quinta-feira, 30 de novembro de 2017

CPI da Vulnerabilidade da Mulher encerra os trabalhos sob a relatoria da vereadora Soninha Francine (PPS)

Instalada na Câmara Municipal de São Paulo com o objetivo de investigar a condição de vulnerabilidade das mulheres sob vários aspectos, do mercado de trabalho à violência doméstica, a CPI que teve direta ou indiretamente a participação das 11 vereadoras paulistanas eleitas há um ano encerrou nesta quarta-feira, 29 de novembro, os seus trabalhos.

O relatório final, sob responsabilidade da vereadora Soninha Francine (PPS), que foi também vice-presidente da CPI, será aprovado no dia 12 de dezembro.

Desde que foi instalada, em abril, a CPI das Mulheres ouviu especialistas, autoridades e a população, além de realizar uma série de diligências para apurar o funcionamento dos serviços e equipamentos públicos. Questões como o acolhimento emergencial para mulheres vítimas da violência, as condições de atendimento à saúde feminina, prevenção do assédio sexual e moral, empoderamento feminino com o fim das desigualdades no mercado de trabalho e a garantia do cumprimento da Lei Maria da Penha foram abordadas e devem constar do relatório final.

“Existem algumas propostas bem palpáveis, como a realocação de recursos orçamentários. Outras dizem respeito a uma integração melhor entre as esferas de governo e as várias instâncias do poder público. Isso porque hoje muitos órgãos tratam do tema da violência contra a mulher, mas coletam os dados de maneira diferente. Então temos propostas nesse sentido, de criar pontos de encontro, para que daí a gente possa produzir políticas públicas bem fundamentadas”, explicou Soninha.

O que chamou atenção, na última reunião, foi a ausência de 100% dos vereadores homens - que, naquele mesmo momento, como revelou o site Câmara Man, estavam em reunião com o secretário da Casa Civil e vice-prefeito Bruno Covas, na sala da presidência da Câmara, em uma tentativa do governo, em vão, de destravar a pauta de votações. Mas as sessões do dia, como vem ocorrendo há semanas (com uma única exceção, para votar um seguro de vida para a GCM, na terça-feira), estão sendo encerradas por falta de quorum.

Veja aqui a reunião final da CPI com o plenário vazio. Imagem mais emblemática da Vulnerabilidade da Mulher, impossível.

quarta-feira, 29 de novembro de 2017

Zé Celso x Silvio Santos: A polêmica do Teatro Oficina e do Parque do Bixiga no #ProgramaDiferente



É vida real, é teatro ou é novela? O fato é que se arrasta há décadas a polêmica envolvendo o Teatro Oficina, do diretor Zé Celso Martinez Correa, e o imenso terreno de propriedade do dono do SBT, o apresentador e empresário Silvio Santos, no Bixiga. Com provocações de um lado e do outro, o teatrólogo de 80 anos e o homem do baú, de 86, comportam-se como duas crianças fazendo birra. E nada se resolve.

O #ProgramaDiferente vem acompanhando o caso - com seus vários atos, como uma longa peça de teatro, ou diferentes capítulos de um desses folhetins arrastados. Já teve conversa intermediada pelo vereador Eduardo Suplicy com o prefeito João Doria, teve manifestação de artistas e movimentos sociais, teve 'abraçaço' no quarteirão do Oficina, tem projeto na Câmara criando o Parque do Bixiga. Tem de tudo. Assista.

Em dia de "vale a pena ver de novo", vereadores votam outra vez lei aprovada em agosto deste ano

Deu no Câmara Man: A única votação do dia, que furou o bloqueio de semanas com a pauta travada na Câmara Municipal de São Paulo, foi para corrigir uma lei que já havia sido aprovada em 11 de agosto deste ano: a Lei 16.694/2017, que garante seguro de vida e indenização de até R$ 200 mil para agentes da GCM (Guarda Civil Metropolitana) e seus familiares.

Aprovou-se agora, em 1ª votação, o PL 649/2017, que amplia o benefício para as 24 horas do dia, ou seja, possibilitando atender os casos em que os guardas sejam mortos ou incapacitados também fora de serviço, no deslocamento ou em razão de sua profissão. Na pressa da votação anterior não se atentou para esse detalhe.

Até aí, tudo OK. Mas há também um chamado "contrabando" no projeto votado - que é quando um assunto que não tem nada a ver com o objeto central da lei é aprovado por tabela, inserido no mesmo projeto. No caso, aproveita-se para "ampliar a forma de provimento do cargo de Superintendente da Autarquia Hospitalar Municipal, considerando o desenvolvimento de novas áreas do conhecimento que agregam eficiência à gestão pública". 

Explicando: além do seguro de vida dos GCMs, a mesma lei, quando aprovada em segunda e definitiva votação, vai ampliar a forma de contratação para o cargo de superintendente na área de Saúde, permitindo que além de médicos sejam contratados "outros profissionais com graduação ou pós-graduação na área", também dispensando os médicos da obrigação de fazer o curso de administração hospitalar, como ocorre atualmente.

Neste dia de "vale a pensa ver de novo", iniciou-se a discussão do substitutivo ao PL 582/2017, necessária para segunda e definitiva votação (que o Executivo requer urgência), para privatização do Sambódromo e do Complexo do Anhembi, e também ficou estabelecido que os vereadores vão aprovar por acordo, numa gambiarra regimental, uma nova CPI dos Grandes Devedores, idêntica à recém-encerrada. Leia: Pauta de projetos segue travada, mas vem aí, por acordo da maioria governista, a CPI dos Grandes Devedores: O retorno.

O dia foi marcado também pelo burburinho dos bastidores, com a repercussão da prisão do ex-presidente da Casa por quatro mandatos consecutivos, Antonio Carlos Rodrigues, que se entregou à Polícia Federal após uma semana considerado foragido.

terça-feira, 28 de novembro de 2017

Luciano Huck diz que candidatura presidencial agora seria "insanidade". Agora? Mas, e depois? Será que nada é definitivo até 2018? Façam as suas apostas!



No mesmo dia em que publicou um artigo na Folha de S. Paulo negando ser candidato à Presidência da República, o apresentador e empresário Luciano Huck também participou de um evento especial da Revista Veja, aonde afirmou que seria uma "insanidade" ser candidato agora. Ele disse ter feito "reflexão importante" e que levou em conta que a candidatura seria uma "ruptura" muito grande com sua família e sua carreira. Assista.

Cotado como presidenciável nas últimas semanas e cortejado por partidos, Luciano Huck garante que não desistiu das eleições de 2018 até porque nunca chegou de fato a ser candidato. Ele disse que vai continuar contribuindo com o debate político, participando de movimentos sociais e ajudando a encontrar alternativas para o país.


"Foi uma reflexão importante e confesso que não foi uma coisa que saiu fácil", disse, sobre o artigo. Alguns consideram que a negativa não soa como decisão definitiva.

"Eu não sou candidato a presidente nesta eleição, aqui agora, neste momento", afirmou, antes de defender que se construa uma "opção viável de centro", que, segundo ele, "neste momento não tem, mas vai ter que aparecer".

Ao responder no twitter a uma análise do cientista político Carlos Melo sobre o seu artigo, que aponta exatamente para a possibilidade de um resgate da candidatura,  Huck escreveu um enigmático "obrigado pela compreensão". Será um sinal?

"Não se pode afirmar que o texto é feito de caso pensado, para que logo mais adiante seu autor ressurja candidato. Huck não controla os ventos, como o PPS que, por ansiedade, pode bandear-se rapidamente para outros nomes", alerta Carlos Melo.

"Ainda assim, no navegar de Huck há um mar de possibilidades: a busca pelo outsider, candidato disruptivo na política nacional não cessará tão cedo."

Por outro lado, contrariando essa reversibilidade, ele voltou a dizer que "não é nem será político". Resta saber se, na visão de Huck, um presidenciável seria necessariamente um político, no sentido mais restrito, tradicional e até rejeitado do termo.

A refletir.

Aproveite e assista também a íntegra das entrevistas de Marina Silva, Geraldo Alckmin e Rodrigo Maia no evento "Amarelas ao Vivo". E faça as suas apostas ;-)

segunda-feira, 27 de novembro de 2017

O fim da especulação em torno de Luciano Huck

O empresário e apresentador Luciano Huck diz hoje, com todas as letras: "Contem comigo, mas não como candidato a presidente".

Era o que já prevíamos e antecipamos em alguns artigos, vídeos e postagens.

Assim como apostamos que o prefeito João Doria, apesar de tentar sinalizar o contrário, ainda é presidenciável e voltará a rivalizar com Geraldo Alckmin pela preferência do chamado "centro democrático", contra a polarização pelos extremos à esquerda e à direita.

Reveja:

O PPS, o incrível Huck e outras histórias

No rumo

Como Ulisses em "A Odisseia", nos últimos meses estive amarrado ao mastro, tentando escapar da sedução das sereias, cantando a pulmões plenos e por todos os lados, inclusive dentro de mim.

A tripulação, com seus ouvidos devidamente tapados com cera, esforçando-se em não deixar que eu me deixasse levar pelos sons dos chamados quase irresistíveis. São meus amores incondicionais. Meus pais, minha mulher, meus filhos, meus familiares e os amigos próximos que me querem bem.

Eles são unânimes: é fundamental o movimento de sair da proteção e do conforto das selfies no Instagram para somar forças na necessária renovação política brasileira. Mas daí a postular a candidatura a presidente da República há uma distância maior que os oceanos da jornada de Ulisses.

Há algum tempo me vejo diante desta pergunta: qual foi exatamente a trajetória, o fato e até mesmo o momento em que meu nome foi lançado entre os possíveis candidatos à Presidência do Brasil?

Eu mesmo demorei um pouco para encontrar a resposta. Mas depois de alguma reflexão, ela veio e me pareceu muito clara: minha exposição pública e, espero, meu jeito, minhas características, minha personalidade e a forma como vejo o mundo. As mesmas forças que me movem desde sempre me levaram a esse lugar.

Explicando em outras palavras, entre as centenas de defeitos que carrego, talvez eu tenha uma única virtude: carrego desde sempre, genuinamente, enorme paixão e curiosidade pelo outro.

Gosto muito de gente. Sempre gostei. De todo tipo, origem, tamanho, cor, posição na pirâmide. É só olhar para o que faço profissionalmente há mais de duas décadas. Não paro de procurar pelo diferente. E não falo de um olhar distante, acadêmico, teórico. Falo de andanças intermináveis por todos os quadrantes do Brasil e por vários do mundo atrás daquilo que não conheço. Ando há anos e anos por lugares ricos, paupérrimos, super ou subdesenvolvidos, em guerra, centros moderníssimos de saber, cantos absolutamente esquecidos pelo desenvolvimento. Sempre atrás da mesma coisa: gente boa.

E a sensação de "intimidade" que meus mais de 20 anos de televisão provocam nas pessoas possibilita conversas instantaneamente francas e verdadeiras.

Esse dia a dia me permitiu construir uma visão muito própria e ampla dos recortes, curvas e reentrâncias do país. Sinto na pele o pulso das ruas.

E foi essa permanente "bateção de perna", sempre " in loco", que me tirou definitivamente da zona de conforto e me fez ver: O Brasil está sofrendo demais —especialmente os mais pobres, mas não apenas eles— para ficarmos passivos e reféns deste sistema político velho e corrupto. O que está aí jamais será empático, perceberá e muito menos traduzirá as reais necessidades da gente. Da nossa gente.

Vendo meu nome apontado, é muito importante frisar sempre, sem ter levantado a mão ou me oferecido para concorrer ao cargo mais importante na governança do país, minha reação natural foi tentar entender melhor do que se tratava. Gosto de aprender, de saber o que não sei e penso que cultivo um bom hábito desde muito cedo: tentar descobrir e encontrar quem sabe.

De forma intuitiva e quase caseira, fui procurando referências em pessoas que se dedicam de forma mais intensa a entender o Brasil; o sofrimento, as dificuldades e, principalmente, as soluções.

Acho também que sou meio obsessivo por fazer as coisas direito. Por isso, saí buscando e principalmente ouvindo dezenas de pessoas que admiro, que considero inteligentes, sensíveis, maduras e capacitadas, para que elas compartilhassem comigo suas visões. Foram meses que produziram em mim uma pequena revolução, um aprendizado enorme.

Tantas ideias, tanta gente interessada, brilhante e altamente capacitada, disposta a colocar energia a favor de uma transformação definitiva: De um país à deriva em uma nação de verdade, que possa de uma vez por todas refletir a qualidade indiscutível do seu povo.

Aqui é importante pontuar uma constatação que logo apontou no meu radar e que há tempos ecoa nele de maneira incômoda. Minha geração está trabalhando e inovando com vigor em muitas frentes. Há milhares de notáveis empreendedores, profissionais liberais, atletas, executivos, artistas, intelectuais, pensadores e por aí vai. Mas pela política, ela tem feito pouco.

Tenho dito sempre algo que me parece muito evidente, quase óbvio, mas assim mesmo um alerta necessário: se não nos aproximarmos de fato da política, se seguirmos negando esse universo e refratários ao seu ambiente, ele definitivamente não se reinventará por um passe de mágica.

Dito isso, sigo acreditando que o melhor caminho passa obrigatoriamente pelos movimentos cívicos, pela abertura de espaço na mídia para novas lideranças, por uma escuta dos anseios das pessoas, por reformas estruturais, muitas delas doloridas, por políticas públicas afetivas e efetivas, por políticas econômicas modernas e eficazes, pela educação levada a sério, pela saúde tratada com respeito, por tecnologia que alavanque as boas ideias e pela total transparência dos gastos públicos. Por menos politicagem e por mais e melhor representatividade. A lista é grande.

O momento de total frustração com a classe política e com as opções que se apresentam no panorama sucessório levou o meu nome a um lugar central na discussão sobre a cadeira mais importante na condução do país.

É claro que isso me trouxe a sensação boa de que uma parte razoável da população entende o que sou e faço como algo positivo. Evidente também que junto vieram uma pressão muito pesada e questionamentos de todos os tipos.

Já disse e escrevi antes, aqui neste mesmo espaço, mas tenho hoje uma convicção ainda mais vívida e forte de que serei muito mais útil e potente para ajudar meu país e o nosso povo a se mover para um lugar mais digno, ocupando outras posições no front nacional, não só fazendo aquilo que já faço mas ampliando meu raio de ação ainda mais.

Com a mesma certeza de que neste momento não vou pleitear espaço nesta eleição para a Presidência da República, quero registrar que vou continuar, modesta e firmemente, tentando contribuir de maneira ativa para melhorar o país. Vou bem além da voz amplificada enormemente pela televisão que amo fazer, do eco monumental das redes sociais que aprendi a tecer, do instituto que fundei há quase 15 anos e de todos os meios que o carinho das pessoas me proporcionou.

Vou também direcionar toda a energia de que disponho para outra coisa que acredito saber fazer: agregar.

Agregar as mentes sábias que fui encontrando em diferentes camadas da sociedade, dentro e fora do Brasil, pessoas extremamente capazes e dispostas de fato a conjugar o verbo servir no tempo e no sentido corretos. Vou trabalhar efetivamente para estruturar e me juntar a grupos que assumam a missão de ir fundo na elaboração de um pensamento e principalmente de um projeto de país para o Brasil.

E, para isso, não são necessários partidos, cargos, nem eleições.

Essa intenção já esta viva através dos movimentos cívicos dos quais me aproximei com bastante interesse e intensidade. E de outras iniciativas que estão por vir.

Quero registrar de novo que entre as percepções que confirmei nesses últimos meses está a convicção de que não há nada mais importante do que tomarmos consciência da importância da política e de que precisamos nos mover concretamente na direção da atuação incisiva, para que não sejamos mais vítimas passivas e manobráveis de gente desonesta, sem caráter, despreparada e incapaz de entender o conceito básico da interdependência ou de pensar no coletivo.

A hora é de trabalhar por soluções coletivas inteligentes e inovadoras para o país, e não de focar o próprio umbigo ou de alimentar polêmicas pueris e gritas sem sentido.

Quem se interessa pelo que sou e faço pode acreditar: vou atuar cada vez mais, sempre de acordo com minhas crenças, em especial com a fé enorme que tenho neste país.

Contem comigo. Mas não como candidato a presidente.

LUCIANO HUCK é apresentador de TV e empresário

quinta-feira, 23 de novembro de 2017

#ProgramaDiferente: "Hoje é dia de rock, bebê!"



Da frase espontânea da atriz Cristiane Torloni, que já se tornou um novo símbolo do prazer pelo rock´n roll na geração dos memes, o #ProgramaDiferente segue no clima: "Hoje é dia de rock, bebê!". Lembramos dos mais de 30 anos de estrada da Legião Urbana e dos primórdios da história do rock de Brasília. Assista.

Vinte e um anos depois da morte de Renato Russo, um dos maiores ídolos da história da música brasileira, o líder da Legião Urbana segue vivo no cenário e no imaginário nacional. Fãs, amigos e discípulos como Dinho Ouro Preto, líder do Capital Inicial, e Egypcio, vocalista da banda Tihuana e idealizador do projeto Urbana Legion, falam sobre o rock de Brasília em entrevistas exclusivas ilustradas por imagens históricas.

O documentário "Rock Brasília – Era de Ouro", de Vladimir Carvalho, também reverenciado neste especial, é outra obra que registra como a reunião despretensiosa de jovens filhos de funcionários públicos, professores e diplomatas da capital federal se transformou em um dos movimentos mais criativos e efervescentes da cultura brasileira, a partir de bandas como Aborto Elétrico, Plebe Rude, Capital Inicial, Paralamas do Sucesso e principalmente a Legião Urbana.

quarta-feira, 22 de novembro de 2017

2013-2018: Nos cinco anos dos movimentos pela renovação da política, o Brasil fará o teste nas urnas



O ano de 2018 será fundamental para testarmos na prática a renovação da política, o aprimoramento das instituições republicanas e a atualização dos instrumentos democráticos, teses que surgiram com força descomunal a partir das já históricas manifestações populares de junho de 2013. Nem parece, mas terão se passado mais de cinco anos quando o brasileiro que foi às ruas voltar às urnas para votar para presidente, senadores, deputado federal, deputado estadual e governador no próximo dia 7 de outubro.

O #ProgramaDiferente acompanhou cada um destes movimentos e seus personagens, desde as mobilizações espontâneas contra o aumento das tarifas de transporte até os mais recentes agrupamentos surgidos com fins eleitorais, passando pelas manifestações favoráveis e contrárias ao impeachment da presidente Dilma Rousseff e posteriormente os protestos pelo #ForaTemer.

Aqui fazemos um registro temporal destes cinco anos dos movimentos que defendem uma nova forma de fazer política. Das aparições pioneiras do MBL - Movimento Brasil Livre e do Vem Pra Rua aos mais recentes, como o Agora, o Acredito e o Renova Brasil, com vistas a influenciar o processo eleitoral de 2018 e tendo como protagonistas cidadãos das mais diversas origens, mas todos chegando de fora do meio político-partidário com a expectativa de mudar o país para melhor. Assista.


Veja outros momentos históricos dos movimentos pela renovação da política que foram exibidos em primeira mão pelo #ProgramaDiferente:

Tem #ProgramaDiferente na #ViradaPolítica

#ProgramaDiferente: Afinal, Luciano Huck vai ser candidato em 2018? O que dizem os movimentos políticos ligados ao apresentador?

Um ano do prefeito e presidenciável João Doria no #ProgramaDiferente

Exclusivo: Prefeito João Doria fala abertamente como candidato a Presidente da República em 2018 no #ProgramaDiferente

#ProgramaDiferente: Líder do MTST, Guilherme Boulos é presidenciável?

#ProgramaDiferente antenado às pautas do dia: reforma política, parlamentarismo, movimentos à direita e à esquerda, combate à corrupção... Assista!

Campanha em defesa de Lula parte para o ataque contra o juiz Sergio Moro, enquanto a Operação Lava Jato fecha o cerco contra o ex-presidente

O be-a-bá da oratória e do populismo de Lula no #ProgramaDiferente

Relembre no #ProgramaDiferente a campanha das #DiretasJá da década de 80 e compare com o movimento atual contra o impeachment

O princípio do fim: o julgamento do impeachment da presidente Dilma Rousseff no Senado Federal e a piada do golpe na Casa de Portugal

#ProgramaDiferente: os dois lados de uma crise política sem precedentes

Especial: Meia hora com o #ProgramaDiferente no ato de 20 de agosto

segunda-feira, 20 de novembro de 2017

#ProgramaDiferente é coisa de preto, programa de índio, antro de viado, negócio de mulherzinha...



Em pleno Dia da Consciência Negra, neste momento em que o ódio, as divergências e os preconceitos parecem exacerbados no Brasil e no mundo, e que a infeliz frase "coisa de preto" ganhou o noticiário pelo flagrante involuntário de uma piada de mau gosto e racista, o #ProgramaDiferente é assumidamente irreverente, diversificado e plural. O nosso trabalho diário é fazer coisa de preto, ser programa de índio, virar antro de viado, debater negócio de mulherzinha... Seguimos na contramão de todas as frases feitas, discriminações e intolerâncias. Assista.

sexta-feira, 17 de novembro de 2017

Escola Sem Partido: o que se salva além do Fla-Flu?



Acompanhamos um debate com torcidas bem divididas e sobre um tema extremamente polêmico, controvertido e atual (embora pareça coisa do século passado) ocorrido na Câmara Municipal de São Paulo nesta quinta-feira, 16 de novembro: a chamada "Escola sem Partido". Assista aqui alguns dos momentos mais quentes da discussão e, na sequência, a íntegra do debate transmitido ao vivo nas redes sociais (inclusive as falhas no áudio são da transmissão original da Câmara Municipal).

De um lado, representantes do movimento estudantil tradicional (UNE, União Nacional dos Estudantes; e UPES, União Paulista dos Estudantes Secundaristas). Do outro, integrantes do MBL (Movimento Brasil Livre), defensores do Projeto de Lei 222/2017, de autoria do vereador paulistano Fernando Holiday (DEM), que propõe basicamente a "neutralidade política, ideológica e religiosa do Estado".

O debate foi conduzido pelo próprio autor do projeto, que também é presidente da Comissão de Defesa dos Direitos da Criança e do Adolescente. Participaram, além de Fernando Holiday, o vereador Alfredinho (PT); Carina Vitral, presidente da UJS (União da Juventude Socialista) e ex-presidente da UNE; Arthur do Val, youtuber do MBL e do canal Mamãefalei; Kim Kataguiri, líder nacional do MBL; e Emerson Santos, o Catatau, presidente da UPES.

O projeto "Escola Sem Partido", se aprovado, determina que "o Poder Público não se imiscuirá na orientação sexual dos alunos nem permitirá qualquer prática capaz de comprometer o desenvolvimento de sua personalidade em harmonia com a respectiva identidade biológica de sexo, sendo vedada, especialmente, a aplicação dos postulados da teoria ou ideologia de gênero".

 Na sala de aula, no exercício de suas funções, decreta que o professor "não se aproveitará da audiência cativa dos alunos para promover os seus próprios interesses, opiniões, concepções ou preferências ideológicas, religiosas, morais, políticas e partidárias; não favorecerá nem prejudicará ou constrangerá os alunos em razão de suas convicções políticas, ideológicas, morais ou religiosas, ou da falta delas."

Ufa! No sábado passado, o programa Zorra Total, da Rede Globo, fez uma esquete ironizando o Movimento Escola Sem Partido (assista). A cena se passa em uma escola pública onde uma professora (Maria Clara Gueiros) apresentava um problema básico de matemática até ser interrompida por um vereador (Otávio Müller), que a acusa de estar "doutrinando" os alunos com uma "ideologia esquerdista".

A voz, a vida e a poesia de Conceição Evaristo: Consciência Negra no #ProgramaDiferente



O #ProgramaDiferente desta semana é um especial sobre o Dia da Consciência Negra, celebrado em 20 de novembro, e homenageia a escritora mineira Conceição Evaristo. Aos 70 anos, ela é um dos nomes mais relevantes da literatura brasileira contemporânea. Oriunda da favela e militante do movimento negro, ela compõe sua obra com base no que chama de “escrevivência”, ou a escrita que nasce do cotidiano e das experiências vividas. Em seus romances, contos e poemas, a autora explora sobretudo o universo – a realidade, a complexidade, a humanidade – da mulher negra. Assista.

quarta-feira, 15 de novembro de 2017

Acredito. Renova Brasil, Agora!

O título acima é um trocadilho óbvio com os nomes dos três principais movimentos eleitorais surgidos para as eleições de 2018: Acredito, RenovaBR e Agora! - todos eles citados por Luciano Huck como alternativas para a renovação da política, base de lançamento para candidaturas independentes espalhadas pelo país e talvez dele próprio à Presidência da República.

A imprensa tem especulado. Partidos se assanham. As redes sociais repercutem para o bem e para o mal. Afinal, Luciano Huck vai mesmo ser candidato à Presidência da República em 2018? O que você acha? Pelo #ProgramaDiferente tenho conversado sobre esta possibilidade com gente que em tese - além do próprio Huck, que terá uma decisão pessoal pela frente - pode nos informar sobre o assunto: os representantes dos "movimentos cívicos" ligados ao apresentador.

Nada parece definido, até porque não deve mesmo haver uma resposta simples: largar um dos maiores salários da televisão brasileira, num programa que vem dando certo, com patrocínios e merchans milionários, para entrar de cabeça no caldeirão da política, cheia de ingredientes nocivos e sabores indigestos? Ter a sua vida privada e empresarial esmiuçada, expor a família (uma mulher igualmente famosa e três crianças) a constrangimentos e trocar a vida de celebridade pelas obrigações e responsabilidades de um homem público?

Como qualquer assunto hoje em dia, a eventual entrada de Luciano Huck na política também desperta ódios e paixões. É preciso avaliar esse indisfarçável interesse com equilíbrio e sensatez, tanto do ponto de vista do empresário-apresentador quanto das legendas que já se oferecem (com "tapete vermelho", como publicam os jornais) para essa espécie de "bar-mitzvá" político, cerimônia que pode inserir o jovem bon vivant como um membro maduro na comunidade partidária.

Não me alinho automaticamente nem entre aqueles que já o incensam como salvador da pátria, nem entre os que o mandam vender sabão, malcriação típica dos haters virtuais e criadores de memes, com farta matéria-prima para criticar as eventuais pretensões eleitorais de Luciano Huck, garoto-propaganda de sabão em pó a carro japonês e associado a quadros televisivos com nomes sugestivos para a zoeira, como Lata Velha, Lar Doce Lar, Herói Por Um Dia, Árvore dos Desejos, Encontrar Alguém, Quando Você Menos Espera, Quem Quer Ser Um Milionário ou Visitando o Passado.

Se Luciano Huck quer verdadeiramente ressignificar a política, seja como protagonista nas urnas ou influente mecenas eleitoral através do apadrinhamento de candidatos e movimentos, terá como primeiro desafio exatamente o de se diferenciar dos velhos políticos, partidos e marqueteiros que apresentam seus "produtos" como quem vende sabão em pó. Basta dos mesmos vícios. Se é para errar, vamos ao menos cometer erros novos, tentando acertar.

Neste caldeirão de partidos e movimentos cívicos, a receita é simples. Inovar não é inventar. Basta seguir o trivial da boa política, sem fórmulas mágicas: ética e transparência, com essência republicana e aroma democrático. Só não pode misturar o sabão em pó da velha política, que faz uma espuma danada mas é ineficaz na limpeza pesada que o Brasil precisa.

Mauricio Huertas, jornalista, é secretário de Comunicação do PPS/SP, diretor executivo da FAP (Fundação Astrojildo Pereira), líder RAPS (Rede de Ação Política pela Sustentabilidade), editor do Blog do PPS e apresentador do #ProgramaDiferente

terça-feira, 14 de novembro de 2017

Cristovam Buarque anuncia licença do Senado e pré-candidatura à Presidência da República pelo PPS



O senador Cristovam Buarque (PPS-DF), presidente do Conselho Curador da FAP (Fundação Astrojildo Pereira), anunciou em plenário nesta segunda-feira, 13 de novembro, uma licença de 120 dias do seu mandato no Senado Federal para viajar o Brasil como pré-candidato à Presidência da República.

A partir de 1º de dezembro, ele explicou que pretende percorrer o país para “ouvir o povo” a respeito de uma possível candidatura na eleição de 2018 e analisar a possibilidade de pleitear a indicação do PPS, na convenção eleitoral do próximo ano, para disputar o Palácio do Planalto.

O #ProgramaDiferente mostra com exclusividade o vídeo que ele gravou para os integrantes do movimento #BrasilEmFrente #CristovamPresidente e também o pronunciamento que fez no Senado, com as intervenções dos senadores Reguffe (DF, sem partido) e Roberto Muniz (PP/BA). Assista.

João Doria afirma que até o final do ano a Câmara terá aprovado 100% das privatizações do seu programa



O prefeito João Doria afirmou que "não é fácil convencer a Câmara Municipal de São Paulo, colocar em votação e aprovar" o seu programa de privatizações, mas garantiu que "com certeza" até o final deste ano estará aprovada "100%" a venda do Complexo do Anhembi, do Autódromo de Interlagos e o restante do pacotão apresentado como promessa de campanha. "Mas, escute, registre, nós vamos vender, nós não vamos fazer concessão. Vender!", fez questão de frisar. Assista.

"É um enfrentamento diário", garantiu. "É um enfrentamento na Câmara, é um enfrentamento de promotoria, Tribunal de Justiça. Mas se alguém pensa que eu desisto diante de alguma dificuldade, está enganado. Coloque mais dificuldade que aumenta a minha vontade." 

O #ProgramaDiferente acompanhou nesta segunda-feira, 13 de novembro, em São Paulo, o 4° Fórum Liberdade e Democracia, que contou com a participação do prefeito João Dória e dos presidentes das filiais brasileiras de megaempresas globais como o Google, o Santander e a Amazon. O tema foi "A Era da Disrupção", ou seja, de inovações que rompem paradigmas e de como estas iniciativas podem melhorar a vida das pessoas e readequar a relação dos cidadãos com seus governos.

De caráter "ultraliberal", como anunciam seus organizadores, o Instituto de Formação de Líderes (IFL) é composto basicamente por jovens de 20 a 35 anos, entre empreendedores, fundadores de empresas de tecnologia, políticos e entusiastas do liberalismo, que buscam caminhos "para uma sociedade mais próspera, democrática e livre". Veja mais aqui.

Mas a estrela do evento foi mesmo o prefeito João Doria, presidenciável de dez entre dez participantes, que recebeu uma premiação do IFL (veja aqui) e retribuiu com uma palestra incensando o neoliberalismo, valorizando as suas próprias realizações e anunciando as privatizações na cidade como carro-chefe destes 10 meses de gestão. Falou como candidato, chamou Lula de sem-vergonha e Sergio Moro de herói. Assista aqui a íntegra da palestra.

segunda-feira, 13 de novembro de 2017

João Doria é a estrela do 4º Fórum Liberdade e Democracia, que reuniu "ultraliberais" com os gigantes Google, Amazon, Uber, Easy Taxi e Santander



O #ProgramaDiferente acompanhou nesta segunda-feira, 13 de novembro, em São Paulo, o 4° Fórum Liberdade e Democracia, que contou com a participação do prefeito João Dória e dos presidentes das filiais brasileiras de megaempresas globais como o Google, o Santander e a Amazon.

O tema do evento neste ano foi "A Era da Disrupção", ou seja, de inovações que rompem paradigmas e de como estas iniciativas podem melhorar a vida das pessoas e readequar a relação dos cidadãos com seus governos.

De caráter "ultraliberal", como anunciam seus organizadores, o Instituto de Formação de Líderes (IFL) é composto basicamente por jovens de 20 a 35 anos, entre empreendedores, fundadores de empresas de tecnologia, políticos e entusiastas do liberalismo, que buscam caminhos "para uma sociedade mais próspera, democrática e livre".

A estrela do evento foi mesmo o prefeito João Doria, presidenciável de dez entre dez participantes, que recebeu uma premiação do IFL (veja aqui) e retribuiu com uma palestra incensando o neoliberalismo, valorizando as suas próprias realizações e anunciando as privatizações na cidade como carro-chefe destes 10 meses de gestão. Assista aqui a íntegra da palestra.

Outros destaques foram os CEOs do Google, Fábio Coelho, e da Amazon, Alex Szapiro, num bate-papo mediado pela jornalista Mônica Waldvogel, que contou também com o fundador do Easy Taxi, Tallis Gomes, e com o diretor de políticas públicas da Uber, Daniel Mangabeira. Assista aqui.

Você acompanha ainda a fala do presidente do IFL, Miguel Furian Campos, e do fundador do Instituto, o empresário David Feffer, do Conselho de Administração do Grupo Suzano, seguido pelo primeiro painel de debates, que tratou das chamadas "fintechs", empresas que buscam fazer um trabalho inovador na área de serviços financeiros e tecnológicos, com apresentação da jornalista Madeleine Lacsko. Veja aqui.

Os 50 anos da Tropicália no #ProgramaDiferente



O #ProgramaDiferente desta semana é um especial sobre os 50 anos do Tropicalismo. Movimento libertário que revolucionou a cultura brasileira, com influência na música, nas artes, no teatro, no cinema, na moda, na política e no comportamento de toda uma geração. A Tropicália completa meio século e continua atual. Vale ouvir Caetano, Gil, Tom Zé, Gal Costa, Os Mutantes e outros artistas que fazem a nossa história desde os anos 60. Assista.

Afinal, Luciano Huck vai ser candidato em 2018? O que dizem os movimentos ligados ao apresentador?



A imprensa tem especulado. Partidos se assanham. As redes sociais repercutem para o bem e para o mal. Afinal, Luciano Huck vai mesmo ser candidato à Presidência da República em 2018? O que você acha? Conversamos sobre esta possibilidade com gente que em tese - além do próprio Huck, que terá uma decisão pessoal pela frente - pode nos informar sobre o assunto: os representantes dos "movimentos cívicos" ligados ao apresentador.

São grupos de jovens independentes que tem surgido e são mencionados pelo próprio Luciano Huck como alternativas eleitorais para a renovação da política. Conversamos com eles: Leandro Machado e Ademar Bueno, do Movimento Agora! e da RAPS (Rede de Ação Política pela Sustentabilidade); Izabella Mattar, do RenovaBR; Alessandra Monteiro e Bruno Santos, do Acredito!; além de Guilherme Coelho, do Minha Sampa; dos organizadores da Virada Política, Ricardo Borges Martins e Pedro Kelson; e da vereadora Soninha Francine, do PPS. Assista.

sábado, 11 de novembro de 2017

Tem #ProgramaDiferente na #ViradaPolítica



"A Política é importante demais para ser deixada apenas nas mãos dos políticos". Este é o tema da quarta edição da #ViradaPolítica, que acontece neste fim-de-semana em São Paulo e em outras onze cidades brasileiras com o objetivo de reunir cidadãos, ativistas e movimentos sociais para discutir inovações e buscar aproximar a população de seus representantes no poder público. O #ProgramaDiferente acompanhou a abertura do evento, realizado pela primeira vez na Câmara Municipal de São Paulo.

Conversamos com os organizadores da Virada Política, Ricardo Borges Martins e Pedro Kelson; com o diretor da Escola do Parlamento, Humberto Dantas; e com representantes de diversos movimentos que tem surgido com a pauta de renovação da política a partir das eleições de 2018: Leandro Machado e Ademar Bueno, do Movimento Agora! e da RAPS (Rede de Ação Política pela Sustentabilidade); Izabella Mattar, do RenovaBR; Alessandra Monteiro e Bruno Santos, do Acredito!; e Guilherme Coelho, do Minha Sampa.

Uma das novidades deste ano foi o "Flertaço", um experimento para colocar frente a frente vereadores de vários partidos e cidadãos paulistanos. Olho no olho, eleitores puderam questionar os políticos e ouvi-los. Veja as entrevistas com Soninha Francine (PPS), Sâmia Bomfim (PSOL), Gilberto Natalini (PV), José Políce Neto (PSD), Caio Miranda (PSB) e Eduardo Suplicy (PT), que falam com exclusividade sobre a importância dos novos movimentos e a falência do atual sistema partidário. Assista.

sexta-feira, 10 de novembro de 2017

Que Brasil é esse que o mundo vê na COP23?



Apesar do discurso oficial e dos esforços diplomáticos do governo, são evidentes os recuos na política ambiental e os poucos avanços em relação ao Acordo de Paris, que colocam o Brasil em uma situação delicada na Conferência do Clima da ONU (COP23) que está acontecendo na Alemanha.

Isso sem contar as ações constrangedoras que foram noticiadas sobre as negociações do presidente Michel Temer para obter apoio na Câmara dos Deputados e barrar as denúncias de corrupção contra ele e seus ministros, alvos da Operação Lava Jato e da Procuradoria Geral da República.

Assista a íntegra do debate sobre Parlamentarismo com José Serra, Eduardo Jorge e Davi Zaia



O #ProgramaDiferente acompanhou nesta quinta-feira, 9 de novembro, a realização do debate "Vamos falar sobre Parlamentarismo?", realizado pelo Instituto Legislativo Paulista (ILP) e pela Frente Parlamentar Franco Montoro em Apoio ao Parlamentarismo, coordenada na Assembleia Legislativa de São Paulo pelo deputado estadual Davi Zaia, que é também vice-presidente nacional do PPS. Assista.

O debate contou com a presença do senador José Serra (PSDB), um dos autores da PEC 09/2016, e do ex-deputado federal Eduardo Jorge (PV), autor da PEC 20/1995 - ambas as propostas de alteração da Constituição para adoção de um novo sistema de governo.

Também participaram Alberto Rollo, mestre em Direito do Estado pela PUC-SP e professor de Direito Eleitoral, de Direito Constitucional e de Ética e Disciplina na Universidade Presbiteriana MackenzieNey Prado, presidente da Academia Internacional de Direito e Economia; Luiz Antônio Sampaio Gouveia, mestre pela PUC de São Paulo em Direito Constitucional e especialista na Escola de Administração de Empresas de São Paulo da FGV e no GVLaw em Finanças e Direito Penal Econômico; e Dircêo Torrecillas Ramos, mestre, doutor e livre docente pela USP.

O objetivo da Frente Parlamentar é promover a reflexão sobre o Parlamentarismo com base na crise atual e em fatos políticos históricos do país. "Criamos a frente motivados por outros apoiadores a promover debates como este, que convidam para um ambiente reflexivo, com tipos de pensamentos diversos sobre o futuro do país e sobre o regime ideal para a atual conjuntura política", explica Davi Zaia.

Veja mais:
#ProgramaDiferente Especial: Franco Montoro e o Parlamentarismo


A TVFAP.net também exibe a íntegra do tema "Presidencialismo, Semipresidencialismo ou Parlamentarismo", dentro do Seminário Reforma Política: Avanço ou Retrocesso?, realizado em outubro pelo IDP (Instituto de Direito Público) de São Paulo, a instituição particular de ensino no ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal, com a presença do senador José Serra (PSDB). Assista.

quarta-feira, 8 de novembro de 2017

Cinco minutos com Luciano Huck sobre política



Cotado como eventual presidenciável em 2018, o apresentador Luciano Huck falou sobre o assunto em uma palestra nesta semana em São Paulo. O tema do evento Connect Samba, com ingressos em torno de R$ 500 a R$ 700, era tecnologia e produção de vídeos na internet, mas o desvio para a política foi inevitável. O #ProgramaDiferente mostra com exclusividade o trecho em que ele nega "neste momento" qualquer candidatura.

"Neste momento da minha vida eu não sou candidato a nada", garantiu Huck, embora tenha complementado: "Mas eu quero e vou me envolver na renovação política do Brasil". Ele afirmou que está "muito ligado" a movimentos como o Agora!, o Acredito e o RenovaBR, além de ter iniciado conversas com diversos partidos. Assista.

Veja também:

João Doria e Luciano Huck: dois presidenciáveis vitaminados

#ProgramaDiferente: Luciano Huck presidente do Brasil?

Um ano do prefeito e presidenciável João Doria no #ProgramaDiferente

Exclusivo: Prefeito João Doria fala abertamente como candidato a Presidente da República em 2018 no #ProgramaDiferente

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João Doria e Alckmin falam em unidade nas eleições de 2018

João Doria e Huck: dois presidenciáveis vitaminados

Se você ouvir falar em "complexo de João Doria" não se espante: não se trata de nenhuma teoria psicanalítica daquelas criadas por Freud e inspiradas nas tragédias gregas, mas de uma criação do empresário Sidney Oliveira, dono da Ultrafarma. Um complexo vitamínico inspirado no amigo, prefeito de São Paulo e presidenciável João Doria: o kit "Doriavit".

É mais uma injeção de ânimo nas pretensões eleitorais de Doria para 2018: Sidney Oliveira já havia bancado patrocínio internacional da marca "Cidade Linda" nos jogos da Seleção de Tite.

Agora associa uma nova linha de produtos da sua rede de farmácias ao ritmo empregado pelo prefeito para se mostrar um gestor infalível e trabalhador incansável. O que começou como brincadeira virou coisa séria e está à venda em três versões: "vitality", "energy" e "memory".

Vereadores, secretários municipais e auxiliares do prefeito vem recebendo como brinde os produtos que nas farmácias custam entre R$ 44,95 e R$ 64,95 - como inspiração para "aguentar o tranco".

O mimo que circula entre os apoiadores de João Doria é o kit completo, que vem numa embalagem de luxo, daquelas que lembram bombons importados. Alô tucanos e meninos do MBL: o kit também pode ser comprado na Ultrafarma por R$ 164,00.

Outra associação bem-humorada é inevitável: além do "vitaminado" João Doria, outro presidenciável tem coincidentemente o seu nome associado a propagandas de complexos vitamínicos.

O apresentador Luciano Huck, novo queridinho de quem busca um Salvador da Pátria para 2018, é garoto-propaganda da marca Centrum.

Porém, veja só, Huck vale mais que Doria: um frasco com 60 cápsulas da sua vitamina sai hoje, na própria Ultrafarma, por R$ 92,68. E a procura - dizem os vendedores - tem sido bem maior. :-)


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terça-feira, 7 de novembro de 2017

Vereadores de São Paulo caminham na contramão da transparência ao esconder salários de assessores

Pegou mal, hein, senhores vereadores: toda a imprensa falando que a Câmara Municipal de São Paulo "esconde os salários de servidores em site oficial".

Enquanto a sociedade cobra mais ética e transparência, o Legislativo paulistano apaga os nomes de seus funcionários da lista com salários divulgada em sua página oficial da internet.

Numa decisão pra lá de questionável, a Mesa Diretora da Câmara decidiu simplesmente omitir os nomes dos servidores na página dos "salários abertos", uma conquista inegável de controle social, cidadania e democracia, que vinha funcionando bem há anos.

Agora só aparece a numeração da matrícula de cada servidor ao lado dos vencimentos, praticamente impossibilitando ligar os valores mensais à identidade dos funcionários, a não ser que se faça um trabalho de investigação através das publicações do Diário Oficial.

A medida vai na contramão da Lei de Acesso à Informação e também de órgãos públicos de outras esferas, como a própria Prefeitura e o Governo do Estado, que divulgam dados detalhados.

Por outro lado, segue o contestado modelo adotado pela Assembleia Legislativa de São Paulo – que só divulga a matrícula ao lado dos salários, num retrocesso inimaginável a essa altura em que a população se torna tão mais participativa com os dados disponíveis nas redes.

A assessoria de imprensa da Câmara afirmou que a mudança foi decidida "após pedido do sindicato dos funcionários municipais da Casa e análise jurídica do caso".

A decisão atende, portanto, à solicitação do Sindlex (o sindicato dos servidores da Câmara e do Tribunal de Contas do Município), que alega estar preocupado com a segurança dos funcionários. Uhum!

Obrigado, senhores vereadores, a cada ato (ou omissão) está mais justificada a necessidade de existirem trabalhos como estes do Câmara Man, para trazer informações que vocês insistem em esconder e para abrir definitivamente  a caixa-preta da política brasileira.

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Trator governista acelera e atropela a própria base

O trust do Meirelles e os trastes de Michel Temer

Se não bastassem todos os trastes pendurados no governo federal com foro privilegiado, a começar pelo presidente Michel Temer e seus ministros mais chegados (que a Procuradoria Geral da República qualificou como "quadrilhão do PMDB"), agora a bola da vez é Henrique Meirelles, que vinha surfando na marolinha de índices positivos da economia brasileira e já aparecia até como possível presidenciável diante da mediocridade de opções vinculadas aos atuais inquilinos do poder.

Pois agora o ministro da Fazenda foi flagrado pela investigação Paradise Papers como dono de uma fundação num paraíso fiscal. Para quem acompanhou a derrocada do ex-presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB), não há como evitar a comparação: assim como o deputado preso, Henrique Meirelles (PSD) também alega ter contratado um trust para gerir sua herança. 

O ministro afirma que a situação da "Sabedoria Fundation", sediada nas Bermudas, é regular e todas as contribuições foram declaradas à Receita Federal. Segundo nota oficial de sua assessoria, Meirelles informa que se trata de uma fundação filantrópica, gerida de maneira independente e autônoma por um conselho curador. “Foi criada com a única finalidade de receber parte da herança do sr. Henrique Meirelles, quando ele falecer, para aplicar esses recursos em atividades beneficentes no setor de educação no Brasil.”

Sobre o fato de a fundação ter sido criada em outro país, a assessoria informa que ela foi constituída quando Meirelles dirigia uma organização internacional e morava nos Estados Unidos. “Os advogados de Meirelles eram americanos e trabalhavam habitualmente com aquelas jurisdições.”

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segunda-feira, 6 de novembro de 2017

FHC defende que PSDB saia do governo Temer

Josias de Souza

Fernando Henrique Cardoso, grão-mestre do tucanato, quer ver o seu partido longe de Michel Temer. Em artigo veiculado neste domingo ("Hora de Decidir"), FHC anotou que os tucanos precisam “passar a limpo o passado recente”, aprofundar o “mea-culpa”, pacificar suas “facções internas” e descer do muro para encarar o seu dilema: Ou o PSDB desembarca do governo em dezembro ou se confundirá com o PMDB, tornando-se definitivamente um ator coadjuvante na disputa presidencial de 2018, disse.

“É hora de decidir e não se estiolar em não decisões”, anotou FHC na parte final do artigo, veiculado no Globo e no Estadão. “É hora também de juntar as facções internas e centrar fogo nos adversários externos.” Sem renegar o apoio dado à gestão Temer após o impeachment de Dilma Rousseff —“A transição política exigia repor em marcha o governo federal…”—, FHC desce do muro para se juntar à parcela antigovernista do ninho.

“Politicamente, há um ponto crítico e alguma decisão deverá ser tomada: ou o PSDB desembarca do governo na Convenção de dezembro próximo, e reafirma que continuará votando pelas reformas, ou sua confusão com o peemedebismo dominante o tornará coadjuvante na briga sucessória.”

FHC talvez não tenha notado. Mas a posição subalterna do PSDB já é algo consolidado. O partido escreve uma página melancólica de sua história. Saiu da eleição presidencial de 2014 como maior força política da oposição. Aécio Neves parecia fadado a virar presidente na sucessão seguinte.

Hoje, o PSDB não chega a ser nem coadjuvante. Perdeu o posto para os partidos arcaicos do centrão. Virou figurante de um governo dominado pela banda podre do PMDB, que se divide em duas alas: quem tem mandato está ao lado do presidente. Quem já não dispõe de foro privilegiado está atrás das grades.

Para FHC, os grandes partidos brasileiros chegam à antessala da sucessão presidencial arrastando suas bolas de ferro. Ele escreveu a certa altura: “Não nos enganemos: por mais que as estruturas de poder continuem ativas, as marcas do que aconteceu nos últimos anos serão grilhões nos pés dos partidos e candidaturas.”

Acrescentou: “Nem o PT se livrará dos muitos malfeitos que cometeu e das ilusões que enterrou, nem o PMDB sacudirá a poeira de haver formado parte não só da onda petista como de seus descaminhos, nem o PSDB deixará de pagar por ter dado as mãos ao governo Temer e de tê-las chamuscado por inquéritos.”

Defensor do afastamento de Dilma e do apoio a Temer nas pegadas do impeachment, FHC disse que há argumentos para justificar os dois gestos. Mas se absteve de enumerá-los. Virou a página: “Daqui por diante, o capítulo é o futuro. É diante dele que os partidos terão que se posicionar.”

Anotou que “o PT está com a sorte colada à de Lula”. Quanto ao destino de Lula, disse estar “nas mãos da Justiça.” Condenado por Sergio Moro a 9 anos e meio de cadeia, Lula aguarda o julgamento do recurso que interpôs no TRF da 4ª Região, em Porto Alegre. Se a sentença de Moro for confirmada, o pajé do petismo vira um ficha-suja. Pior: pode ser preso.

“Não torço pela desgraça alheia”, escreveu FHC. “Não sou juiz, não quero e não devo opinar na matéria. Melhor é supor que Lula dispute as próximas eleições.” O líder máximo dos tucanos dá de ombros para as pesquisas que acomodam Lula na liderança da corrida sucessória: “Suas chances de vitória não são grandes.”

Atrasando o relógio, FHC realçou: “Derrotei Lula duas vezes […]. Por que ganhei? Porque Lula e seu partido se isolaram no que imaginavam ser a classe trabalhadora, com seus porta-vozes intelectuais. Quando Lula ganhou minha sucessão [em 2002] foi porque ele e seu partido, com a Carta aos Brasileiros e outras ações mais, se aproximaram da classe média e saíram do gueto, alargando sua base de apoio original. Desenhada a vitória e alcançado o poder, o establishment se juntou aos vitoriosos, sem temor de ser prejudicado.”

Na opinião de FHC, Lula e o PT “voltaram para suas trincheiras originais.” De resto, chegam a 2018 com o discurso embaralhado: “Tentarão relembrar os dias gloriosos da bonança econômica para que o eleitorado se esqueça dos escândalos de corrupção, das desventuras a que levaram a sociedade e da recessão que produziram na economia. São competidores, portanto, derrotáveis.”

Ironicamente, FHC expôs a fragilidade do PSDB ao discorrer sobre as opções a Lula. Não citou nem o governador paulista Geraldo Alckmin, nem a criatura dele, o prefeito paulistano João Doria. Escreveu que a eventual derrota de Lula depende “de saber que partidos e líderes formarão os ‘outros lados’.”

Acrescentou que do lado oposto ao de Lula “poderão estar os que ‘jogam por fora’ dos grandes partidos, como Marina e, em sentido menos autêntico e mais costumeiro, candidaturas ‘iradas’, tipo Ciro Gomes. Só que no momento desponta outra candidatura ainda mais ‘irada’ e mais definida no espectro político, a de Bolsonaro.”

De Bolsonaro, afirmou FHC, “sabemos que é ‘linha-dura’ contra a desordem e a bandidagem, mas pouco se sabe —ao contrário de Marina— sobre o tipo de sociedade de seus sonhos (e meus pesadelos…).” O articulista mencionou até a hipótese de surgir um aventureiro, que chamou de “easy rider”. Mas não se dignou a citar o nome dos tucanos, que aparecem nas pesquisas com um mísero dígito.

FHC tampouco citou o ministro Henrique Meirelles, que sonha em reeditar sua trajetória, migrando da pasta da Fazenda para o Palácio do Planalto. Incluiu o partido de Meirelles, o PSD, entre as legendas do pelotão retardatário, que não dispõem de pilotos capazes de subir ao pódio.

Eis o que escreveu FHC: “O PMDB faz tempo que maneja o Congresso e sabe imiscuir-se na máquina pública, mas não parece ser um time pronto para disputar a pole position. O DEM, o PSB ou o PSD e os demais não têm nomes fortes para a cabeça de chapa, embora possam pesar se ingressarem em um conglomerado que seja ‘centrista’, mas olhe à esquerda, por mais que tal ginástica custe a alguns deles.”

“E o PSDB?”, perguntou FHC a si mesmo. “Pode apresentar algum nome competitivo. Mas precisa passar a limpo o passado recente. Deveria prosseguir no mea-culpa apresentado na televisão sob os auspícios de Tasso Jereissati, sem deixar de dar a consideração a quem quase o levou à Presidência.”

Quer dizer: Além de não mencionar o nome de Alckmin, um presidenciável com contas a ajustar na Lava Jato, o grão-mestre do PSDB pede que a legenda tenha “consideração” com o Aécio Neves, um personagem que trocou a biografia de ex-presidenciável por um prontuário que inclui nove inquéritos e R$ 2 milhões repassados pela JBS por baixo da mesa. Nesse ritmo, o PSDB acabará passando seus desacertos recentes a sujo, não a limpo.

domingo, 5 de novembro de 2017

#ProgramaDiferente: Luciano Huck presidente do Brasil em 2018? Loucura! Loucura! Loucura!



Loucura! Loucura! Loucura! Os boatos sobre uma possível candidatura do apresentador Luciano Huck à Presidência da República em 2018 vem dominando as discussões não apenas dos programas de humor e de fofoca, mas também o dia-a-dia dos políticos e de partidos supostamente sérios, que buscam desesperadamente uma solução eleitoral para enfrentar a descrença da população nos candidatos tradicionais.

O #ProgramaDiferente faz um apanhado de opiniões sobre a hipótese Huck: tem o ministro da Defesa, Raul Jungmann, tem "fala povo", tem paródia do "De Volta Para o Futuro", tem imitação do presidenciável, tem arremedo de programa eleitoral, tem comentários de Danilo Gentili, José Simão, Marcelo Madureira, tem recordações da Tiazinha e da Feiticeira, tem Angélica primeira-dama, tem denúncia da oferta de compra do enredo de Carnaval, tem anúncio de ministério em primeira mão... Assista :-)

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O PPS, o incrível Huck e outras histórias

sexta-feira, 3 de novembro de 2017

Líder do MTST, Guilherme Boulos é presidenciável?



O coordenador do Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST), Guilherme Boulos, queridinho da mídia alternativa e de artistas globais, está em evidência na grande imprensa por conta principalmente de duas notícias: a Ocupação Povo Sem Medo, em São Bernardo do Campo, e a possibilidade dele ser candidato à Presidência da República pelo PSOL ou pelo PT se Lula estiver impedido de concorrer por causa das condenações judiciais decorrentes da Operação Lava Jato. Mas, afinal, quem é e o que pensa Guilherme Boulos? O #ProgramaDiferente vai fazer uma série de reportagens especiais com os principais presidenciáveis de 2018. Assista.

A ação do MTST em uma área particular no ABC ocupada por cerca de 8 mil famílias ganhou as manchetes nesta semana pelo apoio manifestado por partidos de esquerda e um grupo de artistas liderados por Caetano Veloso, que faria no local um show exclusivo para os manifestantes, mas acabou impedido pela Justiça. O Ministério Público, a Polícia Militar e a Prefeitura de São Bernardo alegaram falta de estrutura e de segurança para a apresentação do cantor.

Aos 35 anos de idade, o ativista Guilherme Boulos é uma das principais lideranças surgidas dos movimentos sociais e vem sendo apontado por muitos como possível sucessor eleitoral de Lula pelo carisma, pela formação teórica e pela capacidade de mobilização. Filósofo, professor e escritor, filho de um renomado professor de medicina da USP, sabe como ninguém manipular a mídia e seus seguidores de MTST, que ganham pontos por atividade cumprida. Transita bem tanto entre os partidos tradicionais quanto nos movimentos pela renovação da política com viés esquerdista.

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O pós-PT e o fim da esquerda jurássica

quarta-feira, 1 de novembro de 2017

Rogéria e as Divinas Divas no #ProgramaDiferente



O #ProgramaDiferente apresenta um especial sobre o filme "Divinas Divas", com destaque para uma das últimas entrevistas exclusivas com Rogéria, que se definia como a travesti da família brasileira e morreu em setembro deste ano. Dirigido pela atriz Leandra Leal, o documentário retrata com bom humor e sensibilidade a vida de artistas transformistas pioneiras dos anos 60, desafiando tabus e preconceitos. O tema da Diversidade é sempre necessário. Assista.