sexta-feira, 29 de maio de 2009

Davi Zaia debate arborização urbana em SP

"Minha cidade é meu jardim”. Este será o tema do seminário sobre arborização urbana que será realizado no próximo dia 29 de maio, das 14h às 19h, no Auditório Teotônio Vilela, da Assembléia Legislativa do Estado de São Paulo.

Iniciativa do deputado estadual e vice-presidente da UGT, Davi Zaia, o seminário deverá abordar questões relativas a participação voluntária do cidadão e a responsabilidade do poder público na melhoria da qualidade de vida da população.

Davi Zaia é também 2º vice-presidente do Legislativo paulista e integrante da Comissão Permanente de Assuntos Metropolitanos. É autor de um projeto de lei em tramitação que cria a Semana da Arborização Voluntária no Estado de São Paulo, com o objetivo de estimular o ato voluntário de as pessoas poderem plantar sua árvore, no quintal, jardim, no alto do edifico onde moram, ou mesmo na rua, com a participação do poder público.

A idéia do seminário é trazer a opinião de especialistas no assunto, provocar o debate e levantar propostas, que possam ser utilizadas para aperfeiçoar o projeto na forma de emendas. Foram convidados como palestrantes o secretário Municipal de Meio Ambiente de São Paulo, Eduardo Jorge; o gerente de Cidades e assessor executivo do Programa Município Verde da Secretaria Estadual do Meio Ambiente, José Walter Figueiredo Silva; a representante do Grupo de Trabalho de Meio Ambiente e Mobilidade Urbana do Movimento Nossa São Paulo, Nina Orlow; o arquiteto paisagista Raul Pereira; o prefeito de São Sebastião da Grama, Emílio Bizon Neto; e o meteorologista, especialista em hidrometeorologia, Phd e livre docente pela USP, Augusto José Pereira Filho.

Os temas abordados serão: “A Política de Arborização Urbana da Cidade de São Paulo”; “A Arborização no Programa Município Verde”; “Fiscalização do Poder Público, Avaliação e Propostas da Sociedade Civil”; A Espécie mais Apropriada para o Plantio”; “A Experiência de um Município” e “Ilhas de Calor”.

quarta-feira, 27 de maio de 2009

Painel da Folha faz humor com presidente do PPS

A seção "Contraponto", da coluna "Painel", o espaço de notas sobre a política na Folha de S. Paulo, cita de forma bem humorada o nome (e o apelido) do presidente municipal do PPS paulistano. Veja:

Risco de contágio

Em encontro de políticos numa pizzaria paulistana, na noite de segunda-feira, o presidente da Câmara, Michel Temer (PMDB), foi apresentado ao presidente municipal do PPS, Carlos Fernandes. Braços estendidos para o aperto de mão, um conhecido comum explicou:
-Este aqui é o Hepatite, presidente!
Espantado, Temer deu um salto para trás e terminou o cumprimento à distância. Só se tranquilizou quando lhe explicaram que Fernandes carrega esse apelido desde os tempos de militância no movimento estudantil, sem jamais ter contraído a doença.

terça-feira, 26 de maio de 2009

São Paulo tem conferência sobre Segurança

Em dois dias – 30 e 31 de maio-, a cidade de São Paulo irá discutir os problemas e propostas na área de Segurança Pública e Urbana, na FMU (Faculdades Metropolitanas Unidas), Campus Liberdade – Auditório da Casa do Direito.

O encontro irá debater questões de segurança pública e definir princípios e diretrizes orientadoras da Política Nacional nesta área e contará com a participação de representantes da sociedade civil, poder público e trabalhadores em segurança pública, visando efetivar a segurança como direito humano fundamental.

De acordo com os organizadores do evento, que é coordenado pela Secretaria Municipal de Segurança Urbana, ao final da Conferência, um documento será elaborado com os anseios da cidade com vistas à segurança como direito fundamental de cada cidadão, definindo as prioridades do município. Serão eleitos também, um representante da sociedade civil e um Guarda Civil Metropolitano para as etapas nacional e estadual da Conferência, respectivamente.

Serão sete eixos temáticos a serem discutidos:

I. Gestão democrática, controle social e externo, integração e federalismo;

II. Financiamento e gestão da política pública de segurança;

III. Valorização profissional e otimização das condições de trabalho;

IV. Repressão qualificada da criminalidade;

V. Prevenção social do crime e das violências e construção da paz;

VI. Diretrizes para o Sistema Penitenciário;

VII. Diretrizes para o sistema de prevenção, atendimentos emergenciais e acidentes.

segunda-feira, 25 de maio de 2009

PPS paulistano reitera apoio a Serra e Soninha

Durante o Congresso do PPS paulistano, realizado neste sábado (23), na Câmara Municipal, que reformulou a direção do partido na cidade, foi reafirmado o apoio às candidaturas do governador José Serra para a Presidência da República, em 2010, e da ex-vereadora e atual subprefeita da Lapa, Soninha Francine, para a Prefeitura de São Paulo, em 2012.

Em seu pronunciamento, o presidente municipal Carlos Eduardo Batista Fernandes fez um balanço dos últimos dez anos do PPS paulistano. Segundo Fernandes, "um ciclo que se encerra, colocando novos desafios para o partido".

Entre os desafios mencionados pelo presidente, estão o fortalecimento do partido para as eleições de 2010 e 2012, quando "o PPS deve apresentar novamente a candidatura da Soninha para a Prefeitura de São Paulo, dentro desse campo de alianças que governa hoje o município e o Estado, desta vez para vencer a eleição".

Veja aqui o balanço político do Diretório Municipal do PPS/SP.



DIRETÓRIO MUNICIPAL DO PPS/SP

Membros Titulares


Maria Sallas Dib - Presidente de Honra

1. Adélcio Sá Meira
2. Alberto Negri
3. Antonio de Pádua Chagas
4. Arnaldo Jardim
5. Carlos Eduardo Batista Fernandes
6. Claudio Fonseca
7. Dina Lida Kinoshita
8. Dorothi Sato
9. Eduardo Ferrari de Araujo
10. Eduardo Alves Menucci
11. Eduardo Vila
12. Elizeu Ferraz Santoni
13. Flavio Luis Jardim Vital
14. Francisco Pereira de Souza Filho (Chiquinho)
15. Genivaldo Matias da Silva
16. Gerisvaldo Barbosa de Souza
17. Gutemberg Leite Lima (Babalu)
18. Heida Lee
19. Helena Ladeira Werneck
20. Heraldo Corrêa Ayrosa Galvão
21. Ícaro Roberto Fagundes
22. João Batista de Andrade
23. João Carlos da Silva Martins (Joca)
24. João Sagres Sobrinho
25. Jorge Setin
26. José Antonio Cipolla da Silva
27. José Valverde Machado Filho
28. José Rubens Filho
29. Karl Marx
30. Lylian Concellos
31. Lucio dos Santos Costa
32. Luiz Fernando Diniz Naso
33. Marluce Maria de Paula
34. Marcos Duque Gadelho
35. Maria Raimunda Pinheiro
36. Mauricio Rudner Huertas
37. Milton Ferreira
38. Nelson da Silva Teixeira
39. Nelson Suguieda
40. Osvaldo Ordones
41. Paulo Cainé dos Santos Silva
42. Paulo Cesar Ferreira
43. Paulo Rosa Arruda
44. Petterson Ruan Aiello
45. Renato Dorgan Filho
46. Ricardo Fernandes Maritan
47. Robertino Cruz
48. Rogerio Souza Elias
49. Rosana Chiavassa
50. Sergio Camarano
51. Soninha Francine
52. Ulrich Hoffmann
53. Valdir Francisco Lima
54. Vitor Queiroz Adami
55. Vitor Sapienza

Membros Suplentes

1. Jailton Bonfim de Almeida
2. Valderi Hermenegildo
3. Luciano Rios
4. Aloísio Areias
5. Ronaldo Koloszuk
6. Washington José de Lima
7. Tiago Toledo
8. Jorge Claudio Anselmo
9. Maira Saad
10. Vitor Benez Pegler
11. Antonio Luiz Mamede Neto
12. Ed Wilson Carvalho Ribeiro
13. Carlos José da Silva Bittencourt
14. Walter Miovisk
15. José Luiz Ferreira (Zé das Pipas)
16. Adimar Faria Lima
17. Adoração Vilar Sanches
18. Sonia de Jesus
19. Dirce Jeremias
20. Vera Lucia Zanelato
21. Calvino Ferraz Lopes
22. Cristovão Miron

CONSELHO FISCAL

Titulares


1. Antonio Aparecido Cardoso
2. Haroldo José dos Santos
3. Mariete de Paiva Souza
4. Cesar Hernandes
5. Irio Benedito da Silva

Suplentes

1. José Ribeiro de Souza
2. Nelson Gonçalves Souza (Tigrão)
3. Paulo Serra

COMISSÃO DE ÉTICA

Titulares


1. Ronaldo Crespilho Sagres
2. José Antonio Teixeira
3. Luciano Pinho
4. Patricia Aline Grava Ordones
5. Celso Roberto Durante

Suplentes

1. Fabio Nieves
2. Edgar Mauricio Santana
3. Antonio Pereira Damata

sábado, 23 de maio de 2009

Soninha visita entidade ao lado de Alckmin

A ex-vereadora e atual subprefeita da Lapa, Soninha Francine (PPS), visitou o Núcleo Cristão Cidadania e Vida, localizado no Parque Novo Mundo, no dia 16 de maio, ao lado do secretário estadual do Desenvolvimento, o ex-governador Geraldo Alckmin (PSDB).

O café da manhã contou também com a presença do Cônsul Geral do Japão no Brasil, Kazuaki Obe, além de colaboradores, empresários e usuários do Núcleo, para a formalização de entrega de todos os móveis e equipamentos que foram doados pelo governo japonês.

O Núcleo tem dez anos de atividades, atendendo 180 crianças de 2 a 6 anos, 210 jovens de 15 a 24 anos em cursos profissionalizantes e 120 usuários do Centro de Convivência Parque Novo Mundo - Pólo Cidadania e Vida.

Congresso Municipal acontece sábado, 23 de maio

Acontece neste sábado, 23 de maio, no "plenarinho" da Câmara dos Vereadores, o XVI Congresso Municipal do PPS/SP. Será eleita a nova direção paulistana do partido, com mandato de dois anos.

Entre os dias 25 de abril e 9 de maio, foram promovidos os congressos zonais do PPS paulistanos. Com a presença dos vereadores Claudio Fonseca e Dr. Milton Ferreira, além da subprefeita da Lapa, Soninha Francine, os 57 zonais paulistanos se reuniram em oito grandes encontros regionais.

Os diretórios zonais elegeram seus presidentes, secretários-gerais e tesoureiros, além de indicar delegados para os congressos municipal e estadual do PPS, e um coordenador titular e um suplente para as coordenações regionais.

Balanço das atividades

O líder do PPS na Câmara Municipal, vereador Claudio Fonseca, aproveitou a realização dos congressos zonais para apresentar um balanço das atividades da bancada.

Relatou as ações dos vereadores desde a eleição da Mesa Diretora, quando o PPS foi contrário à eleição do presidente Antonio Carlos Rodrigues (PR), líder do chamado Centrão, até a apresentação de seus mais de 30 projetos em três meses de trabalho - todos bem avaliados pela mídia, ONGs e entidades que acompanham o desempenho e a produtividade do parlamento paulistano.

Veja aqui uma cobertura detalhada da atuação dos vereadores do PPS paulistano, além de conhecer o site oficial de ambos.

sexta-feira, 22 de maio de 2009

Balanço político do Diretório Municipal do PPS/SP

O PPS paulistano encerra neste Congresso Municipal de 23 de maio de 2009 um ciclo virtuoso de 10 anos: a Direção que iniciou o processo de abertura, democratização e modernização do partido na cidade de São Paulo em 1999 apresenta agora o resultado concreto deste crescimento quantitativo e qualitativo da legenda.

É a continuidade de um processo que vem sendo conduzido desde as eleições do ano 2000 de forma acertada, sensata e equilibrada, por uma Direção que tem constantemente se renovado e incorporado novas forças.

Quantitativamente, o PPS teve um aumento extraordinário de 1.470% dos votos conquistados em uma década. Parece incrível, mas é isso mesmo: o número de votos do PPS na eleição municipal de 2008 foi mais de 15 vezes maior do que a herança obtida daquela época por esta Direção, se comparado ao resultado da eleição municipal de 1996, quando o PPS não tinha nenhuma condição de lançar chapa própria de vereadores, disputou a eleição com apenas quatro candidatos coligados à chapa do PT e consequentemente não elegeu nenhum vereador.

Qualitativamente, esta Direção tornou viável a candidatura da então vereadora Soninha Francine à Prefeitura de São Paulo como alternativa para qualificar o debate, resgatar princípios e ideais que pareciam fora de moda na política, construir um programa de governo verdadeiramente identificado com os cidadãos paulistanos e reaproximar o PPS de movimentos populares e sociais.

Elegeu ainda os vereadores Claudio Fonseca e Dr. Milton Ferreira, ambos completamente integrados e identificados com a direção do partido em São Paulo e comprometidos com o nosso programa e os nossos estatutos, as nossas propostas, estratégias eleitorais e linha política. Mais que isso, detentores de mandatos abertos à sociedade e ao coletivo partidário, com absoluta transparência e uma ininterrupta prestação de contas por meio do site do PPS e do blog da liderança do partido na Câmara Municipal.

Quanto aos vereadores que o PPS teve até 2007 na Câmara paulistana, tanto Myryam Athie quanto Edivaldo Estima foram comunicados antecipadamente de que a intenção da Direção era dar um novo perfil ao partido - e que, portanto, estava liberada a saída de ambos (sem que o PPS recorresse à Justiça para reclamar os mandatos), inclusive com a decisão de não tê-los como candidatos à reeleição.

O resultado obtido nestes 10 anos é a reafirmação da trajetória do PCB/PPS na construção de um projeto alternativo viável e eficaz para a cidade, para o estado e para o país. Com a candidatura própria à Prefeitura de São Paulo e uma chapa completa de candidatos e candidatas à Câmara, o PPS se manteve coerente à sua história e uniu diversas gerações: além de resgatar a velha militância partidária está agregando jovens preocupados com o futuro e que entendem que podem interferir para melhorar o nosso dia-a-dia.

Crescimento do PPS

Em 2000, o PPS paulistano obteve 173.778 votos (somando os 7.825 votos de legenda com os 165.953 votos nominais), ou 3,2% dos votos válidos. Teve 65 candidatos a vereador. Elegeu dois.

Essa votação de 2000 foi 10 vezes maior que a obtida na eleição anterior, em 1996. Na ocasião, os quatro candidatos a vereador lançados pelo PPS (na coligação com o PT) conquistaram cerca de 17 mil votos, somados aos votos que a legenda recebeu.

Em 2004, o PPS obteve 250.792 votos (somados os 244.373 votos nominais com os 6.419 votos de legenda), ou 4,2% dos votos válidos. A chapa tinha 69 candidatos. Elegemos novamente dois, faltando cerca de 12 mil votos para eleger um terceiro vereador da bancada. Um crescimento, portanto, superior a 43% na votação de 2004 sobre a votação de 2000.

Em 2008, a candidatura de Soninha Francine obteve 266.978 votos, mantendo o percentual de 4,2% dos votos válidos. A chapa de vereadores, com 67 candidatos, obteve 216.873 votos, sendo 155.201 votos nominais e 61.672 votos na legenda - uma marca inédita, quase dez vezes superior à última eleição.

Eleições de 2004 e 2008

O lançamento de uma chapa própria de candidatos à Câmara Municipal e de Soninha Francine à Prefeitura de São Paulo se mostrou uma estratégia política e eleitoral vitoriosa. Também foi a prova definitiva de que o PPS pode se firmar individualmente como um partido diferente e uma opção consciente sem que isso represente uma ruptura na sua política de alianças.

Nas eleições municipais de 2004, o PPS integrou a coligação que elegeu o prefeito José Serra e o vice Gilberto Kassab, ao lado do PSDB e do então PFL. Uma curiosidade: o PPS superou naquela eleição, em quantidade de votos, partidos tradicionais como o PFL (do vice-prefeito Kassab), o PDT (que tinha Paulinho, da Força Sindical, como candidato à Prefeitura de SP) e o PCdoB (pela primeira vez teve chapa própria, dissociada do PT).

Desde que o PPS começou a construir a sua chapa de candidatos para as eleições municipais, afirmávamos em nossas análises que a sucessão do presidente Lula, em 2010, seria iniciada já nas eleições de 2008. Não deu outra.

Na cidade de São Paulo, sobretudo com a disputa interna do PSDB entre os grupos de Geraldo Alckmin (que antes mesmo de confirmar que era pré-candidato já disparava como favorito à Prefeitura) e José Serra (que estimulava a reeleição de seu ex-vice e sucessor, Gilberto Kassab), o PPS foi forçado a tomar uma posição clara.

Recapitulando: o PPS aliou-se ao PSDB e ao DEM (então PFL) para eleger Serra prefeito de São Paulo em 2004 (derrotando a petista Marta Suplicy) e governador do Estado em 2006 (sucedendo Alckmin, a quem apoiamos na disputa contra Lula).

Com isso, o PPS passou a integrar os governos municipal (gestão Serra/Kassab) e estadual (participou da coligação que elegeu Serra, mas já pertencia à base de sustentação das administrações de Alckmin e, antes, de Mário Covas).

Portanto, eram plenamente justificáveis todos os seguintes cenários para o PPS (excludentes entre si, mas jamais contraditórios):

1) Apresentar uma candidatura única a prefeito de São Paulo em coligação com PSDB e DEM
2) Compor a chapa do candidato Geraldo Alckmin à Prefeitura;
3) Compor a chapa à reeleição do prefeito Gilberto Kassab;
4) Cada partido aliado (PPS, PSDB e DEM) lançar candidatura própria e retomar a aliança no eventual segundo turno das eleições de 2008.

Este último cenário sempre pareceu o mais provável tanto para a direção municipal quanto para o presidente nacional do PPS, Roberto Freire. No entendimento de todos, uma candidatura própria fortaleceria a legenda, daria mais visibilidade às propostas do partido e favoreceria a chapa de candidatos a vereador.

A filiação da vereadora Soninha Francine, saída do PT e anunciada pré-candidata do PPS à Prefeitura de São Paulo, veio consolidar este posicionamento.

Uma candidatura majoritária própria na Capital não seria o único caminho para isso, principalmente no atual contexto, em que o PPS integra uma aliança que derrotou na cidade de São Paulo uma administração absolutamente equivocada do PT (base de lançamento dos mesmos métodos deploráveis e práticas fisiológicas que foram reproduzidas no governo federal e geraram sucessivos escândalos).

Por outro lado, parecia fundamental ao PPS reiterar à sociedade a nossa identidade e marcas próprias. As eleições municipais de 2008 favoreceram este reposicionamento estratégico da legenda. Uma candidatura como a de Soninha Francine deu maior visibilidade e conteúdo a este arcabouço de intenções.

Dentro desta lógica, foi cogitada a candidatura do próprio Roberto Freire à Câmara Municipal paulistana, para qualificar o debate sucessório, ajudando a conscientizar e mobilizar o eleitorado a partir de São Paulo, principal pólo do embate político, sócio-econômico e ideológico que já está sendo travado nacionalmente.

PPS deve reafirmar a sua identidade

Após o já mencionado ciclo de 10 anos que hoje se encerra, o PPS tem um desafio ainda maior: devemos ser mais inteligíveis ao eleitorado. Temos aí pela frente a sucessão presidencial, a renovação do Congresso Nacional e a eleição para a Assembléia Legislativa, num contexto em que novamente a política e os políticos caem em total descrédito perante a população, em meio a escândalos e uma onda de denúncias de distorções e irregularidades.

Também precisamos consolidar a reestruturação do partido para as eleições municipais de 2012, na qual mais uma vez teremos chapa própria de vereadores e uma candidatura majoritária à Prefeitura de São Paulo.

É importante para o PPS reafirmar-se programática e ideologicamente como um partido democrático de esquerda, composto em grande parte por uma nova geração de políticos éticos e comprometidos com a busca de novos caminhos para o desenvolvimento econômico, político e social do Brasil.

O PPS paulistano já se lançou neste desafio. Ao trabalho, companheiras e companheiros!

Diretório Municipal do PPS de São Paulo
Presidente: Carlos Eduardo Batista Fernandes

quinta-feira, 21 de maio de 2009

PPS, PSDB e DEM: "Juventude por um Ideal"

A Juventude do PPS de São Paulo confirmou Soninha Francine como madrinha do movimento "Juventude por um Ideal", que se propõe a debater e apresentar políticas públicas para os jovens, em visita à Subprefeitura da Lapa nesta semana.

Além de Soninha, já manifestaram apoio ao movimento lideranças como o deputado estadual Bruno Covas, o ex-governador Geraldo Alckmin e o presidente nacional do PPS, Roberto Freire.

O movimento une as juventudes do PPS, PSDB e DEMOCRATAS na consolidação do BDR (Bloco Democrático e Reformista) como uma opção de mudança para o país. Veja aqui mais informações sobre o movimento.

quarta-feira, 20 de maio de 2009

Negócio da China: o terceiro mandato de Lula

Lá da China, Lula manda avisar que "não tem terceiro mandato". Ou seja, desmente a articulação que seus partidários preparam no Congresso: um negócio da China com cheiro de presente de grego.

Mas, enfim, Lula negou o golpe. Assim como tinha negado a mexida na poupança. Ufa! Então vamos confiar.

'Não tem terceiro mandato', diz Lula

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva voltou a descartar nesta quarta-feira em Pequim a hipótese de se candidatar a um terceiro mandato presidencial caso sua candidata, a ministra da Casa Civil Dilma Rousseff, não tenha condições de disputar as eleições.

"Eu não discuto essa hipótese. Primeiro porque não tem terceiro mandato. Segundo, porque a Dilma está bem", afirmou Lula após uma visita à agência espacial chinesa.

Presidente Lula na Ásia

Após uma visita à agência espacial chinesa, o presidente Lula negou a hipótese de terceiro mandato caso sua possível candidata, a ministra da Casa Civil Dilma Rousseff, não tenha condições de disputar as eleições

Na segunda-feira, Dilma foi transferida de Brasília a São Paulo, onde foi hospitalizada para a realização de exames após ter sentido dores em consequência da reação ao tratamento de quimioterapia ao qual está se submetendo para o tratamento de um linfoma (câncer do sistema linfático).

Lula disse ter conversado por telefone com o médico pessoal da ministra, o cardiologista Roberto Kalil, e ter recebido a notícia de que ela está bem. "Já tinha passado as dores, era uma reação à quimioterapia", disse o presidente.

A hipótese do terceiro mandato tem sido mencionada informalmente como "plano B" por alguns aliados do governo caso os problemas de saúde impeçam a candidatura de Dilma.

Para que Lula pudesse se candidatar a uma nova reeleição, porém, seria necessária a aprovação de uma emenda à Constituição. O presidente tem negado com frequência a possibilidade de mudança constitucional e o desejo de concorrer novamente.

Questionado se mudaria de posição caso a ministra não puder concorrer, Lula afirmou: "Essa preocupação não vai existir. A Dilma vai fazer a quimioterapia dela e está totalmente curada, ou seja, não tem problema".

Lula esteve em Pequim para uma visita oficial de três dias ao país, de onde seguiu no início da tarde para a Turquia.

João Batista apresenta "travessia" desde 1964

O cineasta João Batista de Andrade, ex-secretário estadual da Cultura no Governo de Geraldo Alckmin e candidato a vice-prefeito de Soninha Francine pelo PPS em 2008, finalizou para a TV Brasil a série "Travessia".

"A série (que se tornará depois um longa-metragem) faz um levantamento de forma nova: de como 1964 entrou em nossas vidas, como nos modificou, como realizamos essa ´travessia´ até a redemocratização", explica João Batista.

"São depoimentos pessoais de gente conhecida e de pessoas que passaram ao largo dos conflitos vividos por nós. Pessoas em lados opostos, histórias de vida. E, para terminar, a perigosa travessia dos que precisaram fugir do país pelas fronteiras, como o próprio Luiz Carlos Prestes (travessia contada pelos então jovens estudantes que o levaram para o Uruguai)."

Serão cinco capítulos, exibidos durante uma semana, na TV Brasil (em data a ser definida). Veja aqui mais informações.

terça-feira, 19 de maio de 2009

SP realiza Conferência de Segurança Pública

Em dois dias – 30 e 31 de maio-, a cidade de São Paulo irá discutir os problemas e propostas na área de Segurança Pública e Urbana, na FMU (Faculdades Metropolitanas Unidas), Campus Liberdade – Auditório da Casa do Direito.

O encontro irá debater questões de segurança pública e definir princípios e diretrizes orientadoras da Política Nacional nesta área e contará com a participação de representantes da sociedade civil, poder público e trabalhadores em segurança pública, visando efetivar a segurança como direito humano fundamental.

De acordo com os organizadores do evento, que é coordenado pela Secretaria Municipal de Segurança Urbana, ao final da Conferência, um documento será elaborado com os anseios da cidade com vistas à segurança como direito fundamental de cada cidadão, definindo as prioridades do município. Serão eleitos também, um representante da sociedade civil e um Guarda Civil Metropolitano para as etapas nacional e estadual da Conferência, respectivamente.

Serão sete eixos temáticos a serem discutidos:

I. Gestão democrática, controle social e externo, integração e federalismo;

II. Financiamento e gestão da política pública de segurança;

III. Valorização profissional e otimização das condições de trabalho;

IV. Repressão qualificada da criminalidade;

V. Prevenção social do crime e das violências e construção da paz;

VI. Diretrizes para o Sistema Penitenciário;

VII. Diretrizes para o sistema de prevenção, atendimentos emergenciais e acidentes.

Encontros regionais

Veja os locais das reuniões que acontecem na cidade de São Paulo, no próximo dia 23 de maio, das 8h às 12h, antecedendo a Conferência Municipal.

Zona Leste

Unicsul - Universidade Cruzeiro do Sul -Campus São Miguel Paulista

Rua Ussiel Cirilo, 225 –Vila Jacui.

Zona Sul

ESPM - Escola Superior de Propaganda e Marketing

Campus Prof. Francisco Gracioso -Vila Mariana

Rua Dr. Álvaro Alvim, 123.

Zona Centro-Oeste

Universidade Presbiteriana Mackenzie - Campus São Paulo

Rua da Consolação, 930.

Zona Norte

Uniban Brasil –UnidadeMaria Cândida

Rua Maria Cândida , 183

domingo, 17 de maio de 2009

Freire, Zaia e Fonseca abrem seminário da UGT

O presidente nacional do PPS, ex-senador e ex-deputado federal Roberto Freire, participou na sexta-feira (15) da abertura do Seminário “Cem Anos de Movimento Sindical Brasileiro — Balanço Histórico e Desafios Futuros”, organizado pela UGT – União Geral dos Trabalhadores, no auditório da Faap, em São Paulo.

O seminário, realizado sexta e sábado, tem como objetivo estimular uma reflexão sobre a trajetória do sindicalismo no século passado, sua história e suas bandeiras.

Em seu discurso, Roberto Freire lembrou que a sociedade vive um momento de “despertar crítico”. “Foi necessária a chegada da crise (econômica) para vermos o início de uma movimentação crítica, pois muitos viviam uma euforia exagerada”, pontuou.

Para o líder do PPS, “esse seminário é realizado no momento em que existe um despertar da crítica, de discutir a realidade e de se posicionar”. O ex-senador afirmou que o debate promovido pela UGT resgata o passado, mas traz o mais importante: “os desafios para o futuro, pois nem o mundo sindical, nem o mundo político e social serão os mesmos depois dessa crise”.

No final, Freire lembrou a grande contribuição que o antigo PCB deu para a luta e o avanço do sindicalismo no Brasil: “Nós representamos como sucessores um ‘velho’ Partido Comunista Brasileiro, que participou ativamente de pelo menos mais de 80 anos do sindicalismo brasileiro”.

Além do presidente nacional do PPS, estiveram presentes no primeiro dia de debates o presidente estadual do PPS/SP, deputado estadual Davi Zaia; o líder do PPS na Câmara Municipal, vereador Claudio Fonseca; a deputada federal pelo PSB, Luiza Erundina, entre outras lideranças políticas e sindicais.

Reflexão

Segundo o presidente da UGT, Ricardo Patah, a decisão de realizar o seminário partiu do anseio dos dirigentes da entidade de contribuírem com o processo de criação de novas perspectivas e caminhos para o movimento sindical no mundo contemporâneo. “Com base no balanço e nos desafios apontados pelo Seminário Nacional, também acreditamos estar dando uma contribuição significativa para ação político-sindical da UGT”, avalia o dirigente.

Patah assinala que o seminário oferece um momento singular, que propiciará aos dirigentes da central uma profunda reflexão sobre o papel que devem assumir no enfrentamento dos desafios da conjuntura política, econômica e social brasileira. (César Hernandes)

sexta-feira, 15 de maio de 2009

Dimas e Serra abrem Virada Cultural de Araraquara

O deputado federal Dimas Ramalho (PPS), ex-secretário de Serviços da Prefeitura de São Paulo, convida para a abertura da Virada Cultural de Araraquara neste sábado, 16 de maio, às 18h, no Teatro Municipal, com a presença do governador José Serra.

quinta-feira, 14 de maio de 2009

Lula começou a meter a mão na poupança

O que o governo e o PT negaram com tanta veemência e virulência caiu por terra: começaram as mudanças na caderneta de poupança, como havia alertado o PPS em rede de rádio e TV.

Poupadores com saldo acima de R$ 50 mil vão passar a pagar Imposto de Renda em 2010. O anúncio foi feito nesta quarta-feira pelo ministro da Fazenda, Guido Mantega.

A incidência de imposto só começa a contar a partir do saldo de R$ 50 mil. Se alguém tem R$ 70 mil na poupança (R$ 20 mil a mais que os R$ 50 mil isentos), só os R$ 20 mil acima da faixa de isenção entram na nova regra.

"Hoje, 99% das cadernetas de poupança no Brasil são de aplicações que vão de R$ 100 a R$ 50 mil", disse o ministro em entrevista coletiva.

"As mudanças estão sendo feitas para garantir que a poupança continue sendo o investimento mais importante e seguro para o grosso da população brasileira. Queremos impedir que grandes investidores migrem para a poupança causando uma distorção em um instrumento tradicional da economia brasileira e que a poupança se transforme em um instrumento de especulação financeira", disse Mantega.

Vamos ver até onde vai a cara-de-pau do governo lulista.

quarta-feira, 13 de maio de 2009

UGT debate os 100 anos de movimento sindical

A UGT (União Geral dos Trabalhadores) realiza um seminário nacional para discutir os "Cem anos de movimento sindical brasileiro: balanço histórico e desafios futuros".

O objetivo, segundo a central sindical, é "contribuir com o processo de criação de novos paradigmas na perspectiva de novos caminhos para o movimento sindical, contemporâneos a este novo mundo".

"É assim um momento singular que propicia aos dirigentes da UGT uma profunda reflexão sobre o papel que devemos assumir na direção da Entidade e do nosso movimento para enfrentar os desafios impostos pela atual conjuntura política, econômica e social brasileira e mundial", afirma Chiquinho Pereira, presidente do Sindicato dos Padeiros e dirigente do PPS e da UGT.

Veja aqui todas as informações.

terça-feira, 12 de maio de 2009

Soninha e o Dia do Orgulho Gay

Conselhos de representantes nas subprefeituras

Organizações sociais estão se mobilizando para comparecer hoje, terça-feira (12/5), à reunião da frente parlamentar que reúne vereadores a favor da implantação dos conselhos de representantes nas 31 subprefeituras de São Paulo. A reunião ocorrerá na Câmara Municipal, às 18 horas, na sala Sérgio Vieira de Melo (1º subsolo da Câmara).

Dois momentos serão muitos importantes no encontro: no primeiro, marcado para 18h, haverá a eleição do representante da sociedade civil na coordenação colegiada da frente parlamentar, como foi decido na primeira reunião da frente, dia 28 de abril.

O segundo momento importante na reunião será marcado pela presença do secretário Municipal de Participação e Parceria, Ricardo Montoro, às 19h. Os vereadores vão conversar com o secretário, na presença dos integrantes de organizações, para chegar a uma proposta com o objetivo de viabilizar a criação dos conselhos de representantes nas subprefeituras.

O vereador Claudio Fonseca, líder da bancada do PPS na Câmara, é vice-presidente da Comissão.

Histórico

A Lei Orgânica do Município de São Paulo prevê a participação da população nas subprefeituras por meio dos Conselhos de Representantes. Os conselhos seriam eleitos pela população local, para fiscalizar e planejar ações em cada região.

Porém, em 2005, o Ministério Publico Estadual ajuizou uma ação de inconstitucionalidade (ADIN) contra a criação dos Conselhos. O argumento é que só o Executivo tem a prerrogativa de criar cargos na administração. No entanto, pela lei, os conselheiros não receberiam vencimentos e, portanto, não onerariam os cofres públicos. Eles teriam função deliberativa no planejamento e fiscalizariam a atuação da Prefeitura.

Atualmente, o processo está no Superior Tribunal de Justiça, em Brasília, e o relator já recebeu o parecer do Ministério Público Federal que mantém a avaliação da inconstitucionalidade.

O Movimento Nossa São Paulo já mobilizou organizações para enviar um documento ao STF a fim de sensibilizar os juízes por uma decisão favorável à implantação dos conselhos. Outra estratégia defendida pelo Movimento é a mobilização para que a Prefeitura envie outro projeto à Câmara Municipal, pois assim não haveria a inconstitucionalidade alegada.

segunda-feira, 11 de maio de 2009

Juventude do PPS de São Paulo lança novo site

"O novo portal é uma ferramenta poderosa para organização e pulverização dos trabalhos e projetos da JPS", explica o presidente estadual da Juventude Popular Socialista (JPS), Eduardo Menucci.

"A internet desempenha hoje uma função de comunicação que nunca foi sonhada, e a presença da JPS na rede com um portal de altíssima qualidade é um dos maiores avanços que realizamos."

Conheça o novo site: www.jps.org.br

Contardo Calligaris: "Lula, Ahmadinejad e Foucault"

Contardo Calligaris

O PRESIDENTE do Irã, Mahmoud Ahmadinejad, adiou sua visita ao Brasil. Melhor assim. Ele é uma das figuras mais sinistras da praça política mundial: uma encarnação do ódio assassino como solução para o fato de que sempre há outros que vivem, pensam e sentem de uma maneira diferente da nossa.

Há um problema no Oriente Médio? Simples, basta acabar com os judeus e aniquilar o Estado de Israel. Isso lhe lembra algo que já aconteceu? Não se preocupe: o genocídio é uma invenção sionista. Há iranianos que pulam a cerca? Simples, basta massacrar as adúlteras, mesmo que tenham sido estupradas. Há iranianos homossexuais? Eventualmente, "tinha" - já não tem mais. E por aí vai, para todos os dissidentes, externos e internos.

Ultimamente, em Genebra, quando Ahmadinejad falou, os diplomatas ocidentais deixaram a sala. Os brasileiros apenas emitiram uma nota de repúdio. Três razões:
1) O Irã é um bom comprador no Oriente Médio, e dinheiro não tem cheiro. Discordo desse argumento neoliberal: o dinheiro tem cheiro, sim, sobretudo quando vem numa mala de carniças.

2) Ahmadinejad extrapola porque está em campanha e se endereça à sua base eleitoral. Quer dizer que ele se sustenta numa base que pensa como ele? Pior ainda.

3) Campeão da coexistência de diferenças (étnicas, religiosas e infelizmente econômicas), o Brasil pode ser um valioso mediador de conflitos. Ótimo, mas o que significa mediar? Por uma limitação da qual não quero me desfazer, eu não consigo ponderar os problemas do mundo sem pensar nos indivíduos. E, conversando com Ahmadinejad, seria assombrado pela visão de uma mulher tremendo de medo, num porão, incapaz de invocar seu deus porque, segundo lhe ensinaram, ele está inteiramente com um grupo de barbudos que, sentados no quarto de cima, tomam chá e decidem quando ela será apedrejada. É um pensamento que me dá nojo.

Reli os artigos que Michel Foucault escreveu para o "Corriere della Sera", durante duas viagens ao Irã, em 1978, no começo da "Revolução" Iraniana (em "Dits et Ecrits vol. 2, 1976-1983", Gallimard, e, em inglês, "Foucault and the Iranian Revolution", University of Chicago).

Foucault me ensinou a enxergar a mão furtiva do poder, mesmo nas sociedades aparentemente "livres". Como foi que ele escreveu uma apologia entusiasta do que já prometia ser um regime totalitário como poucos na história?

No sábado passado, neste espaço, Antônio Cicero também voltou a esses escritos de Foucault -talvez inspirado pela visita iminente. Cicero argumentou que o relativismo libertário (a ideia de que não temos o direito de julgar regimes de verdade diferentes do nosso) levou Foucault a defender um fundamentalismo que não reconhece nenhuma verdade que não seja a dele. Concordo. O relativismo só faz sentido se ele for uma exceção à sua própria regra: todos os regimes de verdade são respeitáveis, salvo os que não respeitam a verdade dos outros.

Mas o que mais me impressionou, relendo Foucault, foi que, naquelas viagens, ele não ouviu nenhuma voz de dissenso. Só percebeu a perfeita unanimidade de um povo desejoso de se refundar "espiritualmente", além de suas diferenças políticas. Talvez ele tenha saído de Paris já decidido a encontrar, na "Revolução" Iraniana, o protótipo de uma nova esperança coletiva.

Aparentemente, vale também para Foucault: sermos indivíduos é uma tarefa árdua, que suscita a nostalgia permanente de uma coletividade em que poderíamos, enfim, descansar. Algo assim: que venha a "vontade geral" com a qual sonhava Rousseau e nos permita renunciar por um tempo a nossas responsabilidades singulares!

Pois bem, Ahmadinejad nos lembra que a "vontade geral" se constrói sempre sobre os cadáveres dos que não concordam.

Foucault achava que a psicanálise, levando-nos a falar sobre os desejos sexuais, abre a porta para que o poder se insinue em nossa vida privada. Pode ser, mas, para mim, o legado irrenunciável da psicanálise é sobretudo a necessidade de pensar nas pessoas uma por uma, sem ilusões e entusiasmos coletivos, ou seja, sem esquecer aquela mulher que, no porão, ainda está esperando para saber a que horas será apedrejada.

Presidente Lula, caso Ahmadinejad seja reeleito e venha ao Brasil, na hora da foto oficial, peço-lhe, por favor, que o senhor pense nessa mulher e se abstenha de sorrir.

sexta-feira, 8 de maio de 2009

Prosseguem congressos zonais no fim de semana

Neste sábado será concluído o processo dos congressos zonais do PPS paulistano, iniciado na semana retrasada. O Congresso Municipal será realizado no dia 23 de maio, na Câmara Municipal. O Congresso Estadual deve ocorrer em 20 de junho, na cidade de Jaguariúna. O Nacional, de 7 a 9 de agosto, no Rio de Janeiro.

Foram criadas oito coordenações regionais, que vão agrupar todos os 57 diretórios zonais do partido em São Paulo. Lembrando que cada diretório zonal corresponde a uma zona eleitoral. Eram 41 zonas até 2006. Já são 57 e a tendência é aumentar esse número.

Com isso, a idéia das coordenações regionais vai facilitar a organização partidária e a sua atuação integrada nos bairros.

Veja abaixo os respectivos zonais e horários dos encontros regionais deste sábado:

Coordenação Norte - Dia 9/5, às 9h
Santana, Vila Maria, Casa Verde, Tucuruvi, Jaçanã, Vila Sabrina e Lauzane Paulista.
Local: Rua Emb. João Neves da Fontoura, 221 – Santana - Colégio Delta Santana.

Coordenação Oeste - Dia 9/5, às 14h
Lapa, Pinheiros, Pirituba, Freguesia do Ó, Brasilândia, Perus e Jaraguá.
Local: Rua Dona Germaine Burchard, 352 - Água Branca.

Coodenação Leste 1 - Dia 9/5, às 9h
Penha, Tatuapé, São Miguel, Jardim Jacuí, Ermelino Matarazzo, Vila Matilde, Vila Formosa, Sapopemba, Cangaíba e Ponte Rasa.
Local: Rua Confluência da Forquilha, 1.103 - Itaim.

Coordenação Leste 2 - Dia 9/5, às 9h
Itaquera, Itaim Paulista, Guaianases, São Mateus, Jardim Helena, Cidade Tiradentes, Conjunto José Bonifácio, Parque do Carmo e Teotônio Vilela.
Local: Rua Confluência da Forquilha, 1.103 - Itaim.

terça-feira, 5 de maio de 2009

A mão na poupança dos outros é refresco!

O PPS foi o primeiro a alertar para a intenção do governo Lula mexer nos rendimentos da caderneta de poupança. O establishment petista estrilou. Negou peremptoriamente. Acusou o partido de fazer alarmismo e até terrorismo. E o que acontece agora? Toda a imprensa especializada confirma que o governo estuda, de fato, formas de tungar o poupador brasileiro. Ora, ora...

"O governo quer ganhar a batalha da comunicação. Não quer admitir que estávamos numa iminência de intervenção (na poupança), tal como no governo Collor, claro que não com as mesma medida (confisco). Iríamos, de novo, ser pegos de surpresa", disse Roberto Freire, presidente nacional do PPS, frisando que o partido cumpriu seu papel de alertar, em suas inserções publicitárias e no programa da legenda em rede nacional de rádio e TV, que o governo Lula vai mexer na poupança.

As peças do partido provocaram intensa reação do governo e do PT, que acusaram o PPS de irresponsável. Para Freire, isso mostra claramente que a mudança na poupança vai ocorrer e em prejuízo da população. Agora, alerta, o governo tenta arrumar uma estratégia para se explicar à sociedade.

"Não tenho dúvida de que vão diminuir a remuneração da poupança. Engraçado que quando os bancos e os especuladores tinham altos lucros ninguém falava em aumentar o rendimento da caderneta", critica Freire, rebatendo o principal argumento do governo de que é preciso evitar que os aplicadores de fundos de investimento, que viram o rendimento cair com a crise e com a queda dos juros, migrarão em massa para a poupança, provocando um desequilíbrio econômico.

Reveja abaixo o programa partidário do PPS:

segunda-feira, 4 de maio de 2009

Virada Cultural é sucesso em São Paulo

Falam em 4 milhões de pessoas no centro da cidade, em 24 horas, participando das centenas de atividades da Virada Cultural. Mas pouco importam os números. O sucesso da empreitada é qualitativo, não quantitativo.

É a valorização do artista popular e o incentivo ao acesso do cidadão às mais variadas manifestações de arte e cultura que dão o tom deste evento que reúne todas as classes, todas as cores, todas as tribos.

A receita gerada, segundo a assessoria de imprensa da Prefeitura, chega a cifra dos R$ 100 milhões. "Se você reparar o que tem de bares, restaurantes, até de bancas de jornal e farmácias abertas e cheias de gente, verá o quanto movimenta a economia um evento desses", declarou Caio Luiz de Carvalho, presidente da SPTuris em comunicado.

Neste ano, a Virada teve uma redução de R$ 1,5 milhões em investimentos. Foram R$ 4,5 milhões contra os R$ 6 milhões em 2008. Os organizadores já pensam no evento de 2010 e planejam modificar a forma como os palcos foram dispostos, fazendo com que cada atração se distancie um pouco mais da outra.

Apesar da multidão reunida em vários pontos da região central, não foi registrado qualquer conflito ou ocorrência grave. O efetivo da polícia militar patrulhando os locais onde a Virada acontecia chegou a 2.500 homens.

Enfim, mas já dissemos que não são os números que interessam nessa história. A Virada Cultural já foi adotada pela cidade e é evento obrigatório no calendário de eventos dos próximos anos. Mais uma bola dentro dessa administração municipal, que merece ser elogiada.