terça-feira, 5 de maio de 2009

A mão na poupança dos outros é refresco!

O PPS foi o primeiro a alertar para a intenção do governo Lula mexer nos rendimentos da caderneta de poupança. O establishment petista estrilou. Negou peremptoriamente. Acusou o partido de fazer alarmismo e até terrorismo. E o que acontece agora? Toda a imprensa especializada confirma que o governo estuda, de fato, formas de tungar o poupador brasileiro. Ora, ora...

"O governo quer ganhar a batalha da comunicação. Não quer admitir que estávamos numa iminência de intervenção (na poupança), tal como no governo Collor, claro que não com as mesma medida (confisco). Iríamos, de novo, ser pegos de surpresa", disse Roberto Freire, presidente nacional do PPS, frisando que o partido cumpriu seu papel de alertar, em suas inserções publicitárias e no programa da legenda em rede nacional de rádio e TV, que o governo Lula vai mexer na poupança.

As peças do partido provocaram intensa reação do governo e do PT, que acusaram o PPS de irresponsável. Para Freire, isso mostra claramente que a mudança na poupança vai ocorrer e em prejuízo da população. Agora, alerta, o governo tenta arrumar uma estratégia para se explicar à sociedade.

"Não tenho dúvida de que vão diminuir a remuneração da poupança. Engraçado que quando os bancos e os especuladores tinham altos lucros ninguém falava em aumentar o rendimento da caderneta", critica Freire, rebatendo o principal argumento do governo de que é preciso evitar que os aplicadores de fundos de investimento, que viram o rendimento cair com a crise e com a queda dos juros, migrarão em massa para a poupança, provocando um desequilíbrio econômico.

Reveja abaixo o programa partidário do PPS: