sexta-feira, 29 de janeiro de 2010

Jornal Valor: Em um almoço de verão com Soninha

Clique sobre a reprodução das páginas para ampliar e permitir a leitura da reportagem publicada nesta sexta-feira, 29 de janeiro:

Vereadores do PPS em ação durante o recesso

Mesmo durante o recesso parlamentar, os vereadores paulistanos Claudio Fonseca, Dr. Milton Ferreira e a primeira suplente Heida Woo estão em plena atividade.

Leia no Blog da Liderança do PPS.

Acompanhe e conheça os projetos aprovados, os pronunciamentos, as propostas, a atuação e as idéias da bancada do PPS. É um exemplo a ser seguido por parlamentares de todos os partidos, em todas as grandes cidades brasileiras.

quinta-feira, 28 de janeiro de 2010

Soninha bate PT e Skaf na pesquisa Vox Populi

Pesquisa Vox Populi/Band, divulgada pelo Jornal da Band, mostra o ex-governador Geraldo Alckmin (PSDB) com mais da metade das intenções de voto na disputa pelo governo paulista. Soninha Francine, pré-candidata do PPS, tem 6%, e aparece em terceiro.

Neste cenário, o resultado foi: Alckmin com 58%; Maluf, 12%; Soninha, 6%. Pelo PT, o nome sondado foi Emídio de Souza, com 2%; e pelo PSB, Paulo Skaf, com 1%.

Com o deputado federal Ciro Gomes (PSB) como possível candidato na aliança com o PT, Alckmin atinge 56%; o deputado Paulo Maluf (PP) tem 11%; Ciro, 10%; e a subprefeita Soninha Francine (PPS), os mesmos 6%.

A sondagem não incluiu o senador Aloysio Mercadante e a ex-prefeita Marta Suplicy, petistas também cotados para concorrer ao cargo. Na última pesquisa do Ibope, que considerou a hipótese de Soninha disputar o Senado contra Mercadante, a pré-candidata do PPS ficou à frente do senador petista na Capital.

O Vox Populi ouviu 2 mil entrevistados entre os dias 14 e 17 de janeiro. A margem de erro é de 3,1 pontos.

quarta-feira, 27 de janeiro de 2010

PPS apóia ato em defesa do Código Florestal

Com apoio destacado dos diretórios de Franca, Ribeirão Preto e de lideranças como Alberto Aggio, Luiz Sérgio Henriques e Marcelo Goulart, o PPS de São Paulo apóia o ato público em defesa do Código Florestal. Leia abaixo o manifesto e convite para o evento:

ATO PÚBLICO EM DEFESA DO CÓDIGO FLORESTAL

Diversas entidades, instituições, organizações e movimentos sociais que compõem o campo democrático da sociedade brasileira promoverão no próximo dia 29 de janeiro, sexta-feira, às 9h00, na Câmara Municipal de Ribeirão Preto, ATO PÚBLICO EM DEFESA DO CÓDIGO FLORESTAL.

Tal iniciativa tem como objetivo mostrar à população de nossa cidade, de nosso Estado e de nosso país a necessidade da implementação de todas as medidas de preservação e recuperação ambiental previstas hoje no Código Florestal, dentre elas, a averbação e reflorestamento das reservas legais e a recomposição arbórea das áreas de preservação permanente, medidas essas essenciais ao uso sustentável dos recursos naturais, à conservação e reabilitação dos processos ecológicos, à conservação da biodiversidade, ao conforto climático, à prevenção de tragédias ambientais e ao combate à erosão genética.

O evento servirá como contraponto às iniciativas dos setores mais atrasados do ruralismo brasileiro que, capitaneados pela CNA—Confederação Nacional da Agricultura e pelos deputados federais e senadores da chamada “bancada ruralista”, tentam promover mudanças no Código Florestal, que, se aprovadas, tornariam inócuas para o meio ambiente e para a qualidade de vida as medidas nele previstas.

Na contramão da História, as propostas dos ruralistas atendem tão somente a interesses corporativos ilegítimos e estão desconectadas da realidade social brasileira e das necessidades ambientais do planeta.

Dada a importância desse evento, estarão presentes representações de entidades internacionais e nacionais do porte do Greenpeace e S.O.S Mata Atlântica.

terça-feira, 26 de janeiro de 2010

Soninha e Woo são homenageados em São Vicente

A pré-candidata ao governo de São Paulo e atual subprefeita da Lapa, Soninha Francine, e o deputado federal Willian Woo, ambos do PPS, prestigiaram na noite de sábado (23/1) a 28ª Encenação da Fundação da Vila de São Vicente, evento realizado na praia do Gonzaguinha (litoral sul de São Paulo).

Na oportunidade, Soninha e Woo foram homenageados pelo prefeito de São Vicente, Tercio Garcia, e pelo vice-prefeito Rogério Barreto – presidente do PPS local – com a uma miniatura de espada em reconhecimento aos serviços prestados à comunidade vicentina.

Espetáculo é tradição

A encenação da fundação de São Vicente é realizada desde 1982 e o espetáculo acontece sempre na semana de aniversário da cidade (22 de janeiro). Em 2010, São Vicente completa 478 anos. Uma arena de 20 mil m² na Praia do Gonzaguinha foi o palco para a produção, que apresenta a história da chegada de Martim Afonso à primeira cidade do Brasil.

Neste ano, o espetáculo teatral, realizado a céu aberto, contou com 1.270 atores, entre artistas locais e celebridades da TV: Henri Castelli, Juliana Knust, Júlio Rocha, Nuno Leal Maia, Cissa Guimarães, Rogéria, entre outros.

domingo, 24 de janeiro de 2010

Polícia para quem precisa de polícia

Quase um quarto dos delegados de polícia estão sendo investigados pelas mais variadas suspeitas (extorsão, enriquecimento ilícito, violência, prevaricação, mau uso de dinheiro público etc.). Cerca de 800 dos 3.313 delegados de SP, ou quase 25%, estão na mira da Corregedoria da Polícia Civil.

As investigações se intensificaram em 2009, quando o secretário de Segurança Pública, Antonio Ferreira Pinto, vinculou a Corregedoria diretamente ao seu gabinete. O secretário também afastou 418 policiais da própria corregedoria e de órgãos como Deic e Denarc.

Na semana em que, durante uma reunião de programa de governo entre Soninha Francine e o ex-secretário de Segurança do governo Covas, Marco Vinício Petreluzzi, o deputado estadual Davi Zaia teve o carro oficial da Assembléia roubado, nada mais nos surpreende.

sábado, 23 de janeiro de 2010

Nada que um politico faça agrada a todos...

O jornal O Estado de S. Paulo traz hoje ampla reportagem sobre as diversas ações antienchente anunciadas pelo prefeito Gilberto Kassab diante do caos dos últimos dias de chuva recorde na cidade.

Lá pelas tantas, o repórter Diego Zanchetta comete o seguinte parágrafo:

"Desde o início da semana, Kassab e os secretários tentavam encontrar um plano que pelo menos evite mortes nas enchentes dos próximos anos, o que poderia criar um desgaste político irreversível ao prefeito. Desde dezembro, dez pessoas morreram, só na capital, por causa dos temporais."

Como assim? Será mesmo que o prefeito só está preocupado em evitar mortes para não sofrer um "desgaste político irreversível"? Não há nada de humanitário nem de responsabilidade social nesta ação? Trata-se de puro marketing eleitoral?

Ora, ora, nos bons tempos isso não era jornalismo. Ou o profissional de imprensa tem um dado concreto para apontar que tudo não passa de politicagem, de ação "para inglês ver", ou não faz uma afirmação leviana dessas.

O fato é que São Paulo vive uma situação caótica, mas as chuvas não são culpa do prefeito. Cobremos limpreza, construção de piscinões, medidas eficientes na execução do plano diretor da cidade. Mas também não vamos exagerar nem contribuir para a esculhambação de todos os políticos, como se esperássemos salvadores da pátria que resolvessem o problema crônico de 456 anos de falta de planejamento com uma canetada.

Os 456 anos da cidade de São Paulo

A Folha de S. Paulo trouxe neste sábado dois artigos que tentam responder a mesma pergunta formulada pelo jornal: "Há o que comemorar no aniversário de 456 anos da cidade de São Paulo?" Veja abaixo.

NÃO

INSATISFAÇÃO GERAL
Oded Grajew e Padre Jaime


NO MOMENTO em que a população paulistana volta a enfrentar situações até então tida como superadas -alagamentos catastróficos, recordes de congestionamentos, habitações insalubres, entre tantos outros problemas que vêm à tona diariamente-, fica difícil encontrar motivos para comemorar os 456 anos de São Paulo.

Os fatos concretos fazem com que a cidade enfrente uma grave crise de credibilidade perante seus cidadãos. E a insatisfação dos paulistanos está retratada na recém-lançada pesquisa do Movimento Nossa São Paulo encomendada ao Ibope. De 1 a 10, os paulistanos avaliam sua qualidade de vida com uma média de 4,8 -nota que se reflete em outros dados importantes: 87% das pessoas consideram São Paulo um lugar inseguro e, se pudessem, 57% sairiam da cidade.

Essas são apenas algumas das dezenas de questões abordadas na pesquisa que, de forma inédita, avaliou o grau de satisfação da população sobre os indicadores de bem-estar levantados durante a fase de consulta pública do Irbem (Indicadores de Referência de Bem-Estar no Município), realizada entre junho e outubro de 2009 com mais de 36 mil pessoas.

Em dezembro, o Ibope foi às ruas e perguntou sobre o grau de satisfação da população em 25 áreas temáticas, detalhadas em 174 itens. Destes, só 39 receberam nota acima da média.

Outro dado revelador foi obtido com a pergunta sobre o tempo de espera no sistema público de saúde. Entre os usuários, a média ficou em 65 dias para consultas, 77 dias para exames e 162 dias para procedimentos mais complexos, como cirurgias. Como podemos falar em comemoração quando outra pesquisa do Nossa São Paulo com o Ibope revelou que o paulistano passa em média duas horas e 43 minutos por dia no trânsito? Quando nossos rios, que poderiam servir para transporte, esporte e lazer ou como fonte de água, são verdadeiros esgotos a céu aberto?

A insatisfação generalizada está calcada em dados objetivos, já que os indicadores sociais e econômicos continuam atestando a marca cruel da desigualdade na capital paulista.

Por exemplo, na Subprefeitura da Sé, 0,31% dos domicílios são favelas, enquanto no Campo Limpo esse percentual é de 40,4%. A diferença (que chamamos de desigualtômetro) é de 130 vezes. Várias regiões são absolutamente carentes de empregos, leitos hospitalares, áreas verdes e equipamentos públicos culturais e esportivos (pode-se conferir no site www.nossasaopaulo.org.br).

É bem verdade que a força da sociedade civil é um fato que merece comemoração em São Paulo. Força esta que proporcionou o início de uma verdadeira revolução na administração pública municipal, com a aprovação da lei do Programa de Metas (que obriga todo prefeito recém-empossado a apresentar, em até 90 dias, um conjunto de metas para toda a gestão), apresentada pelo Movimento Nossa São Paulo e que, justiça seja feita, contou com o apoio do Poder Executivo e da Câmara Municipal.

Hoje, qualquer cidadão pode acompanhar, via internet, a execução de cada uma das 223 metas apresentadas pela prefeitura. Muitas das metas, se cumpridas, ajudarão a reduzir as diferenças internas em nossa cidade, além de elevar o grau de satisfação da população com o lugar onde vive.

Nós, do Nossa São Paulo, movimento apartidário que busca o desenvolvimento justo e sustentável da cidade, esperamos que os dados do Irbem sobre a grande insatisfação da população com a qualidade de vida, somados a uma análise responsável dos indicadores sociais e econômicos que revelam enorme desigualdade e exclusão em São Paulo, promovam uma saudável autocrítica na sociedade e no poder público.

Torcemos para que não tomem atitudes defensivas ou busquem culpados, mas que assumam as responsabilidades e reorientem ações e prioridades para que possamos ter realmente muitos motivos para comemorar nos próximos aniversários da cidade.

ODED GRAJEW, 65, empresário, é um dos integrantes do Movimento Nossa São Paulo. É também membro do Conselho Deliberativo e presidente emérito do Instituto Ethos de Empresas e Responsabilidade Social. É idealizador do Fórum Social Mundial e idealizador e ex-presidente da Fundação Abrinq. Foi assessor especial do presidente da República (2003).

JAMES CROWE, 65, o padre Jaime, teólogo, é presidente da Associação Sociedade dos Santos Mártires e integrante do Movimento Nossa São Paulo. Foi organizador da Caminhada pela Vida e pela Paz e criador do Fórum em Defesa da Vida e pela Superação da Violência.


SIM

SÃO PAULO MELHOR PARA QUEM MAIS PRECISA
José Police Neto


É EVIDENTE que há motivos para comemorar o aniversário de São Paulo. É a cidade em que vivemos, a terra das oportunidades, das pessoas de todas as raças, origens e religiões. É a cidade do trabalho, onde todos podem lutar para demonstrar valor e construir a felicidade. É uma cidade complexa, que está melhorando e que, apesar de todos os problemas, nós amamos de todo o coração.

É a cidade dos paulistanos, representados não só por quem nasceu no município mas também por nordestinos, orientais, europeus, sul-americanos, africanos, sulistas, enfim, gente de todas as origens. Gente que se encontra aqui para formar um harmonioso conjunto de culturas e valores. Morar nesta cidade não é apenas sentir as dificuldades e viver os dramas mas também usufruir de tudo o que existe de bom, de prazeroso, de liberdade, dos parques, dos estádios, das praças de esporte.

É estar dentro de um dos maiores centros culturais do mundo, onde se pode curtir um chorinho, ver espetáculos de música clássica na Sala São Paulo, visitar exposições mundiais em nossos importantes museus ou simplesmente viajar por sua espetacular culinária.

Pesquisa recente do Observatório do Turismo, núcleo de estudos e pesquisas da SPTuris, mostra que o número de turistas na cidade cresceu 37% entre 2004 e 2009, atingindo 11,3 milhões de pessoas no ano passado. E os guias internacionais já tratam a cidade com mais respeito. O "Wallpaper City Guide São Paulo", por exemplo, recomenda: "Vá logo".

Nossa cidade chega aos 456 anos entre as maiores e mais globalizadas do planeta. Ainda não é a cidade ideal que desejamos. Mas, se fizermos uma análise racional, concluiremos que, nos últimos cinco anos, o trabalho iniciado por José Serra e continuado por Gilberto Kassab resultou em inegáveis avanços e conquistas.

Um breve olhar sincero e despojado sobre a metrópole mostrará uma cidade em que, para cada quarteirão com problema, há quilômetros e quilômetros de soluções em produtividade, progresso e geração de riqueza. A saúde pública é uma das prioridades da gestão. O percentual de receita tributária destinado ao setor passou de 15,08%, em 2004, para 21,46%, em 2009. Isso ajudou, por exemplo, na construção do hospital de M'Boi Mirim e na conclusão de uma moderna unidade em Cidade Tiradentes.

Na educação, 228 novas escolas garantiram o aumento de vagas, as matrículas em creches mais do que dobraram em relação a 2004 e a população das áreas mais distantes do centro ganhou 25 CEUs. Na habitação, serão investidos até 2012 cerca de R$ 4 bilhões em programas importantes, como a urbanização de favelas. Serão beneficiadas quase 300 mil famílias.

Favelas como Paraisópolis, Heliópolis e Jaguaré estão se transformando em bairros, com moradias dignas e dotados de equipamentos públicos. A Lei Cidade Limpa reduziu a poluição visual e valorizou a arquitetura de São Paulo. Foram retomados os investimentos no Metrô, substituídos cerca de 8.300 ônibus e anunciados investimentos no transporte de média capacidade.

Em breve, o governo do Estado, com o apoio da prefeitura, entrega a Nova Marginal, e, com a inauguração do trecho sul do Rodoanel, teremos um trânsito melhor. Antes mesmo de o governo federal tornar obrigatória, São Paulo saiu na frente ao exigir a inspeção veicular. A meta da prefeitura é ultrapassar os cem parques municipais.

Os recursos para obras de drenagem passaram de R$ 75 milhões em 2004 para R$ 309 milhões em 2009. Neste ano, a previsão é de R$ 381 milhões. Temos orgulho de nossa cidade e trabalhamos por ela. É claro que temos nossos momentos de tristeza, de viver dramas. Mas sabemos que podemos fazer uma cidade melhor.

A quem interessa criar um clima de condenação de tudo que São Paulo representa? Com certeza não aos paulistanos, de nascimento ou coração. A correta análise dos fatos mostra, claramente, que São Paulo não só avança como também está em um patamar mais elevado de desenvolvimento e pronta para dar um novo salto de qualidade nos próximos anos.

JOSÉ POLICE NETO, 37, pesquisador social, é vereador em São Paulo pelo PSDB e líder do governo na Câmara Municipal.

Não é de hoje que o PPS reflete sobre São Paulo

Há seis anos, publicamos um artigo sobre os 450 anos de São Paulo nos jornais Diário do Comércio, Jornal da Tarde e Diário de S. Paulo. Creio que a preocupação manifestada em 2004 continua pertinente. Confira:

450 ANOS. E DEPOIS?
Maurício Rudner Huertas

A cidade de São Paulo, escondida sob um falso espetáculo de progresso e gigantismo, é na verdade uma metrópole desgovernada, mal planejada, centro principal da fragilidade administrativa, social, econômica e da degradação urbana, moral e política.

Rios mortos, poluição incontrolável, trânsito caótico, pedintes e desempregados por todos os pontos, favelas que proliferam diante da cegueira governamental, hospitais sucateados, escolas deterioradas, insegurança crônica. São Paulo é uma cidade em que mais de 10 milhões de pessoas se aglomeram em atividade frenética, fundamentalmente individualista e predatória.

Prefeitos se sucedem no poder, sob a promessa de construir uma sociedade mais moderna e mais humana, da qual os paulistanos possam com justo motivo se orgulhar. Pois não se deve duvidar do potencial e da inesgotável energia de nossa população, consagrada na imagem da "cidade que amanhece trabalhando".

Afinal, que outro centro urbano do país reúne tantas condições para consolidar a ponte para o futuro, se não a cidade que é a capital financeira nacional, que detém as maiores e melhores universidades, a excelência na medicina e no setor de pesquisa científica?

Apesar desse potencial, São Paulo completa seus 450 anos marcada pela crise que praticamente sufoca qualquer esperança de dias melhores. Seria ilusório acreditar que este cenário catastrófico tenha sido causado simplesmente pela atual crise econômica, ou mesmo pela herança nefasta de gestões mafiosas.

A verdade é que São Paulo não encontrou ainda a sua identidade, porque não tem um projeto para si mesma. Diante da inoperância governamental e da apatia da sociedade, nossos defeitos chamam mais a atenção do que nossas qualidades.

São Paulo não tem rosto nem personalidade, é um amontoado de retalhos, embora o marketing, a publicidade e a cosmetologia de Marta Suplicy se esforcem para provar o contrário. A cidade sempre esteve – e permanece – nas mãos de aventureiros que seguem destruindo e descaracterizando ruas, prédios, bairros e praças, descartando e ocultando monumentos e marcos de referência histórica, cultural e geográfica.

O que São Paulo tem a oferecer hoje, ao contrário de outras metrópoles mais desenvolvidas, ou mesmo de outras cidades com apelo turístico, é a antipaisagem. Uma cidade constantemente em obras que somam quase nada ao desenvolvimento e à melhora da nossa qualidade de vida.

Particularmente nas gestões de Paulo Maluf e de Celso Pitta, ficamos reféns de um bando de vereadores corruptos, despreparados e incompetentes. Assistimos impassíveis o crescimento monstruoso da dívida pública para ajudar a manter o poder nas mãos do crime (des)organizado, que loteou a cidade e enlameou a política municipal. O mais trágico é que o PT foi eleito exatamente com a bandeira da mudança, mas não bastaram seus candidatos-milagreiros com promessas eleitoreiras para fazer, em quatro anos, São Paulo despertar para a necessidade vital de uma verdadeira transformação.

O que precisamos, depois de encerradas as inúmeras festividades pelo aniversário de São Paulo, é conscientizar e mobilizar os paulistanos para a criação e a manutenção de um ambiente social saudável, com planejamento, organização comunitária, responsabilidade eleitoral e a diminuição de privilégios.

Entendemos que o nosso papel, a partir de agora, deveria ser justamente o de chamar as lideranças sociais e políticas para o debate programático e para a construção de uma cidade mais humana, justa, ética e solidária. Uma cidade com políticas públicas e parcerias sociais que possibilitem mais rapidamente a inserção dos excluídos, a radicalização da democracia, a plena transparência dos poderes e a construção mais sólida e eficaz das bases da cidadania.

Mas, sobretudo, com ética, moral, sensatez e com o desafio de construirmos uma cidade “nova” em seus 450 anos, que respeite a sua história e a sua vocação, fortaleça democraticamente as suas estruturas e apresente um programa viável para conquistarmos mais dignidade, igualdade e justiça social. Enfim, que nos dê motivos reais e legítimos para festejar.

Maurício Rudner Huertas é secretário de Comunicação do PPS/SP e coordenador da ONG Vergonha Nunca Mais!, pela ética na política.

José Simão: "Sampa! É o Feriadão da Afundação!"

BUEMBA! BUEMBA! Macaco Simão Urgente! O esculhambador-geral da República! Direto do País da Piada Pronta!

Dois músicos ingleses morrem afogados em Aracaju. Nome da banda: AFTER DEATH! Ops, humor negro. E duas piadas prontas do ALAGÃO! Caminhão ilhado na ponte das Bandeiras escrito bem grande no para-brisa: GOTERA! Veio mais água do que ele esperava. E foto na capa do UOL: "Parque aquático tomado pelas águas". São obras do Aquassab surtindo efeito. EFEITO CASCATA!

E deu na Mônica Bergamo: "Jesus faz milagre no Fashion Week!". Transformou pão em pizza. Todos as modelos minhocas recebendo sanduíche e aí chega uma pizza só pro Jesus Luz. Esse Jesus tá melhor que o original, tem tratamento VIP! E o site Eramos6 revela por que a Madonna gosta tanto de Jesus! Porque ele é um capeta na cama! Rarará!

E ainda inventaram uma versão de "Sampa", do Caetano Veloso: "Alguma coisa acontece no meu piscinão/ Que só quando fico ilhado na avenida São João / É que quando cheguei por aqui comprei logo um jet ski". É o SAMPISCINÃO de São Paulo!

E São Paulo tem tanto gay que tá sendo chamada de SÃO PAULA! Ueba! E hoje começa o feriadão da fundação de São Paulo. Ops, AFUNDAÇÃO. São Paulo foi fundada há 456 anos e afundada na última enchente.

Paulista é o único povo que leva macarrão a sério. Em São Paulo macarrão tem nome, sobrenome e recheio: angolini al tartufo de mascarpone com recheio de shiitaki e shimeji! Paulista gosta tanto de São Paulo que olha essa notícia: "1,3 milhão de veículos devem deixar a cidade no feriadão do aniversário". Vão estressar os outros.

Paulista quando viaja, em vez de desestressar, estresssa os outros. Rápido! Depressa! Ai, que saco! Rarará!

São Paulo é bom porque tem 675 peças, 820 filmes e 342 shows. E aí você grita: "OBA! Vou ficar em casa". Em São Paulo ainda se come esfiha com fanta uva! E como disse a Regina Casé: "São Paulo não pode parar porque não tem estacionamento".

Vamos cimentar a Amazônia. O mundo não quer respirar. Quer estacionar! Em São Paulo o amor é lindo. Olha esssa pichação: "Lucimar, Lucimar, Lucimar, te amo minha gata no cio, saudades dos peidos sob os lençóis". Explosão de afeto! Isso que é amor. É mole? É mole, mas sobe!

E atenção! Cartilha do Lula. O Orélio do Lula. Mais um verbete pro óbvio lulante. "Leptospirose": doença transmitida ao companheiro pela urina do mouse do laptop. Em enchentes! Rarará! O lulês é mais fácil que o ingrêis. Nóis sofre, mas nóis goza. Hoje só amanhã! Que eu vou pingar o meu colírio alucinógeno! E vai indo que eu não vou!

sexta-feira, 22 de janeiro de 2010

Na falta do quer fazer, políticos discutem pelo twitter

O jogo de empurra chegou ao twitter: vereadores do PT, que se esqueceram que o partido (des)governa o país há 8 anos, estão assanhados na provocação virtual aos membros da administração municipal paulistana.

O secretário da Educação, Alexandre Schneider, entrou no bate-boca internético com o vereador Antonio Donato e o deputado federal Carlos Zarattini.

É a ladainha de sempre. O prefeito atual culpa as gestões anteriores. E tem razão, pois o crescimento desordenado da cidade é uma das causas principais das atuais enchentes. Membros das administrações passadas, que também culpavam seus antecessores, voltam suas espingardas de chumbinho virtual contra os atuais mandatários. E la nave va...

Carlos Zarattini: Os túneis s/ manutenção, bombas não funcionam,as marginais já alagaram duas vezes este ano. Não era o fim enchentes Tietê?

Alexandre Scneider: acho que não. O prefeito tá em sp, trabalhando, não tá em Paris. E quem construiu o túnel que alaga foram vcs...

Antonio Donato: No Rio Pequeno varias ruas foram inundadas pxmas à Av. Politécnica. Segundo moradores desde 2003 galeria não é limpa.

Schneider: Ué @CarlosZarattini e @VereadorDonato, em 2004 não limparam as galerias lá? Ah, esqueci, a cidade tava quebrada, não pagava fornecedores...

Donato: @AlexandreS01 nessa vc se superou. O Rio Pequeno inundou em 2010 pq a Marta nao limpou a galeria em 2004. Mas pessoalmente a gente conversa.

Zarattini: Na época da Marta falavam em"incompetência", agora: "émuita chuva", "a bomba afogou", "a culpa é do povo","lá não é lugar de morar", etc...

Donato: Moradores cobram a anos (sic) a limpeza da galeria. Em dezembro Sub prefeito falou q não limparia pq nao estava tendo enchentes.

Nota do Blog do PPS/SP: A grafia mantida foi a original, inclusive com os erros de português dos nossos nobres representantes.

quinta-feira, 21 de janeiro de 2010

O dia em que São Paulo parou!

Em sete horas choveu o equivalente ao que chove em sete dias, nesta época do ano. São Paulo parou. Encheu. Encharcou. Foram 44 pontos de alagamento em avenidas e corredores importantes. Há 480 áreas de risco de deslizamento apenas na Capital.

Por isso, cada vez mais gente começa a dar atenção quando o PPS vem discutir questões como mobilidade urbana e reconfiguração do território. O que parecia um discurso "alternativo" de Soninha Francine torna-se rapidamente uma urgência para o caos paulista e paulistano.

Mortes reproduzem em São Paulo, diariamente, pequenas tragédias da enorme catástrofe ocorrida no Haiti. Porém, aqui - diferente do país abalado pelo terremoto - a tragédia é previsível, anunciada.

Ações humanitárias devem também fazer parte do cronograma de obras da administração pública. Um governo federal que deposita tanta esperança em obras e parece ter dinheiro sobrando, deveria lançar outro PAC mais oportuno: um Programa Anti-Chuvas.

Ocupações irregulares, impermeabilização do solo, descaso com obras de drenagem e desassoreamento, despejo de lixo e entulho, falha na varrição de ruas e na limpeza de bueiros e bocas de lobo, poluição, degradação do meio ambiente, falta de planejamento de ações antienchente. Tudo isso contribui para o caos. Mas não é só.

Medidas impopulares devem ser debatidas e a sua implantação discutida se for o melhor para a coletividade. Pedágio urbano, rodízio de veículos, restrição ao horário de circulação de caminhões: são muitas vezes assuntos impopulares, mas necessários para uma metrópole que vai parando aos poucos e, numa situação limite como a desta quinta-feira, pára literalmente.

O PPS não tem a solução pronta e acabada para todos os problemas. Mas tem o diagnóstico e a vontade de melhorar. Estamos em ano eleitoral. O debate está aberto, um programa de governo está em execução. Que cada cidadão se manifeste e divida esta responsabilidade que é de todos.

Prefeito do PPS preside conselho metropolitano

O governador José Serra parabenizou e reafirmou seu apoio ao prefeito de Jaguariúna, Gustavo Reis (PPS), pela eleição, por unanimidade, para a presidência do Conselho da Região Metropolitana de Campinas (RMC).

A votação ocorreu na última terça-feira, 19, em Monte Mor. Gustavo Reis e Serra se encontraram ontem (20), em Vinhedo, durante o lançamento do Projeto Quero Vida, que implanta espaços de convivência para pessoas com mais de 60 anos.

O deputado e presidente estadual do PPS/SP, Davi Zaia, ressaltou também a importância da eleição de Gustavo Reis para a presidência do Conselho da RMC.

"Gustavo vai poder contribuir muito com o desenvolvimento da região e eu, como presidente da Comissão de Assuntos Metropolitanos da Assembléia, entendo que isso irá favorecer uma maior integração de toda a região", afirmou Zaia.

quarta-feira, 20 de janeiro de 2010

Soninha debate plano de Segurança com Petreluzzi

A pré-candidata do PPS ao Governo de São Paulo, Soninha Francine, começou a elaborar as suas propostas para a área de Justiça, Cidadania e Segurança Pública nesta terça-feira, 19 de janeiro, em reunião com o procurador de Justiça Marco Vinício Petrelluzzi, ex-secretário estadual de Segurança na segunda gestão do governador Mário Covas (1999/2002).

Com a presença, entre outros, do deputado estadual Davi Zaia e de Carlos Fernandes, respectivamente presidentes do PPS paulista e paulistano, e de Demétrio Carneiro, secretário executivo da comissão que elabora o programa nacional de governo do PPS, foram levantadas as principais questões sobre esta área bastante complexa e polêmica da administração.

Petreluzzi contou sua experiência no governo, apresentou o organograma da secretaria e das polícias civil e militar, debateu a filosofia a ser implantada numa eventual gestão do PPS e falou sobre assuntos relacionados, como policiamento preventivo e ostensivo, policiamento comunitário, direitos humanos, valorização do servidor público, administração penitenciária, combate ao tráfico de drogas e ao crime organizado etc.

Reunião sobre segurança é interrompida por ladrão

A reunião sobre Segurança Pública entre a subprefeita da Lapa Soninha Francine e o ex-secretário estadual Marco Vinício Petreluzzi foi interrompida por um motivo inusitado: o motorista do deputado estadual e presidente do PPS paulista, Davi Zaia, entrou apavorado para contar que um homem armado havia acabado de roubar o carro oficial da Assembléia Legislativa, nas imediações da sede do partido e do Parque da Água Branca.

Cinema e reflexão no aniversário de São Paulo

Dia 25 de janeiro, segunda-feira, 18h30, será exibido o primeiro filme do cineasta João Batista de Andrade, "Liberdade de Imprensa", documentário produzido em 1967, apreendido em 1968 e lançado só 40 anos depois em cópia restaurada pela Cinemateca Brasileira.

Às 19h30 haverá uma "Mesa de Reflexão" com João Batista e o jornalista Audálio Dantas. Durante o evento, estará à venda o livro "Cinema de Intervenção, 40 anos do documentário inaugural da obra de João Batista de Andrade".

Lembrando que João Batista é membro da direção nacional do PPS e foi o candidato a vice-prefeito de São Paulo na chapa de Soninha Francine, em 2008.

Data: 25 de janeiro, segunda-feira, 18h30
Local: CINEMATECA BRASILEIRA
Largo Senador Raul Cardoso, 207
(próxima ao Metrô Vila Mariana)

terça-feira, 19 de janeiro de 2010

Ethos destaca preocupação ambiental do PPS

O Instituto Ethos vem publicando uma série de entrevistas sobre meio ambiente e política partidária. Nesta semana são destacadas as propostas do PPS, reunidas a partir do trabalho produzido para a campanha de Soninha Francine à Prefeitura de São Paulo em 2008 e que serve também de base para a construção do Programa Nacional do partido para as eleições de 2010 e 2012.

O Instituto Ethos de Empresas e Responsabilidade Social é uma Oscip (organização da sociedade civil de interesse público). Sua missão é mobilizar, sensibilizar e ajudar as empresas a gerir seus negócios de forma socialmente responsável, tornando-as parceiras na construção de uma sociedade justa e sustentável.

Criado em 1998 por um grupo de empresários e executivos oriundos da iniciativa privada, o Instituto Ethos é um polo de organização de conhecimento, troca de experiências e desenvolvimento de ferramentas para auxiliar as empresas a analisar suas práticas de gestão e aprofundar seu compromisso com a responsabilidade social e o desenvolvimento sustentável. É também uma referência internacional nesses assuntos, desenvolvendo projetos em parceria com diversas entidades no mundo todo.

Kapaz foi pioneiro na discussão do tema no PPS

Justiça seja feita, um dos nomes de maior destaque do PPS na questão ambiental é o do ex-deputado federal Emerson Kapaz, empresário moderno e político diferenciado, um dos idealizadores do Instituto Ethos de Responsabilidade Social.

Kapaz começou a falar de meio ambiente e de uma política nacional de resíduos muito antes de o tema virar pauta da imprensa mundial e assunto prioritário dos principais governos.

Kapaz foi presidente da Fundação Abrinq, que luta pela implementação dos direitos da criança e do adolescente, além de ser fundador do Pensamento Nacional das Bases Empresariais (PNBE), uma entidade dinâmica e protagonista dos principais acontecimentos que delinearam a trajetória democrática brasileira nas últimas décadas.

Na Câmara dos Deputados, Kapaz foi relator da comissão especial responsável pela elaboração da Política Nacional de Resíduos, que regulamenta o tratamento que deve ser dado ao lixo produzido no Brasil. Por essa atuação voltada para o futuro, o deputado recebeu o apoio de diversas ONGs que trabalham com a questão ambiental.

Autor de emendas e projetos de significativa importância para a criação do Primeiro Emprego para a Juventude e na área de Educação, Ciência e Tecnologia, foi eleito três vezes consecutivas pelo DIAP entre "Os Cabeças do Congresso Nacional". Foi também um dos deputados mais assíduos e atuantes em Brasília, segundo avaliação do jornal "Folha de S. Paulo", entre 1998 e 2002.

Ação ambiental do PPS/SP tem várias frentes

Como especialista na área ambiental e membro do Secretariado de Meio Ambiente do PPS, o advogado José Valverde, assessor do deputado federal Arnaldo Jardim, ressalta mais uma série de ações pontuais tomadas nos últimos anos, além das já citadas na entrevista ao Instituto Ethos:

"Construímos um programa de governo para a candidatura ao Executivo municipal firmados em nossas convicções políticas e conhecimentos técnico-científicos, que se somaram a muitas outras experiências, de especialistas e entidades ambientalistas que nos apresentaram o resultado de suas ações práticas e que nos permitiram elaborar de forma sistemática nossos posicionamentos.

Vale também ressaltar que o conteúdo ambiental de nosso programa de governo foi condição sine qua non de apoio a candidatura Kassab no 2º turno da eleição passada.

As ações legislativas de nossos parlamentares pepessistas demonstram o quanto o tema meio ambiente tem sido trabalhado com seriedade e intensidade, sobretudo fora dos momentos eleitorais.

Assessoro o Deputado Federal Arnaldo Jardim, desde 2003, e acompanho de perto o seu trabalho na construção de políticas públicas e marcos regulatórios sobre energia limpa e renovável. Tema que em São Paulo foi marcado pela coordenação da Frente Parlamentar pela Energia Limpa e Renovável e tem merecido destaque sua atuação na Câmara dos Deputados, em especial, como titular da Comissão de Minas e Energia.

A Lei Paulista de Resíduos Sólidos é o que há de mais moderno e concreto do ponto de vista Legislativo. Foi um trabalho capitaneado pelo Deputado Arnaldo Jardim, que contou com grande participação de outro parlamentar pepessista, Deputado Luis Carlos Gondim. A construção da lei paulista de resíduos inspirou as leis de Estados como Minas Gerais e Espírito Santo, que elaboraram suas legislações com uma estrutura similar.

O Projeto de Lei Nacional de Resíduos Sólidos, um impasse enraizado no Congresso há quase 20 anos, foi confiado ao Deputado Arnaldo Jardim. Sua proposta foi reconhecida pelo conteúdo técnico-político como capaz de reunir grande consenso, fundamental para aprovação em plenário.

A posição firme do Deputado Arnaldo Jardim contra o não cumprimento da Resolução CONAMA sobre a redução do teor de enxofre no diesel foi tema de audiência pública no Congresso, que resultou em vários requerimentos de informações, que foram fundamentais para dar ao caso a devida relevância em seus aspectos de saúde pública e ambientais.

Os eventos públicos e itinerantes do Deputado Arnaldo Jardim disseminaram boas discussões em todo o Estado de SP. Somente no ano passado, foram seminários sobre a questão climática na Capital e, no interior, na capacitação da gestão ambiental municipal que foi tema de encontros em Barra Bonita e Porto Ferreira.

Na Câmara Municipal, uma ação recente que não pode passar em branco foi a atuação do Vereador Milton Ferreira na Comissão Parlamentar de Inquérito das Áreas Contaminadas. Com firmeza e seriedade o parlamentar pepessista foi um destaque positivo entre seus pares na condução da CPI.

Na ALESP, a participação do Deputado Alex Manente foi determinante para o êxito do processo de aprovação e posteriormente de regulamentação da Lei da Billings.

Enfim, o PPS no conjunto de seus parlamentares e militantes tem dado bons exemplos de como contribuir para a construção de uma política ambiental para o Brasil."

segunda-feira, 18 de janeiro de 2010

Mudanças Climáticas: "O Mundo pós Copenhague"

Por iniciativa do deputado federal Arnaldo Jardim (PPS/SP), membro da Comissão Mista Permanente de Mudanças Climáticas do Congresso, será realizado o debate "O Mundo pós Copenhague" com participação de Fabio Feldman, secretário executivo do Fórum Paulista de Mudanças Climáticas Globais e Diversidade; Branca Bastos Americano, diretora do Departamento de Mudanças Climáticas do Ministério do Meio Ambiente; Augusto Rodrigues, diretor de Comunicação da CPFL; e Soninha Francine, ex-vereadora e subprefeita da Lapa.

Em dezembro último, a 15ª Conferência das Nações Unidas para as questões do Clima, realizada em Copenhague, na Dinamarca, confirmou a expectativa da maioria dos analistas e observadores, que já previam, há algumas semanas, que não haveria “clima” para um tratado formal entre os 192 países, com metas compulsórias de redução de emissões.

O evento será realizado hoje, segunda-feira, 18 de janeiro, a partir das 19h, na Assembléia Legislativa de São Paulo (auditório José Bonifácio), à Avenida Pedro Álvares Cabral, 201, Ibirapuera.

sexta-feira, 15 de janeiro de 2010

Pense no Haiti. Reze pelo Haiti.

Não há palavras a acrescentar após todas as imagens já vistas sobre a tragédia ocorrida no Haiti. Só tristeza. Então não vamos escrever sobre o óbvio. Fica como uma homenagem a música de Caetano Veloso e Gilberto Gil.

Pense no Haiti
Reze pelo Haiti

O Haiti é aqui
O Haiti não é aqui

segunda-feira, 11 de janeiro de 2010

Sobre Lula, o lulismo, o petismo e o resto...

Quanto mais nos aproximamos das eleições, melhor cabe situar o partido perante a sociedade. É natural que todos queiram saber: afinal, o que é o PPS, o que propõe, o que defende, a que se opõe? Mais que fundamentações históricas, filosóficas e/ou ideológicas, devemos ser sobretudo bem pragmáticos e pés-no-chão.

A política do dia-a-dia é muito mais ágil, dinâmica e superficial do que supõe a nossa vã filosofia. Não cabe nem entrar no mérito se isso é bom ou ruim, mas é um fato.

Tanto faz como tanto fez para a população saber se Lula é de esquerda, de direita ou ambidestro político. Importa que ele é sim um líder popular, carismático, inteligente, competente e tem a melhor avaliação que um presidente poderia receber - num cenário melhor do que qualquer um de nós teria apostado nos últimos anos (mais positivo até que o mais lindo dos sonhos petistas).

É isso que o PPS - que se opõe ao governo Lula - vai enfrentar.

Um presidente bem avaliado por 80% da população. Que faz, sim, sob alguns aspectos, um governo positivo. Que derrubou todos os fantasmas que sempre existiram em torno da idéia de eleger Lula presidente (da qual, inclusive, o PPS participou desde 1989). Para lembrar o velho mote: a esperança venceu o medo. Vivemos um Brasil (um pouco) melhor.

Ser oposição ao Governo Lula não significa ignorar que Luis Inácio Lula da Silva possa ser bom presidente e um grande ser humano, iluminado, predestinado. O PPS não é antilulista. O PPS não ataca pessoalmente Lula, enquanto homem ou presidente. O PPS é, sim, oposição declarada a este governo.

Somos o oposto do partido do mensalão. Somos adversários dos métodos petistas de seus dirigentes e burocratas que trairam seus ideais e se transformaram para pior no exercício do poder. Somos contra um governo que reune Collor e Sarney, porque votávamos no Lula que combatia ambos, que lutava contra os métodos mafiosos da velha política.

Como bem resume Soninha Francine: "O governo Lula não avançou de verdade na redução da desigualdade (os pobres podem até ter auxílio, mas estão longíssimo da autonomia, da independência); não dá a importância devida às questões ambientais (muito pelo contrário); não melhorou o nível de relação entre os poderes (ao contrário); não investiu em infraestrutura como deveria (energia, saneamento, transportes); não tem uma política econômica que privilegia os setores produtivos (ganha o "mercado financeiro"); não tem uma política externa coerente e consistente (e abriu embaixada em tudo quanto é canto do mundo, no maior loteamento em nível internacional já visto nesse país)."

Essa é a batalha que devemos travar em 2010.

Lula não disputa o terceiro mandato. Há ganhos e conquistas no seu governo, mas julgamos que Dilma e o PT são incapazes de manter ou ampliar. Vamos ajustar a mira contra quem são os nossos reais adversários.

Lula é Lula, é único, está acima do PT. Dilma não é Lula. Dilma é uma mulher com história nebulosa, com experiencia e caráter duvidosos. Uma paraquedista, uma aventureira que nunca disputou um voto.

Quem quer manter e ampliar os avanços do governo Lula pode, sim, votar em José Serra. E pode votar em representantes do PPS para o Senado, a Câmara, as Assembléias e Governos de Estado.

Não precisamos ser o antiLula. Isso dá votos para eleger uns deputados aqui e ali, mas não vai fazer um governador, um senador ou um presidente. E não nos acrescente nada. Não constrói partido.

Não precisamos fazer um discurso raivoso e destemperado para sermos oposição. Nem nos igualarmos a PSDB e DEM. Isso eles fazem melhor, e com mais originalidade. Somos PPS e devemos fazer política com a nossa cara e a consciência do nosso tamanho.

Não queremos dar continuidade ao lulismo, elegendo Dilma ou quem quer que seja apontado como herdeiro momentâneo de Lula (até um eventual retorno em 2014), mas também não queremos ser confundidos com tucanos e democratas. Somos diferentes e queremos ser assim identificados pela sociedade e pelo eleitorado.

sexta-feira, 8 de janeiro de 2010

Soninha demonstra capacidade como subprefeita

Mostrando mais uma vez uma surpreendente capacidade como gestora pública, a subprefeita da Lapa, Soninha Francine, inaugurou na quinta-feira, 7 de janeiro, a primeira etapa do Parque Leopoldina - Villas Boas (zona oeste).

É uma área de 260 mil metros quadrados onde antes funcionavam uma unidade administrativa da Sabesp e a Usina de Compostagem de Lixo da Vila Leopoldina.

A obra, uma parceria da Prefeitura de São Paulo e do Governo do Estado, foi inspirada na figura do indigenista Orlando Villas Bôas para reafirmar o compromisso que a cidade tem com os povos indígenas e a preservação do meio ambiente.

Tanto a Prefeitura como o Estado possuem programas de proteção da floresta, em especial se destacam políticas públicas de veto ao uso de madeiras não certificadas. Este novo parque ratifica esta política e está sendo estruturado nos moldes do bioma amazônico.

Com um investimento de R$ 2,5 milhões para a primeira etapa, serão entregues à população dois campos de futebol, uma quadra de futebol society (que recebeu tratamento paisagístico em volta), uma quadra poliesportiva, duas quadras de tênis e um paredão para tênis. Além de uma pista de cooper, ladeada com tratamento de jardinagem em toda sua extensão, reforma do restaurante/lanchonete existente e, por fim, brinquedos infantis e equipamentos de ginástica para a terceira idade.

A próxima etapa prevê a ampliação do paisagismo do local com o plantio de espécies amazônicas e a criação de um jardim sensitivo com plantas aromáticas e comestíveis. Este novo jardim será instalado junto à área de lazer da terceira idade.

A última etapa contará com a instalação de um parque radical que vai receber equipamentos para escalada, para skate, patins e também a entrega de mais 11 quadras poliesportivas. O parque contará também com pista para bicicletas em toda extensão.

A subprefeita Soninha Francine tem se destacado nesse trabalho de parceria entre estado e município. Veja aqui o vídeo de Soninha falando na inauguração do novo parque.

quinta-feira, 7 de janeiro de 2010

Até tu, Boris? Isso também é uma vergonha!

Com a velocidade da informação na era da internet, reforçada pela combinação de ferramentas como twitter e youtube, o que já seria uma gafe abominável na TV ganha agora proporções catastróficas. Quase todo mundo viu o preconceituoso e arrogante comentário do jornalista Boris Casoy sobre os garis que humildemente desejavam feliz ano novo aos telespectadores da Band.

“Que merda. Dois lixeiros desejando felicidades do alto da suas vassouras. O mais baixo na escala do trabalho”.

Caberiam inúmeras análises moralistas, demagógicas e hipócritas, mas cada um que faça o seu próprio julgamento. Não é cabível dizer que Boris "errou". De que adianta pedir desculpas depois, como ele fez de fato no dia seguinte? Boris expressou o que ele realmente pensa. Não há desculpas. É deplorável este preconceito arraigado em muita gente do nível de Boris.

Famoso pelo bordão "isto é uma vergonha", não há outro sentimento a expressar. Até tu, Boris? Imagine se alguém em horário nobre deixasse "vazar" o áudio dos preconceitos que o próprio Boris sofre na vida sobre idade, estética, ideologia, sexualidade ou sobre as consequências físicas de uma paralisia infantil?

segunda-feira, 4 de janeiro de 2010

Os cenários para o PPS e para Soninha em 2010

É natural que um partido faça uma avaliação permanente do cenário político para definir as suas estratégias. E o ano de 2010, para o PPS, mostra-se cheio de desafios e esperanças.

No quadro nacional, já é clara a definição pelo apoio ao tucano José Serra para a Presidência, com uma movimentação explícita para fazer do seu colega mineiro Aécio Neves o candidato a vice-presidente.

Em São Paulo, o PPS anunciou a pré-candidatura de Soninha Francine ao Governo do Estado. Com índices de 7% a 9%, a ex-vereadora aparece nas pesquisas bem à frente de nomes como Antonio Palocci, o possível candidato petista, ou o tucano Aloísio Nunes Ferreira, nome cada vez mais improvável.

No PSDB, a candidatura do ex-governador Geraldo Alckmin (PSDB) parece consolidada com a perspectiva de vitória no primeiro turno. Outro nome que venceria fácil no primeiro turno, se a eleição fosse hoje, seria o governador José Serra buscando a reeleição. Mas a anunciada desistência de Aécio Neves empurra Serra para a corrida presidencial.

Soninha Senadora?

É aí que se revela outro cenário possível para o PPS. Os resultados do DataFolha apontam que Soninha Francine será a grande novidade das próximas eleições.

Para o Senado, Soninha seria a mais votada na Capital com 35% dos votos, seguida pelo senador petista Aloizio Mercadante, que busca a reeleição. No interior, Soninha aparece com 13% dos votos - e é aqui que ela deveria melhorar seu desempenho para obter uma das duas vagas disputadas em 2010.

Entre os eleitores mais jovens, Soninha é também a que recebe mais apoio. Ela fica com 34% na faixa entre 16 e 24 anos, seguida por Netinho de Paula (29%), Mercadante (25%), Quércia (23%) e Tuma (13%).

Os recentes escândalos do Senado - e da política em geral - levam o eleitorado à renovação. Nomes como Tuma e Quércia significam para o eleitorado a velha política, que precisa ser combatida. O próprio Mercadante, envolvido com escândalos petistas e na defesa insana de Sarney, perdeu essa característica de político diferenciado.

Uma terceira opção, além de Soninha candidata ao Governo ou ao Senado, começa a ser discutida dentro do próprio PSDB. Seria o convite para ela ser vice de Geraldo Alckmin na disputa estadual.

O importante é que o PPS consegue se estabelecer em São Paulo com esta postura ética e inovadora, uma nova prática política, idéias diferenciadas e identificadas com o que busca a população paulista. Que venha 2010!

PPS considera chapa Serra-Aécio imbatível em 2010

O PPS, que apóia a candidatura do governador de São Paulo, José Serra, à presidência da República em 2010, trabalha agora para a indicação do governador mineiro Aécio Neves, ambos do PSDB, para a vaga de vice-presidente.

Aliado de tucanos e democratas na busca de uma candidatura de consenso da oposição à sucessão de Lula, o PPS entente que a união de ambos torna a chapa praticamente imbatível, pois reúne os dois candidatos mais preparados e com maior potencial de votos no cenário nacional.

"É a chapa que todo o Brasil oposicionista deseja. Aécio vai se sensibilizar", disse o presidente do PPS, Roberto Freire. "Dá competitividade maior."

Freire afirmou que atuará diretamente nesta articulação. "Eu vou trabalhar pessoalmente por isso (Aécio como vice). O PPS acredita que Aécio não pode se contentar com um cenário de Minas Gerais. Tem que estar presente no cenário nacional", afirmou.

domingo, 3 de janeiro de 2010

Acompanhe a atuação dos vereadores do PPS/SP

O dia-a-dia do trabalho dos vereadores paulistanos Claudio Fonseca e Dr. Milton Ferreira está no Blog da Liderança do PPS. Acompanhe e conheça os projetos aprovados, os pronunciamentos, as propostas, a atuação e as idéias de ambos. É um exemplo a ser seguido por parlamentares de todos os partidos, em todas as grandes cidades brasileiras.