segunda-feira, 28 de setembro de 2015

Se alguém ainda duvidava que Marta é candidata...



Quis o destino que a estocada final no PT possa ser desferida por duas mulheres, duas ex-petistas, a partir desta semana conturbada em que a cena da labareda no helicóptero da presidente Dilma Roussef seja talvez a imagem mais ilustrativa do momento de fritura e completo isolamento deste ex-governo que se desmancha no ar.

A oficialização da Rede Sustentabilidade, de Marina Silva, que já pesca de arrastão uma série de petistas e outros políticos descontentes em seus partidos, e a festança do poder em torno de Marta Suplicy, na sua chegada de fato ao PMDB, dão o tom do fim agonizante que o PT deve enfrentar.

Enquanto Marta reunia o presidente em exercício da República, Michel Temer, o presidente do Senado, Renan Calheiros, o presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha, além de ministros, governadores, prefeitos e parlamentares de diversos partidos (sobretudo governistas prontos para desembarcar), o PT via fracassar mais uma tentativa de "defender" a presidente Dilma enquanto "ataca" a sua política econômica, num ato de esquizofrenia partidária e autismo político sem precedentes.

Quem duvidava da força de Marina e de Marta pode tirar o cavalinho da chuva. As duas provam desde já que terão papel determinante nas eleições de 2016 e 2018. A Rede Sustentabilidade apresenta seu potencial para resgatar parte do idealismo perdido na política, enquanto o PMDB se coloca a postos com o pragmatismo das suas principais lideranças para assumir o país no pós-PT.

"A gente quer um Brasil livre da corrupção, livre das mentiras, livre daqueles que usam a política como meio de obter vantagens pessoais. Afinal, estou no PMDB do Doutor Ulysses, que democratizou o país. E no PMDB do doutor Michel, que vai reunificar o país", afirmou Marta Suplicy.

A senadora disse que decidiu ingressar no PMDB após uma conversa com Michel Temer, a quem ela chamou de "líder conciliador". Citou um por um dos presentes e também o ausente José Sarney, um "gigante da política".

"O PMDB soube devolver a nós o que há de mais valioso na vida, a liberdade, o direito de ir e vir, de mudar de ideia. Isso foi uma das coisas que eu mais gostei do PMDB. Eu senti que eu caibo por causa disso, é um partido amplo."

"Vocês sabem que tem algumas decisões na vida que são muito difíceis. Mas eu sempre tive como norma que diante de relações conflituosas sem a menor perspectiva de melhora, e que ferem os nossos princípios, o melhor caminho a se tomar, por mais doído que seja, é o do rompimento."

Ao rompimento de Marta com o PT, o presidente Michel Temer respondeu com um "abraço fraterno". A ex-petista afirmou seu discurso que Temer tem todas as qualidades que o momento exige: "Olhei nos olhos de Michel Temer e senti confiança. É um líder, um conciliador, um homem do diálogo, qualidades pessoais essenciais que este momento exige. Eu me sinto à vontade, segura, sob tua presidência. Todos nós estamos com você, Michel."

"O PMDB é um grande partido e, a partir de hoje, com seu ingresso, ele ficou maior ainda. A sua filiação renova o partido. O PMDB vai fazer muito por você, mas eu tenho certeza de que você vai fazer muito mais por nós", afirmou Michel Temer, muito aplaudido. "Todo mundo te recebe de braços abertos. E eu quero te dar um abraço fraternal. Nós professamos as mesmas ideias e professamos isso pelo Brasil."

O recado sobre o rompimento com o governo foi dado também pelo presidente da Câmara, Eduardo Cunha: "O PMDB tem de ter candidatos próprios em 2016 e 2018. Que o PMDB siga seu exemplo, Marta. Vamos largar o PT", afirmou durante evento no Tuca, o teatro da PUC de São Paulo.

"Esse ato simbólico de filiação de Marta mostra o quanto o PMDB está buscando seu próprio caminho. Time que não joga não tem torcida", destacou Cunha.

Para bom entendedor, a sorte está lançada: Marta é candidatíssima à Prefeitura de São Paulo. Estiveram presentes, além de dirigentes do PMDB, também representantes do PTB, PCdoB, PSD, PTC, PR e PPS. Foi dada a largada para a corrida eleitoral. Assista a cobertura exclusiva que a TVFAP.net fez do ato deste sábado, 26 de setembro, no vídeo Meia hora na festa de filiação de Marta no PMDB, do #ProgramaDiferente.

Veja também:

Marta prepara candidatura enquanto afina discurso contra Haddad, Dilma, Lula e o PT

A íntegra da palestra e da entrevista de Marina Silva na Semana do Meio Ambiente

Especial: Meia hora com o #ProgramaDiferente no ato de 20 de agosto

sábado, 26 de setembro de 2015

Na Semana do Idoso, o #ProgramaDiferente exibe entrevista e palestra de Leonardo Boff sobre o tema



Abrindo a Semana do Idoso, o #ProgramaDiferente, da TVFAP.net, entrevista o teólogo, filósofo, escritor e professor universitário Leonardo Boff, além de exibir com exclusividade a sua palestra ministrada no Sesc Pinheiros, encerrando a "Campanha de Conscientização da Violência contra a Pessoa Idosa", com o tema “Em 2050 seremos muitos: o cuidado começa agora” e a conferência "Cuidado: maneira amorosa de se relacionar com os outros".

Maior expoente da Teologia da Libertação no Brasil, Leonardo Boff foi entrevistado exatamente no dia em que completou 50 anos da sua partida para fazer doutorado em Teologia e Filosofia na Alemanha, na Universidade de Munique, onde passou cinco anos. Assista.

Embarcado no navio que o levaria à Alemanha pelo então professor e coordenador dos estudantes de Petrópolis, recebeu dele, na época, em 1965, um bilhete que guarda até hoje: "O Brasil precisa de pessoas inteligentes, que ajudem a pensar a nossa realidade, muito complexa. Vá em nome de Deus".

Quem foi o autor do bilhete? Paulo Evaristo Arns, frade franciscano que se tornaria cardeal-arcebispo de São Paulo em 1970, igualmente adepto dos direitos humanos, da justiça social e da teologia para os pobres na perspectiva da sua libertação.

Já a tese de doutorado, um calhamaço de 600 páginas, toda escrita em alemão, que lançava as bases da Teologia da Libertação, foi aceita e publicada por um teólogo daquele país. Seu nome? Joseph Ratzinger, que ao se tornar cardeal aplicaria as punições que acabaram por afastar o Frei Leonardo Boff da Igreja e, décadas mais tarde, seria eleito Papa e adotaria o nome de Bento XVI.

Nesta entrevista, Leonardo Boff conta um pouco da sua trajetória como religioso e intelectual; fala dessa relação conturbada com o Papa Bento XVI, de quem era amigo e por quem acabou perseguido; mostra entusiasmo com o Papa Francisco, que "tem a ternura de São Francisco e o rigor de um jesuíta", além de introduzir "uma ruptura com a velha cristandade européia e abrir o horizonte como nenhum outro papa abriu".

Ele também fala do papel da Igreja num Estado Laico, de política, democracia, ideologia, esquerda x direita, economia global, extremismo religioso, fundamentalismo, violência e da onda conservadora que desponta no mundo. Faz ainda uma defesa apaixonada do meio ambiente.

Aos 76 anos, Leonardo Boff diz que continua o mesmo que ingressou na ordem franciscana aos 21 anos. Critica o PT, que "se deixou contaminar pelo poder e perdeu a sua vinculação orgânica com a base", mas também "as forças poderosas, as grandes corporações multinacionais que pressionam os governos e não querem as políticas sociais".

O #ProgramaDiferente é exibido na TVAberta de São Paulo todos os domingos, às 21h30. Se preferir, veja aqui a íntegra da entrevista de Leonardo Boff e também a íntegra da palestra sobre o cuidado com os idosos.

Na internet, está disponível na TVFAP.net e em programadiferente.com na íntegra. Assista.

sexta-feira, 25 de setembro de 2015

Alberto Goldman analisa a crise do país na TVFAP.net



O #ProgramaDiferente, da TVFAP.net, entrevista o vice-presidente nacional do PSDB, Alberto Goldman. Ao completar 60 anos de vida pública, ele conta desde a sua origem no movimento estudantil, passando pela primeira eleição como deputado, em 1970, pelo MDB, mas como integrante do Partido Comunista Brasileiro na clandestinidade, e toda a longa e vitoriosa trajetória política até o seu auge, quando assumiu o Governo do Estado de São Paulo, entre abril de 2010 e janeiro de 2011.

Engenheiro da Escola Politécnica da USP, pianista, jogador de basquete (esporte que ainda pratica), Goldman é um dos políticos mais experientes do país. Duas vezes deputado estadual, seis vezes deputado federal, três vezes secretário de Estado e ministro dos Transportes do presidente Itamar Franco, ele analisa a atual crise do país e opina sobre o futuro do PT e do governo Dilma Roussef.


Ex-integrante do chamado "MDB autêntico", nome forte na luta pela redemocratização brasileira e um dos que se mantiveram fiéis ao PMDB quando várias outras lideranças de São Paulo e do Brasil fundaram o PSDB, em 1988, ele não poupa críticas aos antigos companheiros. Assista.

quinta-feira, 24 de setembro de 2015

PMDB vai fazer a xepa no ex-governo Dilma?

É tão "fim-de-feira" o clima do ex-governo petista, que a Rainha da Inglaterra Dilma já oferece baciada de ministérios para o PMDB se empanturrar e talvez poupá-la do impeachment.

O raciocínio é raso e óbvio: o PMDB é um partido fisiológico, sensível à oferta de cargos e acostumado a viver pendurado na máquina pública. Assim, conclui Dilma, não negaria essa pechincha.

Até a Saúde - que Dilma e Lula sempre elogiaram (será que estavam mentindo?) - entrou na xepa. Uma vergonha! Resta saber se o partido do vice-presidente Michel Temer, do presidente do Senado, Renan Calheiros, e do presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha, vai se contentar com meia dúzia de ministérios se pode assumir a própria Presidência da República e governar - de fato e de direito - o Brasil pelos próximos três anos.

Com as últimas notícias - inclusive sobre o "fatiamento" da Operação Lava Jato, que, segundo os jornais, teria sido comemorado pelo governo e pela direção do PT - somos levados a crer que estavam certos aqueles que acusam um GOLPISMO em curso.

Mas o GOLPE não passará! O que defendemos - até porque está na Constituição - é o impeachment da presidente Dilma, por uma série de motivos expostos na representação formulada pelos juristas Hélio Bicudo e Miguel Reale Jr.

Vamos acompanhar os próximos movimentos. Resta saber se o povo aceitará qualquer manobra para salvar Dilma do impeachment e poupar os corruPTos da prisão. As redes e as ruas estão aí para serem ocupadas ;-)

terça-feira, 22 de setembro de 2015

Enfim, viva a Rede Sustentabilidade! Viva Marina!

A Rede Sustentabilidade foi, enfim, oficializada como partido pelo Tribunal Superior Eleitoral. Nada mais justo, até porque a Rede já deveria existir de fato e de direito desde outubro de 2013, quando o TSE rejeitou a sua legalização alegando inconsistência no número mínimo de assinaturas para o seu registro.

Saudamos a chegada formal da Rede, embora Marina Silva e seus apoiadores já contassem com o nosso apoio e solidariedade desde a sua passagem pelo PV, na eleição presidencial de 2010, e posteriormente na sua filiação ao PSB de Eduardo Campos para concorrer em 2014.

#RedeSIM pelo bem do Brasil e da boa política!

Veja também:

Marina Silva fala com exclusividade ao #ProgramaDiferente 

#ProgramaDiferente entrevista Bazileu Margarido, porta-voz da Rede

#ProgramaDiferente entrevista o vereador Ricardo Young

#ProgramaDiferente entrevista a educadora Neca Setubal

Veja a íntegra da palestra de Marina na Câmara de SP

#ProgramaDiferente: Que país é este?

#EuQueroaCulturaViva no #ProgramaDiferente



O #ProgramaDiferente, da TVFAP.net, promove um debate exclusivo com jornalistas, apresentadores e diretores de TV que lançaram a campanha #EuQueroaCulturaViva, um protesto (inclusive por meio de um manifesto encaminhado ao governador Geraldo Alckmin) contra a onda de demissões e o fim de programas tradicionais da TV Cultura. Assista.

Participam deste bate-papo Nico Prado, ex-diretor do programa "Viola, Minha Viola", carro-chefe da TV Cultura, apresentado por Inezita Barroso até a sua morte; Maria Amélia Rocha Lopes, jornalista, primeira apresentadora do Programa "Metrópolis", em 1988, e ex-diretora do Programa "Manos e Minas"; e Mauricio Monteiro, ex-programador musical da Rádio Cultura e membro do Conselho Curador da Fundação Padre Anchieta como representante dos funcionários da TV Cultura.

"A melhor emissora pública do Brasil, minha, sua, nossa, de todos os brasileiros, está acabando e precisa de ajuda. Eu quero a TV Cultura Viva, e você?", pergunta o ator Luciano Amaral - o eterno Lucas Silva e Silva da série "Mundo da Lua", no vídeo que tornou público o movimento.

São citadas, ainda, pelos próprios apresentadores dos programas, diversas atrações que saíram do ar nos últimos anos, como é o caso, por exemplo, de Sabrina Parlatore, ex-apresentadora do "Vitrine", e Gabi França, do "Cartãozinho Verde".

É conhecida a grave crise financeira enfrentada pela emissora nos últimos anos, admitida inclusive pelo atual presidente da Fundação Padre Anchieta, Marcos Mendonça. Porém, a direção da TV Cultura nega que venha promovendo demissões e massa e também que a qualidade da programação esteja em queda. Enfim, com a palavra o telespectador.

segunda-feira, 21 de setembro de 2015

O #ProgramaDiferente debate as ciclovias nesta Semana da Mobilidade e do Dia Mundial Sem Carro



Em plena Semana da Mobilidade e às vésperas de mais um Dia Mundial Sem Carro, celebrado no dia 22 de setembro, o #ProgramaDiferente, da TVFAP.net, entrevista a cicloativista, jornalista e fotógrafa Renata Falzoni, debate as ciclovias e mostra a polêmica em torno do aplicativo Uber, de transporte individual de passageiros, que teve o uso proibido em São Paulo.

O programa pega carona no Dia Mundial Sem Carro, data simbólica adotada em vários países para que as pessoas experimentem formas alternativas de mobilidade, descobrindo que é possível se locomover sem usar o automóvel e que existe vida além do para-brisa. Assista.

A data foi criada na França há 18 anos. No Brasil, chegou dez anos depois, em 2007, por iniciativa dos então vereadores de São Paulo, Chico Macena e Soninha Francine. Nesta semana são realizadas também atividades em defesa do meio ambiente e da qualidade de vida em diversas cidades.

A pauta principal, como não poderia deixar de ser, são as ciclovias, a solução mais emblemática de um transporte alternativo ágil, inteligente, limpo e sustentável. Porém, não podemos deixar de criticar a falta de planejamento, de responsabilidade e de critérios na implantação de ciclovias e ciclofaixas, quando isso não passa de uma tinta vermelha desbotada no asfalto, colocando em risco a vida de pedestres e ciclistas.

É isso que estamos debatendo hoje, desde a entrevista inédita com Renata Falzoni até um apanhado do que outros entrevistados do programa já falaram sobre mobilidade e a implantação de ciclovias. Reveja as participações de Andrea Matarazzo, Floriano Pesaro, Gilberto Natalini, Mario Covas, Ricardo Young e Soninha Francine. Há uma rica variedade de argumentos sobre o tema.

O #ProgramaDiferente é exibido na TVAberta de São Paulo todos os domingos, às 21h30.

Na internet, está disponível na TVFAP.net e em programadiferente.com na íntegra. Assista.

sexta-feira, 18 de setembro de 2015

Qual o preço dos nossos bairros e da qualidade de vida da nossa família? Não estamos à venda, Haddad!

"Família vende tudo", "Open House", "Bota Fora". Sabe aqueles cartazes que identificam uma prática muito comum entre famílias que abrem suas casas para a venda de seus móveis, roupas e objetos de decoração?

Pois a grande família petista (tutti buona gente), em tempos de crise, resolveu adotar a mesma prática com São Paulo e com o Brasil. Com um pequeno detalhe que faz toda a diferença: o PT, como de praxe, anuncia e comercializa uma mercadoria que não possui.

No governo federal vale tudo: das pedaladas fiscais ao aumento de impostos, passando pelas propostas de reinvenção da CPMF até a legalização dos jogos de azar para servir de caça-níqueis anti-impeachment.

Na gestão "ruinddad" municipal, o que está em jogo é a preservação dos nossos bairros e a garantia de uma mínima qualidade de vida às nossas famílias, para que possamos manter alguma dignidade, saúde, segurança e infra-estrutura urbana, enquanto a Prefeitura insiste em botar uma etiqueta de preço na testa de cada paulistano, como se fossemos todos uns tolos mercenários e a nossa cidadania estivesse à venda.

Mas, aviso aos navegantes: vamos mobilizar a população, acionar o Ministério Público e pressionar a Câmara Municipal contra o (des)governo Haddad e as medidas totalmente irresponsáveis e desastrosas que o Executivo (com o necessário aval do Legislativo) pretende tomar, por exemplo, com a nova Lei de Zoneamento e a Operação Urbana Bairros do Tamanduateí.

Já criticamos aqui neste mesmo espaço, em diversas oportunidades, a propaganda enganosa do PT. Com o objetivo declarado de "promover o desenvolvimento do perímetro que abrange os bairros da Mooca, Cambuci, Ipiranga, Vila Zelina, Vila Prudente e Vila Carioca", Haddad trabalha como um prefeito-camelô de mercadoria falsificada.

Em resumo, a Prefeitura pretende aumentar o chamado "potencial construtivo", atendendo ao interesse do mercado imobiliário e acelerando a degradação ambiental e a deterioração urbana ao superpovoar uma região que já tem o trânsito estrangulado e carece de equipamentos sociais, de lazer e de áreas verdes.

Mas como funciona isso, afinal? Na prática, construtoras e incorporadoras pagam pelo direito de desrespeitar os limites da lei para erguer seus condomínios luxuosos, com andares e apartamentos em quantidade bem acima do permitido, bancando em troca algumas unidades "populares" e disfarçando com áreas verdes que funcionam muito mais como jardins dos seus empreendimentos do que propriamente para a totalidade dos moradores vizinhos.

"Se a população não se manifestar, a Prefeitura vai adensar, adensar, adensar...", alerta a jornalista Kátia Leite, editora da Folha de Vila Prudente. "A grande dúvida é se as melhorias virão na mesma proporção. Eu duvido e só estou imaginando a estação de metrô daqui a alguns anos... Fiquem atentos! Defendam a região onde vivem!
"No atual projeto, não há qualquer solução convincente para melhorar o fluxo de carros, muito menos o impacto dos que virão com o adensamento da região. Ao contrário, propõe obras com o objetivo de trazer para dentro do bairro parte do congestionamento da Avenida do Estado", afirma Eduardo Odloak, ex-subprefeito da Mooca.

"O Plano propõe aumento de parques e plantio de árvores, mas não convence com as soluções apresentadas. É sabido que a região está consolidada, quase que totalmente impermeabilizada, consubstanciando-se em uma das áreas mais áridas da cidade, concentrando, entre Brás e Mooca, talvez, a mais danosa ilha de calor de São Paulo". (Leia mais em O plano do PT para destruir a Mooca!)

"A promessa é de se desenvolver uma especulação imobiliária controlada", explica a arquiteta e urbanista Helena Werneck. "A pergunta que não quer calar é se o diabo velho do capitalismo aceita novos truques?".

Enquanto acena com uma mão, o PT tira com a outra: Haddad alega não ter recursos para desapropriar as áreas destinadas aos prometidos (e necessários) parques na Mooca e na Vila Ema, para citar dois exemplos, ao mesmo tempo em que promete adquirir terrenos disponíveis para uma infinidade de equipamentos sociais, moradias populares e "novos parques" na região. Como? Mentira!

Neste clima de fim-de-feira, véspera de ano eleitoral e com uma administração ineficaz, despreparada e incompetente, não pensem que passarão impunemente sobre a nossa história nem vão comercializar o futuro dos nossos bairros e das nossas famílias! Não estamos à venda! Bota fora, só Haddad! Vamos às ruas, às redes e à Justiça! #ForaPT

Veja também:

#ProgramaDiferente: Parques x Especulação Imobiliária

Enganador do presente, exterminador do futuro

Mooca: parque ecológico ou condomínios de luxo?

E aí, Haddad? Vai permitir nova invasão na Mooca?

Vila Ema, Mooca, Augusta... Queremos parques!

SP do PT: Cidade sem direção e sem planejamento

Haddad, o prefeito amigo do mercado imobiliário

Cá entre nós, "jogo de azar" é ter o PT no governo


E essa agora de querer legalizar o jogo no Brasil para ajudar a tapar o rombo nos cofres públicos causado pelos maus jogadores do PT? Que aposta furada, hein? Sem contar que contraria a própria essência do jogo, que é a capacidade de tomar a melhor decisão sob condições de risco. Esses crupiês do cabaré de Dilma Roussef são um fiasco!

Ficamos com as palavras de Ciro Batelli, que foi vice-presidente do Caesars Palace, em Las Vegas, e é autoridade mundial em cassinos: "A indústria do jogo é muito séria para o Brasil. Ela é séria demais, ela é honesta". Veja a entrevista na íntegra. Esta é, de fato, é uma contra-indicação e tanto para ver o jogo legalizado neste momento em que os corruPTos tentam se safar da Operação Lava Jato, de pedaladas fiscais e afins.

O fato é que do caça-níqueis da gestão Haddad em São Paulo a este bingo fuleiro que é o ex-governo Dilma, o verdadeiro "jogo de azar" do brasileiro é ter o PT no poder há 13 anos. Mas a rodada final está chegando. Façam as suas apostas!

quinta-feira, 17 de setembro de 2015

FHC responde à acusação de "golpe" contra Dilma



"Usar crise como mecanismo para chegar ao poder é versão moderna de golpe", afirmou a quase ex-presidente Dilma Roussef, em mais uma demonstração explícita de autismo político.

"Eu não conheço quem esteja usando a crise (para dar golpe). Todo mundo está sofrendo com a crise. E quem está sofrendo não quer dar golpe, quer se livrar da crise. Na medida em que o governo faz parte da crise, começaram a perguntar se ele vai durar, mas isso não é golpe", respondeu o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso.

No lançamento de "A Miséria da Política - Crônicas do Lulopetismo e outros Escritos", livro no qual reúne artigos publicados desde 2010, além da  transcrição de dois discursos, FHC se apresenta como o mais lúcido, equilibrado e coerente líder tucano.

Num bate-papo com os jornalistas Eliane Cantanhêde e Ricardo Gandour - que será exibido na íntegra, com exclusividade, pela TVFAP.net - ele mostra a leveza que só o "peso" da idade permite.

Bem humorado, acessível, com a popularidade em alta, FHC se dedica a analisar o Brasil, a crise do governo e a derrocada do que chama de "lulpetismo", ou a transformação de um governo de coalizão em governo de cooptação.

"Esses governos que estão aí levaram o Brasil à quebra. Quebrou o tesouro, quebraram os recursos. E a sociedade não quer mais pagar imposto. Então, tem um impasse muito grande. Ao mesmo tempo que há necessidade, que a população pede ao governo, a população diz 'eu não dou porque vocês não estão usando adequadamente’", afirmou o ex-presidente.

Para FHC, são necessárias pelo menos duas condições para que a hipótese de impeachment se concretize. "O impeachment precisa de duas condições: uma é a perda de capacidade de governar. Essa, parece que está existindo. A outra é você ter uma condição de responsabilidade objetiva", declarou FHC"Portanto, não se trata de uma torcida, mas há fatos apontados por canais institucionais".

O "pós-PT" também foi tratado por FHC. Para ele, se concretizado o afastamento de Dilma (por impeachment, renúncia ou cassação), o Brasil exigirá um pacto para sair da crise e garantir a governabilidade, do qual todos os partidos e as principais lideranças políticas devem participar.

Fez uma comparação do momento atual com o governo de transição do presidente Itamar Franco, após o impeachment de Collor ("hoje, porém, a crise é mais grave"), do qual foi ministro da Fazenda (segundo ele, por insistência de Roberto Freire, então líder do governo no Senado), e reiterou que é preciso ter novas lideranças com um discurso "compatível, unindo o social com o econômico e o político". Citou nominalmente Marina Silva como exemplo de liderança íntegra que deve ser chamada a este pacto para "renovar a esperança com confiança".

Assista a um trecho da entrevista de FHC e sua rápida saudação ao PPS. A íntegra do bate-papo com os jornalistas será disponibilizada na TVFAP.net em breve. Aguarde.

quarta-feira, 16 de setembro de 2015

PPS, PV, PSB e Rede iniciam diálogo por São Paulo

Reunidos nesta semana na Câmara Municipal de São Paulo, lideranças do PPS, PV, PSB e Rede deram início a um movimento que discutirá uma nova governança para a cidade a partir das eleições de 2016.

Antigos companheiros na luta pela redemocratização estão juntos novamente por uma cidade mais justa, dinâmica, eficiente e refratária ao aparelhamento e à falta de transparência no trato com a coisa pública. Um passo adiante para a construção de uma São Paulo mais moderna e sustentável. Uma iniciativa que desperte para a necessidade vital de uma verdadeira transformação.

Deve acontecer uma nova reunião de trabalho na próxima segunda-feira, 21, ajustando os últimos detalhes de um grande encontro previsto para o dia 17 de outubro, com esta frente de partidos e representantes da sociedade em oposição à atual gestão municipal.

Participam da organização do movimento, entre outros, os vereadores Claudio Fonseca e Ricardo Young (PPS); Gilberto Natalini (PV) e Eliseu Gabriel (PSB). Também compareceram dirigentes políticos como Carlos Fernandes, presidente municipal do PPS e ex-subprefeito da Lapa; Alexandre Zeitune, porta-voz da Rede Sustentabilidade no Estado de São Paulo; Luiz Gabriel, secretário-geral do PSB/SP; os ex-subprefeitos Walter Tesch (Parelheiros) e Helvio Moisés (Santana/Tucuruvi) e José Alexandre Sanches, ex-secretário-adjunto do Desenvolvimento, Trabalho e Empreendedorismo do Município.

Não é de hoje que o PPS defende este tipo de ação. Leia mais:

PPS lança manifesto que convoca diálogo da oposição: "São Paulo, a cidade pós-Haddad"

Artigo na Folha: "Um sinal verde para São Paulo"

Artigo na Folha: "São Paulo em movimento"

É o começo do fim do ex-governo Dilma (e já vai tarde!)



Começou na prática o impeachment da presidente Dilma Roussef (PT) com o questionamento da oposição ao presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB), sobre como será o rito processual. As diversas representações serão reunidas na peça apresentada por Hélio Bicudo, figura emblemática da redemocratização brasileira, que foi vice-prefeito de São Paulo (gestão Marta Suplicy) e fundador do PT.

O que existe hoje no Brasil é um ex-governo. Acabou qualquer possibilidade de recuperação. Não há nenhuma credibilidade ou capacidade de reação. Dilma Roussef, menos de um ano após a sua reeleição, é mera peça decorativa da novela que se vai se arrastar por algum tempo, mas que todos conhecemos o fim.

A pá de cal foi a última ação desastrada, de uma série: o anúncio de um ajuste fiscal que recai sobre os ombros dos cidadãos brasileiros, com a saída mais óbvia e cômoda para o governo, que é o aumento de impostos, a proposta de ressurgimento da CPMF e o fantasma do desemprego e da inflação.

Não é novidade que os movimentos sociais que davam sustentação à Dilma Roussef já estavam pulando do barco. Esse aviso foi dado nas manifestações de 20 de agosto. Enquanto parte do PT (e da imprensa míope) enxergava um ato pró-Dilma, nós mostrávamos com exclusividade que havia ali até defensores do impeachment. Enfim, todos estavam descontentes com os rumos da política econômica.

Uma minoria (oportunista, agarrada a cargos e verbas estatais) ainda aposta na defesa de Dilma, apontando um fantasioso "golpismo" de quem defende o afastamento dentro das regras democráticas e republicanas. Aliás, como o próprio PT sempre defendeu o impeachment dos antecessores de Lula e Dilma. Reveja o que dizia Lula sobre o impeachment.

Mas estão certos os que garantem que Dilma fica no cargo até o fim. O problema para eles é que o fim está cada vez mais próximo. Aguardemos.

terça-feira, 15 de setembro de 2015

Alexandre Machado: Vamos Sair da Crise?



Neste momento crítico da política e da economia brasileira, o #ProgramaDiferente, da TVFAP.net, entrevista o experiente e premiado jornalista Alexandre Machado, que entre os anos 80 e 90 apresentou o emblemático "Vamos Sair da Crise", programa de TV que buscava discutir exatamente as saídas para a complicada situação do país.

Com mais de 50 anos de jornalismo, comentarista e apresentador de programas como Fogo Cruzado, Opinião Nacional, Crítica & Autocrítica, foi editor da Revista Veja e do jornal Gazeta Mercantil, redator-chefe da Playboy, diretor de jornalismo das TVs Gazeta, Cultura e Educativa do Rio de Janeiro, atualmente comanda o programa De Volta Pra Casa, na Rádio Cultura.

Foi ainda coordenador de Comunicação do Ministério do Planejamento (ministro João Sayad), secretário de Comunicação Social do Estado de São Paulo (governador Mario Covas) e superintendente de Comunicação da Petrobras (presidente Fernando Henrique Cardoso).

Analista privilegiado da conjuntura política e econômica, Alexandre Machado opina sobre a crise do governo Dilma e as possíveis saídas para o Brasil. O bate-papo está imperdível. Assista.

segunda-feira, 14 de setembro de 2015

Haddad e seu jogo de caça-níqueis no trânsito

O prefeito Fernando Haddad não é apenas incompetente, inapto e irresponsável, como já percebeu a maioria do eleitorado paulistano (inclusive a parcela que acreditou e votou no "homem novo" em 2012). É também um galhofeiro e perdulário. Gasta mais do que deve onde não deveria, e, para compensar, mete a mão no nosso bolso para cobrir as contas deficitárias da Prefeitura.

Como explicar que o prefeito prevê arrecadar R$ 289 milhões a mais com multas neste ano de 2015? Esse é o atestado puro e simples que a indústria de multas existe e opera a pleno vapor na cidade. Toda essa história de reduzir o limite de velocidade nas principais ruas e avenidas é a maior desfaçatez. Puro jogo caça-níqueis desta administração ineficaz.

A previsão de arrecadação de R$ 901 milhões com multas em 2015 já subiu para R$ 1,19 bilhão. O aumento do dinheiro no caixa do Haddad é inversamente proporcional à redução da velocidade nas marginais e vias paulistanas. Será que temos cara de trouxas?

Só no primeiro semestre deste ano, a Prefeitura aplicou 6 milhões de multas. Isso representa um aumento de 22% em relação ao primeiro semestre de 2014. Agora a estimativa é ainda mais otimista: 32% superior à previsão original. Calhordice!

O Ministério Público já investiga a destinação do dinheiro arrecadado com as multas, Sentiu cheiro de irregularidade do ar. Mas não é só isso. Até de superfaturamento no preço das placas de velocidade surgem denúncias.

Parece insuspeita a fonte: Camilo Cristófaro, ex-chefe de gabinete da Presidência da Câmara de São Paulo nas gestões dos então vereadores Antonio Carlos Rodrigues (hoje ministro de Dilma) e José Américo (secretário de Haddad).

Ou seja, a cidade está entregue a este deplorável (des)governo Haddad, que é mais do que uma péssima rima com "ruinddad" e "ilegaliddad". Nem das denúncias da Lava Jato ele escapa: a campanha que o elegeu foi citada na delação como beneficiária do esquema de corrupção da Petrobras.

Então, já deu! Ninguém aguenta mais ficar na mão dessa gente. Por isso, é #foraDilma #foraHaddad #fora PT #foracorruPTos

Leia também:

De leste a oeste, de norte a sul, Haddad vai... #£%$²@$* (mas vai a 50 Km/h)

domingo, 13 de setembro de 2015

Este #ProgramaDiferente é "suburbano convicto"



O #ProgramaDiferente desta semana é "suburbano convicto", como seus convidados. Está a cara da periferia. O tema é a cultura e os problemas típicos dos bairros periféricos das grandes cidades. Assista.

A entrevista é com Alessandro Buzo, escritor, repórter e agitador cultural da periferia. Nascido no Itaim Paulista, extremo da zona leste de São Paulo, é uma das mais respeitadas vozes da chamada "literatura marginal".

No programa ele revela como começou na carreira de escritor e apresenta o sarau "Suburbano Convicto". Mas veja também a íntegra da entrevista, onde ele fala sobre o trabalho de três anos no SPTV, da Rede Globo, além de projetos como o Favela Toma Conta, rap, hip hop, pancadões, rolezinhos, drogas, preconceito etc.

A matéria é com moradores do Teotônio Vilela, em Sapopemba, que reclamam do descaso da Subprefeitura e dos transtornos causados por um terreno abandonado, com carcaças de veículos, mato alto e falta de iluminação.

No quadro "Faz Diferente", conheça o projeto "Da Diva Arte e Cultura". Moradores da Vila Diva, na zona leste de São Paulo, se reúnem para promover oficinas de grafite e apresentações musicais de rap e hip hop.

Encerrando o programa, o debate é sobre Transporte e Mobilidade, com a presença de Soninha Francine, ex-vereadora, jornalista e usuária de transporte público; Ulrich Hoffmann, engenheiro e ex-presidente da SPTrans, a empresa gerenciadora do Transporte na cidade de São Paulo, durante a gestão dos prefeitos Serra e Kassab; e Raimundo Cocada, diretor do Sindicato dos Trabalhadores em Fiscalização e Controle do Transporte no Estado de São Paulo.

O #ProgramaDiferente é exibido na TVAberta de São Paulo todos os domingos, às 21h30.

Na internet, está disponível na TVFAP.net e em programadiferente.com na íntegra. Assista.

sexta-feira, 11 de setembro de 2015

De leste a oeste, de norte a sul, prefeito Fernando Haddad vai... #£%$²@#£%$* (mas vai a 50 Km/h)


Parece piada de mau gosto, mas é só mais uma ação do prefeito Fernando Haddad. A partir desta sexta-feira, 11 de setembro, a Radial Leste-Oeste passa também a ser atingida pela onda de redução da velocidade nas principais ruas e avenidas de São Paulo: de 60 km/h para intransitáveis 50 km/h em uma via (que deveria ser) expressa.

Umas poucas faixas espalhadas por pontes, passarelas e viadutos avisavam o motorista durante a semana, mas as placas com as novas velocidades já estavam prontinhas na véspera: um adesivo com o número 6, para ser rapidamente tirado nesta madrugada, já cobria o 5 das armadilhas caça-níqueis que começam a operar à 0h.


Radares e câmeras também já estavam preparados para flagrar os mais desavisados. Mesmo quem escapar das máquinas, certamente vai cruzar com os operários bem treinados da indústria de multas da gestão "ruinddad". Pra ferrar o paulistano, eles trabalham! Aliás, para onde vai todo esse dinheiro arrecadado?



Em vez de reeducar pedestres, motoristas, ciclistas e motociclistas, o prefeito segue pintando faixas, adesivando placas e estendendo varais de radares pela cidade. Tudo com o falacioso argumento de reduzir o número de acidentes na mesma proporção que baixa a velocidade dos veículos.

Enquanto isso, a cidade assiste o aumento do número de vítimas de um trânsito que segue caótico e desordenado. Precisa dizer mais alguma coisa?


Leia também:

Haddad: Só falta a faixa ´cor de burro quando foge´


quinta-feira, 10 de setembro de 2015

Das páginas amarelas da Veja para a TVFAP.net: Joaquim Falcão e o livro "Reforma Eleitoral no Brasil"



O #ProgramaDiferente, da TVFAP.net, acompanha o lançamento do livro "Reforma Eleitoral no Brasil - Legislação, Democracia e Internet", obra organizada pelo jurista e professor Joaquim Falcão com uma série de 15 artigos sobre o tema.

O evento foi precedido por um debate com o presidente do TRE paulista, Antônio Carlos Mathias Coltro, os professores da FGV Direito Rio, Eduardo Muylaert e Silvio Meira, e os jornalistas de "O Estado de S. Paulo" José Roberto de Toledo e Iuri Pitta.

Publicado pela editora Civilização Brasileira, o livro é fruto de uma parceria entre o Estadão e a Faculdade de Direito da Fundação Getúlio Vargas no Rio de Janeiro, que primeiro deu origem ao blog Conexão Eleitoral, com análises da campanha presidencial de 2014.

Organizador do livro, o renomado jurista Joaquim Falcão é professor e diretor da FGV Direito Rio, mestre em direito pela Universidade Harvard (EUA) e doutor em educação pela Universidade de Genebra. Integrou o Conselho Nacional de Justiça de junho de 2005 a junho de 2009 e está nesta semana nas "páginas amarelas" da Revista Veja.

Veja a cobertura completa do evento realizado na Livraria da Vila, em São Paulo, os principais trechos das entrevistas exclusivas com Joaquim Falcão, Antonio Carlos Mathias Coltro, Alberto Zacharias Toron, José Roberto de Toledo, Silvio Meira, Luis Fernando Moncau, Iuri Pitta e também alguns bons momentos do debate, principalmente com a apresentação do livro e discussões sobre a justiça eleitoral, as redes sociais e a urna eletrônica.

Leia mais:

A crise do governo Dilma e a possibilidade do impeachment em debate

"De como Aécio e Marina ajudaram a eleger Dilma", com Chico Santa Rita

Especial: Meia hora com o #ProgramaDiferente no ato de 20 de agosto

Que país é este? O #ProgramaDiferente segue discutindo a crise

O que seria, de fato, uma ampla e necessária reforma política e eleitoral

TVFAP.net faz série de entrevistas e debates sobre a Reforma Política

Alô, seu taxista, caiu no conto da emenda vigarista?


Antes que apontem qualquer tentativa de ofensa à honra ou à imagem de terceiros, recorremos à Wikipedia para justificar a singela rima do título:
Um vigarista é uma pessoa que se especializou em enganar outras pessoas, (...) mentindo e encenando situações que levam os mais ingênuos ou gananciosos a acreditar que estão fazendo um bom negócio, mas na verdade são ludibriados.
Outros termos para definir um vigarista são: embusteiro, trapaceiro, velhaco, charlatão e golpista. No Brasil também são conhecidos por enganador, fraudador, estelionatário e 171.
E diz mais:
Ao contrário do que se possa pensar, um vigarista tem boa aparência, transmite confiança, é esperto e tem a capacidade de lidar com a situação do momento, tanto podendo ser do sexo masculino como feminino, sendo charmosos e persuasivos. 
A palavra vigarista deriva de "conto do vigário", uma expressão usada para descrever de forma genérica qualquer tipo de história que pareça verdadeira mas que de fato não o é e tem como único objetivo induzir quem a ouve a desembolsar o dinheiro.
Existem imensos tipos de vigaristas, sendo praticamente impossível descreve-los a todos. Normalmente são descritos pelo tipo de vigarices que praticam, que podem ir desde variações de golpes centenários à criação de golpes originais e à utilização das novas tecnologias e mesmo à forma de tornear as leis. Os tipos mais comuns são os vigaristas de negócios, empréstimos, de rua e da Internet.
Então, falando às claras, sem rodeios: os taxistas saíram enganados da festa da categoria ontem à noite na suposta vitória contra o aplicativo de transporte Uber. Incrível que nenhum deles perceba o estelionato, o embuste, o golpe. Ou, se alguém percebeu, fingiu não entender por algum interesse maior. E vão felizes manter o seu monopólio e seguir com a venda (ilegal) de alvarás, enquanto uma lei inócua proíbe o que já não era permitido. Entendeu? (rs)

Como todo mundo já esperava, a Câmara de São Paulo aprovou lei que proíbe o uso do Uber na cidade. Porém, surpresa mesmo foi a aprovação de uma emenda, apresentada de última hora pelo governo Haddad, que na verdade abre uma brecha - e concede essa prerrogativa à Prefeitura - para legalizar não só o Uber mas novos aplicativos e tecnologias para o transporte individual de passageiros.

Ou seja, enquanto os taxistas faziam a festa - iludidos pelo circo armado (legítimo) pelos sindicatos da categoria à frente do Legislativo paulistano - os vereadores que circulavam com cartazes pró-taxistas em plenário e cantavam (momento #vergonhaalheia) "sou taxista, com muito orgulho, com muito amor", acenando e fazendo coraçõezinhos com as mãos para a galeria, endossavam a embromação do prefeito.

O fato é que Haddad não quis tomar posição definitiva diante de um assunto polêmico: se simplesmente vetasse o Uber e outros aplicativos, seria mais um golpe mortal contra a imagem de "prefeito moderno" que seu marketing tenta vender. Se liberasse geral, teria 30 mil taxistas revoltados e mobilizados à frente da Prefeitura, dispostos a parar a cidade.

Pois então, malandramente, ao melhor estilo Dilma Roussef na campanha de 2014, oPTou simplesmente pelo estelionato. Prometeu (para as duas partes) o que sabia que não iria cumprir e iludiu os mais incautos. Feito um Pôncio Pilatos dos transportes, lavou as mãos e agora determina "novos estudos" para regulamentar as novas tecnologias com esta emenda que garante a sanção do projeto de Adilson Amadeu (PTB), inimigo público nº 1 do Uber em São Paulo, sem atacar de frente o problema (a regulamentação, modernização e qualificação de todo o sistema).

Conclusão: saíram todos aparentemente satisfeitos porque nem sequer entenderam direito o que aconteceu. E assim caminha a cidade entregue à gestão Haddad. Incompetência, inoperância, incapacidade e irresponsabilidade são as suas marcas. Se bem que ao menos mantém certa coerência: é "ruinddad" do início ao fim. Sem trégua.

Leia também:

Para entender a polêmica Taxistas x Uber
Leia Mais:http://sao-paulo.estadao.com.br/noticias/geral,haddad-apresenta-brecha-para-manter-uber-em-sp,1759148

quarta-feira, 9 de setembro de 2015

#ProgramaDiferente: Para entender em meia hora a polêmica dos taxistas contra o aplicativo Uber



Em mais uma de suas matérias especiais, o #ProgramaDiferente, da TVFAP.net, mostra os dois lados da polêmica entre taxistas e o aplicativo de transporte Uber. Assista aqui uma série de depoimentos e entrevistas com argumentos contra e a favor, para entender o que está em jogo e quais são os interesses explícitos e implícitos nesta disputa travada no mundo inteiro.

Nesta quarta-feira, 9 de setembro, a Câmara Municipal de São Paulo deve aprovar em segunda e definitiva votação o projeto de lei que proíbe o aplicativo na cidade. São esperados milhares de taxistas mobilizados para pressionar os 55 vereadores paulistanos. Se aprovado, como tudo indica, seguirá para sanção ou veto do prefeito Fernando Haddad (PT).

O assunto polêmico vem causando um debate acirrado e por vezes violento, que expõe a dificuldade do poder público em lidar com avanços tecnológicos e a incapacidade de resolver o problema da mobilidade urbana e do transporte de passageiros.

Parte 1 - Entrevista com os vereadores paulistanos Ricardo Young (PPS), Adilson Amadeu (PTB) e Salomão Pereira (PSDB); além do porta-voz da Uber no Brasil, Fabio Sabba; do presidente da Easy Taxi, Dennis Wang; do presidente do Sindicato dos Motoristas e Trabalhadores nas Empresas de Táxi de São Paulo, Antonio Raimundo Matias dos Santos, conhecido como Ceará; e do presidente do Sindicato dos Taxistas Autônomos, o ex-vereador Natalício Bezerra.

Parte 2 - Audiência pública realizada na Câmara Municipal de São Paulo, com diversos pronunciamentos, entre eles o do vereador de Guarulhos e presidente da Associação Brasileira das Associações e Cooperativas de Motoristas de Táxi, Edmilson Americano; do presidente da Uber no Brasil, Daniel Mangabeira; e do vereador paulistano Police Neto (PSD).

Parte 3 - O desentendimento entre os vereadores Ricardo Young (PPS) e Adilson Amadeu (PTB), com o pronunciamento de ambos em plenário, a reação exaltada da plateia de taxistas e uma palavra final do vereador Claudio Fonseca (PPS) e dos representantes da Uber.

segunda-feira, 7 de setembro de 2015

O #ProgramaDiferente desta semana destaca a diversidade sexual, econômica, social e política



Nesta semana, o #ProgramaDiferente, da TVFAP.net, destaca a diversidade no seu sentido mais amplo: da abertura com imagens da campanha "50 vozes contra a Homofobia", do fotógrafo André Giorgi, ao debate final, para fechar o tema do respeito à diversidade e do combate à homofobia, com a presença do (ou da) cartunista Laerte; do psicólogo Eliseu Neto; e de Maju Giorgi, a mãe do fotógrafo André Giorgi e fundadora do grupo Mães pela Diversidade.

Mas o programa não se limita à diversidade sexual. Trata também da diversidade política, da diversidade social, da diversidade econômica. De tudo aquilo que é diverso, diferente, variado. A multiplicidade do ser humano. Nada mais coerente para um #ProgramaDiferente. Assista.

A entrevista é com o jornalista Giba Um, colunista social, produtor de teatro e apresentador de TV. Ele foi o responsável, por exemplo, pela montagem da peça "Oh! Calcutta!" há mais de 30 anos, no começo dos anos 80. Um escândalo para a época.

Por outro lado, é fundador e presidente emérito do Projeto Down, a primeira entidade voltada para a informação e o incentivo à pesquisa da Síndrome de Down no Brasil. Assista também a íntegra da entrevista com Giba Um.

O "Olhar Diferente" da semana é sobre a diversidade de manifestações que ocorrem contra o governo Dilma Roussef. Mesmo entre os partidos e movimentos que não apóiam declaradamente o impeachment ou a renúncia da presidente, a crítica contra medidas recessivas e o ajuste fiscal é bastante contundente. Veja aqui a matéria especial.

Ouvimos a presidente da Une, Carina Vitral, o presidente da CUT-SP, Adi dos Santos Lima, o líder do MTST, Guilherme Boulos, os jornalistas Leonardo Sakamoto e Bob Fernandes, e os petistas José Mentor e Ítalo Cardoso, entre outros. Até entre os apoiadores do PT aumentam o tom dos protestos contra a política econômica e social do governo Dilma.

Movimentos como o MTST, de moradia, dão como prazo para a retomada do Projeto Minha Casa, Minha Vida o dia 10 de setembro. Se não forem atendidos, prometem parar o país com novas manifestações contra o governo. Não está fácil para ninguém.

O #ProgramaDiferente é exibido na TVAberta de São Paulo todos os domingos, às 21h30.

Na internet, está disponível na TVFAP.net e em programadiferente.com na íntegra.

domingo, 6 de setembro de 2015

Diretora Anna Muylaert e atriz Regina Casé falam sobre sucesso do filme "Que Horas Ela Volta?"


O #ProgramaDiferente, da TVFAP.net, apresenta uma entrevista exclusiva com a diretora de cinema Anna Muylaert. Ela fala sobre cultura, política, educação, preconceito, machismo e o sucesso do filme "Que Horas Ela Volta?", estrelado por Regina Casé e premiado internacionalmente antes mesmo de ter entrado em cartaz no Brasil (estreou em 27 de agosto). Assista.

Há uma semana no circuito nacional, "Que Horas Ela Volta?" já é candidatíssimo a representar o Brasil no prêmio Oscar de 2016. O sucesso é estrondoso, tanto de público quanto de crítica.

A diretora também acabou envolvida em uma polêmica com os cineastas pernambucanos Cláudio Assis ("Amarelo Manga", "Baixio das Bestas" e "Febre do Rato") e Lírio Ferreira ("Baile Perfumado e "Sangue Azul"). Leia no G1, O Globo, Diário de Pernambuco e no próprio facebook dos envolvidos.

Formada em Cinema pela USP, a paulistana Anna Muylaert traz a público, aos 51 anos, uma comédia de costumes que, como tal, extrapola na missão de fazer rir. Com forte crítica social, toca em temas como educação e cultura, além de levar à reflexão sobre afeto, preconceitos e relações familiares (não por acaso, o título internacional do filme é "Second Mother", ou "Segunda Mãe").

Como roteirista de TV, Anna participou das equipes de criação dos programas Mundo da Lua (1991) e Castelo Rá-Tim-Bum (1995), da TV Cultura; Disney Club (1998), do SBT; e Um Menino Muito Maluquinho (2006), da TVE Brasil.

Em 2005, foi roteirista da série Filhos do Carnaval, da HBO, e do filme O Ano Em Que Meus Pais Saíram de Férias, ambos dirigidos por Cao Hamburguer. Também colaborou nos roteiros da série Alice, direção de Karim Ainouz, e do filme "Quanto Dura Um Amor?", entre outros trabalhos.

Como diretora realizou vários curta-metragens, como Rock Paulista (1988) e A Origem dos Bebês Segundo Kiki Cavalcanti (1996). Também dirigiu os longas Durval Discos (2002), prêmio de melhor filme e melhor diretor no Festival de Cinema de Gramado, com Ary França, Marisa Orth, Letícia Sabatella e Etty Fraser, e É Proibido Fumar (2009), com Gloria Pires e Paulo Miklos. Em 2012 dirigiu Chamada a Cobrar.

No filme "Que Horas Ela Volta?", Regina Casé interpreta Val, uma mulher humilde que sai do interior de Pernambuco, onde deixa uma filha pequena, Jéssica, para trabalhar como empregada doméstica em São Paulo.

Na casa da classe alta paulistana, Val é considerada "praticamente" de casa e "praticamente" uma segunda mãe para Fabinho (vivido na adolescência por Michel Joelsas). A doméstica sente-se culpada por ter "abandonado" a filha Jéssica (Camila Márdila). O reencontro acontece quando a garota resolve prestar vestibular em São Paulo. A partir daí, revela-se um novo mundo para todos, além das aparências, das convenções e das conveniências.

Pela atuação, Regina Casé e Camila Márdila já ganharam o prêmio especial do júri como melhores atrizes em filme estrangeiro no Festival de Sundance. O filme também ganhou o prêmio da Mostra Panorama no Festival de Berlim e o prêmio CICAE Art Cinema, da International Confederation of Art House Cinema, júri independente do festival.

sexta-feira, 4 de setembro de 2015

Haddad: Só falta a faixa ´cor de burro quando foge´

Sugestão de pauta para o Sensacionalista: apurar boatos que as famílias Tatto e Haddad são sócias da fábrica do queijo Faixa Azul.

A suspeita aumenta com o anúncio das novas faixas verdes no asfalto para pedestres, após a cidade já ter sido invadida por faixas vermelhas de bicicletas e faixas brancas de ônibus.

Falta ainda uma faixa "cor de burro quando foge" para as tropas petistas deixarem a Prefeitura e a Câmara mais rapidamente após o voto do eleitor paulistano em 2016. Que tal?


Mais um factóide da Prefeitura de São Paulo! É inacreditável!

Para deixar claro para a claque petista e a milícia cooPTada das redes sociais: nós somos favoráveis à implantação de ciclovias, ao tratamento privilegiado ao pedestre e aos corredores de ônibus.

Somos contra, simplesmente, uma gestão marcada pelo improviso, pela falta de critério e de planejamento, que trata o cidadão paulistano como idiota. Tudo com base no marketing que tenta fazer de um prefeito incompetente, inapto e irresponsável, um gestor moderno.

Não é moderno em nada, este Haddad! Ele descumpre todas as suas metas de campanha, não consegue manter um diálogo minimamente civilizado com a população e inventa dados para justificar as suas bizarrices administrativas.

Por exemplo, ao afirmar que a redução da velocidade nas vias de São Paulo diminuiu o número de acidentes. É mentira! Sabe como é fácil comprovar isso? Basta verificar que os índices diminuíram também onde as velocidades ainda não foram reduzidas. Nós fizemos isso. Então, não é estatística. É chutômetro!

Aliás, é sempre bom lembrar também dos ensinamentos do Professor Pasquale: a expressão "cor de burro quando foge" vem de "corro de burro quando foge".

Ambas, porém, servem para o nosso adeus a este prefeito que foi sem nunca ter sido.

Fora, Haddad! Já vai tarde!

Leia também:

Haddad, o prefeito piada-pronta, ataca novamente...

Haddad e Jilmar Tatto "inventam" velocidades em São Paulo

Haddad, o rei da maquiagem, esconde incomPTência

Haddad e a gestão do prefeito Frankenstein

quinta-feira, 3 de setembro de 2015

A crise do governo Dilma e o impeachment em debate



Vivemos uma crise, como é óbvio. Mas já existem condições políticas para um impeachment? Há alguma comparação com a situação do país em 1992, ano da queda de Collor? Quais as semelhanças e diferenças? A História se repete? O vice Michel Temer seria um novo Itamar Franco?

A partir do recém-lançado livro do sociólogo e professor da USP Brasilio Sallum Jr. ("O Impeachment de Fernando Collor - Sociologia de Uma Crise"), #ProgramaDiferente, da TVFAP.net, debate a crise política e a possibilidade do impeachment ou da renúncia da presidente Dilma Roussef.

Discutem o tema, além do autor do livro, Brasilio Sallum, também Alberto Aggio, historiador, professor da Unesp Franca e presidente do Conselho Curador da Fundação Astrojildo Pereira (FAP); e Luiz Sérgio Henriques, ensaísta, tradutor, editor do site Gramsci e o Brasil e da página Esquerda Democrática.

Quais as possíveis saídas para a crise e para o "pós-PT"? Quais os prós e contras de um processo de impeachment? Como vencer a recessão econômica, a descrença da população e a falta de representatividade política? Qual o papel da oposição? O protagonismo do Judiciário é benéfico para a democracia? Assista.

quarta-feira, 2 de setembro de 2015

Haddad, o prefeito piada-pronta, ataca novamente...

O prefeito Fernando Haddad é uma piada, daquelas piadas prontas que causam vergonha alheia.

Ou, ainda pior que uma piada. É uma verdadeira tragédia para a cidade. Como queiram.

O único fator positivo de tanta "ruinddad" é que teremos o PT escorraçado definitivamente de São Paulo, pelo voto, a partir de 2016. (Chega logo, Ano Novo, por favor!)

A última do (des)governo Haddad é a ameaça de multa ao boneco inflável do Lula, que a população espirituosamente chama de Pixuleko.

Existe coisa mais ridícula para um prefeito piada-pronta fazer? Multar boneco, boneco? Justo o boneco do Lula... (ficou confuso esse trecho do texto: está se referindo ao Haddad ou ao Pixuleko?)

Fala sério...

Se bem que é até coerente. Afinal, Lula, o PT e uma "cidade limpa" realmente não combinam na mesma frase, no mesmo espaço. Multa nos sujões! Cadeia neles! ;-)

Enquanto isso, o prefeito piada-pronta segue reduzindo a velocidade nas vias (não porque isso diminui o número de acidentes, mas porque ele quer imprimir o ritmo dele à cidade), implantando "varais de radares" da indústria de multas petista, pintando faixas e ciclofaixas sem nenhum critério ou planejamento (a única marca do prefeito piada-pronta) e descumprindo suas metas.

Nas gestões anteriores ao PT, algumas entidades e organizações não-governamentais existiam para cobrar publicamente os prefeitos deste descumprimento de metas e promessas. Hoje, parecem todas cooPTadas. Estranho. Muito estranho.

Mas, não faz mal. Seguimos nós, por aqui, fazendo essa cobrança. Enquanto a piada-pronta segue no seu grau máximo de "malddad", crianças continuam sem creches, jovens em escolas deterioradas, idosos sem atendimento nos hospitais, e o paulistano de modo geral sem parques, praças e áreas verdes, com moradias precárias, uma população miserável crescente nas ruas, a cracolândia patrocinada pelo poder público e a administração loteada na mão de incomPTentes e corruPTos.

O prefeito piada-pronta não se preocupa com ruas esburacadas, calçadas absolutamente intransitáveis, iluminação insuficiente, semáforos pifados e uma engenharia de tráfego embotada por um secretário de Transportes que não consegue somar dois mais dois.

Diminuiu o número de acidentes? Balela! Mentira! Se não bastasse o perigo para motoristas e pedestres, o prefeito aumentou a letalidade das armas sobre rodas: antes eram apenas os automóveis e ônibus nas faixas assassinas, agora as bicicletas também se tornaram uma ameaça real aos transeuntes (um desserviço do PT ao cicloativismo e à sustentabilidade).

E as motos, então? Será que o prefeito entende o perigo que é o trânsito de São Paulo para os motociclistas e para todos nós?

Vai embora, Haddad! São Paulo não merece tanta genialidade. (aviso: é uma piada!)

terça-feira, 1 de setembro de 2015

#ProgramaDiferente debate o tema "De como Aécio e Marina ajudaram a eleger Dilma" com Chico Santa Rita



"De como Aécio e Marina ajudaram a eleger Dilma" é o novo livro do jornalista, publicitário e especialista em marketing político Chico Santa Rita e da historiadora Fernanda Zuccaro. O #ProgramaDiferente, da TVFAP.net, recebe os autores para debater as mais recentes eleições presidenciais e toda essa crise política que o país atravessa.

A presidente Dilma Roussef foi eleita não por mérito ou pelas qualidades que (não) possuía, mas essencialmente pelos erros das campanhas de Aécio Neves e de Marina Silva. Essa é a principal conclusão do livro que reúne uma análise detalhada da propaganda dos candidatos, com rigor científico e a revelação de bastidores das eleições.

Pioneiro no ramo, responsável por mais de 150 campanhas eleitorais em 40 anos, Chico Santa Rita responde se o marketing político está desvirtuado. Para que servem as técnicas empregadas nas campanhas? O que o eleitor espera dos seus candidatos, afinal?

Mentiras sem respostas, truques de propaganda, estelionato eleitoral para vender um Brasil feliz e colorido que não existe. O uso da máquina, a superioridade de tempo e o excesso de recursos da campanha de Dilma. Tudo isso é debatido pelos autores do livro.

O publicitário, que em 1993 foi o responsável pela campanha vitoriosa do presidencialismo contra o parlamentarismo no plebiscito sobre o sistema de governo desejado pelos brasileiros, conta se hoje ainda recomendaria a manutenção da chefia de Estado e de Governo na Presidência da República. Assista.