quinta-feira, 31 de março de 2016

Dona Xepa: múltipla escolha para o próximo ENEM


Maluf pode ser a salvação na xepa de Dilma e Lula?


A presidente Dilma Rousseff já não esconde que, para salvar seu (des)governo do cada vez mais provável impeachment, pretende fazer uma liquidação de ministérios com a clientela que gosta de uma xepa: PP, PR, PSD e até o nanico PTN. Negócios no atacado e no varejo. Vale tudo no "saldão da Dilma".

Mas quem é quem nestes partidos escolhidos a dedo para salvar o presidencialismo de cooPTação? O PP é a sigla que tem no seu DNA (desde a Arena) o procurado internacional Paulo Maluf. Aquele que posou nos jardins da sua mansão afagando Haddad com Lula. Aquele que bate ponto na Câmara dos Deputados mas não pode botar o nariz fora do Brasil para não ser preso. Aquele que um dia foi o "inimigo nº 1" do petismo, virou hoje um dos principais salvadores petralhas (junto com o impichado Collor, vejam só, aquele outro da frase "O tempo é o senhor da razão...").

O PR é o partido do mensaleiro Valdemar Costa Neto e do deputado campeão de votos Tiririca ("seu delegado, prenda o Tadeu..."). Mas quem subiu na cadeia (ops!) de comando partidário, nesse xadrez (ui!) da legenda, após a cadeia (ou o xadrez) do Valdemar, foi Antonio Carlos Rodrigues. Atual ministro dos Transportes, ex-vereador paulistano, ex-chefão do "centrão" e ex-presidente por quatro mandatos consecutivos da Câmara Municipal de São Paulo. Mais que isso: é o primeiro suplente da senadora Marta Suplicy. Se ela for eleita prefeita, ele assume o Senado até 2018.

O PSD é a legenda do ex-prefeito e atual ministro das Cidades, Gilberto Kassab. Ex-liberal convicto, foi outro que fez carreira política como anti-petista e hoje está na linha de frente da milícia governista. Acaba de filiar Andrea Matarazzo como pré-candidato a prefeito de São Paulo. Se lançá-lo, mina a candidatura tucana de João Doria e fortalece, indiretamente, Celso Russomanno (PRB) e Fernando Haddad (PT). Porém, traz um plano secreto na manga: lançar Matarazzo como vice de Marta Suplicy (PMDB). Pode dar certo. (pode?)

O PTN é um catadão de políticos de segunda linha comandados pela deputada federal Renata Abreu, filha de José de Abreu e sobrinha de Dorival Masci de Abreu, dois fiéis escudeiros dos tempos de Jânio Quadros (que, não por acaso, inspira a vassoura no símbolo do partido), da Rádio Tupi, da Rádio Atual e do Centro de Tradições Nordestinas. O partido foi estrategicamente montado para eleger a herdeira da família. Deu tão certo que até superou as expectativas ao entrar na lista da feira petista. Diz-se que pode faturar o Ministério do Turismo. Aí, sim, hein? Seria, de fato, uma viagem completa! Varre, varre, vassourinha...

quarta-feira, 30 de março de 2016

Vamos falar (de novo) das eleições municipais?

Senta que lá vem textão. Desculpa, mas é necessário.

Vamos falar das eleições para a Prefeitura de São Paulo e para a Câmara Municipal. De novo. E o que tem de novo?

Vamos lá...

Na semana passada, falávamos dos dez dias decisivos para a sucessão do prefeito Fernando Haddad (PT) e para a necessária renovação dos vereadores e das suas práticas. São Paulo precisa disso, urgente! Mas, enfim, o que está ao nosso alcance? Hoje ao menos temos um novo cenário já desenhado, como prevíamos. Quais os próximos passos?

Os candidatos anunciados para o cargo de Haddad (inclusive o próprio) são estes: Celso Russomanno (PRB), Marta Suplicy (PMDB), João Doria (PSDB), Andrea Matarazzo (PSD), Ricardo Young (Rede Sustentabilidade), Marco Feliciano (PSC), Denise Abreu (PMB) e Ivan Valente ou Luiza Erundina (PSOL). Fora esses, podem pipocar aqui e ali mais uns nanicos. Nada sério.

Então vamos avaliar o quadro consolidado sob dois pontos de vista: o do cidadão paulistano e o dos partidos (afinal, este aqui é um blog político). O que é melhor para São Paulo?

Alguns pontos essenciais:

1) Dar um basta à gestão Haddad é o primeiro aspecto que nos une. O prefeito pode até ser gente boa, inteligente, moderninho, descolado (como o marqueteiro João Santana, hoje preso, traçou-lhe o perfil na campanha eleitoral), mas na prática é um dos piores administradores que a cidade já teve. Despreparado, incompetente, inoperante. Uma lástima como gestor público. Bom criador de factóides, mas um terror em saúde, educação, moradia, meio ambiente. Um zero à esquerda, literalmente.

2) Além de Haddad, convenhamos que nomes como Marco Feliciano e Celso Russomanno não podem significar algo minimamente sério para administrar São Paulo, certo? É preciso explicar com mais detalhes ou já nos entendemos? Na dúvida, basta dar um google. Isso se ambos confirmarem de fato as candidaturas, até porque, além de possíveis rearranjos partidários, o imbróglio de Russomanno com a Justiça também pode afastá-lo definitivamente da disputa.

3) Uma outra ala de candidatos entra simplesmente para marcar posição. É o caso do PSOL, sempre o mais emblemático, que neste ano estará prejudicado pela nova legislação eleitoral em vigor. Como tem menos de 9 deputados federais (o número mínimo estabelecido pela lei), não garante presença nos debates de TV, por exemplo, nem espaço na cobertura diária da mídia. Daí a tentativa de convencer Erundina a disputar mais uma eleição, pois provocaria um "interesse jornalístico". No lado oposto está o Partido da Mulher Brasileira, que aproveitou a "janela" das novas legendas e abocanhou seu quinhão de tempo, fundo partidário e marcará presença nos debates.

4) Um caso à parte é a Rede Sustentabilidade, que também não atingiu a "cota mínima" de 9 deputados e, em tese, ficará de fora dos debates e da cobertura jornalística. Porém, não deve ser descartado o potencial do partido de Marina Silva, seja pelo uso da imagem da sua fundadora na propaganda, nas redes e nas ruas, seja pela possibilidade de fazer uma coligação que some os tais 9 deputados, no mínimo. Aí está claro o papel que o PPS, como aliado preferencial, pode desempenhar se fizer uma coligação com a Rede para lançar Ricardo Young prefeito. Ambos passariam a ter uma candidatura significativa e competitiva, principalmente para fazer uma bancada na Câmara Municipal com as marcas da ética, da governança democrática e da sustentabilidade.

5) Retornamos aos nomes mais tradicionais, e por isso mesmo favoritos para disputar o segundo turno (fora Haddad e Russomanno, que já excluímos por antecipação pelo desastre que representam para a cidade e para a boa política): João Doria (PSDB), Andrea Matarazzo (PSD) e Marta Suplicy (PMDB). Todos eles tem seus prós e contras. Preparo, experiência, inteligência, carisma - em maior ou menor grau - fazem crer que são candidatos que honrariam o cargo de prefeito (ou prefeita).

Neste caso, então, além do ponto de vista do cidadão paulistano, precisamos fazer observações e análises político-partidárias sobre o que representa cada uma destas candidaturas com chances de chegar à Prefeitura e que disputam igualmente o nosso apoio.

Aos nomes, em detalhes:

1) João Doria. É o candidato do maior partido de oposição (na administração municipal e no governo federal) e do governador Geraldo Alckmin. Não é pouca coisa. Porém, o que é uma vantagem aparente também carrega problemas. Os tucanos estão rachados. O processo de prévias e a intervenção do governador provocou traumas irreparáveis. Lideranças como José Serra, FHC, Alberto Goldman, José Aníbal não estão com Doria e Alckmin. Ao contrário. Também não consideram Doria um candidato digno de representar o PSDB. O fato de ser um neófito será positivo, diante da crise, ou vai pesar contra? E até onde vai o "canto da sereia" de Alckmin, envolto em escândalos e sofrendo o desgaste natural após tantos anos no mesmo cargo? Quem arrisca um palpite?

2) Andrea Matarazzo. É o nome mais preparado e conhecedor da cidade que o PSDB tinha e descartou. Migra para o partido de Gilberto Kassab, ex-prefeito, atual ministro e aliado do PT no governo federal. Vai ser difícil explicar. Ainda que o PSD se declare "independente", será que cola? Em 2008, a disputa entre Kassab e Alckmin já provocou um grande racha no PSDB. Naquela oportunidade, Kassab venceu. E agora? E se ambos perderem?

3) Marta Suplicy. Além da experiência e do recall como ex-prefeita, com marcas fortes como os CEUs e o bilhete único, o bom trânsito na periferia, a postura mais humilde ao reconhecer erros como a implantação da taxa de lixo e a explicação didática sobre a saída do PT, terá a força do PMDB que (tudo indica) estará no comando do governo federal e de uma grande coalizão suprapartidária. O que isso irá trazer para a candidatura da ex-prefeita? Ainda é cedo para cravar prós e contras, mas a força e o potencial de crescimento são inegáveis.

Expostos todos os fatos, tanto sob o ponto de vista do cidadão paulistano quanto das análises do quadro político partidário, voltamos à análise puramente doméstica. Estamos no PPS, um partido que desde 2000 vem elegendo habitualmente dois vereadores em São Paulo, tem um posicionamento claro e íntegro na defesa de uma cidade mais justa, moderna e sustentável, e é cortejado hoje para apoiar João Doria, Andrea Matarazzo, Marta Suplicy e Ricardo Young.

Supondo que estes quatro nomes são benéficos para a cidade e representam um avanço inegável perante a atual gestão desastrosa do PT e do prefeito Haddad, qual deve ser o posicionamento do PPS no 1º turno das eleições municipais em São Paulo? Em 2008 e 2012, tivemos decisões acertadas ao defender a candidatura própria do PPS com Soninha Francine para a Prefeitura. O partido cresceu. Pautamos os debates com temas importantes.

E agora, o que deve ser levado em conta? Coligado a qual candidato o PPS teria um maior protagonismo? Em qual chapa o PPS seria mais valorizado, destacado, ouvido? O programa, os conceitos e os princípios do PPS estariam preservados em qual destas candidaturas? Alguém oferece a vaga de vice, por exemplo, para o PPS? Isso é importante para a legenda? Qual opção beneficiaria a eleição dos candidatos e candidatas do PPS à Câmara Municipal?

Essas respostas do PPS devem ser debatidas e tomadas com responsabilidade pelo coletivo partidário. Dirigentes, filiados e candidatos devem se reunir para decidir o nosso futuro, o que é melhor tanto para o partido como para a cidade de São Paulo. Sem ceder a pressões internas ou externas, manipulações, chantagens e cobranças por interesses individuais. É hora de fazer valer com legitimidade a vontade da maioria, honrar a nossa história e provar a nossa força. Por uma São Paulo diferente!

sexta-feira, 25 de março de 2016

O #ProgramaDiferente especial da Páscoa combate o ódio e a intolerância nas redes e nas ruas



Com as famosas e lamentáveis cenas do ataque a um jovem gay na Paulista por agressores com uma lâmpada fluorescente por discriminação sexual e as discussões acirradas do deputado Jean Wyllys (PSOL/RJ) no plenário da Câmara com figuras como Jair Bolsonaro (PSC/RJ) e Marco Feliciano (PSC/SP), começa o #ProgramaDiferente especial da Páscoa, que trata do combate ao ódio, ao preconceito e à intolerância que tomam conta do Brasil, nas redes e nas ruas.

Também são lembradas outras cenas marcantes da polarização exacerbada que vive o país, como o bate-boca do compositor Chico Buarque em defesa do PT no Rio de Janeiro, o próprio Bolsonaro sendo "atacado" por uma chuva de purpurina ou o prefeito Fernando Haddad interrompendo uma entrevista ao ser atingido por uma garrafa plástica de manifestantes contra o aumento da tarifa de ônibus em São Paulo.

Afinal, qual outro, senão o #ProgramaDiferente, poderia reunir em meia hora de opiniões e depoimentos, personalidades tão polêmicas, díspares e controversas como as já citadas acima, e mais ainda: Lobão, Pedro Simon, Franklin Martins, Luis NassifLaerte Coutinho, Paulo Henrique Amorim, Florestan Fernandes Júnior, Eduardo Suplicy, Paulo Moreira LeiteSoninha Francine, Lino Bochini, Cynara Menezes, Claudio Julio Tognoli, Celso Bandeira de Mello, Gabriel Priolli, Fred Melo Paiva, Alex Solnik... Assista.

quinta-feira, 24 de março de 2016

Dez dias decisivos para a sucessão de Haddad...


Até 2 de abril, por força da legislação eleitoral, todos os potenciais candidatos a prefeito ou vereador em 2016 devem estar regularmente filiados a algum dos 35 partidos políticos reconhecidos pelo TSE. Nesta eleição há duas novidades: pela primeira vez, o prazo de filiação partidária caiu de um ano para seis meses antes da eleição (que ocorrerá no dia 2 de outubro); a outra novidade se dá por conta das prévias tucanas e da desfiliação do vereador Andrea Matarazzo do PSDB.

A definição de João Doria como candidato à Prefeitura de São Paulo, com apoio determinante do governador Geraldo Alckmin, bagunçou todo o cenário eleitoral, que estava mais ou menos desenhado com as candidaturas já colocadas de Celso Russomanno (PRB) e Marta Suplicy (PMDB) à sucessão do prefeito Fernando Haddad (PT).

Pretendido por vários partidos, Andrea Matarazzo fará uma escolha que, dentro deste prazo de dez dias, pode alterar o jogo de forças nas eleições municipais. Muita gente aposta que ele vai para o PSD de Gilberto Kassab, movimento que coincidiria com o desembarque do ex-prefeito e atual ministro das Cidades do Governo Dilma Roussef. Mas há outras opções: o PV ou o PPS, por exemplo.

A favor do PSD pesa o tempo de propaganda na TV que ele teria disponível para a sua candidatura a prefeito. Porém, nas redes sociais os apoiadores de Matarazzo criticam duramente a reaproximação com Kassab, de quem ele já foi secretário municipal, mas que hoje é um dos nomes na linha de frente da defesa da presidente Dilma. Uma afronta para o seu eleitorado.

Tanto o PPS quanto o PV lhe proporcionariam um ambiente mais favorável e um discurso mais coerente. A insegurança aí passa a ser, além do tempo de propaganda menor dessas legendas, com a pressão exercida por Alckmin aos partidos da sua base de apoio. Se bem que basta consultar o histórico para ficar mais tranquilo: o PPS bancou candidatura própria (de Soninha Francine) nas duas últimas eleições municipais (2008 e 2012); e o PV lançou Gilberto Natalini para governador em 2014.

O PV e o PPS são procurados para integrar as coligações de João Doria (PSDB), de Marta Suplicy (PMDB) e de Ricardo Young (Rede Sustentabilidade). Vereador eleito pelo PPS e fundador da Rede ao lado de Marina Silva, uma dobradinha destes dois partidos na chapa de Young (com um vice indicado pelo PPS) seria um caminho natural e bom para ambos. Já o PV não descarta lançar candidato próprio (são ventilados os nomes de Eduardo Jorge, Penna ou Roberto Tripoli).

Quem seguirá o PMDB da ex-prefeita e ex-petista Marta? Se o PMDB assumir a Presidência da República, será a bola da vez, sem dúvida. Cogita-se até um suposto acordo entre José Serra e Gilberto Kassab para colocar Andrea Matarazzo como vice na chapa de Marta, o que significaria a pá de cal nas pretensões de Alckmin para eleger Doria prefeito e chegar à Presidência em 2018.

Há muito balão de ensaio, mas certamente os desdobramentos da Operação Lava Jato e o possível afastamento da presidente Dilma (com a formação de um eventual Governo Temer) vão também mudar o cenário até o prazo das convenções partidárias (20 de julho a 5 de agosto), assim como as pesquisas de intenção de voto para prefeito que estão programadas para os próximos dias. O sobe e desce eleitoral ainda vai influenciar bastante a cotação dos candidatos na bolsa de apostas dos partidos.

Em torno de João Doria são dados como apoiadores certos o PSB do vice-governador Marcio França, o DEM do secretário da Habitação, Rodrigo Garcia, e o Solidariedade do deputado Paulinho da Força, além de um apanhado de partidos menores e possivelmente até de movimentos pró-impeachment como o Brasil Livre e o Vem Pra Rua.

Do outro lado, unidos pela reeleição de Haddad estarão possivelmente o PT (com Eduardo Suplicy puxando votos para a Câmara Municipal), o PCdoB, o PDT, o PR e o PROS.

Contra Celso Russomanno ainda existe a dúvida se ele não estará impedido de concorrer devido a complicações com a Justiça. Caso vença o obstáculo da ficha limpa, o candidato do PRB pode ter apoio do PTB de Campos Machado e do PP de Guilherme Mussi, que tenta livrar o partido da herança do malufismo (e hoje flerta com Russomanno e Marta pela vice para o Delegado Olim).

Correm por fora algumas candidaturas para marcar posição: Ivan Valente (ou Luiza Erundina, que acabou de trocar o PSB pelo PSOL, se conseguirem convencê-la a disputar mais uma eleição); Denise Abreu pelo PMB; Laercio Benko pelo PHS; o eterno Levi Fidelix pelo PRTB... Quem mais?

quarta-feira, 23 de março de 2016

Tema da Governança Democrática conduziu os debates da Conferência Nacional sobre as Cidades


O principal tema da Conferência Nacional sobre as Cidades, promovida pela Fundação Astrojildo Pereira e pelo PPS em Vitória (ES) no último fim-de-semana, dias 19 e 20 de março, foi a Governança Democrática (leia aqui o documento-base).

Com mediação do presidente da FAP, Alberto Aggio, contou com a participação de Gonzalo Andrés Cáceres Quiero, especialista na história das cidades latino-americanas e professor de História do Urbanismo na PUC de Santiago do Chile; de Ricardo Ismael, chefe do Departamento de Ciências Sociais da PUC-RJ; do prefeito de Vitória, Luciano Rezende; dos deputados federais Rubens Bueno (PR) e Arnaldo Jordy (PA); da deputada do Distrito Federal, Celina Leão; e da vereadora de Taubaté (SP), Pollyana Gama. Assista.

Conferência das Cidades no #ProgramaDiferente



O #ProgramaDiferente, da TVFAP.net, acompanhou a Conferência Nacional sobre as Cidades, realizada pelo PPS e pela Fundação Astrojildo Pereira em Vitória (ES), nos dias 19 e 20 de março. Assista.

O tema da Governança Democrática foi predominante, mas também o momento político brasileiro esteve em pauta, com um posicionamento unânime favorável ao impeachment da presidente Dilma Rousseff e o total apoio à Operação Lava Jato e às ações do juiz Sergio Moro, da Polícia Federal e do Ministério Público.

Tiveram destaque especial dois prefeitos que são modelos de gestão nas suas cidades e referências nacionais para o PPS: Luciano Rezende, prefeito de Vitória, a bem administrada capital capixaba; e Duarte Júnior, o prefeito da cidade mineira de Mariana, que desde o final de 2015 sofre com a tragédia causada pelo rompimento na barragem do Rio Doce.

Veja também outros depoimentos exclusivos durante a abertura da Conferência: Cristóvam Buarque, senador do PPS/DF; Roberto Freire, presidente nacional e deputado federal do PPS/SP; Davi Zaia, secretário-geral nacional e deputado estadual do PPS/SP; Renata Bueno, deputada ítalo-brasileira e ex-vereadora de Curitiba; Carlos Fernandes, presidente do PPS paulistano e ex-subprefeito da Lapa; e Renato Casagrande (PSB), presidente da Fundação João Mangabeira e ex-governador do Espírito Santo.

Leia também:

PPS reafirma caminho da democracia e apoio à Operação Lava Jato

Caminho do PPS é o da democracia e do fortalecimento das cidades

Conferência aprova moções de apoio à PEC da Saúde e à cidade de Mariana

terça-feira, 22 de março de 2016

Debate sobre crise hídrica no Dia Mundial da Água



Neste 22 de março, Dia Mundial da Água, você revê o debate sobre a "Crise Hídrica", promovido pelo #ProgramaDiferente, com a participação da ambientalista Stela Goldenstein, diretora da Associação Águas Claras do Rio Pinheiros e secretária do Meio Ambiente nas gestões do governador Mario Covas e da prefeita Marta Suplicy; do vereador Laercio Benko (PHS), presidente da CPI da Sabesp na Câmara de São Paulo; e Nelson Pedroso, coordenador da Rede Sustentabilidade e ex-presidente do Comitê da Bacia Hidrográfica do Alto Tietê. Assista também a íntegra da gravação.

segunda-feira, 21 de março de 2016

PPS reafirma o caminho da democracia e reitera o seu total apoio ao juiz Sergio Moro e à Operação Lava Jato

O presidente nacional do PPS, deputado federal Roberto Freire (SP), afirmou na abertura da Conferência Nacional sobre as Cidades, aonde o tema da Governança Democrática foi predominante, que o momento político brasileiro é importante e que a agitação que toma conta do país é favorável ao impeachment de Dilma Rousseff. Ele criticou a estratégia do PT de buscar convencer a população de que o processo de cassação seria uma tentativa de golpe.

Freire afirmou ainda que a ação exige coragem de todos os brasileiros, citou a decisão da OAB (Ordem dos Advogados do Brasil) favorável ao impeachment da presidente e ressaltou que o seu afastamento é o único caminho para tirar o país da mais grave crise política, econômica e ética da história republicana.

Ele destacou que é necessário atacar a tentativa do PT e do governo federal de desmoralizar a justiça, em especial o juiz Sérgio Moro, que junto com as ações da Política Federal e do Ministério Público merece todo o respaldo da sociedade.

Ao finalizar o discurso de abertura, Freire propôs que a Conferência debatesse as decisões e os encaminhamentos tendo em vista o atual momento do país, afirmando que o caminho que o PPS quer seguir é o da defesa da democracia e o do fortalecimento das cidades. Ao final do evento, realizado nos dias 19 e 20 de março em Vitória, no Espírito Santo, foi aprovado um documento político neste sentido. Leia na íntegra.

Veja mais informações:



Conferência aprova moções de apoio à PEC da Saúde e à cidade de Mariana

PSDB define seu candidato: E agora, João?



Terminado o processo das prévias internas do PSDB para a escolha do candidato tucano à Prefeitura de São Paulo, deu João Doria, o candidato do governador Geraldo Alckmin. Reveja aqui a entrevista exclusiva do pré-candidato ao #ProgramaDiferente, da TVFAP.net, com as principais propostas para a cidade.

Resolvida essa etapa, outras virão: João Doria e o governador estão em busca de apoio para a candidatura. Já declararam que estão conversando com o DEM, o PSB, o PPS, o Solidariedade e o PV, entre outros. Ocorre que o fim traumático das prévias, com a desfiliação do vereador Andrea Matarazzo do PSDB, abre também a possibilidade de se formar um outro pólo para enfrentar a reeleição do prefeito Fernando Haddad (PT).

Seguem ainda na frente das pesquisas de intenção de voto os candidatos Celso Russomanno (PRB) e Marta Suplicy (PMDB). A definição do destino partidário do ex-tucano Andrea Matarazzo poderá interferir diretamente no resultado da eleição. Já se fala abertamente até num possível acordo entre o PMDB, o PSD de Gilberto Kassab e uma expressiva dissidência do PSDB, liderada por José Serra. Outra força indefinida da eleição está em torno de Marina Silva, que hoje lidera a intenção de voto para a Presidência e deve apoiar Ricardo Young a prefeito pela Rede Sustentabilidade. Vamos acompanhar.

sexta-feira, 18 de março de 2016

#ProgramaDiferente: os dois lados da crise política



Nesta semana em que a crise política se agrava de maneira preocupante, o #ProgramaDiferente, da TVFAP.net, entrevista o escritor Luís Mir. Com declarado "DNA comunista", ele fala sobre partidos e movimentos de esquerda, as origens do PT (do qual é um crítico ferrenho) e o atual momento brasileiro e mundial. Assista.

Também são ouvidas personalidades favoráveis e contrárias ao governo da presidente Dilma Rousseff. De um lado, contra a Operação Lava a Jato, falam Paulo Moreira Leite, jornalista e editor do site Brasil 247; Luis Nassif, jornalista e blogueiro; Franklin Martins, jornalista e ex-ministro de Lula; e Celso Bandeira de Mello, jurista e professor da PUC-SP.

Do outro lado, participantes do já histórico protesto do dia 13 de março na Avenida Paulista. Foram entrevistados Kim Kataguiri e Fernando Holiday, do Movimento Brasil Livre; o governador Geraldo Alckmin; os senadores Aécio Neves e Aloysio Nunes, do PSDB; Ronaldo Caiado e José Agripino Maia, do DEM; os deputados federais Roberto Freire, Raul Jungmann e Rubens Bueno, do PPS; Carlos Sampaio, do PSDB; Onyx Lorenzoni, Rodrigo Garcia e Pauderney Avelino, do DEM; e Darcísio Perondi, do PMDB.

quinta-feira, 17 de março de 2016

Vai pra casa, Dilma. Acabou! Renuncia já!

Quando publicaram nas redes sociais #NãoVaiTerGolpe, indiretamente acertaram. Não vai ter mesmo! Porque o Brasil vai reagir a essa receita mal ajambrada de virada de mesa: pega-se um ex-presidente que foi bem avaliado, hoje é investigado, sujeitinho pessoalmente desqualificado e tempera para obter foro privilegiado.

Ingredientes: obstrução judicial, fraude processual, a máfia instalada no governo federal.

Mistura alhos com bugalhos, uma dose extra de mentiras, adoça a milícia virtual e esquenta a militância com discurso inflamado, deixando o país em banho-maria.

Mas a receita desandou. Deu piriri no brasileiro. Que nojo! Acabou, Dilma! Vai pra casa enquanto é tempo! Tenha um mínimo de dignidade!

O País das Maravilhas da propaganda eleitoral não existe mais. O marqueteiro está preso e o macunaíma dos nossos tempos, o herói sem caráter, papudo como ele só, também está a caminho da Papuda. Honre o final desta história com a renúncia, minha senhora! O crime está instalado no poder central. É hora da faxina!

Sentimos dizer, mas quem ainda defende essa corja também é bandido, ou é cúmplice, ou idiota.

Não dá mais para acreditar em ingenuidade a essa altura, com tal quantidade de provas reunidas.

Acabou, PT! Vocês que construíram um partido de massas para mostrar que era possível ser diferente dos outros, terminam tragicamente tentando provar que são todos iguais. Institucionalizaram o crime como modus operandi do governo. Fundaram o lulismo que hoje afunda a República.

Renuncia, Dilma, acabou!

Colocaram você nesta roubada, literalmente. Não te respeitam como presidenta (não adianta nem disfarçar na flexão de gênero para te agradar), nem (muito menos!) como mulher! Il capo di tutti capi voltou. Acorda, Dilma! Vai aproveitar teus dias com a família. Vai cuidar dos teus netos. Sai daí, Dilma!

E, escuta... Neste "juízo final", não estamos fazendo uma disputa dos "seus" corruptos com os "nossos". Não temos bandidos de estimação.

Certamente essa quadrilha não atua apenas no PT. Então, que a Justiça puna todos, independente de partido, de matiz ideológico e religioso, de formação, origem, classe social.

Cadeia para TODOS os corruptos! Os seus, os meus, os nossos! Vamos passar o Brasil a limpo!

Renuncia, Dilma, acabou!

quarta-feira, 16 de março de 2016

Os maiores "ministeriáveis" de todos os tempos

PT: quem te viu, quem te vê...

Fenomenal a saída encontrada pelo governo do PT para dar foro privilegiado ao ex-presidente Lula: um ministério no governo Dilma.

Corra, Lula, corra...

Afinal, ele já teve a prisão pedida pelo Ministério Público e poderia vê-la decretada a qualquer momento pelo juiz Sergio Moro.

Então, melhor prevenir.

Um pequeno passo para um homem, mas um grande salto para a impunidade...

Como nunca antes na história deste país, o gesto tão nobre do petismo nos inspira a pensar nos maiores "ministeriáveis" de todos os tempos. Uma verdadeira seleção.

Segue abaixo o "dream team":

1. Lula

2. Al Capone

3. Jesse James

4. Butch Cassidy

5. Sundance Kid

6. Clyde Barrow

7. Pancho Villa

8. Kazuo Taoka

9. Billy The Kid

10. Lampião

11. Sergei Mikhailov

terça-feira, 15 de março de 2016

PMDB já discute pós-Dilma com Temer presidente



O deputado federal Darcísio Perondi (PMDB/SP) fala ao #ProgramaDiferente, da TVFAP.net, sobre o "desembarque" do PMDB do governo, sobre o crescente apoio do partido ao impeachment da presidente Dilma Rousseff e afirma que já se discute abertamente o país sob a Presidência de Michel Temer. Assista.

O PT e dois argumentos idiotas contra o 13 de março

Petista, hoje em dia, fala muita bobagem para defender o indefensável. Até compreendemos o desespero, mas não vamos aceitar qualquer argumento estúpido só por piedade.

Duas idiotices da milícia virtual petralha para tentar desqualificar os protestos de 13 de março: 1) Esse povo se manifesta contra a corrupção e veste a camisa da CBF, ou, como diria Juca Kfouri, a "Casa Bandida do Futebol"; e 2) Não havia negros nas manifestações, o que comprova que só a "elite branca" e "golpista" está contra o PT, contra Lula e contra Dilma.

Aham! Vamos lá: O primeiro argumento imbecil dos petistas ("só corruptos vestem a camisa da CBF"), a imagem acima derruba por si. Também poderia ser justificado que as pessoas vestem as cores da bandeira, e não por acaso são as cores também da camisa da seleção brasileira. Ou que é a camisa mais à mão. Engraçado que a "pátria de chuteiras" pode vestir a camisa para festejar, mas não pode para protestar? Por que? É a camisa do Brasil, não da CBF. Aliás, dane-se a CBF e os corruPTos (de dentro e de fora do futebol).

O segundo argumento, sobre os negros. Vamos falar sério? Primeiro, a imagem ao lado também fala mais que mil palavras. Podemos ser didáticos, ainda que isto seja inútil ao petista cego de ódio, mas vai esclarecer (sem racismo) o restante das pessoas inteligentes.

Os negros eram minoria entre as centenas de milhares, ou mais de um milhão de pessoas que estavam na Paulista. É verdade. Mas estavam lá. Assim como ocorre na Câmara Municipal, na Assembleia Legislativa, na Câmara dos Deputados, no Senado Federal, tanto no plenário quanto nos gabinetes, entre parlamentares eleitos e seus funcionários. Os negros estão em minoria.

E assim se repete no Judiciário, no Executivo... e até, veja que ironia, nas direções municipal, estadual e nacional do PT, e também nos ministérios de Lula e Dilma, ou no secretariado de Haddad, para citar apenas os três exemplos de maior visibilidade do partido dos hipócritas e demagogos. Ou alguém vai provar o contrário? (Cala a boca, Magda!)

segunda-feira, 14 de março de 2016

Como nunca antes na história deste país... O Brasil sai às ruas contra os governos do PT, Dilma e Lula



O Brasil faz história. Milhões foram às ruas para protestar contra a corrupção, pedir o #ForaPT, #ForaDilma e #ForaLula, e manifestar total apoio às ações da Polícia Federal, do Ministério Público e do juiz Sergio Moro à frente das investigações e das condenações do esquema da Operação Lava Jato. O #ProgramaDiferente, da TVFAP.net, acompanhou os protestos na Avenida Paulista. Assista.

A expectativa é que este 13 de março histórico faça acelerar o processo de impeachment da presidente Dilma Roussef no Congresso Nacional. No sentido da mudança imediata é que todos se manifestaram de forma espontânea, pacífica e democrática, de cidadãos anônimos com as suas famílias a parlamentares do Brasil inteiro que se reuniram e saíram em comitiva pelas ruas de São Paulo.

A reportagem ouviu Kim Kataguiri e Fernando Holiday, do Movimento Brasil Livre; o governador Geraldo Alckmin; os senadores Aécio Neves e Aloysio Nunes, do PSDB; Ronaldo Caiado e José Agripino Maia, do DEM; os deputados federais Roberto Freire, Raul Jungmann e Rubens Bueno, do PPS; Carlos Sampaio, do PSDB; Onyx Lorenzoni, Rodrigo Garcia e Pauderney Avelino, do DEM; e Darcísio Perondi, do PMDB.

sábado, 12 de março de 2016

Marcelo Madureira, do Casseta & Planeta, diz o que pensa de Lula e Dilma no #ProgramaDiferente



O humorista Marcelo Madureira, ou Marcelo Garmatter Barreto, fez parte da equipe que produziu e apresentou entre 1992 e 2010 o programa humorístico "Casseta & Planeta Urgente" pela Rede Globo, criação do grupo que ajudou a formar em 1978.

Mantém um blog pessoal, é um dos mais ativos opositores do governo Dilma e, por mais de 25 anos, com outro integrante do grupo, Hubert de Carvalho Aranha, escreveu a Coluna do Agamenon no jornal "O Globo".

Nasceu e viveu em Curitiba até os 13 anos, quando mudou-se com a família para o Rio de Janeiro. Filho de ex-militantes do Partido Comunista Brasileiro, ele também  começou a atuar no PCB.

O Casseta & Planeta foi formado por Marcelo Madureira, Bussunda, Hubert, Hélio de la Peña, Reinaldo, Beto Silva e Cláudio Manoel.

Em depoimento exclusivo ao #ProgramaDiferente, da TVFAP.net, ele diz o que pensa dos governos de Lula e Dilma, e do papel do humor no atual momento de crise do Brasil. Assista.

sexta-feira, 11 de março de 2016

O fim do (des)governo Dilma e O Rato que Ruge

As bravatas do ex-presidente e da atual inquilina do Palácio do Planalto, os discursos inflamados e a anunciada "vigília permanente" dos militantes da boquinha destes 14 anos de (des)governo federal são cenas surreais que remetem à lembrança de uma comédia clássica: O Rato que Ruge, filme de 1959 dirigido por Jack Arnold e estrelado pelo genial Peter Sellers, que interpreta três papéis distintos.

Qualquer semelhança com os três papéis de Lula (o pai dos pobres, o estadista do "como nunca antes na história deste país" e a vítima injustiçada) não parecem ser mera coincidência.

Já diria Marx (não um dos irmãos comediantes, mas o Karl, aquele eternizado na dupla com Engels, menos para os promotores que o confundiram com Hegel, mas essa é outra história...) a história, sempre ela, se repete duas vezes, primeiro como tragédia, depois como farsa.

Pois vivemos agora o período farsesco de Dilma Roussef, a presidenta que não concatena nem a flexão do gênero do cargo, o que dizer então do raciocínio, das ideias e da postura à altura, após a tragédia dos anos Lula em um país que só existia mesmo nas propagandas criadas pelo marqueteiro João Santana sob o patrocínio do clube das empreiteiras.

O Rato que Ruge (o original, não a paródia petista) é baseado em livro homônimo do escritor irlandês Leonard Wibberley, pertencente a uma série literária de sátira à política internacional e outros temas mundiais de sessenta anos atrás, que criou para isso um país fictício chamado de "Grão-Ducado de Fenwick" (talvez aí uma boa inspiração para o Brasil de Lula e Dilma nas campanhas eleitorais).

Segue a sinopse do filme:

A economia de Fenwick estava na bancarrota, pois o vinho (nenhuma provocação à adega lulista), seu único produto de exportação, sofria a concorrência de um produto similar mais barato criado nos Estados Unidos da América, seus antigos importadores. Então a governante do país, a Duquesa Gloriana XII, é convencida pelo primeiro-ministro "Bobo" Mountjoy a declarar guerra aos americanos, com o único propósito de perder e depois conseguir financiamento para a "reconstrução", numa referência satírica ao Plano Marshall.

Eis que Mountjoy incumbe o atrapalhado Marechal Tully Bascomb de liderar a força de ataque, que invade Nova York munida de arcos e flechas. A invasão é completamente ignorada pelas autoridades americanas, pois a declaração de guerra de Fenwick (que anteriormente havia sido até motivo de riso para o ministro americano das relações exteriores) se extraviara no meio da papelada diplomática.

Em Nova York, todos estão ocultos sob abrigos subterrâneos por causa do teste de uma nova bomba superpoderosa. Sem ninguém para combater, os 22 arqueiros vagueiam pelas ruas e por mero acaso encontram o cientista responsável pelo desenvolvimento da bomba e sua filha, sequestrando-os e levando-os com o poderoso artefato para Fenwick, juntamente com alguns oficiais do exército americano.

Ao retornar ao país, Bascomb conta à incrédula Duquesa sobre a mudança de planos e que Fenwick havia "vencido a guerra". De fato, ao saber que a poderosíssima Bomba "Q", capaz de destruir todo um continente, estava em poder do diminuto e quase desconhecido país, as autoridades americanas vêem que não lhes resta alternativa a não ser render-se a Fenwick.

Fenwick, por fim, acaba impondo aos Estados Unidos algumas sanções, como o pagamento de um milhão de dólares e a retomada do mercado americano para seu vinho, além do completo armistício mundial.


Não por acaso, o Brasil também é citado no filme, como um dos países que propunham se aliar a Fenwick. Na cena onde o primeiro-ministro "Bobo" Mountjoy está irritado com o interminável assédio das demais nações à bomba, ele joga sobre a mesa da Duquesa correspondências, citando-as, uma a uma: "Argentina, Brasil, França, Alemanha, Itália! Todos querem nos ajudar!"

Entre as obras do diretor Jack Arnold destacam-se filmes como Veio do Espaço, O Monstro da Lagoa Negra e O Incrível Homem que Encolheu, além de seriados de TV como A Ilha dos Birutas.

Já o ator Peter Sellers atuou em filmes como Doutor Fantástico, Com Milhões e Sem Carinho, O Abilolado Endoidou, As Aventuras de Alice no País das Maravilhas e Um Convidado Bem Trapalhão.

Interpretou ainda o Inspetor Clouseau de A Pantera Cor-de-Rosa e foi o jardineiro Chance, de Muito Além do Jardim.

Neste filme, o velho Chance é um homem ingênuo que passou a vida cuidando de um jardim e vendo televisão, seu único contato com o mundo. Acidentalmente, é atropelado por um magnata que se torna seu amigo e o apresenta ao Presidente. Por engano, é considerado um gênio (...).

Voltando ao Brasil real, entre tragédias e farsas, ratos que rugem, rememoramos a campanha "Xô, Corrupção", criada pelo publicitário Duda Mendonça, predecessor de João Santana tanto no marketing quanto no caixa 2 petista.

Percebe-se que ratos, petistas e corruptos tem mesmo uma ligação visceral.

Ficam no ar duas perguntas: 1) Quais os limites entre a realidade e a ficção? 2) Falta muito para aparecer o THE END na tela? ;-)




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Domingo é todo mundo na Paulista pelo #ForaDilma

Em dia de #ForaDilma e #ForaLula na Paulista, o #ProgramaDiferente discute São Paulo e o Brasil

Em dia de #ForaDilma e #ForaLula na Paulista, o #ProgramaDiferente discute São Paulo e o Brasil



O #ProgramaDiferente deste domingo, 13 de março, trata das manifestações históricas contra o governo da presidente Dilma Roussef, pelo aprofundamento das investigações contra o ex-presidente Lula e a favor da Operação Lava Jato.

A entrevista é com o artista plástico João Monteiro, brasileiro formado em Paris, renomado pelo trabalho que desenvolve principalmente sobre futebol e Pelé, e autor de cartazes de protesto que fazem sucesso nas manifestações pelo #ForaDilma, #ForaLula e #ForaPT.

Na matéria da semana o tema é #ACidadeQueEuSonho, ouvindo Marina Silva, porta-voz nacional da Rede Sustentabilidade; Ricardo Young, vereador e pré-candidato à Prefeitura de São Paulo; Oded Grajew, idealizador da Rede Nossa São Paulo; e Alexandre Schneider, ex-secretário municipal da Educação.

No quadro "Olhar Diferente" há um bate-papo especial com o jornalista Roberto Pompeu de Toledo, colunista da Revista Veja, sobre o seu livro "A Capital da Vertigem, Uma História de São Paulo".  Participam também Ulrich Hoffmann, engenheiro do ITA e conselheiro da FAP; Marcos Gadelho, arquiteto e urbanista; e José Aníbal, presidente do Instituto Teotônio Vilela.

O #ProgramaDiferente vai ao ar na TVFAP.net e na TVAberta (NET canal 9, Vivo canal 186 e Vivo Fibra canal 8) todos os domingos, às 21h30, e na madrugada de segunda para terça-feira, à 1h30. Assista.


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quinta-feira, 10 de março de 2016

O #ProgramaDiferente debate o "clima" depois da Conferência de Paris e o meio ambiente no Brasil



O #ProgramaDiferente, da TVFAP.net, debate o meio ambiente e o "clima" no Brasil pós-COP21, o desenvolvimento sustentável e as contradições entre aquilo que o Governo Dilma prometeu fazer na Conferência do Clima, em dezembro do ano passado, em Paris, e aquilo que de fato está colocando em prática. Assista.

Os convidados são três jornalistas: Ana Carolina Amaral, mestre em ciências holísticas pelo Schumacher College, moderadora da Rede Brasileira de Jornalismo Ambiental e que cobriu a COP21 para a Revista Época; Reinaldo Canto, especializado em sustentabilidade e consumo consciente, professor de gestão ambiental, colunista da Revista CartaCapital e também presente à COP21; e Dal Marcondes, fundador e diretor do site Envolverde, profissional especializado em jornalismo econômico e em ciência ambiental.

Com o perdão do trocadilho, será que já mudou o clima de festa sobre o acordo climático para um certo pessimismo? Qual era o ideal, o que foi possível e qual é hoje o cenário real sobre o clima no mundo? Quais as novidades sobre aquecimento global, economia de baixo carbono, mudança da matriz energética? Como fazer a sustentabilidade deixar de ser apenas um rótulo moderninho?

quarta-feira, 9 de março de 2016

Ser petista, em tempos de Dilma, é pior do que ter zika

Definitivamente, não dá mais! Acabaram-se os petistas intelectualmente honestos. Defender o PT, há algum tempo, é ser cúmplice de esquemas de corrupção e do vale-tudo da política.

Mas essa insanidade, cujos sintomas mais recorrentes são a cegueira política e o ódio às instituições republicanas, está se alastrando entre os zumbis-vermelhos de uma forma assustadora (parece até mais um vírus transmitido pelo Aedes aegypti).

Depois de tanta notícia, investigação, delação e a condenação dos primeiros partícipes da sujeira, fora os indícios que atingem praticamente todos os figurões do partido e do governo, quem ainda acredita na inocência de um petista? Que zika, meu Deus!

Pois agora eles partem para a violência física. Desde sexta-feira, 4 de março, dia histórico da condução coercitiva do guru dos petralhas, a ameaça tomou conta das ruas. Partiram para o confronto contra os manifestantes no aeroporto de Congonhas, agrediram jornalistas e, demonstrando total insensatez e autismo político, tentam botar medo na multidão que vai às ruas no domingo, dia 13.

Chegaram à insanidade, esses petistas em extinção, de agredir até mulheres (pelo simples fato de que agora tentam calar pela força quem grita #ForaDilma): à direita e à esquerda, das senhorinhas que estavam na frente do aeroporto com a bandeira do Brasil às feministas do PSTU que foram às ruas no Dia Internacional da Mulher. O desespero de sair apeado do poder cega e revolta quem restou no PT.

Aí vale qualquer bravata. O prefeito Fernando Haddad, que nem o PT aguenta, tenta se reaproximar da milícia vermelha com o seguinte discurso: "Da próxima vez nós escoltaremos Lula! Nós estamos disponíveis para garantir a integridade dele e acompanhá-lo onde quer que seja. Ele não precisa de escolta policial."

Petista fala o que petista quer ouvir. Dane-se a realidade dos fatos. Tanto faz se as inúmeras evidências dos crimes que cometem há 14 anos no poder estão aí à vista de todos. Eles só enxergam o que interessa. Lula, para Haddad, é apenas "um cidadão que está há 50 anos defendendo a democracia no Brasil."

Outro aliado da boquinha, o vereador do PCdoB Jamil Murad, num comportamento decrépito, botou a camiseta vermelha com a foice e o martelo por cima da camisa e da gravata e irrompeu no colégio de líderes e no plenário da Câmara paulistana atacando os "nazi-fascistas" que vão às ruas pedir a prisão de Lula e o impeachment de Dilma. Ô, coitado!

Todos, obviamente, teleguiados pelo discurso do próprio Lula (tem aí algum psiquiatra forense para assinar um laudo?): "Estava quieto no meu canto, eles resolveram cutucar o cão com vara curta e agora vão ter de nos enfrentar! O meu maior aliado durante toda minha vida foi o povo brasileiro e agora não será diferente". Ahã. Os líderes do PCC tem muito a aprender, ainda...

Domingo é todo mundo na Paulista pelo #ForaDilma

Neste domingo, dia 13 de março, vamos para a rua fazer História! #ForaDilma #ForaLula #ForaPT

A galera do PPS vai se reunir a partir das 14 horas no ponto de encontro que virou tradicional do partido nas manifestações da Avenida Paulista: a esquina com a Rua Peixoto Gomide, na frente das Lojas Marisa (que, apesar do nome, não tem nada a ver com o Lula nem com a mulher dele, ao contrário do sítio de Atibaia e do triplex do Guarujá... rs)

Vamos estar lá com a nossa já famosa torre do PTrolão, a jararaca presidencial e as baianas petralhas distribuindo a receita do acarajé de lula neste fim-de-feira petista.

Não perca! Vem com a gente! O Brasil agradece!

terça-feira, 8 de março de 2016

Posar de vítima não dá, né, petralhada?


Essas notas da coluna Painel, do jornal Folha de S. Paulo desta terça-feira, dão o tom da estratégia governista de vitimização do PT e da impressão que a oposição (e o resto do país não-petista) têm dessa onda de mimimi: papo furado, balela, chororô!

Tenham dó, Lula, Dilma, Gilberto Carvalho & Cia. Isso não cola mais, gente! Coitadismo, a essa altura do campeonato, não! Pelo amor de Deus!

Primeiro Lula vem se comparar à jararaca (o que até faz algum sentido, porque de "cobra" o PT entende: cobra 20% de uns, 30% de outros, cobra favor de empreiteira etc.), depois Dilma faz uma visita institucional como presidente da República à casa de um investigado da Justiça para prestar solidariedade àquele que pode ser um criminoso.

Depois, no dia seguinte, o ex-ministro Gilberto Carvalho, cérebro por trás do braço armado e das línguas de aluguel do partido, faz ameaças e acusações numa entrevista abominável, aonde acusa a Justiça de estar "brincando com fogo" ao levar Lula para depor - e menos de 24 horas depois, ele também se coloca como vítima. Diz que até ameaçado de morte ele foi, coitadinho.

Para o mundo que eu quero descer! O PT supera todos os limites da inteligência humana!

Semana da Mulher: o #ProgramaDiferente entrevista a Dra. Albertina Duarte e debate a mulher na política



O #ProgramaDiferente especial do Dia Internacional da Mulher apresenta a Dra. Albertina Duarte, ginecologista e obstetra, referência no atendimento de gestantes e adolescentes. Ela conta com bom humor e entusiasmo a sua trajetória desde Portugal até se tornar uma das indicadas para o Prêmio Nobel da Paz, as dificuldades da infância, o orgulho de se formar em medicina no Brasil e a militância contra a ditadura militar.

No debate sobre a participação da mulher na política, estão presentes Telma Ribeiro dos Santos, advogada e presidente do PMN (Partido da Mobilização Nacional); e Helena Werneck, arquiteta e urbanista, integrante da direção nacional do PPS (Partido Popular Socialista) e do conselho da FAP (Fundação Astrojildo Pereira).

Também são apresentados dois vídeos emocionantes em homenagem às mulheres, nos quadros "Faz Diferente" e "Olhar Diferente": um das Casas André Luiz, que mostra o trabalho voluntário de mães, amigas e familiares de pacientes que necessitam de cuidados especiais; e outro da campanha #HeForShe, da ONU, pela igualdade de gênero. Assista.

Orlando Silva defende Lula de "excesso" da Justiça



O deputado federal Orlando Silva (PCdoB) é um dos políticos que mais entusiasticamente saiu em defesa do ex-presidente Lula, investigado na 24ª fase da Operaçao Lava Jato e levado para depor no aeroporto de Congonhas em condução coercitiva pela Polícia Federal, e também um dos que convoca a militância pró-governo para se manifestar.

O deputado qualifica de "perseguição" e "armação política" as ações da Polícia e da Justiça. Postou selfie com o ex-presidente e destacou que Lula "prestou depoimento e mostrou muita serenidade, muita tranquilidade e repetiu que está à disposição para prestar todos os esclarecimentos, quantas vezes forem necessárias".

Para Orlando Silva, que de 2006 a 2011 foi ministro do Esporte dos governos Lula e Dilma, há "um espetáculo montado para tentar desgastar politicamente o presidente".

Ele afirma: "Isso é uma violação à democracia, uma violação à regra do jogo. O presidente Lula não precisava passar por esse momento; ele não precisava viver essa armação para tentar constrangê-lo".

O próprio Orlando Silva caiu do Ministério no primeiro ano da gestão da presidente Dilma Roussef após denúncia de participação em um esquema de desvio de dinheiro público do Segundo Tempo, um programa do governo federal destinado a promover o esporte em comunidades.

segunda-feira, 7 de março de 2016

Grite comigo: "Lula é nosso amigo; mexeu com ele, mexeu comigo"; "Lula, guerreiro, do povo brasileiro"

UNE, UBES, CUT, Sindicato dos Jornalistas... Vocês são uns bostas! Submissos, oportunistas, lambe-botas, mercenários, mafiosos. Não representam minimamente as suas "classes", até porque estão completamente desconectados das ruas. Perderam o rumo. Tem outras prioridades. São caça-níqueis da categoria. Fabriquetas de carteirinhas. Usurpadores de impostos. Cartórios de interesses partidários e seguidores de boquinhas na máquina pública.

Cadê as feministas de plantão? O que são aqueles dois pares de peitos que colocaram para emoldurar a ladainha de São Lula nas fotos e nas imagens da TV? Duas pós-adolescentes que se dispõem a entrar de "peito aberto" (ostentando, claro, as camisetas da UNE e da UBES) para mostrar que os "estudantes" estão com Lula, junto com os "trabalhadores", e os "negros", e as "mulheres", e os "movimentos sociais". De quem foi a brilhante ideia de marketing pessoal? Dessa vez, de João Santana, preso, não deve ter sido.

Alguma explicação sobre a corrupção visceral destes 14 anos do PT no governo? Nada! Lula respondeu sobre os favores, os desvios, as reformas, os presentes? Nenhuma palavra, a não ser a velha retórica lulista do "nós" x "eles", do "rico" x "pobre", do preconceito de classes, da elite golpista, do ataque às instituições republicanas, do povo contra a Globo... #VergonhaAlheia

Ações orquestradas nas ruas, discursos inflamados, a união dos militantes do exército da mortadela para bater em jornalistas e a reação ensaiada dos blogueiros amestrados para tentar desqualificar a ação do Ministério Público e da Justiça já não surpreendem. Para quem cerrou o punho para defender como heróis os sete anões mensaleiros, "guerreiros do povo brasileiro", imagine quando o cerco se fechasse sobre a imaculada Branca de Neve...

A Democracia há de ser mais forte que o teatro da política. Temos fé nas leis, esperança nos homens de bem e crença na Justiça. E que Deus se mostre brasileiro, mais uma vez.

sábado, 5 de março de 2016

"Eles que enfiem no cu todo o processo", diz Lula para Dilma em mais um momento de #VergonhaAlheia



"Eles que enfiem no cu todo o processo".

A frase lapidar é do ex-presidente Lula para a presidente Dilma Rousseff, gravada por acaso pela deputada Jandira Feghali (PCdoB/RJ) no Diretório Nacional do PT em São Paulo, depois do episódio da condução coercitiva para depor na Polícia Federal e antes do pronunciamento em que Lula se coloca como vítima das elites e se lança a presidente em 2018.

"O Lula está nesse momento conversando com a Presidenta da República e nós estamos aqui com ele", relata a porta-voz do escracho. "Ele tá muito tranquilo, com muita coragem, com muita capacidade de guerrear, muito seguro das suas informações."

Definitivamente, o PT e seus corruPTos de estimação superaram todos os limites... Assista.

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Grite comigo: "Lula é nosso amigo; mexeu com ele, mexeu comigo"; "Lula, guerreiro, do povo brasileiro"

E agora, PT? (Com mil perdões, Drummond)

quinta-feira, 3 de março de 2016

E agora, PT? (Com mil perdões, Drummond)


E agora, Luiz?
O governo acabou,
Cerveró delatou,
a casa caiu,
Delcídio falou,
e agora, Luiz?
e agora, PT?
Você que era o "hómi",
na lomba dos outros,
Você que fazia metáforas,
Virou arroz de festa?
e agora, Luiz?

Está aí a mulher
Que é ruim de discurso,
Tu foste mais que padrinho,
ajudou o poste a eleger,
já não pode negar,
fugir já não pode,
o Moro chegou,
o Celso não veio,
o Toninho não veio,
o paraíso não veio,
mataram a utopia
e tu não acabaste
e tu não fugiste
e tu não aprendeste,
e agora, Luiz?

E agora, Luiz?
saíram da tua lavra,
teus gatos por lebre,
é de Lula o futum,
o dinheiro na cueca,
todo seu sorvedouro,
e eis que vem o Delcídio,
agora é a falência,
último episódio, - cai fora!

Contra a delação
quis fazer aposta,
Dilma deposta?
quer em 2018 voltar,
mas 2018 secou;
quer impor doutrinas,
doutrinas não há mais.
Luiz, e agora?

Se você confessasse,
se você reconhecesse,
se você significasse,
algo que valesse,
se você assumisse,
se você contasse,
se você arrependesse....
Mas você não se arrepende,
você é burro, Luiz!

Deu tiro no escuro
quis ser caricato,
sempre uma ironia,
coisa que insinua
para se safar,
botou fogo no coreto
por motivo torpe,
você murcha, Luiz!
Luiz, perdeu o bonde?

Enquanto Facebook e Youtube te censuram, você se pergunta: "O que é mais chocante no Brasil?"

Postagens críticas nas redes sociais contra Lula, Dilma e os corruPTos do governo petista são vetadas no Facebook e no Youtube. Faz tempo que circulam inúmeras reclamações neste sentido, inclusive com os autores das postagens tendo seus perfis bloqueados. Muita gente conhecida já caiu nessa filtragem ridícula, abusiva e absurda.

Vá lá que são empresas privadas, com as suas políticas internas. Eles devem saber aonde o calo aperta e quão submissos devem ser ao governo federal. Que filtrem excessos, postagens agressivas, acusações levianas e infundadas, é até justificável. Afinal, podem ser responsabilizados judicialmente pelas publicações e blablablá.

Mas qual o limite entre a responsabilidade e a censura? Quer alguns exemplos de fácil compreensão?

O #ProgramaDiferente, da TVFAP.net, vem tendo sucessivas publicações reprovadas ou bloqueadas nessas redes sociais "parceiras" do governo (e ainda tem gente que acusa de "mídia golpista" os outros). Os argumentos? Risíveis.

Veja os exemplos das publicações censuradas:

Marina Silva comenta as denúncias contra Lula no #ProgramaDiferente


Status: Reprovado
Problemas da publicação: Conteúdo de política restrito


Motivo da Reprovação: A Google exige que os anunciantes que promovem conteúdo político estejam em conformidade com as leis aplicáveis e os padrões do setor de qualquer lugar em que os anúncios sejam exibidos, com o "período do silêncio pré-eleitoral" e com qualquer requisito da Google específico para o país.


Supla: 30 anos de carreira, livro e música nova no #ProgramaDiferente

Status: Reprovado
Problemas da publicação: Conteúdo chocante


Motivo da Reprovação: Evitamos ao máximo ofender os usuários com anúncios ou websites inadequados para nossa rede de anúncios. Sendo assim, não permitimos a promoção de conteúdo que possa chocar ou causar repulsa.


Quer outro exemplo de censura por "conteúdo de política restrito"?

O ex-senador Eduardo Suplicy será candidato a vereador para fortalecer o PT e o prefeito Haddad contra candidatura de Marta pelo PMDB

E outro exemplo por "conteúdo chocante"?

Debate "Combate à Homofobia" (na íntegra) #ProgramaDiferente

Então, em resumo é isso: Um programa jornalístico não pode criticar o governo porque fere as restrições do Google e do Facebook; nem pode reportar o novo livro do Supla (talvez porque na capa ele mostre o dedo médio), nem fazer um debate contra a homofobia. Para os gênios do capitalismo global (parceiros do PT), isso tudo é "conteúdo chocante".

Fala sério: o que é mais chocante na sua opinião? Criticar o governo ou roubar? Mostrar o dedo médio, combater a homofobia ou ter o rabo preso com um bando de corruPTo? Procure no Google, mas a resposta pode não estar lá ;-)

quarta-feira, 2 de março de 2016

Da série "Estadistas" na História do Brasil pós-PT...



Verdade seja dita: LulaDilma resgataram o Brasil ao patamar de Getúlio Vargas e JK.

No governo do primeiro, a capital era o Rio de Janeiro.

No segundo, Brasília.

Agora, depois da passagem do PT pelo governo, o centro dos acontecimentos é Curitiba ;-)

terça-feira, 1 de março de 2016

Artigo: "Coxinha Sempre, Enroladinho Nunca"

Tem acarajé, tem coxinha, tem enroladinho de sobra. Nada a ver com essa nova onda gourmet, mas com o prato requentado e indigesto da política brasileira com tempero petista. Para completar, tem chefe marqueteiro preso e o pessoal da cozinha do Lula afirmando que o ex-presidente é achincalhado por coxinhas. Então, de estômago embrulhado, resolvi sair do armário. Pensei muito, respirei fundo e decidi assumir. Tomei coragem e vou gritar para todo mundo ouvir: EU SOU COXINHA!
Sou daqueles que a ministra Cármen Lúcia traduziu no voto do STF: “Na história recente de nossa pátria, houve um momento em que a maioria de nós brasileiros acreditou no mote de que a esperança tinha vencido o medo. Depois, nos deparamos com a ação penal 470 (mensalão) e descobrimos que o cinismo venceu a esperança. E agora parece se constatar que o escárnio venceu o cinismo.”
Eu votei quatro vezes no Lula (1989, 1994, 1998 e 2002), botei estrelinha no peito, cantei Lula-lá, xinguei o Collor e a Globo pela edição manipulada do último debate daquela primeira eleição direta, mas agora estou reagindo contra o cinismo e o escárnio. Eu sou coxinha.
Sou fã do Sergio Moro, do Joaquim Barbosa, do Ministério Público e de uma turma de ex-petistas: Luiza Erundina, Marina Silva, Fernando Gabeira, Cristovam Buarque, Heloisa Helena, Soninha Francine, Helio Bicudo, Marta Suplicy.
Leio a Veja antes da Carta Capital, assisto Danilo Gentilli e Marcelo Adnet na “mídia golpista”, tuíto com o Lobão, assino a Folha e… Preciso confessar com um certo constrangimento: eu me identifico mais com o movimento do Kim Kataguiri do que com o do Guilherme Boulos.
Tenho asco por políticos como Bolsonaro e Feliciano, blasfemo contra o Malafaia e o Edir Macedo, mas (vou falar!) fui pra rua nas manifestações pelo impeachment da Dilma. Aliás, voltei às ruas, onde estreei ainda criança, nas diretas-já, permaneci adolescente como cara-pintada e, velho de guerra, agora divido espaço com o boneco Pixuleco.
Eu ajudo a combater o preconceito contra negros e minorias, contra a intolerância, contra o ódio nas redes, contra o machismo, contra a homofobia. Eu quero um mundo melhor para a minha filha, defendo a justiça social, a sustentabilidade, a igualdade de oportunidades, o fim do alistamento militar obrigatório e a liberação da maconha (apesar de não fumar). Sou reformista e milito numa sigla que teve origem no Partido Comunista (sem ser comunista, óbvio). Mas sou coxinha.
Não frequento a Oscar Freire, debocho das dondocas dos Jardins que se julgam politizadas por terem posado de verde-e-amarelo para a Caras no último domingo ensolarado de protestos ou saído uma noite em caravana para o sopão dos moradores de rua. Ao contrário delas, sei que Costa e Silva não é apenas o nome de um viaduto. Faço compras, sem nenhum constrangimento, em liquidação de loja de departamentos no shopping. Grife, tanto faz. Tem um xing ling legal lá na Vinte e Cinco. Mas sou coxinha.
Vibro com essa história de reocupar o espaço público, com o fechamento da Paulista e do Minhocão. Sou amplamente favorável às ciclovias, apesar de não andar de bicicleta para não chegar suado e extenuado no trabalho. Economizo menos água do que deveria porque tomo dois banhos diários. Uso carro. Ônibus, muito pouco. Metrô, às vezes para ir ao centro ou assistir o Corinthians no Itaquerão. Mas acho a gestão Haddad uma ruindade. Então, sou coxinha.
Tenho casa própria. Aliás, um “apertamento” que precisa de uma reforminha (Alô, Odebrecht! Alô, OAS!). Defendo parques, áreas verdes e mananciais contra a ocupação de movimentos de moradia. Contribuo como voluntário para criança carente, velhinho e o hospital do câncer. Pego da rua animais abandonados para cuidar. Admiro o trabalho da Luisa Mell e do Luciano Huck.
Eu sou coxinha. Será um caso perdido? Em busca da resposta, nessa minha jornada interior (sem nenhuma pitadinha do charme da Julia Roberts em Comer, Rezar, Amar), recorro novamente ao já histórico voto da ministra do STF: “Quero avisar que o crime não vencerá a Justiça”. Agradeço pelo alimento que coloca na nossa mesa. Um minuto de silêncio pela alma dos petralhas. Amém.
Mauricio Huertas, jornalista, é secretário de Comunicação do PPS/SP, diretor-executivo da FAP (Fundação Astrojildo Pereira) e apresentador do #ProgramaDiferente
Publicado no Chumbo Gordo, de Carlos Brickmann, e no Diário do Poder, de Claudio Humberto