segunda-feira, 30 de junho de 2014

PPS confirma apoio a Eduardo Campos presidente, Marina Silva vice e Geraldo Alckmin governador de SP

Unidade dos partidos de oposição ao governo federal em São Paulo é importante para derrotar o PT e seus aliados, além de garantir a eleição de gente séria, responsável e eficiente no Executivo e no Legislativo (Senado, Câmara e Assembleia)

Durante as convenções eleitorais nacional e estadual, o PPS confirmou as suas alianças para 2014: apóia Eduardo Campos (PSB) para presidente da República, Marina Silva (Rede/PSB) para vice-presidente, Geraldo Alckmin (PSDB) para a reeleição ao Governo do Estado de São Paulo, e Marcio França (PSB) para vice-governador.

Para deputado federal e estadual, os candidatos do PPS de São Paulo vão compor também a mesma chapa da coligação dos candidatos do PSDB.

Entre os candidatos do PPS paulista, buscam a reeleição para deputado federal Roberto Freire e Arnaldo Jardim. Na Assembleia, Davi Zaia, Roberto Morais e Vitor Sapienza concorrem a novo mandato. Como novidades para a Câmara Federal aparecem também os nomes de Soninha Francine e Alex Manente, entre outros (veja a lista completa dos candidatos do PPS em 2014).

Antes da confirmação da candidatura de José Serra (PSDB) ao Senado, o vereador paulistano Ricardo Young, eleito pelo PPS e fundador da Rede Sustentabilidade de Marina Silva, também seguia cotado para uma vaga no Congresso Nacional, seja como senador (a prioridade do PPS) ou como deputado federal.

A decisão da vaga ao Senado Federal foi anunciada à meia-noite desta segunda-feira. Havia várias possibilidades sendo discutidas, da candidatura única da coligação até candidaturas individuais de cada partido. Prevaleceu a primeira opção.

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São Paulo com Geraldo Alckmin e Eduardo Campos

Ricardo Young ao Senado, com Eduardo e Marina

sexta-feira, 27 de junho de 2014

"Vai tomar no cu", "vai se foder", "seu cuzão"... Baixaria? Nada disso, só um dia "normal" na Câmara

Perdoe a publicação tão direta e explícita desses xingamentos, mas foi o que se ouviu com clareza em plenário, na presença de toda a imprensa e do público que lotava as galerias, durante a reunião conjunta das comissões da Câmara Municipal de São Paulo, na noite desta sexta-feira, 27 de junho, antes de mais um adiamento da votação do novo Plano Diretor Estratégico da cidade.

O vereador Dalton Silvano (PV), da base de sustentação do governo petista, dirigiu aos berros essas palavras contra o colega Eduardo Tuma (PSDB), levantando-se da Mesa Diretora (onde fazia a leitura dos pareceres das comissões) e empurrando o oposicionista, que tentava uma medida regimental de obstrução da sessão ao protocolar um voto em contrário - o que exigiria a leitura de centenas de páginas.

Falta de decoro? Imoralidade? Indecência? Obscenidade? Na opinião dos vereadores de São Paulo não é nada disso. "É normal""é natural""faz parte do dia-a-dia do plenário""é a adrenalina do parlamento""vocês vêem isso aqui, em Brasília, em todo lugar".

Foi isso que afirmou o líder da bancada do PT, vereador Alfredinho, ao colocar panos quentes e garantir que se trata de um comportamento "normal", "natural" do parlamento. Será?

A reação da público nas galerias foi entoar um coro de "teatro, teatro" e ficar de costas para o plenário, enquanto a imprensa registrava as imagens dantescas que vão contribuir para piorar ainda mais os índices de reprovação dos vereadores paulistanos, como já mostramos no início do dia.

A reação desmedida e intempestiva de Dalton Silvano pegou os outros vereadores de surpresa. Mesmo depois de contido, ele seguiu descontrolado repetindo sem parar a sucessão de xingamentos. O opositor tucano se afastou da mesa. Ouvido em seguida pela imprensa, Eduardo Tuma disse que iria relevar o "contato físico" e os "excessos verbais" atribuídos por ele ao "calor da discussão".

Curioso que esses políticos que acham tão natural proferir esses termos em plenário ("vai tomar no cu", "vai se foder", "seu cuzão"), num local onde o decoro deveria ser respeitado, até porque há um regimento interno que assim determina, são os mesmos que condenaram a vaia e o coro de "vai tomar no cu" nos estádios da Copa.

Ora, ora... Quanta hipocrisia! Quer dizer que o povo num estádio de futebol, onde o xingamento funciona como catarse, um desabafo inofensivo e legítimo da torcida, é mal educado e merece a condenação? Mas a "elite branca" da política paulistana pode se agredir verbal e fisicamente dentro do Legislativo, que isso é considerado "normal" e "natural" na rotina dos nobres parlamentares?

Lamentável. Deplorável. Um acontecimento vexatório, que deveria ser punido com rigor, pois a ação desses mandatários serve como exemplo (negativo) para a sociedade. Um desrespeito inominável às instituições democráticas e aos princípios republicanos, que infelizmente vem se tornando cena rotineira e contribuindo para a total falta de credibilidade na política e nos políticos.

Plano Diretor adiado para segunda-feira

O fato é que a votação do Plano Diretor foi adiada para segunda-feira. Não haveria tempo de apreciar todas as emendas apresentadas e cumprir o rito formal de discussão e votação antes da madrugada de sábado. "E nós queremos votar no barulho do dia, não na calada da noite, como a imprensa nos acusa", afirmou em discurso o líder do governo, vereador Arselino Tatto (PT).

Não sem antes, mais uma vez, vereadores do governo e da oposição se reunirem com o líder do MTST, Guilherme Boulos, apresentarem suas justificativas sobre os repetidos adiamentos e prometerem acatar as reivindicações dos sem-teto. Vários deles subiram no carro-de-som dos manifestantes. A ocupação em frente a Câmara prossegue.

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quinta-feira, 26 de junho de 2014

São Paulo com Geraldo Alckmin e Eduardo Campos

O PPS realiza neste fim-de-semana a sua Convenção Eleitoral. No sábado, 28, em Brasília, deve confirmar presença na coligação nacional com Eduardo Campos presidente e Marina Silva vice. 

No domingo, 29 de junho, em São Paulo, na Expo Imigrantes, o apoio à reeleição do governador Geraldo Alckmin.

Em artigo recente ("A decisão de São Paulo"), falávamos do peso categórico do maior colégio eleitoral do país na eleição presidencial, e da necessidade de acertarmos o passo em casa para liderar a partir do nosso exemplo local o início do período “pós-PT”.

Ou adotávamos um posicionamento firme em São Paulo, junto com o PSB, com um palanque forte para impedir que o PT e seus aliados tomem de assalto também o Estado, ou assistiríamos por aqui a reprodução daquilo que se transformou o Governo Federal - e já vem se repetindo na capital paulista.

Dizíamos ainda que não há margem para erros ou improvisações. Tirar o PT da Presidência da República passa necessariamente por termos uma candidatura viável, consolidada e vitoriosa ao Governo do Estado de São Paulo.

Precisamos dar um passo adiante, mantendo conquistas importantes das últimas décadas, mas com o aprimoramento da gestão, a modernização do Estado, amplas reformas estruturais e novos avanços econômicos e sociais. É essa a aposta que o PPS faz para o futuro.

Para o sucesso nacional da coligação entre Eduardo Campos e Marina Silva, com o nosso apoio e o da sociedade saturada do atraso, do fisiologismo e dos métodos antidemocráticos e antirrepublicanos que se apoderaram do Brasil há doze anos, é fundamental que a campanha desta nova aliança programática seja bem sucedida em São Paulo.

Se no cenário nacional existe uma opção consistente de avanço e esperança, correndo por fora do maniqueísmo e da polarização desgastada de PT e PSDB, o fato é que no Estado não se consolidou nenhuma outra alternativa melhor e mais viável do que a reeleição de Geraldo Alckmin.

A chamada "terceira via", em São Paulo, na prática já foi cooptada e está a serviço do PT. Os nomes que se apresentam com discurso de mudança e alguma viabilidade eleitoral são aliados no plano federal e almejam na verdade ser um "plano B" de Lula e Dilma para o iminente naufrágio da candidatura do ex-ministro Padilha, envolvido até o pescoço em escândalos.

Em 2010, o eleitor paulista teve no candidato ao Governo Fabio Feldmann (PV) uma opção qualificadíssima, que refletia o “novo” representado por Marina, com todas as características desejáveis de quem busca uma nova política e se pauta pela agenda da sustentabilidade.

Porém, avaliando os números daquela eleição, constatamos que Marina obteve expressivos 20,77% do voto paulista, mas Feldman ficou com apenas 4,13%. Ao mesmo tempo, o presidenciável tucano José Serra teve 40,66% em São Paulo, enquanto o governador Geraldo Alckmin foi eleito com 50,63%.

Ou seja, ficou evidente que a maioria absoluta do eleitorado de Marina simplesmente não votou no candidato “novo”, optando em grande parte pelo experimentado Alckmin. É um dado a ser levado em conta. O que deseja o eleitor de São Paulo e como contribuir para o bem do Brasil?

É por isso que declaramos que o PPS seguirá caminhando com o governador Geraldo Alckmin e apoiamos a sua permanência por mais quatro anos no Palácio dos Bandeirantes - assim como deseja o PSB de Eduardo Campos, sob a condução em São Paulo do deputado Marcio França.

Entendemos que PPS e PSB, reproduzindo no palanque paulista os princípios da chapa presidencial de Eduardo e Marina, trazendo a agenda da sustentabilidade, os valores de uma nova política e as propostas de reformas tão necessárias ao país, serão decisivos para a vitória das oposições contra este modus operandi criminoso do PT, tanto no âmbito estadual quanto nacional.

Isso não significa, por outro lado, uma adesão cega e acrítica à campanha tucana. Enxergamos, como todo o povo de São Paulo, que existem problemas graves a solucionar e rumos a corrigir. Ocorre que, entre atirar pedra de fora, de forma irresponsável e oportunista, ou colaborar para um governo melhor a partir dos seus próprios acertos, aprimorando as conquistas das últimas décadas, desde a gestão de Mário Covas, preferimos este caminho.

Cobramos eficiência, dinamismo e agilidade no enfrentamento de problemas crônicos após duas décadas de sucessivas vitórias eleitorais, que podem mascarar demandas estruturais ou carências em áreas específicas. Que o PSDB reaja à acomodação, ao desgaste natural e ao surgimento de vícios políticos e administrativos inerentes à perpetuação no poder. Que seja cada vez mais plural, moderno, transparente e democrático. 

Críticas pontuais são pertinentes, como por exemplo nas áreas de Segurança Pública, com o medo crescente da violência, ou de Saneamento, Energia e Meio Ambiente, sob o risco de um racionamento de água, mas já vem sendo formuladas e devem ser respondidas da forma equilibrada, sem desviar São Paulo do caminho atual, como um Estado bem administrado e pólo de resistência ao banditismo federal.

Não é por acaso o altíssimo índice de aprovação do governador Alckmin e o seu favoritismo para a reeleição. Ao contrário das administrações petistas, o Governo do Estado reúne gente séria, responsável e eficiente, tendo na sua base partidos que respeitam as instituições democráticas e os princípios republicanos.

É isso que São Paulo quer manter e o Brasil necessita: uma gestão correta, equilibrada, com planejamento administrativo, austeridade fiscal, sensibilidade social e atendimento adequado à realidade de cada município e à diversidade do nosso povo.

Diretório Estadual do PPS de São Paulo

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quarta-feira, 25 de junho de 2014

Câmara sitiada pelo MTST: é a farra da gestão petista

Se não bastassem todas as manifestações e ocupações do MTST (Movimento dos Trabalhadores Sem-Teto) na cidade, e a ameaça de novas invasões até que os vereadores paulistanos votem o novo Plano Diretor e se submetam às exigências dos manifestantes pró-moradia, a partir de hoje o Legislativo de São Paulo está sitiado.

Foi montado nesta terça-feira, 24 de junho, um grande acampamento na frente do prédio da Câmara Municipal, fechando as duas pistas do viaduto Jacareí, na região central, com direito a coberturas de lona e até construções precárias de madeira.

Milhares de pessoas, incluindo famílias inteiras, idosos, mulheres e crianças pequenas, iniciaram uma vigília para pressionar os vereadores a legitimarem as suas ocupações em terrenos públicos e privados, como a chamada Nova Palestina, em área de preservação de mananciais no Grajaú (zona sul), e a Copa do Povo, próxima à Arena Corinthians, em Itaquera (zona leste).

Os manifestantes garantem que estão organizados para permanecer no local "o tempo que for necessário", dia e noite, impedindo o livre acesso de funcionários, vereadores e cidadãos ao prédio público e às vias próximas. A ordem é ganhar no grito - e, se necessário, na força. É o tal conceito de "poder popular", seja lá o que signifique.

Tudo isso graças à irresponsabilidade do prefeito Fernando Haddad (Leia: Vereadores voltam ao trabalho numa encruzilhada: entre pressão do prefeito Haddad e ameaças do MTST) e do modus operandi do Partido dos Trabalhadores (Leia: Encontrado o DNA petista nas ocupações em São Paulo). 

Sob ameaça constante de invasão, a PM e a Guarda Civil estão de prontidão. Os manifestantes escolheram como alvo principal, entre os vereadores oposicionistas, o ex-presidente da Câmara e líder da bancada do PSD, José Police Neto, apontado pelo MTST como principal responsável por bloquear a votação do Plano Diretor e que, segundo o perfil do movimento no facebook, cartazes e o discurso do líder Guilherme Boulos no carro-de-som, seria "financiado pelas empreiteiras".

A denúncia é baseada em doações à campanha do vereador feitas por empresas como a Construtora OAS e a Brasterra Empreendimentos Imobiliários.

Cartazes do MTST apontam que o vereador recebeu, por exemplo, R$ 100.000,00 da OAS. É verdade. A mesma empresa também doou em 2012 R$ 1 milhão para o então candidato Fernando Haddad e os mesmos R$ 100.000,00 para outros vereadores da bancada petista, como o atual presidente da Câmara, José Américo, o presidente do diretório paulistano do PT, Paulo Fiorilo, o ex-secretário de Governo de Haddad, Antonio Donato, e também o atual, Francisco Macena, entre outros.

Em 2012, a OAS contribuiu ainda com R$ 500.000,00 ao comitê financeiro dos candidatos do PCdoB, do PRB, do PSB e do PSDB, entre outras contribuições para diversos partidos, prefeitos e vereadores em São Paulo e no Brasil, nesse ano e em eleições anteriores para deputados, governadores, senadores e para presidente da República (doou R$ 7,4 milhões para a presidente Dilma Roussef em 2010).

O mesmo ocorre com a Even Construtora e Incorporadora, que segundo o MTST é dona de um terreno ocupado pelos sem-teto e doou R$ 50 mil para Police Neto. Também contribuiu em 2012 com R$ 40 mil ao petista Paulo Reis, R$ 30 mil ao secretário de Subprefeituras Ricardo Teixeira (PV), e outros R$ 300 mil ao comitê financeiro do PT, beneficiando o prefeito Haddad e sua bancada.

O próprio relator do Plano Diretor de Haddad, vereador Nabil Bonduki (PT), que tem a simpatia do MTST e de outros movimentos de moradia, recebeu diversas doações de empresas do setor imobiliário e de construtoras.

Pelos critérios do Sr. Guilherme Boulos, que apóia publicamente o Plano Diretor da gestão Haddad, isso indicaria que o digníssimo vereador Nabil teria "rabo preso" com as empreiteiras?

Veja alguns doadores de Nabil Bonduki, eleito com 42.411 votos: Bureau de Projetos e Consultoria; Haver Consultoria e Empreendimentos; Embu Engenharia e Comércio; Votorantim Industrial; Fermopar Construções; Zoplan Construções, Empreendimentos e Participações; Bared Comércio de Madeiras; Ieme Brasil Engenharia Consultiva; Lucio Engenharia e Construções; Maxi Engenharia e Construções; Sergus Construções e Comércio; Ricardo Yazbek, construtor; Arquiteto Hector Vigliecca e Associados; Logit Engenharia; Avita Construções e Incorporações; Encibras Estudos e Projetos de Engenharia; OAS Empreendimentos; entre outros, que contribuíram para uma arrecadação de R$ 1.826.618,04.

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terça-feira, 24 de junho de 2014

Vereadores voltam ao trabalho numa encruzilhada: entre pressão do prefeito Haddad e ameaças do MTST

Imagem do plenário vazio na segunda-feira foi usada pela mídia
Pra variar, a Câmara de São Paulo está na berlinda (e agora sitiada). Não teve feriado no dia do jogo do Brasil? É culpa dos vereadores. Não aprova o Plano Diretor? É culpa dos vereadores. Tem manifestação de sem-teto? É culpa dos vereadores.

A Prefeitura soltou a isca e a mídia adestrada mordeu. Foi só insuflar o senso comum: vereador não trabalha.

A notícia, tendenciosa, saiu originalmente no UOL e no G1, mas ganhou repercussão negativa em toda a imprensa.

Há sempre uma chantagem de mão dupla entre o Executivo e o Legislativo. Só não vê quem não quer. Os vereadores da base pressionam o prefeito por mais "espaço" na administração, enquanto Haddad joga para cima da Câmara toda cobrança incômoda da sociedade, da imprensa e dos movimentos organizados.

Como a imagem da Câmara paulistana nunca é das melhores, qualquer crítica cola fácil nos vereadores, principalmente com o paulistano já traumatizado.

Então, para o prefeito Haddad, que tem os piores índices de aprovação de todos os tempos, acaba servindo como um conveniente saco de pancada.

Haddad queria feriado para tentar amenizar caos no trânsito
Por isso, ao ser pressionado na Prefeitura pelo MTST, o malandro Haddad empurrou as manifestações para a porta da Câmara Municipal.

Da mesma forma, receoso do congestionamento caótico a cada jogo do Brasil, correu para jogar sobre os vereadores a responsabilidade de não terem aprovado o feriado de última hora que ele queria para amenizar os problemas causados pela sua incompetência pessoal e falta de planejamento.

A assessoria do prefeito soltou o release e a imprensa "comprou" como notícia: os vereadores não aprovaram o "feriado do Haddad" na segunda-feira, 23, e acabaram nem trabalhando neste dia. Para ilustrar a matéria: uma foto do plenário vazio. Vagabundos! No texto "shownarlístico", listam-se ainda os supostos culpados pela falta de quórum que inviabilizou a aprovação do feriado-salvador: os vereadores da oposição, é claro!

Raciocínio simplista, como 2 + 2. Se o prefeito Haddad queria o feriado e a Câmara não aprovou por falta de quórum, a culpa é da oposição, obviamente. Para provar, jornalista sagaz, vá até a Câmara na segunda-feira e confira: os vereadores não vão nem trabalhar! Pode procurar um por um! Você vai encontrar o plenário vazio! Ponto para o prefeito, que cantou a bola.

Só que não há nada mais mentiroso e sem o menor cabimento. Será desinformação ou má fé? Pelos precedente$, pode-se concluir. Mas vamos aos fatos:

Primeiro, as sessões na Câmara só ocorrem de terça a quinta-feira. Certo ou errado, é assim que funciona. Ou seja, não apenas nos dias de jogos do Brasil, como em quaisquer segundas ou sextas-feiras, a presença dos vereadores na Casa é diminuta. Ou seja, dizer que isso foi uma exceção por causa do jogo da Copa é mentira!

Segundo, o pedido de feriado emergencial foi (mal) encaminhado (e de última hora) por Haddad como medida desesperada para tentar amenizar o caos previsível, provocado pela inoperância da Prefeitura. Era novidade que, em dia de jogo vespertino na Copa, haveria congestionamento recorde?

Terceiro, a falta de quórum para a sua aprovação se deu pelo desentendimento na base governista, que reúne mais de 40 entre os 55 vereadores. Jamais pelos gatos-pingados da oposição. Publicamos no dia da votação, inclusive, o "desabafo" quase adolescente de uma vereadora petista contra os colegas.

MTST ameaça novas ocupações até votação do Plano Diretor 
Agora, os vereadores - cada vez mais desacreditados pela população, mas por motivos equivocados - voltam ao plenário nesta terça pressionados pelo prefeito Haddad e por Guilherme Boulos, líder do MTST. Dois oPorTunistas.

De um lado, Haddad, o nosso Pilatos do Anhangabaú, que lava as mãos para suas responsabilidades; e do outro, pela ameaça do movimento sem-teto, que anuncia uma nova ocupação por semana na cidade até a Câmara votar o Plano Diretor e se dobrar às suas exigências, legitimando estas duas chantagens absurdas, estapafúrdias.

Qual a saída dessa encruzilhada? Com a palavra, os vereadores de São Paulo com o que restou de dignidade e respeito às instituições democráticas e aos princípios republicanos...

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quinta-feira, 19 de junho de 2014

Vereadores da base governista batem cabeça e expõem incompetência de Haddad para gerir a cidade

Plano de Haddad para a mobilidade: decretar 365 feriados por ano em São Paulo

Entre a pressão do Ministério Público e as ameaças do MTST, e com direito a desabafo da vereadora petista Juliana Cardoso, naquele típico estilo de adolescente no facebook, incluindo até o indefectível #prontofalei (veja abaixo), a Câmara de São Paulo - que havia trabalhado na véspera surpreendentemente durante o jogo do Brasil - ficou estagnada nesta quarta-feira, 18 de junho.


Se não bastasse o feriado prolongado de Corpus Christi, iniciado nesta quinta, 19, o prefeito Fernando Haddad queria aprovar outro feriado também na segunda-feira, 23 de junho, quando a seleção brasileira joga em Brasília, às 17h, e o Itaquerão recebe o jogo Holanda x Chile às 13h. Prenúncio de novo caos no trânsito.

Ocorre que para aprovar esse feriado de última hora - assim como já haviam feito para "corrigir" o feriado da abertura da Copa por pressão dos comerciários e pretendem também fazer para ceder às exigências do MTST - os vereadores acabam apelando para o "contrabando" de projetos. É um precedente perigoso.

Explica-se: para acelerar a tramitação, os vereadores escolhem um projeto qualquer e emendam o seu conteúdo (totalmente desvinculado do original). Só assim, driblando o regimento da Câmara, seria possível aprovar a proposta a toque de caixa, no mesmo dia em que o prefeito a encaminha para o Legislativo. Puro contrabando.

No caso do feriado, a solução encontrada foi incluir uma emenda contrabandeada em projeto de lei que propõe nomear uma avenida no M' Boi Mirim, zona sul de São Paulo, como homenagem a Luiz Gushiken (ex-ministro de Lula e fundador do PT, morto em setembro de 2013). O projeto original é do ex-secretário municipal de Governo, vereador Antonio Donato.

Parece emblemático da gestão Haddad este contrabando, ainda mais por envolver nomes de petistas históricos para descumprir a lei e que acabam expondo toda a incapacidade administrativa deste prefeito do PT.

Porém, a proposta de feriado foi fragorosamente derrotada (após três tentativas consecutivas) na Câmara - apesar de Haddad contar com maioria absoluta entre os 55 vereadores, não conseguiu reunir 28 votos ontem.

Ficou explícita a insatisfação generalizada com o prefeito Haddad e a falta de planejamento da Prefeitura, que parece acéfala. Veja aqui o que fala o vereador Ricardo Young (PPS). Abaixo, leia depoimento de Mário Covas Neto (PSDB).


Para contornar mais esta derrota na Câmara, o prefeito Haddad adotou medidas paliativas como decretar ponto facultativo para o funcionalismo municipal e ampliar o rodízio de veículos (placas 1 e 2) para o dia inteiro, entre as 7h e as 20h.

É o desespero da Prefeitura para tentar amenizar mais uma tragédia anunciada, repetindo o cenário caótico da terça-feira. Fruto, sabe-se, da incapacidade gerencial e da falta de planejamento do governo.

Reza a sabedoria popular: "Quem não tem competência, não se estabelece".

Pede pra sair, Haddad! Você é ruim demais!

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Vila Ema, Mooca, Augusta... Queremos parques!


Flagra: Ou a elite branca paulistana se disfarçou de povo negro da Bahia, ou a tese de Lula é mais uma baboseira sem tamanho... Reflita e dê a sua opinião!

quarta-feira, 18 de junho de 2014

Câmara sob pressão do MTST trabalha na hora do jogo

Para quem reclama que a Câmara Municipal geralmente trabalha pouco, os vereadores paulistanos surpreenderam nesta terça-feira, 17 de junho, em pleno dia de jogo da seleção, e mantiveram a sessão até os 34 minutos do 1º tempo de Brasil x México.

Porém, a razão de tamanho empenho, nas palavras do líder do governo Haddad, vereador Arselino Tatto (PT), é bastante questionável: a necessidade, segundo ele, de cumprir o prazo determinado pelo MTST para atender suas reivindicações pró-moradia e legalizar as ocupações dos sem-teto em áreas na zona sul e na zona leste da cidade de São Paulo.

Ora, mas por que essa pressa toda? Sinal da fragilidade absoluta da gestão petista. Legitimar esse tipo de pressão e ameaça de um movimento organizado como este liderado por Guilherme Boulos, que prometeu colocar 15 mil manifestantes na frente da Câmara se os vereadores não atenderem rapidamente suas exigências, não parece ser o modo mais democrático e republicano de legislar.

Além de "furar a fila" de outros movimentos e cidadãos que aguardam há anos por moradias da Cohab e do CDHU, o MTST invadiu áreas de preservação de mananciais. A Câmara vai dar aval a esses métodos ilegais? É fácil prever entraves na Justiça.

Também na ocupação próxima ao Itaquerão, em terreno particular, há interesse econômico da proprietária para que a ocupação seja regularizada e essa própria empresa, além de receber indenização pela desapropriação da área (a ser declarada zona de interesse social), seja contratada para construir o empreendimento. Estranho, para dizer o mínimo. Coisas do PT.

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terça-feira, 17 de junho de 2014

Censura e agressão: Ódio petista já não poupa nem humorista! Milícia PTbull ataca nas redes e nas ruas!

O ator e comediante Gustavo Mendes é a mais nova vítima da intolerância e do ódio petista: foi censurado e agredido no fim-de-semana por militantes pagos da Prefeitura de Búzios (gestão PSC/PT) ao reproduzir em um show a sua imitação impagável da presidente Dilma Roussef, que o tornou conhecido no país inteiro.

Entenda este caso deplorável e veja a repercussão: VirgulaG1Mundo Band, Gente, e no próprio facebook do ator.

Não chega a ser novidade (violência e censura fazem parte do modus operandi petista), mas torna-se cada vez mais preocupante: enquanto Lula e Dilma posam de vítimas de uma "elite conservadora" ou da "imprensa golpista", o PT na realidade incentiva o ódio, atropela instituições democráticas e princípios republicanos, treina sua militância red bloc para a guerrilha, pede a cabeça de jornalistas e patrocina línguas de aluguel com dinheiro público.

Inventaram um tal "complexo de vira-lata". Faz sentido. São os vira-latas da oposição contra os PTbulls da imprensa adestrada, com fidelidade canina ao Lula.

O PT é assim: o marketing eleitoral determina as mentiras e palavras-de-ordem que serão veiculadas e pronto! A tal "mídia independente" e os "blogueiros amigos", que trocaram o jornalismo pelo shownarlismo petista, saem por aí reproduzindo o release como se fosse notícia.

É o caso do "complexo de vira-lata". Ninguém sabe o que significa (a expressão original é de Nelson Rodrigues), mas saem papagaiando em cascata: LulaDilmaGilberto Carvalho, Franklin MartinsRui Falcão, toda a linha-de-frente do shownarlismo estatal: Carta Maior, Conversa Afiada, Brasil 247, ViOMundo, Luis Nassif, e todos os seus filhotes amestrados: inúmeros portais e incontáveis blogs, e a turma arroz-de festa Maria Frô, Cynara Menezes, Rodrigo Vianna, Blog do Rovai, Blog do Miro, e outros blogs e mais blogs...

Daí vem o papinho furado da agressão imperdoável contra a "mãe e avó" Dilma Roussef na abertura da Copa. A vitimização caiu como uma luva para a estratégia que já havia sido anunciada pelo guru do marketing petista: Mãe Dilma é aposta de João Santana para 2014.

Em fada, duende, papai noel, coelhinho da páscoa, saci, lobisomem, propaganda e no PT, acredita quem quer... Aqui, não! Não dá mais pra levar a sério esse partido do (des)governo! #ForaPT #ForaDilma

segunda-feira, 16 de junho de 2014

Flagra: Ou a elite branca paulistana se disfarçou de povo negro da Bahia, ou a tese de Lula é mais uma baboseira sem tamanho... Reflita e dê a sua opinião!



Os fatos são incontestáveis: o povo faz coro contra o PT, não apenas em atos isolados nos estádios de futebol, como querem fazer crer o marketing petista e suas línguas de aluguel, mas em protestos diários nas ruas e nas redes.

Todo mundo vê o óbvio! Mas há quem prefira enxergar na oposição ao governo de Dilma Roussef apenas uma ação isolada da "elite branca paulistana". É risível. Mas OK. Respeitemos, ainda que pareça uma tese absurda. O tira-teima virá em 5 de outubro.

Porém, no vídeo acima temos mais um flagrante incrível daquilo que Lula resolveu rotular de "ato de cretinice" contra o governo. Há quem atribua toda a cretinice ao próprio. As imagens não mentem: é gente comum, do povão, e negra em sua maioria.

Então, para confirmar a tese petista contra a "elite paulistana", desta vez vão precisar dizer que os manifestantes brancos saíram de São Paulo, invadiram as ruas da Bahia e ainda por cima se disfarçaram de negros. Vai saber, né? E aí, Lula, o que você diz?

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Escuta aqui, Lula: "maior vergonha" e "ato de canalhice" não são vaias a Dilma, mas governo do PT

domingo, 15 de junho de 2014

Escuta aqui, Lula: "maior vergonha" e "ato de canalhice" não são vaias a Dilma, mas governo do PT

Para Lula, vaias e coro contra Dilma foram "ato de cretinice" e "maior vergonha que o país já viveu". Está dito aqui.

Mas, como assim??? Pela primeira vez na história deste país, Lula decidiu ser modesto???

Quer tirar o corpo fora da vaia a Dilma e ainda dar lição de moral nos críticos???

Que é isso!?!? 

A essa altura do campeonato, vai atribuir aos outros o que é mérito próprio???

Então, façamos justiça! A Lula o que é de Lula

Leia até o fim. Garantimos que vale o sacrifício.

Faltou educação? Então, Lula, Dilma, Rui Falcão, militantes petistas e toda a corja cooPTada, prestem atenção:

A "maior vergonha" do Brasil foi ter o PT na Presidência por 12 anos e receber como seu maior legado o mensalão (entre outras máfias e quadrilhas).

E "ato de cretinice", ou canalhice, de fato, foi negar tudo o que prometeram antes de chegar ao poder, governar com a escória política e desrespeitar instituições democráticas e princípios republicanos.

Lula é um gentleman, né? Um lorde que nunca xingou ninguém. Abaixo o exemplo de um único encontro do então presidente na Embaixada do Brasil em Tóquio, em 2005, registrado em livro e, segundo relato dos presentes, após três doses de uísque:

Sobre Nestor Kirchner (ex-presidente da Argentina): "Tem horas, meus caros, que eu tenho vontade de mandar o Kirchner para a puta que o pariu", diz Lula.

Sobre Jorge Batlle (ex-presidente do Uruguai): "Aquele lá não é uruguaio porra nenhuma. Aquele lá foi criado nos Estados Unidos. É filhote dos americanos."

Sobre Michelle Bachelet (presidente do Chile): "O Chile é uma merda. O Chile é uma piada. Eles fazem os acordos lá deles com os americanos. Querem mais é que a gente se foda por aqui. Eles estão cagando para nós."

Sobre o senador e ex-presidente José Sarney e a governadora do Maranhão, Roseana Sarney, o nosso estadista Lula foi deste extremo a este outro. Vale a pena assistir. Aqui tem mais. É patológico.

Sobre o ex-presidente Itamar Franco, em 1993: "O Itamar é um filho da puta. E todo mundo sabe que o ministro da Fazenda Eliseu Resende é um canalha que tem compromissos com empreiteiras."

Mas os xingamentos de Lula não se restringem a governantes. Passam por críticos imbecis e ignorantes, por babacas da oposição, por ministros do STF, por médicos, por "viados" gaúchos, pelo apoio entusiasmado ao "ódio à classe média" e até pela humilhação a um garoto carioca "otário" que foi cobrar o governo.

Basta, né? É repugnante!

Entenderam ou precisamos explicar com mais detalhes? Se for necessário, desenhamos. Picaretas! (ops, hoje são bem mais que os 300 apontados por Lula).

Leia mais:

Flagra: Ou a elite branca paulistana se disfarçou de povo negro da Bahia, ou a tese de Lula é mais uma baboseira sem tamanho... Reflita e dê a sua opinião!


sábado, 14 de junho de 2014

Vitimização da presidente Dilma é uma farsa eleitoral! "EI, LULA E PT, VÃO TOMAR... VERGONHA NA CARA!"

Você se lembra de alguma reação indignada de LulaDilma ou de alguém do PT quando o ofendido foi Joaquim Barbosa? Ou aí não cabe a mesma vitimização? Por que?

Na cartilha petista, xingar presidente "mãe e avó" é proibido. Vale apenas se for homem, negro e presidente do STF? Só pra entender...


A mídia adestrada, cooPTada, busca "culpados" pelo xingamento. Mas será que realmente há "vítimas" nesse episódio? E quem seria o desencadeador da indignação do povo? Vamos refletir?

O PT, Lula e Dilma prometeram a #CopaDoPovo, a #CopaDasCopas, uma #CopaSemRacismo, certo? E logo na abertura acusam de só estar presente a "elite branca" e mal educada? Se isso é fato, quem errou?

Por que só a "elite branca" estava no estádio? Cadê os ex-miseráveis da era Lula? Continuam pobres? Mas essa não era uma conquista do PT?

E o discurso panfletário de Dilma na véspera? Isso pode? E o uso político da Copa? Veja esse vídeo intitulado #DilminhaNaCopa postado no perfil oficial da presidente. Uma vergonha! 

Como responder a esses abusos? Como reagir aos red blocs petistas?

Talvez o xingamento fosse mesmo o único modo de furar a blindagem anti-vaia e responder ao pronunciamento da véspera.

De fato não parece o modo mais "educado" de protestar contra Dilma, mas busquem os termos dela e do Lula usados para falar do Brasil e principalmente para rotular a oposição. Na dúvida, dêem um Google. Existem mesmo vítimas e culpados?

Vale a pena ler as acusações e os argumentos de Lula, e de Lula outra vez, e da presidente Dilma, e da Carta Capital, e do Sakamoto, e do Brasil 247, e do ViOMundo, e da Conversa Afiada, e de novo a onipresente, onisciente e onipotente Carta Capital... Bom, mas aí são os "blogueiros amigos" de Lula. Aí é o shownalismo petista em ação. É patrocinado. Não vale.

Ok, temos também um outro espectro de jornalismo, e você pode ler um Juca Kfouri ou um Josias de Sousa, que divergem de Merval Pereira ou até de Reinaldo Azevedo. Goste-se ou não, todos tem opiniões e argumentos consideráveis.

Difícil é quando o argumento é falacioso. Puro (ou impuro) marketing político. É isso que move hoje esta polêmica toda: a tentativa desesperada de fazer da vitimização da presidente Dilma o último suspiro do PT nas eleições. Há tempos bateu o desespero. Agora é um salve-se quem puder. Lamentável.