terça-feira, 31 de janeiro de 2017

Presidente municipal Carlos Fernandes e nacional Davi Zaia falam sobre os 25 anos de fundação do PPS



O deputado estadual e presidente interino nacional Davi Zaia e o prefeito regional da Lapa e presidente municipal do PPS paulistano Carlos Fernandes falam sobre os 25 anos de fundação do PPS, que aconteceu em janeiro de 1992, no tradicional Teatro Zaccaro, em São Paulo.

Aliás, é sempre bom refletir: Por que o PPS?

 

segunda-feira, 30 de janeiro de 2017

Mariana Godoy e Casagrande falam sobre o momento político do Brasil, democracia e corrupção



A jornalista Mariana Godoy, apresentadora de um programa de entrevistas que leva o seu nome na Rede TV, com passagens por emissoras como Globo, Gazeta, Manchete e SBT, fala com exclusividade ao #ProgramaDiferente, da TVFAP.net, sobre o atual momento político do Brasil. Assista.

Amiga do comentarista de futebol da Globo Walter Casagrande Junior, ela tinha acabado de mediar um bate-papo sobre o livro "Casagrande e Seus Demônios", em São Paulo, que relata os dramas e a luta do eterno ídolo corintiano contra as drogas. Ele também falou sobre os "demônios da democracia". Veja aqui.

Assista também ao especial sobre Casagrande, o Corinthians e os demônios das drogas e da política. Veja aqui.

 

quarta-feira, 25 de janeiro de 2017

São Paulo: 450... Ops!... 463 anos. E agora?

São Paulo, 450 463 anos: até quando vai permanecer atual o artigo denunciando as mazelas da cidade, que circula há exatos 13 anos sem perder a sua essência?

Escrito originalmente para os 450 anos de São Paulo, publicado em 2004 nos jornais Diário do Comércio, Jornal da Tarde e Diário de S. Paulo, e republicado no Blog do PPS dez anos depois, encontra em João Doria o seu quinto prefeito neste período, depois de Marta Suplicy, José Serra, Gilberto Kassab e Fernando Haddad. O que mudou?


450 ANOS. E DEPOIS?
Maurício Huertas


A cidade de São Paulo, escondida sob um falso espetáculo de progresso e gigantismo, é na verdade uma metrópole desgovernada, mal planejada, centro principal da fragilidade administrativa, social, econômica e da degradação urbana, moral e política.

Rios mortos, poluição incontrolável, trânsito caótico, pedintes e desempregados por todos os pontos, favelas que proliferam diante da cegueira governamental, hospitais sucateados, escolas deterioradas, insegurança crônica. São Paulo é uma cidade em que mais de 10 milhões de pessoas se aglomeram em atividade frenética, fundamentalmente individualista e predatória.

Prefeitos se sucedem no poder, sob a promessa de construir uma sociedade mais moderna e mais humana, da qual os paulistanos possam com justo motivo se orgulhar. Pois não se deve duvidar do potencial e da inesgotável energia de nossa população, consagrada na imagem da "cidade que amanhece trabalhando".

Afinal, que outro centro urbano do país reúne tantas condições para consolidar a ponte para o futuro, se não a cidade que é a capital financeira nacional, que detém as maiores e melhores universidades, a excelência na medicina e no setor de pesquisa científica?

Apesar desse potencial, São Paulo completa seus 450 anos marcada pela crise que praticamente sufoca qualquer esperança de dias melhores. Seria ilusório acreditar que este cenário catastrófico tenha sido causado simplesmente pela atual crise econômica, ou mesmo pela herança nefasta de gestões mafiosas.

A verdade é que São Paulo não encontrou ainda a sua identidade, porque não tem um projeto para si mesma. Diante da inoperância governamental e da apatia da sociedade, nossos defeitos chamam mais a atenção do que nossas qualidades.

São Paulo não tem rosto nem personalidade, é um amontoado de retalhos, embora o marketing, a publicidade e a cosmetologia de Marta Suplicy se esforcem para provar o contrário. A cidade sempre esteve – e permanece – nas mãos de aventureiros que seguem destruindo e descaracterizando ruas, prédios, bairros e praças, descartando e ocultando monumentos e marcos de referência histórica, cultural e geográfica.

O que São Paulo tem a oferecer hoje, ao contrário de outras metrópoles mais desenvolvidas, ou mesmo de outras cidades com apelo turístico, é a anti-paisagem. Uma cidade constantemente em obras que somam quase nada ao desenvolvimento e à melhora da nossa qualidade de vida.

Particularmente nas gestões de Paulo Maluf e de Celso Pitta, ficamos reféns de um bando de vereadores corruptos, despreparados e incompetentes. Assistimos impassíveis o crescimento monstruoso da dívida pública para ajudar a manter o poder nas mãos do crime (des)organizado, que loteou a cidade e enlameou a política municipal. O mais trágico é que o PT foi eleito exatamente com a bandeira da mudança, mas não bastaram seus candidatos-milagreiros com promessas eleitoreiras para fazer, em quatro anos, São Paulo despertar para a necessidade vital de uma verdadeira transformação.

O que precisamos, depois de encerradas as inúmeras festividades pelo aniversário de São Paulo, é conscientizar e mobilizar os paulistanos para a criação e a manutenção de um ambiente social saudável, com planejamento, organização comunitária, responsabilidade eleitoral e a diminuição de privilégios.

Entendemos que o nosso papel, a partir de agora, deveria ser justamente o de chamar as lideranças sociais e políticas para o debate programático e para a construção de uma cidade mais humana, justa, ética e solidária. Uma cidade com políticas públicas e parcerias sociais que possibilitem mais rapidamente a inserção dos excluídos, a radicalização da democracia, a plena transparência dos poderes e a construção mais sólida e eficaz das bases da cidadania.

Mas, sobretudo, com ética, moral, sensatez e com o desafio de construirmos uma cidade “nova” em seus 450 anos, que respeite a sua história e a sua vocação, fortaleça democraticamente as suas estruturas e apresente um programa viável para conquistarmos mais dignidade, igualdade e justiça social. Enfim, que nos dê motivos reais e legítimos para festejar.


Maurício Huertas é secretário de Comunicação do PPS/SP e coordenador da ONG Vergonha Nunca Mais!, pela ética na política.

São Paulo, 463 anos, no #ProgramaDiferente



Nos 463 anos de fundação da cidade de São Paulo, vale refletir um pouco sobre esta metrópole tão amada quanto odiada em duas edições especiais do #ProgramaDiferente.

Acima, um programa que reúne uma entrevista com o jornalista Carlos Brickmann, que tem mais de 50 anos de profissão como repórter e editor dos maiores jornais de São Paulo, crítico contundente da política nacional e protagonista de passagens marcantes na trajetória de prefeitos como Jânio Quadros e Paulo Maluf, com com a história de 40 anos do grupo musical Premê. Assista.

O irreverente e genial Premeditando o Breque, apresentado no documentário "Premê, Quase Lindo", do publicitário Alexandre Sorriso e do músico Danilo Moraes, que é também filho do premê Wandi Doratiotto, é a cara da cidade.

Veja também um clipe exclusivo com a música "São Paulo, São Paulo", do Premê, misturando um show do grupo no Sesc Belenzinho com a apresentação de jovens cantoras paulistanas (Alessandra Lippel e Blubell), corais da USP e da Unicamp, o grupo Nossa Turma Cinema, trabalho que reúne alunos com déficit intelectual, e até uma cena da atriz Maria Flor na série Aline, da Rede Globo.

Abaixo, o especial "O Centro da Cidade está Vivo". Fala a partir de São Paulo, mas o exemplo vale para qualquer canto do país. O debate trata da revitalização, da recuperação e da reocupação do centro. Apresenta intervenções urbanas e iniciativas da sociedade que servem de modelo para outras metrópoles.

Participam Antonio de Souza Neto, síndico da tradicional Galeria do Rock; Candinho Neto, presidente da Associação das Bandas Carnavalescas; e Carlos Beutel, empresário e idealizador da Caminhada NoturnaAssista.

terça-feira, 24 de janeiro de 2017

Sim ao grafite contra uma São Paulo cinzenta!

Já nos posicionamos aqui diversas vezes a favor das manifestações artísticas como o grafite, que colore e dá vida à "selva de concreto" paulistana. Portanto, diante desta polêmica que se instalou na mídia e nas redes sociais sobre as recentes ações da Prefeitura de São Paulo, obviamente nos declaramos mais uma vez ao lado da arte!

Porém, o que assistimos é um embate político-partidário inflado de modo rasteiro, além de expressar uma desonestidade intelectual sem tamanho ao tentar confundir grafite com pichação. Ou é pura ignorância, mesmo? Sobre o assunto, há um bom editorial da Folha de S. Paulo de hoje, esclarecedor, e as nossas postagens sobre o tema, que reproduzimos aqui:

De volta ao enigma indecifrável das pichações paulistanas: arte, protesto ou vandalismo?

Ativismo na Arte: Consciência e Atitude no #ProgramaDiferente

Pixação no #ProgramaDiferente: arte, protesto ou vandalismo?

Mas não deixam de ser emblemáticas, também, duas notícias que surgiram nesta semana nas redes e servem para demonstrar a hipocrisia de quem trata superficialmente deste assunto. Petistas correram para compartilhar e fazer "viralizar". Só não se deram conta de que as notícias eram verdadeiras, sim, mas uma se referia à Marilena Chauí como secretária da prefeita Erundina, na década de 90, e outra se referia ao prefeito Haddad, o tranquilão e queridão da moçada que não junta lé com cré mas sai por aí atacando a gestão do prefeito João Doria, como se os 20 dias da nova administração já fossem suficientes para corrigir toda a ruinddad anterior.

domingo, 22 de janeiro de 2017

Especial: Casagrande, o Corinthians e os demônios das drogas e da política no #ProgramaDiferente



Eterno ídolo corinthiano e comentarista de futebol da Rede Globo, Walter Casagrande Junior promove uma série de debates pelo Brasil sobre o tema do livro "Casagrande e Seus Demônios", que relata os dramas e a luta do ex-atacante da seleção brasileira contra as drogas. Um dos idealizadores da "Democracia Corinthiana" na década de 80, ele também falou com exclusividade ao #ProgramaDiferente sobre os "demônios da política". Assista aqui o especial.

Como explica o amigo e jornalista Gilvan Ribeiro, parceiro na missão de escrever a biografia de Casagrande, os "demônios à solta" não são mera figura de linguagem. Eles aparecem no título do livro, no primeiro capítulo e se materializaram de fato para o ex-craque, que viveu momentos de terror e chegou ao fundo do poço físico e emocional. Mas foi justamente no enfrentamento desses demônios que o ídolo deu a volta por cima.

Registramos com exclusividade uma dessas palestras de Casagrande sobre a sua experiência com as drogas, num bate-papo mediado pela jornalista e apresentadora Mariana Godoy (veja aqui alguns trechos inéditos), marcado pela lembrança de momentos inesquecíveis com outro ídolo do futebol mundial, o amigo Sócrates, além de passagens gloriosas como jogador e cidadão formador de opinião.

O evento contou também com a participação do ex-senador e atual vereador paulistano Eduardo Suplicy (assista), que levou à palestra um jovem em processo de recuperação do vício, sobrinho do ambulante Luis Carlos Ruas, espancado  e morto na estação Pedro II do metrô paulistano no dia de Natal. Suplicy aproveitou ainda a passagem pela Avenida Paulista para prestigiar o grupo de hip hop Matéria Rima, que comemora 15 anos com uma exposição no Conjunto Nacional e tem projetos sociais em Diadema, inclusive de incentivo à leitura.

sábado, 21 de janeiro de 2017

O crime organizado cresce com o Estado desordenado

O que dizer da situação calamitosa dos presídios, a não ser que se trata de mais uma consequência deplorável deste momento da crise institucionalizada no país? Opinar sobre este assunto - no calor da barbárie e da selvageria - também é complicado.

Primeiro, para fugir do óbvio. Segundo, para não engrossar o coro dos mais radicais à direita ou à esquerda: nem os que acham que "bandido bom é bandido morto", portanto eles que se aniquilem dentro das cadeias brasileiras; nem o "coitadismo" de certa elite intelectual demodé (tão desatualizada quanto este próprio termo) que parou no tempo e finge não enxergar o controle deletério das facções dentro e fora dos complexos penitenciários.

Como disse Demetrio Magnoli na sua coluna deste sábado: "Se o Estado foi privatizado e as empresas estatais entregues a bandidos VIP, por que os presídios não seriam cedidos aos bandidos ordinários?".

Pois é assim, a partir desse raciocínio "terceirizado", que abordaremos este assunto emergente (de um problema que é crônico). Compartilhamos opiniões e artigos que nos convidam à reflexão. Leia:

Demétrio Magnoli: País encarcera zé-ninguéns e cria campos de recrutamento de facções

Luiz Carlos Azedo: A regra nos presídios

CartaCapital: Brasil tem pelo menos 83 facções em presídios

El País: O Comando Vermelho, do presídio em uma ilha paradisíaca à guerra sangrenta por território

Jornal do Brasil: Facções assumem lugar do Estado nos presídios

Agência Brasil: Más condições das prisões facilitam crescimento de facções, dizem especialistas

quarta-feira, 18 de janeiro de 2017

Boulos: Um novo líder para a velha esquerda

Teve início a nova etapa de fabricação do homem talhado a ser o próximo líder da velha esquerda, após o declínio de Lula e seus apóstolos da corrupção institucionalizada nos 13 anos de governo do PT e flagrada pela Operação Lava Jato.

Este é o capítulo da vitimização. Coitadinho, Guilherme Boulos diz que foi preso injustamente pela "polícia do Alckmin e do Temer". Não sabemos o que significa isso além da retórica partidária, mas enfim...

O líder do MTST (Movimento dos Trabalhadores Sem-Teto), candidato a candidato (sim, ele sonha em ser Presidente do Brasil), foi preso na terça-feira durante a reintegração de posse de um terreno particular na zona leste de São Paulo.

O boletim de ocorrência registrado no 49º DP (São Mateus) acusa Boulos de resistência e influência na reação dos moradores contra os policiais. Lembrando que a polícia, nestes casos, é obrigada a garantir a integridade do oficial de justiça que está ali para fazer cumprir a lei.

"Verifica-se que por possuir toda essa representatividade, poderia sim Guilherme, se fosse de seu interesse, senão impedido, ao menos minorado a reação de manifestantes contra agentes do Estado", diz o boletim de ocorrência. 

O líder do MTST deixou a delegacia por volta das 19h30 desta terça, depois de cerca de nove horas debaixo daquele que poderia, finalmente, ser o novo teto pelo qual ele tanto reivindica.

"Eu fui indiciado pelo crime de resistência. Quero dizer que para mim resistência não é crime. Crime é despejar 700 pessoas. Resistência é uma reação legítima contra barbaridades como essa", disse ao deixar a delegacia, cercado por militantes esquerdopatas e parlamentares como a vereadora Juliana Cardoso (PT) e o deputado Ivan Valente (PSOL), ávidos por câmeras e refletores.

O ex-detido criticou a Secretaria da Segurança Pública e o titular da pasta, Mágino Barbosa. "Soltaram uma nota dizendo que eu teria atirado rojões em policiais. O secretário vai ter que se explicar porque até os policiais que me prenderam não colocaram no depoimento que eu teria atirado rojões. O secretário vai ter que dizer onde ele encontrou esses rojões".

A nota divulgada pela Secretaria pela manhã afirmava que Boulos e o pedreiro José Ferreira Lima, 25, também apontado como integrante do MTST, foram detidos sob a acusação de "participar de ataques com rojão contra a PM, incitação à violência e desobediência".

Procurada, a Secretaria reiterou que rojões foram lançados contra a PM e que a "participação" não se aplica apenas a quem estava com o objeto na mão, mas também a quem instigou seu lançamento. Um policial ficou ferido e dois carros da corporação foram danificados.

Ao ser liberado da delegacia, Ferreira fez um apelo às autoridades e ao prefeito João Doria (PSDB) por moradia, pois afirmou não ter onde passar a noite com a mulher e os dois filhos. "Estou sem ter para onde ir, gostaria de aproveitar que estou aparecendo no Brasil todo e pedir para os políticos e para o prefeito uma moradia para nós", disse.

Curioso: a "culpa" pela falta de moradia é do prefeito no cargo há 17 dias. Ou do presidente que assumiu após o impeachment. Já o ex-prefeito é amigão do movimento de Boulos, assim como a turma de Lula e Dilma que proporcionou o surgimento deste novo "líder" bem nascido e falastrão.

Para Guilherme Boulos e seus apoiadores, "foi uma prisão política". Eles também falam em "estado de exceção" e afirmam que há um clima no país de criminalização dos movimentos sociais. Perdoai-os, Pai, eles não sabem o que fazem. (Opa! Peraí! Sabem muito bem! A malandragem é profissional!)

terça-feira, 17 de janeiro de 2017

De volta ao enigma indecifrável das pichações paulistanas: arte, protesto ou vandalismo?

Na Folha de S. Paulo de hoje, 17 de janeiro, a boa matéria Campanha de Doria contra pichação reacende 'guerra do spray' em SP repete o tema do nosso post de 5 de janeiro sobre os protestos de pixadores (assim mesmo, com "x", como prefere o movimento do pixo) contra o novo prefeito da cidade.

O assunto rende boas polêmicas. Veja aqui também: A Sampa do militante doido: Milícia virtual petista critica João Doria por iniciativa do ex-prefeito Haddad


Leia, assista, observe e reflita antes de sair por aí destilando preconceito ou servindo de massa de manobra para um lado ou para outro desta polarização estúpida da política e dos fã-clubes de interesses partidários.

A Sampa do militante doido: Milícia virtual petista critica João Doria por iniciativa do ex-prefeito Haddad

A ignorância, a cegueira e a estupidez são os sintomas mais comuns de um tipo de autismo político que atinge determinado militante partidário. Não oferece maiores riscos além da chamada "vergonha alheia", mas é altamente contagioso dentro do seu grupo ideológico e no contato pelas redes sociais.

O mais recente surto acomete a petezada enraivecida que não está sabendo lidar com as duas semanas iniciais de trabalho do prefeito João Doria. Compreendemos que não deve ser fácil ver que em apenas 15 dias a cidade vai recuperando a auto-estima que perdeu nos últimos quatro anos, durante a gestão ruinddad. Mas até a burrice tem limite, né, gente?

No caso da limpeza dos grafites e pichações da Avenida 23 de Maio, por exemplo, as viúvas do Haddad estão atacando o prefeito João Doria por uma medida que foi anunciada e decidida pela própria administração petista. Queridões, vamos acordar para a realidade?

Leiam essa matéria da Folha de S. Paulo de 9 de dezembro de 2016: Restauro dos Arcos do Jânio custará mais de R$ 650 mil e levará seis meses.
Para quem sabe ler, está escrito que "o restauro dos Arcos da rua Jandaia, popularmente conhecido como Arcos do Jânio, na região central de São Paulo, deve levar seis meses e custará mais de R$ 650 mil, segundo a Secretaria Municipal de Cultura, da gestão Fernando Haddad (PT)." 
E prossegue a explicação: "Desde o dia 29 de novembro, quem passa pela Avenida 23 de Maio já via a movimentação de funcionários da Corpotec na montagem da estrutura para instalação dos tapumes, que começaram a ser fixados esta semana."

"O custo total do restauro, segundo a secretaria, será de R$ 658.253,11 e os recursos são oriundos do Funcap (Fundo de Proteção do Patrimônio Cultural e Ambiental Paulistano).

"Os Arcos do Jânio, erguidos no início do século passado são considerados patrimônio histórico. O local veio à tona no final dos anos 1980, quando o então prefeito Jânio Quadros mandou demolir um cortiço que encobria a estrutura."

"A secretaria diz que os Arcos do Jânio passarão por um processo de restauro para restabelecer suas características originais –serão mantidos os tijolos e guarda-copos cinzas e os grafites totalmente removidos."
 

Ou seja, essa feiúra que a gente vê na 23 de Maio é obra do Haddad. Herança petista. Queiram ou não suas viúvas. É fato!

Se você é contra a limpeza dos grafites de gosto duvidoso e pichações sem pé nem cabeça num patrimônio público e histórico, xingue o ex-prefeito.

Se você é a favor da "Cidade Linda", agradeça o atual prefeito pela ideia da operação concentrada, mas também reconheça que foi Haddad que contratou essa limpeza específica. O mérito de João Doria é dar continuidade e ampliar o embelezamento da cidade.

Claro que não é só isso que vai resolver os graves problemas a serem enfrentados pela Prefeitura de São Paulo, mas é uma grande ação simbólica da mudança que São Paulo precisa. Serve para nos lembrar todos os dias que o PT é página virada, graças a Deus. E vamos trabalhar!

Entenderam, queridões? Se precisar a gente desenha. Ou grafita. Ou pixa ;-)

segunda-feira, 16 de janeiro de 2017

O julgamento sobre a moralidade e a razoabilidade dos salários serve apenas para o Legislativo? E o caso do desembargador que vetou o reajuste dos vereadores paulistanos, ganhando R$ 92 mil?

A coluna da jornalista Monica Bergamo, na Folha de S. Paulo, revelou que o desembargador que barrou o reajuste salarial dos vereadores de São Paulo – de R$ 15 mil para quase R$ 19 mil brutos – recebeu R$ 92 mil de salário em novembro. Dimas Borelli Thomaz, assim como outros desembargadores da corte, possui ganhos bem acima do teto constitucional, de R$ 33,7 mil.

O mais curioso é que, na sentença sobre a Câmara Municipal, Thomaz escreveu que o reajuste dos vereadores "mostra-se incompatível com os primados da moralidade, da proporcionalidade, da razoabilidade e da economicidade".

O salário dos desembargadores parte de R$ 30 mil. O excedente, segundo o TJ-SP, refere-se a subsídios e verbas indenizatórias. Em defesa própria, Thomaz diz que sua folha de novembro inclui uma parcela do 13º e recomposições. "Não existe ilegalidade nem imoralidade", afirma.

Curioso, sem dúvida ;-)                                            (Publicado pelo Câmara Man)

Janeiro: Reveja o melhor do #ProgramaDiferente

Durante todo mês de janeiro, a TV Aberta da cidade de São Paulo (Canal Comunitário NET canal 9, Vivo canal 186 e Vivo Fibra canal 8) exibe algumas das melhores edições do #ProgramaDiferente no ano de 2016. O programa vai ao ar aos domingos, às 21h30, e às terças-feiras, à 1h30 da madrugada. Você também pode rever na TVFAP.net todos os programas na íntegra.

Assista:
Dia 1º e dia 3 de janeiro - Reprise do Programa 78 - Especial sobre os Musicais da Broadway
Dia 8 e dia 10 de janeiro - Reprise do Programa 74 - Especial Sensacionalista
Dia 15 e dia 17 de janeiro - Reprise do Programa 60 - Especial Rapper Rico Dalasam
Dia 22 e dia 24 de janeiro - Reprise do Programa 80 - Doutores da Alegria
Dia 29 e dia 31 de janeiro - Reprise do Programa 66 - Especial Silvio Luiz


Em fevereiro estréia a 3ª temporada do #ProgramaDiferente com muita novidade. Logo no primeiro programa, dia 5 de fevereiro, apresentaremos uma atração internacional: o escritor peruano Mario Vargas Llosa, prêmio Nobel de Literatura e que no dia 28 de março completará 81 anos de idade. Ele vai falar um pouco sobre a sua trajetória e também sobre a democracia e a política no Brasil e no mundo.

Saiba mais sobre as nossas duas primeiras temporadas e o que vem por aí em: O que é o #ProgramaDiferente?

quinta-feira, 12 de janeiro de 2017

Os vereadores paulistanos no centro da polêmica

Entra ano, sai ano, os vereadores paulistanos seguem no centro das polêmicas que mais repercutem na imprensa e nas redes sociais. Agora o novo presidente da Câmara Municipal, Milton Leite (DEM), tenta emplacar uma notícia positiva. Vai conseguir?

Essa é do Câmara Man, que nos ajuda a conhecer melhor o Legislativo da cidade de São Paulo:

Milton Leite: Batalha jurídica pelo reajuste de 26,3% e o anúncio de um pacote de quatro medidas para redução de gastos

Enquanto recorre de duas decisões liminares contrárias ao reajuste de 26,3% sobre o salário dos vereadores, a nova Mesa Diretora da Câmara Municipal de São Paulo, sob a presidência do vereador Milton Leite (DEM), anuncia um pacote de redução de gastos. São inicialmente quatro medidas que visam acabar com os super-salários, enxugar a folha de pagamento e diminuir valores de contratos.

A primeira ação é uma convocação para que 233 servidores que recebem acima do teto do funcionalismo municipal (R$ 24,1 mil) apresentem, em 45 dias, justificativa para seus vencimentos. A presidência da Câmara já tentou cortar o vencimento desses funcionários, mas a questão está na Justiça, com o argumento que esses servidores não tiveram chance de apresentar defesa administrativa antes de terem os salários reduzidos. Portanto, depois desse prazo, exatamente para a defesa interna na Casa, os salários deverão ser cortados.

A segunda medida é um pente-fino que a Procuradoria deve fazer para identificar funcionários da Câmara contratados pelo regime CLT com mais de 75 anos de idade, que serão obrigados a se desligar do Legislativo com a chamada aposentadoria expulsória, diminuindo o tamanho da folha de pagamento.

A terceira medida é restrita a três servidores, mas a expectativa é que atinja outros 146 funcionários do Legislativo. Essas 149 pessoas ingressaram no serviço público a partir de cargos de ensino médio e tiveram progressão para cargos de ensino superior ao longo dos anos. Essa mudança foi considerada irregular em 2003, quando as promoções foram suspensas e os salários, reduzidos. Nos anos seguintes, entretanto, os três conseguiram reverter a medida e os salários maiores. Segundo a Procuradoria da Câmara, a manutenção dos vencimentos do trio mantinha uma brecha para que os demais também requisitassem a diferença. Agora, os três voltam a perder as promoções.

Por último, a Mesa Diretora da Câmara instituiu uma comissão para renegociar os contratos com fornecedores externos, em um esforço para reduzir em 30% os custos dos prestadores de serviços. Não há ainda uma estimativa de quanto essas medidas podem poupar de recursos dos cofres públicos. Vamos acompanhar.

Os 25 anos da Folha de Vila Prudente



O #ProgramaDiferente, da TVFAP.net, acompanhou a solenidade pelos 25 anos de circulação do jornal Folha de Vila Prudente, um dos melhores e mais respeitados veículos de imprensa regional. Desde o seu lançamento, em 1992, o jornal construiu uma história de credibilidade, profissionalismo, isenção e imparcialidade.

Assista matéria especial sobre o aniversário do jornal e sobre os desafios e transformações do jornalismo de modo geral diante das inovações tecnológicas e mudanças culturais. Acompanhe também uma interessante reflexão sobre a importância do jornalismo impresso e prestador de serviços comunitários.

Veja entrevista com a editora responsável pela publicação, Kátia Leite, e com o presidente da empresa jornalística, Newton Zadra, além de Claudio Fonseca, vereador do PPS e presidente do Sinpeem (Sindicato dos Profissionais em Educação no Ensino Municipal de São Paulo), e Adriano Diogo, ex-vereador e ex-deputado estadual do PT.

Assista também a íntegra do pronunciamento de Newton Zadra sobre os 25 anos do jornal.

Veja outras reportagens especiais sobre jornalismo no #ProgramaDiferente:

Matéria Especial: Encontro Folha de Jornalismo no #ProgramaDiferente

Jornalismo Sensacionalista você vê aqui no #ProgramaDiferente

terça-feira, 10 de janeiro de 2017

Prefeito Regional da Lapa: ligado 24 horas no trabalho

Quando se fala em modelo de gestão moderna, integrada, conectada etc. no serviço público, você pode ter dois tipos de reação: a primeira, mais óbvia, é achar que se tratam de conceitos subjetivos, palavras da moda que servem apenas como apelo vazio de marketing; a segunda é ter fé e esperança que de fato um trabalho mais eficaz, sustentável e inteligente pode ser implantado em uma cidade do porte de São Paulo.

Pois quem acompanha a atuação do prefeito regional da Lapa, Carlos Fernandes, nestes primeiros dez dias de trabalho (com a experiência que já teve na passagem anterior como subprefeito, em 2010 e 2011), aprende que, com eficiência, dedicação, transparência e diálogo franco com a população, dias melhores virão.

Conectado nas redes sociais, ligado 24 horas por dia nos problemas da região e com o pé na rua desde as 7h da manhã (às vezes antes), em vez do tradicional traseiro entronado na cadeira de autoridade, é um exemplo a ser seguido na administração do prefeito João Doria, eleito sob as marcas do gestor e do trabalhador. Parabéns! E que assim seja, em São Paulo e no Brasil!

segunda-feira, 9 de janeiro de 2017

O legado da gestão Haddad para São Paulo

Dois textos na Folha de S. Paulo de hoje ajudam a localizar a gestão do prefeito Haddad no tempo e no espaço, tanto para aqueles que o consideram um grande prefeito quanto para aqueles que o julgam medíocre: o primeiro é um artigo do jornalista Raul Juste Lores: Doria tem muito a aprender com as prioridades de Haddad.

O outro é uma entrevista com o secretário estadual da Habitação, Rodrigo Garcia, deputado federal licenciado e manda-chuva do DEM: PT deu vez a movimentos de moradia 'amigos do rei', diz secretário de SP.

"Movimentos sociais amigos do rei" tiveram "sua vez" nos governos petistas. "Faltou transparência." É o que diz, com propriedade, Rodrigo Garcia na entrevista. Afinal, a cidade cansou de assistir as ocupações partidarizadas comandadas por Guilherme Boulos, por exemplo, que o alçaram à liderança da nova (velha) esquerda nacional.

Já o autor do artigo lembra que "Haddad assistiu à multiplicação das invasões de prédios insalubres e da população dormindo na rua. Mas sua secretaria de Habitação e a Cohab foram confiadas ao PP de Maluf por três longos anos. Entregou menos de um quarto dos apartamentos prometidos, em performance similar às de Pitta e de Kassab."

E prossegue: "Haddad inaugurou um único CEU, projetado por Ruy Ohtake (Marta fez 21 dessas superescolas; Serra e Kassab, em oito anos, 24). A expansão do ensino em tempo integral só alcançou 16 mil dos 900 mil alunos da rede. A meta era 100 mil."

"Os milhares de empregos que seriam gerados pelo Arco do Futuro ficaram na promessa. Enquanto só falava de mobilidade, as filas nas unidades de saúde eram dignas do Maranhão."

"A burguesia que não necessita de educação, saúde ou moradia públicas, e que consegue ir trabalhar de bike, tinha outras predileções: ciclovias de Jilmar Tatto, grafites nos Arcos do Jânio, Parque Augusta, TV e rádio municipais, SPCine e um minúsculo projeto de agricultura em Parelheiros. Para essa elite, Haddad foi ´o melhor da história´."


"Um prefeito não pode se dedicar só a bonsais enquanto a floresta arde. A periferia não perdoou a gestão gourmetizada. Até Doria pode olhar mais pelo povão."

Artigo destruidor de mitos da narrativa petista. Assinamos embaixo.

segunda-feira, 2 de janeiro de 2017

A vida do prefeito João Doria não vai ser fácil

Antes das 6h30 da manhã do primeiro dia útil de trabalho à frente da Prefeitura de São Paulo, com João Doria e todo o primeiro escalão do governo na rua para a ação simbólica da campanha "São Paulo, Cidade Linda", o apresentador do Bom Dia São Paulo, Rodrigo Bocardi, já estava cobrando a "promessa não cumprida pelo prefeito" de limpar as pichações da ponte estaiada da Avenida Berrini (não por acaso, cenário para os jornais da Globo).

"O prefeito prometeu que a ponte estaria limpa na segunda-feira!", bradava o jornalista, enquanto mostrava funcionários escalando a estrutura da ponte com cordas e material de limpeza. "Rodrigo, até meia-noite é segunda-feira", apressou-se em justificar o prefeito.

Se no primeiro dia de trabalho já se cobra (neste caso injustamente, às 6 da manhã) uma "promessa não cumprida", o que esperar então das 118 promessas contabilizadas pela Folha de S. Paulo durante toda a campanha eleitoral?

Aliás, na conta feita em papel de pão pelo jornalismo da Folha, Doria terá de cumprir uma promessa a cada 12 dias, até 2020, para dar conta dos compromissos assumidos. Pois, é. Não vai ser fácil. Até quando será que vai durar a lua-de-mel do prefeito com a opinião pública? Acelera. João!

A Lapa (e São Paulo) Sob Nova Direção

A partir desta segunda-feira, 2 de janeiro de 2017, após acompanhar a primeira ação simbólica da gestão do prefeito João Doria, que será o lançamento do programa "São Paulo, Cidade Linda", terei o imenso prazer de assumir efetivamente a função de Prefeito Regional da Lapa. A minha satisfação pessoal só não é maior que a responsabilidade deste trabalho de zelar diariamente por essa nossa região de 40 km² com mais de 300 mil habitantes.

Muita gente não se dá conta da grandiosidade e da importância das atuais 32 prefeituras regionais da cidade, e de outras que ainda serão implantadas. Veja que na Lapa, por exemplo, além do distrito que lhe dá o nome, a nossa Prefeitura Regional cuida também de toda a área que compreende a Barra Funda, o Jaguara, o Jaguaré, as Perdizes e a Vila Leopoldina. Trabalho não vai faltar!

É um desafio extraordinário voltar ao cargo que já ocupei em 2010 e 2011, agora com exigências e responsabilidades ainda maiores para melhorar a qualidade de vida da nossa população e tornar eficiente a máquina governamental, nesta região onde moro e que conheço bem cada ponto nevrálgico, carente da intervenção minuciosa e decisiva da Prefeitura.

O meu compromisso, como já afirmei outras vezes e demonstrei na prática, é uma gestão aberta para o diálogo franco e transparente, de forma que o conhecimento de cada morador seja sempre aproveitado para mapear as mazelas e os pontos fortes da cada bairro, proporcionando assim soluções eficientes e inovadoras em parceria com o poder público.

É com esse espírito de realizar uma gestão inteligente, moderna, dinâmica e descentralizada, com o empoderamento crescente e maior autonomia administrativa e orçamentária para a Prefeitura Regional da Lapa, em nome da eficiência e da proximidade entre o poder público e os cidadãos, que assumo esta digna missão que me foi atribuída pelo prefeito João Doria e pelo vice-prefeito e secretário das Prefeituras Regionais, Bruno Covas.

Mais que estar sob nova direção, é importante redirecionar a administração pública e recolocar a Lapa e São Paulo no rumo certo, do trabalho, do desenvolvimento, da eficiência, da transparência, da dignidade e do respeito à história e à tradição da nossa cidade, mas sobretudo da nossa gente. Viva São Paulo e vamos acelerar no resgate do nosso orgulho de sermos paulistanos!

Carlos Fernandes, presidente do PPS paulistano, é o novo Prefeito Regional da Lapa.

Vereadores elegem Mesa Diretora para 2017

Com 50 dos 55 votos, o vereador Milton Leite foi eleito presidente da Câmara Municipal de São Paulo.

Lançaram-se candidatos também Mario Covas Neto (PSDB), Sâmia Bomfim (PSOL) e Janaína Lima (Partido Novo), que votaram em si próprios.

Toninho Vespoli (PSOL) votou na colega de partido e Juliana Cardoso (PT) se absteve.


Como primeiro ato na Presidência, Milton Leite abriu mão do reajuste salarial aprovado em plenário no fim-do-ano, apesar de o projeto ser de sua autoria e ele defendê-lo para a Casa.

A Mesa Diretora ficou assim:
Milton Leite (DEM) - presidente
Eduardo Tuma (PSDB) - 1º vice
Edir Sales (PSD) - 2ª vice
Arselino Tatto (PT) - 1º secretário
Celso Jatene (PR) - 2º secretário
Gilberto Nascimento Jr (PSC) - 1º suplente
Masataka Ota (PSB) - 2º suplente

Souza Santos (PRB) - corregedor