quinta-feira, 30 de setembro de 2010

Vila Prudente ganha livro histórico aos 120 anos

Um dos bairros mais tradicionais de São Paulo, a Vila Prudente, completa 120 anos e ganha um livro sobre a sua história. Escrito por Newton Zadra, auto-declarado o mais apaixonado dos vilaprudentinos, presidente do Círculo de Trabalhadores Cristãos e do jornal Folha de Vila Prudente, é o sonho realizado de uma vida.

Essa reportagem da TV Gazeta retrata um pouco deste sonho que semanalmente também é apresentado nas páginas do jornal do bairro (Veja aqui a edição atual).

Representando o PPS e o líder da bancada do partido na Câmara Municipal, vereador Claudio Fonseca, morador da região, prestigiamos nesta terça-feira a noite de autógrafos de Newton Zadra, que contou, entre outros, com a presença do prefeito Gilberto Kassab, de amigos e famílias históricas da Vila Prudente.

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sexta-feira, 24 de setembro de 2010

Claudio de Oliveira: "Quem está por trás do Tiririca?"

Segundo o Datafolha, o palhaço Tiririca será o deputado federal mais votado por São Paulo, com cerca de 3% dos votos. Pela projeção do instituto, chegará perto de 900 mil votos.

Isto significa que o palhaço ajudará a eleger muitos políticos do seu partido, o Partido Republicano, e de sua coligação chamada “Juntos por São Paulo”.

A coligação é formada pelo seu partido, o PR, e seus aliados, os companheiros do PT, do PCdoB, do PTdoB e do PRB.

O PRB é o partido do senador Marcelo Crivella, do Rio de Janeiro, candidato à reeleição e apoiado pelo presidente Lula.

Crivella é bispo licenciado da Igreja Universal do Reino de Deus e sobrinho de Edir Macedo, proprietário da TV Record, da qual Tiririca é funcionário.

Na coligação para a qual Tiririca é puxador de votos, estão candidatos envolvidos no escândalo do mensalão. Entre eles o deputado Valdemar Costa Neto, que renunciou ao mandato para não ser cassado em 2005, sendo eleito em 2006.

E também petistas acusados no processo do mensalão, como João Paulo Cunha e José Genoino Neto.

Como o voto é proporcional, isto significa que cada coligação ganha o número de vagas de deputados conforme a sua votação total.

O deputado Enéas Carneiro, eleito em 2002 com 1,57 milhão de votos, ajudou a eleger mais 3 ou 4 colegas de partidos, todos com menos de 4 mil votos cada.

Em 2006, Enéas foi eleito com 386 mil votos, enquanto a sua primeira suplente, Luciana de Almeida Costa recebeu 3.980 votos e assumiu o mandato em 2007, quando da morte de Enéas por leucemia.

Como dizia o deputado Ulysses Guimarães, jabuti não sobe em árvore. Se ele está na árvore, alguém o colocou lá.

Cláudio de Oliveira
http://chargistaclaudio.zip.net

segunda-feira, 20 de setembro de 2010

Emoção de José Hamilton marca homenagem

Veja aqui como foi a sessão solene da Câmara Municipal de São Paulo que homenageou com o Título de Cidadão Paulistano o jornalista José Hamilton Ribeiro, o “Repórter do Século”, por iniciativa do vereador Claudio Fonseca, líder da bancada do PPS.

sexta-feira, 17 de setembro de 2010

Vote nos candidatos a deputado do PPS

O PPS de Sâo Paulo integra a coligação que apóia José Serra para presidente da República e Geraldo Alckmin para governador do Estado. Para deputado federal, apresenta 24 candidatos na chapa conjunta com PSDB e DEM. Para deputado estadual, são 108 candidatos em chapa própria.

Chegou-se a cogitar a candidatura da jornalista Soninha Francine, pelo PPS, ao Senado ou ao Governo. Mas, em congresso partidário, decidiu-se manter a coesão da aliança em torno de Serra e Alckmin, que já havia lançado Orestes Quercia e Aloysio Nunes como candidatos ao Senado.

Assim, o eventual lançamento ao Senado, como se pretendia, da ex-vereadora, subprefeita da Lapa e candidata à prefeita de São Paulo em 2008, embora fosse bastante positivo para o PPS e desejado pela sua militância, foi visto como obstáculo pelos demais partidos coligados.

Portanto, Soninha Francine, que é hoje uma das principais lideranças do PPS e símbolo da uma nova política que buscamos para o país, participa da coordenação da campanha de Serra e desde já é pré-candidata à Prefeitura de São Paulo em 2012.

Deputados federais

O PPS tem hoje três deputados federais que buscam a reeleição por São Paulo: Arnaldo Jardim, Dimas Ramalho e William Woo. Além disso, tem entre os seus 24 candidatos opções como o presidente nacional do PPS, Roberto Freire; o advogado Ari Friedenbach; o ex-prefeito de Indaiatuba José Onério; e a professora e vereadora de Taubaté, Pollyana Gama; entre outros.

Deputados estaduais

São cinco deputados estaduais do PPS paulista que buscam a reeleição: Alex Manente, Davi Zaia, Dr. Gondim, Roberto Morais e Vitor Sapienza. Além deles, destacam-se entre os 108 candidatos o vereador paulistano Dr. Milton Ferreira, o eterno ídolo palmeirense Ademir da Guia, e a vice-prefeita de Pindamonhangaba Myriam Alckmin, entre outros.

Confira aqui a relação completa de candidatos do PPS a deputado estadual e federal.

quarta-feira, 15 de setembro de 2010

Quinta, 16: Homenagem a José Hamilton Ribeiro

O jornalista José Hamilton Ribeiro, um dos mais respeitados profissionais da área, repórter da Rede Globo e filiado ao PPS, receberá na quinta-feira, 16 de setembro, às 19h, o título de Cidadão Paulistano no Salão Nobre da Câmara Municipal de São Paulo.

A homenagem é uma iniciativa do vereador Claudio Fonseca, líder da bancada do PPS na Câmara, atendendo a uma sugestão do presidente de honra do PPS, Moacir Longo, também jornalista e ex-vereador paulistano.

Veja mais informações aqui e compareça à homenagem.

terça-feira, 14 de setembro de 2010

A "tiriricalização" da política: contra titicas e tiriricas

Toda pessoa tem garantida a liberdade de pensamento e expressão, bem como o direito de se candidatar a qualquer cargo público. Tiririca, o voto-titica da vez, é um bom palhaço. Nada contra o profissional do humor, mas tudo contra o estrago que ele vem fazendo à credibilidade da politica e dos políticos.

Não que a classe política mereça ser defendida. Longe disso. Tem muito bandido no meio. Gente despreparada, mal-intencionada, desonesta. Mas não podemos generalizar. Custou caro para o país chegar a esse estágio da democracia. Respeitar as instituições e garantir o seu funcionamento é obrigação de todos.

É válido criticar a política e os políticos. O humor é uma ferramenta extraordinária para apontar erros, denunciar abusos, ridicularizar desvios. A política e os políticos são matéria-prima farta para os humoristas. E que assim seja. Porém, não podemos transformar em piada a democracia e as conquistas do nosso povo.

O voto de protesto é democrático. O Brasil já viu surgirem símbolos como o rinoceronte Cacareco e o Macaco Tião. Chegou mesmo a eleger, em campanhas que pegaram carona na onda do protesto, candidatos como Enéas, Clodovil e até presidentes como Jânio Quadros ("varre, varre, vassourinha") e Collor de Mello (o caçador de marajás).

Mas a situação se tornou insustentável. Assistimos não a uma disputa entre os candidatos mais preparados, com as melhores propostas para o país, mas aos marketeiros mais hábeis para ludibriar o consumidor-eleitor com as suas receitas prontas para vender tanto candidatos quanto sabão-em-pó, e armadilhas que caçam votos pela emoção - em vez da razão.

Chegamos a tal ponto que o melhor para a democracia seria ressuscitar um entulho da época pré-abertura, a "Lei Falcão", que apresentava na TV apenas uma foto dos candidatos com seu nome e número. Isso nos pouparia de ver a "tiriricalização" da política, com suas mulheres-pêra ou ladrões de vasos de cemitério debochando da inteligência do eleitor e das conquistas de gerações que deram a vida pela democracia brasileira.

Por isso tudo, o formato da propaganda na TV deve ser revisto. O circo de horrores que invade diariamente as nossas casas não tem mais razão de ser. Hoje há outros meios mais eficazes e racionais de acesso da população às propostas dos candidatos. A internet é um exemplo.

Mas outras mudanças precisam ser pensadas: o fim do voto obrigatório; adoção do voto distrital misto; o financiamento público das campanhas; as listas partidárias. A discussão deve começar agora.

segunda-feira, 13 de setembro de 2010

Os gurus da internet e o seu fracasso retumbante

Muito se apostava no uso da internet nas eleições de 2010. Oportunistas de plantão surgiram com planos mirabolantes e a pretensão de surfar na onda de Obama, que na eleição presidencial dos Estados Unidos cresceu graças à rede mundial. Mas, definitivamente, mostraram-se todos um fiasco.

A internet é sobretudo um veículo sem regras e avesso à manipulação. Faz sucesso na rede o que cai nas graças do internauta espontaneamente, sem muita lógica ou critério. Têm milhões de acessos no youtube os vídeos mais engraçados, ou inusitados, ou debochados, ou ridículos. E milhares de seguidores no twitter astros globais, "colírios" teen e criaturas aptas a fazer graça em 140 caracteres.

Ou seja, a internet é o veículo de propagação dos tiriricas da política, não de quem tem o conteúdo mais sério e polido.

Não adiantou Dilma Roussef trazer um marketeiro da campanha do Obama nem clonar o homem de neandertal para desferir golpes baixos com seu tacape virtual. Do lado oficial, o papel de vovó boa praça garantido pelo profissional norte-americano. No câmbio paralelo, os grunhidos do troglodita dos teclados contra inimigos imaginários.

Nem teve sucesso José Serra entregar a coordenação da campanha na internet para Soninha Francine e suas meninas superpoderosas para depois importar um guru indoamericano e "desconstruir" (para usar um termo do politiquês) todo o trabalho anterior, chegando ao absurdo de derrubar o site para tentar criar um fato político e deletando toda e qualquer fonte oficial de informação.

Para esclarecer o que foi falado acima: na campanha de Dilma, botaram um tal de Marcelo Branco, com a sutileza e a genialidade de um mamute, para cuidar das redes sociais. Nas hostes de Serra, inventaram um tal guru indiano, Ravi Singh, com turbante e tudo o que tem direito, uma mistura mal-ajambrada de Uri Geller com Inri Cristo. Não sabe de quem se trata? Dê um google.

O assunto continua no post abaixo.

César Maia comenta uso da internet na campanha

Candidato ao Senado pelo DEM na chapa de Fernando Gabeira (PV) e ex-prefeito do Rio, César Maia foi um dos precursores da utilização da internet na política com um blog e posteriormente um inusitado "ex-blog". Manias e maluquices à parte, ele tem uma boa visão sobre o tema.

Vale a pena reproduzir a coluna de hoje de César Maia, publicada na Folha de S. Paulo:

Internet eleitoral

A maior frustração dessas eleições é a relação entre o uso da internet e as decisões de voto. Pelo menos até aqui. Até a pré-campanha, a expectativa era muito grande. A referência sempre reiterada era a eleição de Obama.

As principais candidaturas presidenciais se apetrecharam para isso. Dilma e Marina passaram a "tuitar". Foram contratadas equipes para montar sites, blogs, entrar em redes sociais... A primeira baixa foi na coordenação da equipe de internet de Dilma.

O que a campanha esperava da equipe era um bom comportamento, sem criar espuma nem novidade. Mas isso contraria a lógica da internet.

Desfez-se a equipe e sacrificou-se a lógica. A campanha de Marina na internet é imperceptível. Serra contratou uma equipe que vem procurando abrir espaços com redes, videoentrevistas etc... Porém, talvez pela sensação de riscos em contrariar a linha da campanha presidencial, ainda não despertou curiosidade da imprensa e dos internautas.

Por que isso vem ocorrendo? Os analistas se debruçarão no tema após as eleições.
Mas se podem adiantar algumas hipóteses. A primeira é quanto ao próprio entendimento da internet em campanhas eleitorais.

Cada internauta é produtor de conteúdo, independentemente do impacto que produza. É assim que entra e participa. Tem a expectativa de que seus contatos sejam interativos, seja por iniciativa do emissor, seja por iniciativa do receptor.

À medida que os políticos -ou as equipes montadas só para a campanha- deixam de entender a lógica da interação, passam a pensar e a usar a internet como um meio de comunicação tradicional. Ou seja: pensa-se como emissor permanente e imaginam-se os receptores como passivos, que apenas recebem e digerem essas informações. À medida que o internauta-eleitor se sente como objeto, deixa de usar esse canal.

Uma segunda hipótese, que se agrega à primeira, é o centralismo das campanhas eleitorais em torno do candidato, de seu publicitário-chefe e de seu assessor de imprensa direto. Não entendem e -por isso mesmo- não dão atenção à internet -e ainda reprimem suas equipes, com temor de saírem da linha e produzirem desgaste à campanha.

Finalmente, a visão distorcida de que a internet se presta mesmo a propaganda negativa. E aí vêm as redes de críticas, informações exageradas e baixarias. Quando um vídeo no Youtube consegue sucesso, é como se esse fosse o resultado. E disso pouco resulta além do entusiasmo.

Faltam três semanas. Não dá mais tempo para corrigir. Perdeu-se essa campanha para desenvolver o uso da internet em política no Brasil.

sábado, 11 de setembro de 2010

Artigo: "Legislativo não é apêndice do governo"

Em resposta à questão "Caso Dilma Rousseff vença e faça maioria no Congresso, há risco de concentração de poder?", o deputado-federal Arnaldo Jardim (PPS), candidato à reeleição, escreve hoje na Folha de S. Paulo o valioso artigo "Legislativo não é apêndice do governo". Veja:

Legislativo não é apêndice do governo

Ainda há muita água para rolar, mas, por hipótese -e não mais que por hipótese-, admitamos que a atual aliança governista eleja maioria expressiva nas duas Casas do Congresso. A primeira pergunta a fazer é: qual a consistência político-ideológica dessa maioria?

Sabemos que o partido lulista tentará usar tal maioria para avançar em mudanças constitucionais e legais ditas "de esquerda". Sabemos, também, que a outra metade (possivelmente majoritária no bloco), representada pelo PMDB de face mais liberal, quererá não mais que usufruir sua parcela de poder.

A segunda pergunta é: a que se prestaria essa aliança? Ela serviria para uma sustentação convencional do governo, não para grandes arroubos políticos. Não teria, por exemplo, homogeneidade para aprovar as inadiáveis reformas tributária e previdenciária, que o governo Lula postergou.

Tramada sobre circunstâncias, e não sobre programas, essa aliança teria uma consistência debilitada e uma convivência sempre atritada.

Portanto, uma eventual maioria da atual base governamental na Câmara e no Senado significaria, sim, uma excessiva concentração de poder, mas relativizada pelos objetivos políticos transversos de cada facção situacionista.

Duvido que ela se prestaria a validar o sonho autoritário do partido lulista, impondo modificações exóticas à legislação. Já no governo Lula existiu enorme distanciamento entre o que os ideólogos do partido pregavam e a prática política.

Os sonhos do partido sempre foram contornados no discurso que Lula faz à sociedade, operando o convencimento popular por prática populista frequentemente demagógica. Lula sempre esteve longe, muito longe, de aderir ao ideal de uma revolução transformadora.

Já o cerne da "intelligentsia" do partido lulista sonha usar o processo democrático -um tanto pateticamente, reconheçamos- para fazer a revolução que ainda não aconteceu. Mantém a visão da "tomada do palácio" para, a partir do governo, "moldar a sociedade".

Na Presidência, Lula ignorou essa visão com sua implacável hegemonia política sobre o partido; mas, quando ele não estiver mais lá -admitamos, por hipótese-, o PMDB teria muito mais cuidados com o destino do governo e das leis, estou certo? Não é novidade para o PMDB que o núcleo ideologizado do partido lulista sonha afastá-lo das decisões reais do poder.

A contínua pregação da hegemonia esquerdista -algo que não se concretizará tão cedo- deixa claro que o acolhimento do PMDB nas hostes lulistas é meramente oportunista e que o nível de confiabilidade da aliança é precário. Ao PMDB, definitivamente, não interessa contribuir para um modelo autoritário.

Mas há outra hipótese a considerar: no caso de vitória do candidato de oposição José Serra, como espero e aposto, a questão da maioria parlamentar se inverteria, posto que a adesão do PMDB a um eventual governo Serra seria lógica.

Isso não só pelo vínculo natural que o candidato tem com as frações históricas do partido como também pelo peristaltismo usual da sua parcela mais, digamos, pragmática. Na sua passagem pelo Ministério da Saúde, a aprovação da emenda nº 29 já demonstrou isso.

E não é só. É evidente que uma eventual bancada diminuta e os efeitos da cooptação do governo -o governo lulista nunca se inibiu com isso- podem criar dificuldades eventuais à resistência oposicionista. Mas isso já aconteceu num Brasil relativamente recente e o país se redemocratizou.

O que engrandece a resistência não é o número de parlamentares, mas a capacidade de luta democrática e articulação política da bancada oposicionista, inclusive aproveitando as contradições do bloco adversário.

ARNALDO JARDIM, engenheiro, é deputado federal pelo PPS-SP e candidato a novo mandato.

quarta-feira, 8 de setembro de 2010

São Paulo merece mais que "mano" e "madame"

O eleitor de Sâo Paulo terá a chance de abrir com o seu voto, em 3 de outubro, a maior caixa preta da República: o Senado Federal. Dominado por figuras sombrias da política brasileira como os ex-presidentes José Sarney e Fernando Collor, temos a chance de renovar esse mausoléu brasiliense.

No início deste ano, o PPS já havia apresentado a pré-candidatura de Soninha Francine com a proposta de arejar o Senado e fazer daquela casa um ambiente verdadeiramente renovado e transparente. Mas o compromisso da coligação que apóia José Serra presidente e Geraldo Alckmin governador era com as candidaturas de Orestes Quercia e Aloysio Nunes.

Quis o destino, porém, com a desistência de Orestes Quercia por motivos de doença, que se abrisse mais uma chance para o lançamento de Soninha Francine para o Senado por Sâo Paulo.

Há manifestações entusiasmadas na internet e nas ruas com a possibilidade de votar em Soninha e Aloysio Nunes para o Senado, reunindo juventude e experiência, modernidade e competência à chapa de Serra e Alckmin, em oposição aos dois candidatos ao Senado que hoje lideram as pesquisas: um "mano" e uma "madame" que nada de novo trazem para a política e para São Paulo, a não ser a futilidade e o vazio ideológico de ambos.

Estamos empenhados nessa possibilidade, que só será concretizada com o emprenho dos partidos que compõem a coligação (PSDB, DEM, PPS, PMDB e outros) e dos cidadãos de bem deste país, que desejam uma cara nova na política, com seriedade, honradez e verdadeiro espírito público. Vamos lá!

terça-feira, 7 de setembro de 2010

Freire defende candidatura de Soninha ao Senado

Com a desistência da candidatura de Orestes Quercia ao Senado por São Paulo, dentro da coligação que apóia José Serra presidente e Geraldo Alckmin governador, está reaberta a possibilidade de Soninha Francine disputar a vaga de senadora, como pretendia o PPS desde o início do ano.

O presidente nacional do PPS, Roberto Freire, candidato a deputado federal por São Paulo e um dos mais atuantes e entusiasmados apoiadores de Serra e Alckmin, defendeu no twitter, nesta segunda-feira (6/9), o lançamento de Soninha Francine ao Senado.

Havia uma espécie de interdição política da candidatura de Soninha ao Senado, dentro da coligação, por existir um acordo anterior entre os partidos (PSDB, DEM, PMDB e PPS) que priorizava os nomes de Quercia e Aloysio Nunes.

Porém, com a renúncia de Quercia por motivo de doença, está criado o fato político e jurídico que possibilita o lançamento de Soninha. Seria uma campanha curta (25 dias) e arriscada, mas necessária em uma eleição que vai preencher duas vagas no Senado.

Leia também:

Soninha Francine candidata ao Senado? Por quê?

PPS vai apoiar Serra, Alckmin e Soninha senadora

"Senadora Soninha, que tal?", por Christina Lemos

sábado, 4 de setembro de 2010

PT antes e depois: fábrica falida de dossiês

Os métodos do PT todo mundo conhece. Forjado historicamente na oposição, ganhou fama e força apontando escândalos, criticando, denunciando, perseguindo os "inimigos" da ética e da democracia. Chegou ao governo e aprimorou o modus operandi da corrupção: mensalão, valerioduto e agora, com a máquina na mão, a facilidade para a quebra de sigilo e o uso de informações oficiais para atingir seus interesses.

Do "singelo" uso eleitoral do cadastro do bolsa família ou do ProUni à criminosa falsificação da procuração no nome da filha de José Serra para terrorismo político, o PT é uma gangue que tem como única missão se perpetuar no poder.

O PT perseguir quem ousa discordar da sua cartilha mafiosa é praxe. O PPS está vacinado: ao trazer a então vereadora Soninha Francine para o partido provocou a ira da Cosa Nostra tupiniquim.

Vale a pena relembrar este e alguns outros episódios que traduzem o que é o PT:

As pessoas saem do PT ou o PT sai das pessoas?

Quem tem medo de Soninha Francine?

JT repercute ofensiva do PT e destaca Blog do PPS

Lulalice no País das Maravilhas

Sra. D na "mansão global" regada a Dom Perignon

quinta-feira, 2 de setembro de 2010

Dr. Milton Ferreira é aprovado pelo Voto Consciente

O vereador Dr. Milton Ferreira (PPS), candidato a deputado estadual, teve o seu mandato avaliado em recente levantamento da ONG “Voto Consciente” com todos os vereadores paulistanos que concorrem a algum cargo eletivo em 2010.

Segundo o estudo, Dr. Milton recebeu média de 6,70 pontos por sua atuação na bancada do PPS e ficou entre os quatro melhores vereadores na avaliação. São 16 os parlamentares paulistanos que concorrem a outro cargo nas eleições de outubro.

Conheça aqui os candidatos a deputado estadual e deputado federal do PPS.

Painel da Folha tem seu dia de Sonia Abrão

Estaleiro É delicado o estado de saúde de Orestes Quércia (PMDB-SP), que ontem divulgou nota suspendendo as atividades da campanha diante da necessidade de submeter, segundo o texto, a "exames médicos aprofundados". Outro candidato ao Senado, Romeu Tuma (PTB-SP), também enfrenta problemas nessa área.

De inocente não tem nada a nota acima, publicada no Painel da Folha de S. Paulo de hoje. A editora da coluna política da Folha, Renata Lo Prete, jornalista escolada, não devia se prestar a esse papel agourento à moda de Sonia Abrão na TV, que tem um prazer mórbido por doenças e tragédias.

O que se especula, e a nota disfarça mal, é que talvez Orestes Quercia e Romeu Tuma, supostamente enfrentando problemas graves de saúde, não cumpram seus oito anos de mandato se eleitos senadores. Realmente, é uma possibilidade. Assim como muitos apostavam que o vice-presidente da República, José Alencar, também não resistisse tanto tempo. Erraram.

O que incomoda nessas "apostas" é a certeza arrogante dos jornalistas. A mesma Renata Lo Prete apostava, em 2008, que o PPS não teria candidatura própria à Prefeitura de São Paulo. Errou. O partido lançou Soninha Francine e fez uma campanha diferenciada e bem sucedida.

Com essa nota sobre Tuma e Quercia, o que se pretende? Seria uma campanha subliminar para votar em candidatos mais "jovens" e "saudáveis"? Talvez Marta Suplicy e Netinho de Paula?

Suplentes de senador

O que deve ser discutido, e aí sim cabe o questionamento jornalístico, é a abominável escolha dos suplentes de senadores. São nomes escolhidos sem nenhuma transparência ou critério democrático, eleitos no "pacotão" do senador.

Quer dizer, supondo que Marta confirme o favoritismo (e Dilma, idem), seja eleita senadora e vire ministra, quem vai assumir a vaga de senador por São Paulo será o seu suplente, vereador Antonio Carlos Rodrigues (PR), presidente da Câmara Municipal de São Paulo e líder do "Centrão", agrupamento de vereadores que barganham "espaço político" com o Executivo da ocasião.

É isso. Sem obter um único voto, o sujeito pode receber um mandato popular por oito anos. Será que na reforma política que se discute há anos no Congresso não podem pensar em mudar a suplência de senadores?