quarta-feira, 18 de maio de 2016

Haddad em 3 atos: despreparo, incompetência e irresponsabilidade na Prefeitura de São Paulo

As últimas 48 horas resumem o que São Paulo tem enfrentado nos últimos três anos e meio, desde que Fernando Haddad e sua corja se aboletaram na Prefeitura. A marca é do despreparo, da incompetência e da irresponsabilidade. Pois vejamos o resumo da ópera, em 3 atos:

1) Laudo da Prefeitura sobre a árvore que caiu no Largo da Concórdia e matou uma vendedora ambulante de 22 anos, fraturou o crânio e perfurou o pulmão de uma menina de três, atestou que a árvore estava infestada de cupins, como as câmeras de TV já haviam registrado e mostrado ao vivo nos telejornais vespertinos. Ou seja, São Paulo carece de atenção e cuidados básicos de zeladoria.

2) Se não bastasse, o Portal da Transparência da Prefeitura lista um total de R$ 13,4 milhões no Orçamento para o programa de manutenção de árvores na cidade. Mas, de acordo com os dados disponíveis, até hoje nenhum real foi empenhado ou gasto nesta ação primordial (e a chuva de segunda-feira provocou a queda de cerca de 200 árvores de grande porte, a maioria apodrecida ou infestada de cupins).

3) No dia que terminou com duas mortes e que começou com o prefeito-palhaço aplaudido pela claque e se vangloriando aos risos por ter aplicado um "trote" no historiador Marco Antonio Villa ao fraudar um documento público, se não bastasse a repugnância ética e moral por tal ato, há uma clara implicação criminal. Afinal, como sabe qualquer advogado (até os petistas), de porta de cadeia a José Eduardo Cardozo, o Art. 299 do Código Penal diz: "Omitir, em documento público ou particular, declaração que dele devia constar, ou nele inserir ou fazer inserir declaração falsa ou diversa da que devia ser escrita, com o fim de prejudicar direito, criar obrigação ou alterar a verdade sobre fato juridicamente relevante. Pena: reclusão, de um a cinco anos, e multa, se o documento é público."

Ou seja, esperamos que o Ministério Público e a Justiça tomem providências para punir criminalmente este irresponsável que senta na cadeira de prefeito, antes que a população paulistana faça o favor de escorraçá-lo dali pelo voto, em outubro.