomes que estejam entre um extremo e outro, da direita bolsonarista à esquerda petista e agregada, precisam dialogar e buscar denominadores comuns para não entregarem de bandeja a Presidência da República para Bolsonaro, nem cristalizar uma situação em que sejamos obrigados a escolher o "menos pior" nesse eventual 2º turno (e aí parece que a candidatura que merecer a benção do lulismo, seja Ciro ou Haddad, ganhará impulso suficiente  num cenário em que 20% dos votos bastariam para chegar lá).

Ou seja, é hora de agir. Antes que seja tarde.

segunda-feira, 4 de junho de 2018

FHC quer "união de setores progressistas"

A semana começa com a repercussão, no meio político, do artigo de Fernando Henrique Cardoso publicado no Estadão e no Globo deste domingo. O ex-presidente, privilegiado observador do cenário nacional, insiste na união das forças progressistas para as eleições de outubro.

Ele alerta que o Brasil só sairá da "enrascada" em que se encontra se a "nova liderança" a ser eleita na sucessão de 2018 for capaz de "apelar para o que possa unir a nação: finanças públicas saudáveis e políticas adequadas, taxas razoáveis de crescimento que gerem emprego, confiança e decência na vida pública".

Desta "união de setores progressistas", nas palavras de FHC, devem fazer parte políticos "que tenham inclinação popular", mas faz uma crítica pesada ao chamado "centrão". Na opinião dele, a crise continua e se aprofunda, com a população rejeitando "tudo que aí está", como pode se observar na insatisfação crônica tanto política quanto econômica.

"A Lava Jato, ao desnudar as bases apodrecidas do financiamento partidário pelo uso da máquina estatal em conivência com empresas para extrair dinheiro público em obras sobrefaturadas (além do enriquecimento pessoal), desconectou a sociedade das instituições políticas e desnudou a degenerescência em que o país vivia", avalia o ex-presidente.

Vale a leitura e a reflexão. Por não mencionar o nome de Geraldo Alckmin, o presidenciável do PSDB, já tem gente fazendo uma leitura torta do texto, de que ele próprio estaria se insinuando para as eleições ou propondo outra candidatura alternativa. Por enquanto, é muita licença poética de quem pretende fazer essa interpretação do texto, mas vamos observar os desdobramentos.

FHC: Decifra-me ou te devoro

Entre o desemprego e a violência assustadora, a perda de confiança nas instituições é um incentivo ao autoritarismo

A semana que acaba hoje foi plena de tensão demonstrando a quem não percebera antes a profundidade das dissenções que vêm de há muito tempo. As incongruências da política econômica dos governos de Lula e Dilma, em sua fase final, já haviam levado a economia à paralisação e o sistema político a deixar de processar decisões. Daí o impeachment do último governo, ainda que baseado em arranhões de normas constitucionais.

Todo impeachment é traumático. Fui ministro de um governo que resultou de um impeachment, o do presidente Itamar Franco. Este, com sabedoria, percebeu logo que precisaria de um Ministério representativo do conjunto das forças políticas. Como o PT, que apoiara o impeachment do presidente Collor, se recusava a assumir responsabilidades de governo (com olho eleitoral), Itamar conseguiu a aceitação de uma pasta por Luiza Erundina, então no PT. Mesmo eu, eleito presidente por maioria absoluta no primeiro turno sem precisar buscar o apoio do PT, tive como um de meus ministros um ex-secretário-geral do PT.

De lá para cá os tempos mudaram. A possibilidade de algum tipo de convivência democrática, facilitada pela estabilização econômica graças ao Plano Real, que tornou a população menos antigoverno quando viu em marcha uma política econômica que beneficiaria a todos, foi substituída por um estilo de política baseado no “nós”, os supostamente bons, e “eles”, os maus. Isso somado ao descalabro das contas públicas herdado pelo governo atual, mais o desemprego facilitado pela desordem financeira governamental, levou a uma exacerbação das demandas e à desmoralização dos partidos. A Lava-Jato, ao desnudar as bases apodrecidas do financiamento partidário pelo uso da máquina estatal em conivência com empresas para extrair dinheiro público em obras sobrefaturadas (além do enriquecimento pessoal), desconectou a sociedade das instituições políticas e desnudou a degenerescência em que o país vivia.

A dita “greve” dos caminhoneiros veio servir uma vez mais para ignição de algo que estava já com gasolina derramada: produziu um contágio com a sociedade, que, sem saber bem das causas e da razoabilidade ou não do protesto, aderiu, caladamente, à paralisação ocorrida. Só quando seus efeitos no abastecimento de combustíveis e de bens essenciais ao consumo e mesmo à vida, no caso dos hospitais, tornaram-se patentes, houve a aceitação, também tácita, da necessidade de uma ação mais enérgica para retomar a normalidade.

Mas que ninguém se engane: é uma normalidade aparente. As causas da insatisfação continuam, tanto as econômicas como as políticas, que levam na melhor das hipóteses à abstenção eleitoral e ao repúdio de “tudo que aí está”. Portanto, o governo e as elites políticas, de esquerda, do centro ou da direita, que se cuidem, a crise é profunda. Assim como o governo Itamar buscou sinais de coesão política e deu resposta aos desafios econômicos do período, urge agora algo semelhante.

Dificilmente o governo atual, dado sua origem e o encrespamento político havido, conseguirá pouco mais do que colocar esparadrapos nas feridas. Nada de significativo será alcançado sem que uma liderança embasada no voto e crente na democracia seja capaz de dar resposta aos atuais desafios econômicos e morais. Não há milagres, o sistema democrático-representativo não se baseia na “união política”, senão que na divergência dirimida pelas urnas. Só sairemos da enrascada se a nova liderança for capaz de apelar para o que possa unir a nação: finanças públicas saudáveis e políticas adequadas, taxas razoáveis de crescimento que gerem emprego, confiança e decência na vida pública.

É por isso que há algum tempo venho pregando a união entre os setores progressistas (que entendam o mundo e a sociedade contemporâneos), que tenham uma inclinação popular (que saibam que além do emprego é preciso reduzir as desigualdades), que se deem conta que o mundo não mais funciona top/ down, mas que “os de baixo” são parte do conjunto que forma a nação e que, em vez de se proporem a “salvar a pátria”, devem conduzi-la no rumo que atenda, democraticamente, com liberdade, os interesses do povo e do país.

Não se trata de formar uma aliança eleitoral apenas, e muito menos de fortalecer o dito “centrão”, um conjunto de siglas que mais querem o poder para se assenhorarem de vantagens, do que se unir por um programa para o país. Nas democracias é natural que os partidos divirjam quando as eleições majoritárias se dão em dois turnos, quando os “blocos sociais e políticos” podem ter mais de uma expressão partidária. Mas é preciso criar um clima que permita convergência. E, uma vez no caminho e no exercício do poder, quem represente este “bloco” precisará ter a sensibilidade necessária para unir os que dele se aproximam e afastar o risco maior: o do populismo, principalmente quando já vem abertamente revestido de um formato autoritário.

Na quadra atual, entre o desemprego e a violência cada vez mais assustadora do crime organizado, a perda de confiança nas instituições é um incentivo ao autoritarismo. O bloco proposto deve se opor abertamente a isso. Não basta defender a democracia e as instituições, é preciso torná-las facilitadoras da obtenção das demandas do povo, saber governar, não ser leniente com a corrupção e entender que, sem as novas tecnologias, não há como atender às demandas populares crescentes. E, principalmente, criar um clima de confiança que permita investimento e difundir a noção de que, num mundo globalizado, de pouco vale dar as costas a ele.

Tudo isso requer liderança e “fulanização”. Quem, sem ser caudilho, será capaz de iluminar um caminho comum para os brasileiros? “Decifra-me ou te devoro”, como nos mitos antigos.

sexta-feira, 1 de junho de 2018

Sociedade e Sustentabilidade no #ProgramaDiferente



Abrindo a Semana do Meio Ambiente, o #ProgramaDiferente trata de um tema que é recorrente e merece atenção constante: "Sociedade e Sustentabilidade", com uma roda de conversa sobre esse tema gravada na Virada Sustentável, evento emblemático realizado anualmente e que tem o nosso apoio amplo, geral e irrestrito. Do simples ato de plantar uma árvore até a discussão global sobre a Agenda 2030 da ONU e os 17 Objetivos do Desenvolvimento Sustentável, é essencial agir para a conscientização das pessoas e a qualidade de vida. Assista.