terça-feira, 31 de março de 2009

Investigação da PF tem firmeza de castelo de areia

Enfim a imprensa revela o que todo mundo envolvido com a política já sabia: o relatório da Operação Castelo de Areia, da Polícia Federal, omitiu as doações da construtora Camargo Corrrêa a outros três partidos políticos: PT, PTB e PV.

Deflagrada na semana passada, a operação aponta uma suposta quadrilha especializada em crimes financeiros e lavagem de dinheiro e também menciona sete partidos políticos que podem ter recebido doações ilegais da construtora nas eleições de 2008.

O relatório da PF cita PSDB, DEM, PPS, PSB, PDT, PMDB e PP, que negam caixa dois. A Fiesp (Federação das Indústrias do Estado de São Paulo) é apontada na investigação como intermediária das doações da empresa a políticos. A entidade nega as suspeitas.

Segundo reportagem do Jornal Nacional, da Rede Globo, os nomes dos três partidos que ficaram de fora do primeiro relatório da PF estão em um e-mail enviado por um dos diretores da Camargo Corrêa em novembro do ano passado para um representante da Fiesp.

Na mensagem, o diretor cobra recibos pendentes de doações ao PT, PTB e PV, além do PSDB - já citado no relatório anterior. O PV e o PTB disseram que as doações da Camargo Corrêa foram registradas na Justiça Eleitoral. A Direção Nacional do PT afirmou que não responde pelos diretórios regionais - a doação foi para um diretório regional, mas não cita qual.

A reportagem mostra ainda comentário do delegado Otávio Russo que diz no relatório que ser "impossível se afirmar, apenas com os dados atuais, a ilicitude de tais doações".

A Operação Castelo de Areia prendeu dez pessoas na última quarta-feira (25), entre elas quatro diretores e duas secretárias da Camargo Corrêa. Eles foram soltos no último sábado (28) mas foram indiciados pela PF por crimes de câmbio ilegal, evasão de divisas e lavagem de dinheiro.

segunda-feira, 30 de março de 2009

Liderança do PPS tem destaque no Jornal Nacional

O trabalho da Liderança do PPS na Câmara paulistana ganhou destaque nacional na sexta-feira, 27 de março.

Após uma visita do presidente nacional do PPS, Roberto Freire, foi elaborado e protocolado na 6ª Vara Federal Criminal de São Paulo, pedido de vistas aos autos referentes a Operação "Castelo de Areia", que em seu andamento levantou a suspeita de que o partido teria sido um dos beneficiados com doações ilegais efetuadas pela construtora Camargo Corrêa. Veja aqui os detalhes do caso e acima reprodução da matéria do Jornal Nacional, da Rede Globo.

Com dois advogados (Ronaldo Sagres e Roberta Rosa) e dois jornalistas (Cesar Hernandes e Maurício Huertas), a Liderança vem desempenhando um papel importante para o partido, acompanhando e dando todo o apoio técnico e político ao trabalho da bancada paulistana na Câmara, além de responder por outras tarefas externas, como esta da defesa dos interesses do PPS na Justiça e outras como as inserções do partido no horário eleitoral gratuito de rádio e TV, que irão ao ar a partir de abril.

Leia também:

PPS terá estrutura de Liderança na Câmara de SP

Veja o projeto de estruturação da Liderança do PPS

Blog da Liderança do PPS/SP na Câmara Municipal

sábado, 28 de março de 2009

Olhos azuis: "Mea culpa, mea maxima culpa"

Por falar no trabalho do partido na Câmara Municipal, este coordenador da Liderança e secretário de Comunicação do PPS/SP se sente na obrigação de fazer um mea culpa por ter nascido branco e de olhos azuis. Como tal, consequentemente, devo ser um dos causadores da crise global. Desculpa, presidente Lula!

As abobrinhas lulistas são bem conhecidas em território nacional. Mas em solo estrangeiro o presidente também capricha. Primeiro foi a busca do "ponto G" em parceria com o ex-presidente dos EUA George W. Bush. Não me recordo se ambos chegaram lá. Agora em encontro com o primeiro-ministro britânico Gordon Brown, Lula disparou o preconceito racial às avessas, num discurso em que justamente condenava a discriminação aos imigrantes.

O presidente afirmou que não foram os pobres, negros e índios que provocaram a crise econômica e surpreendeu com a conclusão: “É uma crise causada, fomentada, por comportamentos irracionais de gente branca de olhos azuis, que antes da crise parecia que sabia tudo e que agora demonstra não saber nada”.

Racismo, além de ser de uma ignorância bárbara, é crime inafiançável. Tanto faz se o discriminado for negro, branco, índio, japonês... Será que o presidente Lula sabe disso? Talvez uma ação na Justiça o alerte para não cometer a mesma barbaridade outra vez.

sexta-feira, 27 de março de 2009

Confira as datas dos congressos zonais do PPS/SP

O Diretório Municipal do PPS definiu em reunião nesta quinta-feira, 26 de março, as datas e regras para os congressos partidários zonais. O Congresso Municipal será realizado no dia 23 de maio, na Câmara Municipal de São Paulo. Os congressos zonais ocorrerão nos finais de semana de 25 e 26 de abril, 9 e 10 de maio.

Foi aprovada uma reestruturação interna do partido, com a criação de oito coordenações regionais, que vão agrupar todos os 57 diretórios zonais do partido. Lembrando que cada diretório zonal corresponde a uma zona eleitoral. Eram 41 zonas até 2006. Já são 57 e a tendência é aumentar esse número.

Com isso, a idéia das coordenações regionais vai facilitar a organização partidária e a sua atuação integrada nos bairros.

Veja como estão divididas as oito coordenações regionais, e as respectivas datas e horários dos congressos zonais (em locais a serem definidos):

1 - Coordenação Centro Expandido - Dia 25/4, às 9h
Zonais: Bela Vista, Perdizes, Santa Ifigênia, Mooca, Jardim Paulista e Vila Mariana.

2 - Coordenação Sudeste - Dia 25/4, às 14h
Vila Prudente, Indianópolis, Saúde, Ipiranga, Jabaquara e Cursino.

3- Coordenação Sul 1 - Dia 26/4, às 9h
Santo Amaro, Campo Limpo, Butantã, Capão Redondo, Rio Pequeno e Jardim São Luis.

4 - Coordenação Sul 2 - Dia 26/4, às 14h
Capela do Socorro, Cidade Ademar, Grajau, Piraporinha, Parelheiros e Pedreira.

5 - Coordenação Norte - Dia 9/5, às 9h
Santana, Vila Maria, Casa Verde, Tucuruvi, Jaçanã, Vila Sabrina e Lauzane Paulista.

6 - Coordenação Oeste - Dia 9/5, às 14h
Lapa, Pinheiros, Pirituba, Freguesia do Ó, Brasilândia, Perus e Jaraguá.

7 - Coodenação Leste 1 - Dia 10/5, às 9h
Penha, Tatuapé, São Miguel, Jardim Jacuí, Ermelino Matarazzo, Vila Matilde, Vila Formosa, Sapopemba, Cangaíba e Ponte Rasa.

8 - Coordenação Leste 2 - Dia 10/5, às 14h
Itaquera, Itaim Paulista, Guaianases, São Mateus, Jardim Helena, Cidade Tiradentes, Conjunto José Bonifácio, Parque do Carmo e Teotônio Vilela.

quinta-feira, 26 de março de 2009

PPS paulistano define regras e datas congressuais

O Diretório Municipal do PPS vai se reunir hoje (quinta-feira, 26 de março), a partir das 19h, para aprovar as normas e o calendário para os congressos partidários, num processo que se inicia no mês de abril e culminará com a renovação de sua direção e a definição de estratégias políticas e eleitorais para 2010 e 2012.

O Congresso Municipal do PPS deve ser realizado no dia 23 de maio, na Câmara Municipal de São Paulo. Os congressos zonais ocorrerão nos finais de semana de 25 e 26 de abril, 9 e 10 de maio.

A Executiva paulistana elaborou uma proposta de reestruturação interna do partido, com a criação de oito coordenações regionais, que vão agrupar todos os 57 diretórios zonais do partido. Lembrando que cada diretório zonal corresponde a uma zona eleitoral. Eram 41 zonas até 2006. Já são 57 e a tendência é aumentar esse número.

Com isso, a idéia das coordenações regionais vai facilitar a organização partidária e a sua atuação integrada nos bairros.

Veja como estão divididas as oito coordenações regionais:

1 - Coordenação Centro Expandido
Zonais: Bela Vista, Perdizes, Santa Ifigênia, Mooca, Jardim Paulista e Vila Mariana.

2 - Coordenação Sudeste
Vila Prudente, Indianópolis, Saúde, Ipiranga, Jabaquara e Cursino.

3 - Coordenação Norte
Santana, Vila Maria, Casa Verde, Tucuruvi, Jaçanã, Vila Sabrina e Lauzane Paulista.

4 - Coordenação Oeste
Lapa, Pinheiros, Pirituba, Freguesia do Ó, Brasilândia, Perus e Jaraguá.

5 - Coordenação Sul 1
Santo Amaro, Campo Limpo, Butantã, Capão Redondo, Rio Pequeno e Jardim São Luis.

6 - Coordenação Sul 2
Capela do Socorro, Cidade Ademar, Grajau, Piraporinha, Parelheiros e Pedreira.

7 - Coodenação Leste 1
Penha, Tatuapé, São Miguel, Jardim Jacuí, Ermelino Matarazzo, Vila Matilde, Vila Formosa, Sapopemba, Cangaíba e Ponte Rasa.

8 - Coordenação Leste 2
Itaquera, Itaim Paulista, Guaianases, São Mateus, Jardim Helena, Cidade Tiradentes, Conjunto José Bonifácio, Parque do Carmo e Teotônio Vilela.

A estrutura dos diretórios zonais permanece a mesma, com a eleição de presidente, vice, secretário-geral e tesoureiro. A novidade é que cada um dos 57 diretórios zonais indicará um representante titular e um suplente para compor a sua respectiva Coordenação Regional.

Outra inovação é que cada zonal elegerá os delegados para o Congresso Municipal (num total de 300, com o mínimo de 2 por zonal e o máximo de 8, de acordo com a média de votos obtidos nas eleições de 2006 e 2008) e as Coordenações Regionais indicarão diretamente 57 delegados para o Congresso Estadual do PPS (agendado para o dia 6 de junho).

O Blog do PPS/SP vai trazer todas as informações sobre os congressos partidários, as normas e o calendário completo, além de teses e análises sobre o PPS no cenário político municipal, estadual e nacional.

segunda-feira, 23 de março de 2009

Soninha tem mais votos que PT e PSDB somados

Na primeira pesquisa de intenção de voto para o Governo do Estado, realizada pelo Datafolha e publicada na Folha de S. Paulo deste domingo, a ex-vereadora e atual subprefeita da Lapa, Soninha Francine (PPS), tem mais votos sozinha do que os dois possíveis candidatos do PSDB e do PT juntos.

Ex-candidata do PPS à Prefeitura, Soninha atinge até 10% de votos para governadora, enquanto o máximo que o tucano Aloysio Nunes Ferreira, secretário da Casa Civil do governo José Serra, alcança é 3%; e os petistas Antonio Palocci, ex-ministro da Fazenda, e Fernando Haddad, ministro da Educação, ficam entre 2% e 5%.

PSDB e PT só ficam na frente na pesquisa quando são colocados os nomes de Geraldo Alckmin e Marta Suplicy. No cenário em que ambos aparecem, Alckmin lidera com 41%, seguido de Marta com 13%. O teto do tucano é 46% (quando o candidato petista é Fernando Haddad) e o de Marta é 19% (quando o nome do PSDB é Aloysio Nunes).

Esta pesquisa consolida pelo menos duas correntes: 1) dentro do PSDB, é um balde de água fria nas pretensões de Aloysio Nunes e o impulso que faltava para selar a aproximação entre Serra e Alckmin, seu atual secretário de Desenvolvimento (provavelmente em uma chapa com o democrata Guilherme Afif de vice); 2) dentro do PT, a certeza de que Marta não pode disputar - e perder - mais uma, e o desespero petista para encontrar um nome que tenha alguma densidade para disputar com Alckmin.

Para o PPS, é mais uma demonstração do acerto que foi trazer Soninha para o partido, como símbolo da nova cara da política que pretendemos implementar em São Paulo e no país.

sexta-feira, 20 de março de 2009

Jornal da Tarde fala sobre reunião de hoje do PPS

Diz a nota: O PPS reúne hoje sua Executiva na capital e deve defender candidatura presidencial de José Serra (PSDB). Mas “repensa” apoio a Gilberto Kassab (DEM). O partido se queixa de não ser ouvido pela Prefeitura: tinha indicado na pasta de Serviços, o perdeu e não consegue emplacar nome na Cultura.

Câmara debate impacto da crise global na cidade

Hoje, sexta-feira, 20 de março, a partir das 10h da manhã, haverá no "plenarinho" da Câmara Municipal o debate "O Impacto da Crise Econômica na Cidade", uma promoção conjunta dos vereadores Claudio Fonseca (PPS), Floriano Pesaro e Gilberto Natalini (PSDB) para debater os efeitos da crise mundial em São Paulo, principalmente no aspecto social, agravando problemas como o desemprego.

Estão convidados para o evento os economistas Tony Volpon, analista de mercado e economista chefe da CM capital Markets; André Rebelo, gerente do departamento de Pesquisas Econômicas da Fiesp; Humberto Barbato, presidente da Associação Brasileira de Eletro Eletrônicos; e Amarildo Gabriel, representante da Federação das Microempresas do Estado de SP; além do presidente nacional do PPS, Roberto Freire.

O impacto da crise mundial na vida do brasileiro

O PPS, assim como todo e qualquer cidadão preocupado com a garantia dos ideais democráticos, da cidadania plena e da justiça social, tem o desafio de acompanhar os desdobramentos dessa crise financeira mundial e, principalmente, os seus impactos sobre a economia nacional e a vida de cada brasileiro. Já há desemprego, infelizmente, e a tendência é o agravamento do problema. A crise não tem origem no Brasil, mas impacta o Brasil. Não há como cruzar os braços para esperarmos resignados o que vem por aí.

Quais os efeitos dessa crise? Quais as medidas para evitar que a onda mundial, que nos Estados Unidos ameaça fazer estragos de tsunami, tenha mesmo o efeito de "marola" aqui no Brasil? Quais as ações concretas que podemos propor tanto no plano do Legislativo quanto do Executivo? Como um partido político pode atuar no sentido de buscar os instrumentos e meios de combate à crise, com políticas públicas, ações emergenciais e planos de investimentos que melhorem a nossa produtividade e que gerem emprego?

Por outro lado, devemos aprofundar os questionamentos à ineficiência do governo diante desta crise anunciada com tanta antecedência, à inércia dos agentes políticos e econômicos para encontrar meios de prevenir o agravamento do quadro de desemprego e depressão, às políticas compensatórias e assintencialistas que funcionam como paliativo mas que não combatem a doença social crônica que há décadas afeta parte considerável da população brasileira.

Que ações concretas são planejadas no país para gerar emprego e reduzir a taxa de juros, por exemplo? Como enfrentar a crise se não dermos condições reais de investimentos no setor público e privado, se não redefinirmos o papel do Estado, se não garantirmos uma profunda reforma política e tributária, que impulsione o país a dar um salto adiante, que garanta o combate às causas da doença, não simplesmente aos sintomas.

Há medidas concretas já tomadas, inclusive com a participação dos parlamentares do PPS na Câmara dos Deputados, para reforçar as atribuições do Banco Central, assim como para ampliar a atuação e o volume de recursos para o BNDES, para estimular o crédito imobiliário, a habitação popular e os empreendimentos em infra-estrutura, principalmente energética. São ações pontuais, mas importantes. Outras iniciativas são essenciais para assegurar os empregos, garantir melhor acesso ao crédito e estimular o empreendedorismo.

Fundamental, neste momento, mais até do que enfrentar a própria crise, talvez seja combater o medo generalizado que tomou conta dos diversos segmentos da economia. Como já foi discutido pelo PPS em outros eventos sobre o tema, precisamos adotar medidas anti-cíclicas contra a crise para combater a aversão ao risco, seja dos consumidores em comprar, dos empresários em investir e dos bancos em enfrentar os seus efeitos. Essencial é combatermos a crise de confiança que se abateu sobre os mercados.

Os efeitos desta "crise de confiança": quem possui recursos sobrando não empresta, quem precisa de dinheiro para cobrir falta de caixa não encontra quem forneça. É aí que deve prevalecer o papel do governo como agente fomentador de investimentos. O governo precisa gastar e gastar bem, ou seja, investir na infra-estrutura, emprestar para quem quer produzir e cortar despesas com o custeio da máquina pública.

Os reflexos da crise são sentidos na bolsa de valores, no consumo das famílias, no investimento das empresas, na inflação, nas exportações e no crescimento do país. O Governo Lula tem no PAC (Programa de Aceleração do Crescimento) o seu carro-chefe, liberando recursos para obras em todas as regiões do país. Resta saber até quando vai durar esta bolha milagrosa diante da crise.

É preciso garantir e acelerar a liberação dos recursos do PAC, sem perder de vista a necessidade de manter e ampliar os demais programas sociais dos governos (no âmbito nacional, estadual e municipal), e manter a política de recuperação do poder de compra do salário mínimo. Além disso, são necessárias reformas estruturais que garantam o crescimento sustentável da economia. A redução da taxa de juros é uma necessidade urgente. A economia brasileira não cresce porque é gerada uma taxa de juros reais que não vemos em nenhum outro lugar do mundo. A quem interessa manter esse patamar de juros?

Enfim, o PPS está disposto a cumprir o seu papel político e social neste debate. Não podemos ficar presos apenas ao discurso, é preciso agir. Não há soluções mágicas para a crise. Não existem culpados nem salvadores da pátria. O momento é de coalizão para a busca de soluções práticas e viáveis para o enfrentamento menos doloroso deste mal que se anuncia. É um grande desafio, que mostrará a nossa capacidade de ação e reação neste momento crítico, mas oportuno para a construção de um pais mais estável e justo. Vamos ver no que vai dar.

"Por um novo reformismo" é debatido na Câmara

Na noite desta quinta-feira, 19 de março, no plenário Prestes Maia da Câmara Municipal de São Paulo, um dos maiores nomes da intelectualidade da esquerda democrática, o italiano Giuseppe Vacca, realizou uma palestra-debate para lançar seu livro "Por um novo reformismo".

O evento foi organizado pela Fundação Astrojildo Pereira e conduzido pelo presidente nacional do PPS, Roberto Freire.

Formado em Filosofia do Direito, Giuseppe Vacca é presidente da Fundação Instituto Gramsci, de Roma, e autor de inúmeras obras de reflexão política que o credenciam como um dos mais instigantes pensadores da contemporaneidade.

PPS quer Frente Parlamentar em defesa das águas

Aproveitando que no dia 22 de março se comemora o Dia Mundial da Água, o vereador Claudio Fonseca, líder do PPS na Câmara Municipal de São Paulo, protocolou ontem o Projeto de Resolução que institui a Frente Parlamentar pela Defesa das Águas (PR 09/09).

Essa Frente será composta por vereadores indicados pelos partidos políticos com representação na Câmara paulistana. Já manifestaram interesse, entre outros, os vereadores Penna (PV) e Natalini (PSDB).

Cabe à Frente analisar o papel dos recursos hídricos presentes na cidade de São Paulo, além de organizar o conhecimento acumulado sobre os recursos hídricos no município por meio de uma visão integradora das suas múltiplas utilizações.

Essa iniciativa também prevê medidas que visam a melhor convivência dos cidadãos com os rios e córregos que cortam a cidade e propõe ações que propiciem a formação de uma cultura que integre as águas urbanas ao processo de ocupação do solo.

Artigo de Arnaldo Jardim: "Fórum Mundial da Água"

No próximo dia 22 de março, celebramos o Dia Internacional da Água, mas será que temos o que comemorar?

Cerca de um bilhão de pessoas no mundo não têm acesso à água potável; 2,5 bilhões de pessoas não dispõem de qualquer tipo de serviço de saneamento; cerca de 8 milhões de pessoas morrem por doenças relacionadas à má qualidade da água, 50% delas são crianças.

Estes dados alarmantes de um estudo sobre o Desenvolvimento dos Recursos Hídricos no Mundo, patrocinado pelas Nações Unidas (ONU), revelam a face mais perversa de gestões equivocadas, da falta de recursos para preservação e os efeitos das mudanças climáticas em todo o mundo.

Diante deste panorama global de escassez, é fundamental estabelecermos metas globais para o uso mais racional deste recurso natural finito e indispensável para a vida, tratar a água como a nova commodity ambiental.

Este é um dos motivos que me levou a participar, como representante do Congresso Nacional, do V Fórum Mundial da Água, organizado pelo Conselho Mundial da Água e o Governo da Turquia, entre os dias 16 e 22 de março, em Istambul.

Realizado a cada três anos, o evento é considerado o mais importante acontecimento internacional para tratar do tema sob o impacto das mudanças globais, da variabilidade e das mudanças climáticas, além da gestão dos recursos hídricos.

São esperados cerca de 20 mil participantes, entre profissionais do setor, pesquisadores, parlamentares, representantes governamentais, ONGs de todo o mundo e agências da ONU.

A proposta dos organizadores, a partir da presença de parlamentares de todo o mundo, é estabelecer um compartilhamento político e técnico das diferentes experiências internacionais, no sentido de proporcionar uma abordagem mais profunda e global acerca dos desafios e das ações que precisam ser adotadas em relação à preservação dos recursos hídricos e a garantia do acesso à água potável.

Entre os temas que deverão ser debatidos está a necessidade de definir diretrizes para a cooperação transfronteiriça, os direitos ao uso da água e a disseminação da gestão descentralizada dos recursos hídricos.

Sobre este último, tive a oportunidade de ser o relator do anteprojeto que introduziu o conceito de bacias hidrográficas como critério de organização político-territorial, durante a aprovação da Constituição Estadual, em 1989.

Hoje, no Estado de São Paulo, dispomos de 21 Comitês de Bacias Hidrográficas formados por um colegiado tripartite, com representantes de prefeituras, órgãos do governo estadual e entidades da sociedade civil organizada. Trata-se de uma iniciativa inovadora de compartilhar responsabilidades e descentralizar as ações em torno da preservação dos nossos recursos hídricos, que está sendo implantada em todo o País, sob a coordenação da ANA (Agência Nacional de Águas).

Estes comitês são responsáveis pela elaboração e a implantação de políticas públicas de fiscalização, recuperação, uso racional, educação ambiental e investimentos em saneamento e tratamento de efluentes, aliando o desenvolvimento social e econômico regional com a necessidade latente de preservação.

Ainda sobre este tema, persiste o desafio de avançarmos no quesito saneamento básico. Estima-se que para cada real investido em saneamento, correspondem a quatro reais na área da saúde. Apesar da importância de um adequado sistema de coleta e tratamento de esgotos para a proteção da saúde da população, menos da metade dos brasileiros (47%) dispõe deste tipo de serviço. Jogamos em rios e córregos 80% dos nossos esgotos sem qualquer tipo de tratamento. Por isso, a taxa de mortalidade de crianças (de 1 a 6 anos) que moram em locais sem coleta de esgoto é 32% maior do que entre as que dispõem deste tipo de serviço.

Diante deste cenário, criamos um grupo de trabalho sobre saneamento no PPS estadual que promoveu, recentemente, um seminário com a secretaria estadual de Energia e Saneamento do Estado de São Paulo, Dilma Pena. Na ocasião, foram apresentados os detalhes da regulamentação da Lei 11.445/2007, que estabelece as diretrizes nacionais sobre saneamento básico no País, para uma platéia composta por prefeitos, vereadores, representantes de ONGs, órgãos públicos de defesa do meio ambiente e lideranças políticas de todo o Estado.

Outro tema de destaque é o impacto das mudanças do clima no mundo. A temperatura do planeta já subiu e vai subir mais, as geleiras se derretem rapidamente, o mar e os rios engrossam e aumentam de nível, mais e mais regiões na Terra são inundadas, há mais furacões e tormentas. Assim como, também há o oposto, ou seja, regiões ficam mais secas, alguns lugares viram desertos. O aquecimento global agrava questões da água em todas as suas variantes. Muitas destas questões podem ainda não ter resposta porque a ciência desenha vários cenários climáticos que dependem de atitudes globais do presente.

O Dia Internacional da Água é o momento propício para uma profunda reflexão sobre a forma que o poder público, setor produtivo e sociedade tratarão neste século a gestão dos recursos hídricos. Embora tenhamos o privilégio de concentrar 11,6% de toda a água potável do planeta, este recurso não é inesgotável, é um bem público, dotado de valor econômico. Consumo humano, geração de energia, agropecuária, produção industrial, todos estes aspectos precisam ser considerados no planejamento e gerenciamento dos nossos recursos hídricos para o futuro das próximas gerações.

Arnaldo Jardim é deputado federal (PPS/SP), membro da Comissão de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável e integrante da Frente Parlamentar Ambientalista.

quinta-feira, 19 de março de 2009

Giuseppe Vacca lança livro hoje na Câmara de SP

Um dos maiores nomes da intelectualidade da esquerda democrática, o italiano Giuseppe Vacca, estará hoje em São Paulo realizando uma palestra-debate para lançar seu livro "Por um novo reformismo". O evento é aberto ao público.

Formado em Filosofia do Direito, Giuseppe Vacca é presidente da Fundação Instituto Gramsci, de Roma, e autor de inúmeras obras de reflexão política que o credenciam como um dos mais instigantes pensadores da contemporaneidade.

Esteve na London School of Economics, seguindo cursos de História Econômica dos Estados Unidos e da União Soviética. De 1978 a 1983 fez parte do Conselho de Administração da RAI (Rádio e Televisão Italiana).
Palestra-debate e lançamento de livro
Quinta-feira, 19 de março de 2009
Câmara Municipal, Auditório Prestes Maia (Plenarinho)
Viaduto Jacareí 100 – 1º andar - Bela Vista

quarta-feira, 18 de março de 2009

Câmara paulistana celebra os 87 anos do PCB/PPS

Na noite em que a chuva e o trânsito bateram todos os recordes do ano em São Paulo, o PPS celebrou os seus 87 anos em sessão solene da Câmara Municipal, proposta e conduzida pelos vereadores Dr. Milton Ferreira e Claudio Fonseca, em uma iniciativa até então inédita no partido.

A sessão que comemorou o aniversário da fundação do PCB/PPS nesta terça-feira (17/03), no Salão Nobre, contou com a participação de dirigentes e militantes históricos do velho Partidão, além da presença e da manifestação de lideranças atuais do PPS (sucessor do PCB, fundado em 1992) e dos demais partidos.

Foram recebidas mensagens, entre outras, do prefeito Gilberto Kassab (DEM) e do governador José Serra (PSDB). O presidente nacional do PV e líder do partido na Câmara paulistana, José Luiz Penna, participou da sessão e ressaltou a identidade entre as duas legendas.

Compuseram a mesa da sessão solene, presidida pelo líder do PPS na Câmara, vereador Claudio Fonseca, o cineasta e ex-secretário estadual da Cultura, João Batista de Andrade; o presidente municipal Carlos Fernandes; o presidente estadual Davi Zaia; a ex-vereadora e subprefeira da Lapa, Soninha Francine; o secretário adjunto estadual da Habitação, Ulrich Hoffmann; a secretária de Relações Internacionais do PPS, Dina Lida Kinoshita; além dos já citados vereadores Penna (PV) e Milton Ferreira (PPS).

O Partido Comunista Brasileiro surgiu em 19 de março de 1922, sucedido pelo PPS em 1992, após decisão da executiva nacional para mudar a denominação da legenda, visto que o partido passava por uma renovação interna e o Muro de Berlim já havia caído, assim como o “socialismo real” do Leste Europeu.

“O partido tem memória e uma grande trajetória, desde 1922, em defesa da radicalidade democrática. Tem defendido sempre a sociedade civil como sobreposição ao poder do Estado e participou de todas as lutas importantes do País”, enfatizou o vereador Claudio Fonseca.

Para o vereador Milton Ferreira , a celebração ressalta a luta democrática histórica do partido: “O PPS sempre trabalhou por políticas voltadas à sociedade”, disse, relembrando a sua opção pelo PPS há dez anos, quando resolveu conciliar a política com a medicina.

Durante a solenidade, a integrante da Coordenação Nacional de Mulheres do PPS, Tereza Vitale, foi homenageada representando todas as militantes do partido. Os vereadores também homenagearam Alberto Negri, que em nome do presidente de honra Moacir Longo (ausente em decorrência da chuva), recebeu uma placa de prata em agradecimento a todos os militantes históricos do Partidão que persistem na luta.

Semana terá outros três eventos do partido em SP

No dia 20 de março (sexta-feira), a partir das 10h da manhã, haverá no "plenarinho" o debate "O Impacto da Crise Econômica na Cidade", uma promoção conjunta dos vereadores Claudio Fonseca (PPS), Floriano Pesaro e Gilberto Natalini (PSDB) para debater os efeitos da crise mundial em São Paulo, principalmente no aspecto social, agravando problemas como o desemprego.

Estão convidados para o evento os economistas Luiz Gonzaga Beluzzo, da Unicamp; Tony Volpon, analista de mercado e economista chefe da CM capital Markets; e André Rebelo, gerente do departamento de Pesquisas Econômicas da Fiesp; além do presidente nacional do PPS, Roberto Freire.

Reunião da Executiva Municipal

A Comissão Executiva do PPS paulistano vai se reunir na sexta-feira, 20 de março, a partir das 19h, na sede do partido (Rua Germaine Burchard, 352, Água Branca) para discutir a aprovar o calendário e a resolução dos Congressos Zonais e Municipal.

Ficou estabelecido que o Congresso Estadual do PPS será realizado no dia 6 de junho. Os Congressos Municipais devem ser realizados entre os dias 10 de abril e 10 de maio. Leia aqui todas as informações sobre os congressos do PPS.

Lançamento de livro

Outra atividade indiretamente ligada ao PPS, por iniciativa da Fundação Astrojildo Pereira, é o lançamento do livro de Giuseppe Vacca, do Instituto Gramsci, na Câmara Municipal de São Paulo, nesta quinta-feira, 19 de março.

Clique com o mouse no convite abaixo para ampliá-lo:

terça-feira, 17 de março de 2009

Sessão Solene pelo aniversário do PPS na Câmara

Hoje, terça-feira, 17 de março, por iniciativa da Liderança do PPS na Câmara, haverá sessão solene em comemoração dos 87 anos de fundação do PCB/PPS, a partir das 19h, no plenário 1º de Maio.

A festa é aberta a todos os militantes e simpatizantes do PPS. Estarão presentes os parlamentares do partido, além de lideranças nacionais como o presidente Roberto Freire. Também haverá homenagem à Coordenação Nacional de Mulheres do PPS e ao presidente de honra do partido em São Paulo, o jornalista Moacir Longo (ao lado do líder do PPS na Câmara, vereador Claudio Fonseca), representando todos os militantes históricos do Partidão.

sexta-feira, 13 de março de 2009

Dimas Ramalho visita Claudio Fonseca na Câmara

O deputado federal Dimas Ramalho (PPS), que reassume o seu mandato em Brasília após responder por dois anos pela Secretaria de Serviços da cidade de São Paulo, visitou nesta quinta-feira (12/3) o líder do PPS na Câmara Municipal, vereador Claudio Fonseca.

Após a sessão solene pelo Dia Internacional da Mulher, os parlamentares do PPS conversaram sobre política nacional, a crise internacional e a experiência de Dimas no secretariado do prefeito Gilberto Kassab(DEM).

Dimas apresentou ao vereador paulistano um sistema inovador de controle por GPS de todos os caminhões de lixo da cidade, implantado agora no final de sua gestão na Secretaria que cuida da limpeza urbana, garantindo total transparência neste que é um setor vital e sempre problemático da administração pública.

É possível um acompanhamento online, no mapa de São Paulo, do roteiro de todos os caminhões que fazem a coleta de lixo nas ruas da cidade. Com isso, há controle absoluto da realização e frequência da limpeza, do trajeto e velocidade dos caminhões e até da quantidade de lixo coletado.

A "transparência" é a principal marca do trabalho de ambos. Tanto Dimas Ramalho quanto Claudio Fonseca, assim como já fazia a ex-vereadora Soninha Francine na legislatura anterior, têm projetos que tornam públicas e acessíveis à população todas as informações referentes às ações do Legislativo e do Executivo.

É de Dimas Ramalho em Brasília, por exemplo, a proposta para que seja tornada pública a prestação de contas de todos os recursos financeiros destinados aos parlamentares (verba de gabinete, verba indenizatória etc.) e mesmo aos partidos políticos (fundo partidário).

Soninha propôs o mesmo na cidade de São Paulo, tanto para as despesas da Câmara quanto da Prefeitura, mas o projeto acabou vetado pelo Executivo.

quinta-feira, 12 de março de 2009

Bancada do PPS homenageia Dra. Albertina Duarte

Na sessão solene da Câmara Municipal de São Paulo pelo Dia Internacional da Mulher, realizada nesta quinta-feira, 12 de março, os vereadores do PPS, Professor Claudio Fonseca e Dr. Milton Ferreira, homenagearam a médica Albertina Duarte, ginecologista e obstetra no Hospital das Clínicas e professora na Faculdade de Medicina da USP, uma das maiores especialistas em temas como gravidez na adolescência.

Quem é a Dra. Albertina

• Mestre e Doutorado em Ginecologia pela Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo, com a tese “Estudo de um Modelo de Atendimento à Mulher Adolescente no Sistema Público de Saúde”, 1999;

• Coordenadora do Programa Saúde do Adolescente da Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo, desde 1986: programa este que possibilitou a criação de 120 postos de atendimento e 18 casas do adolescente; capacitação de mais de 10.000 profissionais da saúde, atendimento de mais de 600 mil adolescentes em todo o Estado; e a redução do número de nascidos vivos de 148.018 em 1998 para 100.638 em 2006, representando uma queda de 32% da gravidez na adolescência no estado de São Paulo;

• Coordenadora da Área Técnica da Saúde da Mulher da Secretária de Estado de Saúde, desde 2000 – 2002;

• Conselheira do Conselho Estadual da Condição Feminina de São Paulo;

• Consultora da Organização Mundial da Saúde e da Organização Panamericana de Saúde para assuntos da Adolescência, desde 1988;

• Coordenadora da Comissão Científica da Área Técnica de Saúde da Mulher de 2000 a 2002;

• Presidente do Comitê Estadual de Vigilância à Morte Materna de 2000 a 2002;

• Coordenadora do I Encontro de Saúde das Mulheres Índias do Vale do Ribeira, 2002;

• Coordenadora do I Encontro de Saúde das Mulheres Quilombolas, 2002;

• Coordenadora do I Encontro de Saúde das Mulheres Assentadas do Mirante do Paranapanema, 2001;

• Fundadora do Centro da Mulher Brasileira de São Paulo, 1975;

• Presidente do Conselho Municipal da Criança e do Adolescente – CMDCA de São Paulo, 2004/2006;

Prêmios

• Eleita entre as 52 mulheres brasileiras concorrentes ao Premio Nobel da Paz em 2001;

• Consultora da Conferência de Encerramento da Década da Mulher, da Organização das Nações Unidas, Nairóbi, 1985;

• Ganhadora da medalha Alicia Alonso, em Buenos Aires, por trabalhos realizados em favor da Paz, 1995;

• Homenageada pelo Dia Internacional da Mulher pela Câmara Municipal de São Paulo, no dia 8 de Março de 2001;

• Homenageada pelo Dia Internacional da Mulher pela Assembléia Legislativa de São Paulo, no dia 8 de Março de 2002;

• Título de Cidadã Paulistana conferido pela Câmara Municipal de São Paulo em março de 2008.

Claudio Fonseca fala sobre impacto da crise em SP

O vereador Claudio Fonseca, líder da bancada do PPS, foi entrevistado na tarde desta quarta-feira, 11 de março, pelas universitárias Camila Nicodemos e Mariana de Paula, do Mackenzie.

Fonseca falou sobre o impacto da crise econômica global na cidade de São Paulo, o tema do evento que será realizado no próximo dia 20 de março, a partir das 10h da manhã, no plenarinho da Câmara paulistana.

Todas as informações sobre a atuação dos vereadores do PPS você pode acompanhar no Blog da Liderança.

quarta-feira, 11 de março de 2009

PPS/SP tem eventos nesta semana e na próxima

No dia 12 de março (quinta-feira) haverá uma sessão solene em comemoração ao Dia Internacional da Mulher, a partir das 15h, no plenário 1º de Maio.

A homenageada do PPS, a convite dos vereadores Claudio Fonseca e Dr. Milton Ferreira, será a médica Albertina Duarte, ginecologista e obstetra no Hospital das Clínicas e professora na Faculdade de Medicina da USP, uma das maiores especialistas em temas como gravidez na adolescência.

No dia 17 de março (terça-feira), por iniciativa da Liderança do PPS na Câmara, haverá sessão solene em comemoração dos 87 anos de fundação do PCB/PPS, a partir das 19h, no plenário 1º de Maio.

A festa é aberta a todos os militantes e simpatizantes do PPS. Estarão presentes os parlamentares do partido, além de lideranças nacionais como o presidente Roberto Freire. Também haverá homenagem à Coordenação Nacional de Mulheres do PPS e ao presidente de honra do partido em São Paulo, o jornalista Moacir Longo, representando todos os militantes históricos do Partidão.

No dia 20 de março (sexta-feira), a partir das 10h da manhã, haverá no "plenarinho" o debate "O Impacto da Crise Econômica na Cidade", uma promoção conjunta dos vereadores Claudio Fonseca (PPS), Floriano Pesaro e Gilberto Natalini (PSDB) para debater os efeitos da crise mundial em São Paulo, principalmente no aspecto social, agravando problemas como o desemprego.

Estão convidados para o evento os economistas Luiz Gonzaga Beluzzo, da Unicamp; Tony Volpon, analista de mercado e economista chefe da CM capital Markets; e André Rebelo, gerente do departamento de Pesquisas Econômicas da Fiesp; além do presidente nacional do PPS, Roberto Freire.

Lançamento de livro

Outra atividade indiretamente ligada ao PPS, por iniciativa da Fundação Astrojildo Pereira, é o lançamento do livro de Giuseppe Vacca, do Instituto Gramsci, na Câmara Municipal de São Paulo, na quinta-feira, 19 de março.

Clique com o mouse no convite abaixo para ampliá-lo:

terça-feira, 10 de março de 2009

Direção do PPS define datas e regras de Congresso

Ficou estabelecido que o Congresso Estadual do PPS será realizado no dia 6 de junho. Os Congressos Municipais devem ser realizados entre os dias 10 de abril e 10 de maio. Leia aqui todas as informações sobre a reunião do Diretório Estadual do PPS, realizada nesta segunda-feira, 9 de março.

A polêmica da "ditabranda" do editorial da Folha

Enfim, o diretor de Redação da Folha de S. Paulo, Otavio Frias Filho, assumiu que o jornal errou ao utilizar, em editorial publicado no dia 17 de fevereiro, o termo “ditabranda” em referência ao regime militar brasileiro.

A declaração foi publicada na edição de domingo (8/3), um dia após manifestação em frente à sede do jornal.

"O uso da expressão 'ditabranda' em editorial de 17/02 passado foi um erro. O termo tem uma conotação leviana que não se presta à gravidade do assunto. Todas as ditaduras são igualmente abomináveis”, afirmou.

Entretanto, Frias Filho manteve a posição de considerar a ditadura militar brasileira “menos repressiva que as congêneres argentina, uruguaia e chilena - ou que a ditadura cubana, de esquerda”.

Se faltava um exemplo de "trocadilho infame", a Folha conseguiu perpetuá-lo em editorial: além de uma injustiça histórica com centenas de militantes de esquerda que morreram e foram torturados nos porões da ditadura, cunhar a expressão "ditabranda" é de lascar. E lembrar que a Folha se arvora de ter lançado a campanha das Diretas contra a ditadura... ai! ai! ai!

domingo, 8 de março de 2009

Diretório Estadual se reúne na segunda, dia 9

Com o objetivo de aprovar as resoluções para os congressos partidários de 2009 e já começar a debater as estratégias para as eleições de 2010, o Diretório Estadual do PPS de São Paulo foi convocado pelo presidente Davi Zaia para reunião na próxima segunda-feira, dia 9 de março, a partir das 18h, na sede paulista (Rua Dona Germanine Burchard, 352 - Água Branca).

Leia também:
PPS já se prepara para congressos e eleições

sexta-feira, 6 de março de 2009

8 de março: Dia Internacional da Mulher

Em nota pelo Dia Internacional do Mulher, o PPS e a Coordenação de Mulheres do partido reafirmam o compromisso com a luta das mulheres, e chamam a atenção para a questão da "sub-representação política feminina como um dos maiores inimigos da igualdade e da democracia de fato".

Segundo a Coordenação de Mulheres, "o intuito do 8 de Março não é só comemorar, mas, também, e sobretudo, questionar o papel da mulher na sociedade e tentar superar o preconceito".

Para a ala feminina do PPS, "cabe aos partidos democráticos combater o problema acolhendo mais e melhor as mulheres, respeitando a lei de cotas e assumindo as demandas da coletividade feminina como diretrizes políticas".

Leia abaixo a íntegra da nota.

O PPS, o 8 de março e a luta pela emancipação feminina

“O grau de emancipação da mulher numa sociedade é o barômetro natural pelo qual se mede a emancipação geral.” Charles Fourier

Em 8 de Março de 1857, cerca de 130 operárias americanas eram queimadas em uma fábrica de Nova Iorque. Seu crime? Reivindicar melhores condições de trabalho e equiparação de salários com os homens, que recebiam até três vezes mais.

Cerca de um século e meio depois, os direitos das mulheres não parecem ser reconhecidos como direitos humanos. Apesar de conquistas como inserção no mercado de trabalho, exercício do voto, aumento da escolaridade, vitórias legais como a normatização do atendimento ao aborto legal no SUS, o salário maternidade e a Lei Maria da Penha, mulheres ainda recebem menos que os homens, não são donas de seus próprios destinos na maioria dos países, enfrentam dupla jornada de trabalho e ainda são impunemente agredidas.

A marginalização das mulheres no campo da política institucional, por sua vez, tem nos assustado. No Brasil, as mulheres são somente 11% dos governadores, 14% dos senadores, 8% dos deputados federais, 12% dos vereadores e 9% dos prefeitos hoje.

Neste dia tão importante, a Coordenação Nacional de Mulheres do PPS chega a mais de um ano de luta pela consolidação dos direitos já garantidos e pela conquista de tantos outros, aproveitando para apontar a sub-representação política feminina como um dos maiores inimigos da igualdade e da democracia de fato.

O intuito do 8 de Março não é só comemorar, mas, também, e sobretudo, questionar o papel da mulher na sociedade e tentar superar o preconceito. Cabe aos partidos democráticos combater o problema acolhendo mais e melhor as mulheres, respeitando a lei de cotas e assumindo as demandas da coletividade feminina como diretrizes políticas.

Assim como afirmou Betinho, “a democracia serve para todos ou não serve para nada”, queremos uma democracia que sirva cada vez mais a mulheres e homens. Para isso, precisamos de maior representação feminina na política para superar a desigualdade de gênero nos espaços de decisão e poder.

Que este 8 de Março seja o dia para se pensar em como fazer isso, e que os outros dias do ano sejam para colocar em prática.

Partido Popular Socialista
Coordenação Nacional de Mulheres do PPS

Lapa elege Conselho Regional de Meio Ambiente

quinta-feira, 5 de março de 2009

Soninha fala sobre o Dia da Mulher na Pestalozzi

A subprefeita da Lapa e ex-vereadora Soninha Francine (PPS) fez palestra sobre o Dia Internacional da Mulher na manhã desta quinta-feira, 5 de março, na Sociedade Pestalozzi de São Paulo, entidade apadrinhada pelos apresentadores do programa "Hoje em Dia", da Rede Record (Britto Jr., Ana Hickmann e Edu Guedes, na foto acima).

Soninha falou para cerca de 200 mulheres e mães de alunos, num bate-papo descontraído sobre politica, trabalho, suas experiências, obstáculos enfrentados e a visão sobre a mulher na sociedade atual.

A Sociedade Pestalozzi é mantida por doações e anualmente realiza uma série de eventos para arrecadação de fundos visando ampliar o atendimento às 500 crianças e adolescentes com deficiência intelectual, além do apoio a familias carentes.

Segundo sua assessoria, neste ano a Pestalozzi estabeleceu também uma série de parcerias com empresas de cosméticos e ministradoras de cursos de beleza, para oferecer cortes de cabelo, maquiagem e manicure neste dia em homenagem à mulher.

terça-feira, 3 de março de 2009

Soninha: subprefeita do PPS é destaque na mídia

A ex-vereadora Soninha Francine (PPS) teve uma segunda-feira digna dos dias mais concorridos da campanha eleitoral de 2008, quando disputou a Prefeitura de São Paulo e vivia na mídia concedendo intermináveis entrevistas.

Como subprefeita da Lapa e já declarada postulante à Prefeitura de São Paulo em 2012, Soninha foi destaque no Jornal do Brasil e à noite na MTV, no programa "Gordo Visita", no qual o cantor e apresentador João Gordo entra na casa dos entrevistados.

O programa "Gordo Visita" na casa de Soninha será reprisado no próximo domingo, 8 de março, às 21h30.

Segue abaixo a íntegra da entrevista ao Jornal do Brasil:

Soninha fala sobre sua trajetória política e planos para o futuro

Marcello D'Angelo, Jornal do Brasil

SÃO PAULO - Franqueza, espontaneidade e paixão são características que brilham nos olhos de Soninha Francine, 41 anos, quando conversa sobre sua trajetória política.

- Infelizmente, quase todos os políticos brasileiros, mesmo os que entram revoltados, quando estão dentro do sistema, logo se conformam. Ah, é assim? Fazer o quê... Eu não, eu sou inconformada e vou continuar sendo assim - garante.

No mundo político institucional desde 2004, quando se lançou candidata a uma vaga na Câmara de Vereadores de São Paulo e venceu, Soninha disputou, pelo PPS, a eleição para a prefeitura de São Paulo no ano passado. Abocanhou 4% dos votos válidos, ficando em quinto lugar no primeiro turno. Há menos de dois meses, Soninha assumiu a subprefeitura da Lapa, bairro com 270 mil habitantes – o equivalente a uma grande cidade do interior do país.

- É uma chance concreta de interferir para melhorar a vida da população - diz, nesta entrevista.

Jornal do Brasil: Quando você despertou para a política?

- Quando eu tinha 10, 11 anos e estava no ginásio, queria fazer esportes, artes e política. Mais tarde, na hora de decidir, já no colegial, escolhi Educação Física. Pensava em ser professora de educação física ou treinadora.

Jornal do Brasil: Chegou a desistir da política naquele momento?

- Desencanei da política partidária porque, mesmo muito jovem, eu já acompanhava de perto e via o quanto era difícil. Eu sabia quem eram os vereadores, o que estavam aprontando. Na época, o prefeito tinha o recurso do decreto-lei. Eu sabia de todas as manobras da base governista do então prefeito Jânio Quadros para nunca dar quorum e aprovar os decretos. Eu ficava tão revoltada, com tanta raiva, e pensava: o que vou fazer nesse lugar?

Jornal do Brasil: Foi quando começou na educação física?

- Percebi que a universidade estava fora do meu alcance. Eu só poderia fazer na USP (Universidade de São Paulo), não podia pagar. E a educação física na USP era em período integral. Eu tinha duas filhas e trabalhava o dia inteiro. Lecionava Inglês, trabalhava em creche tomando conta de crianças. Eu não tinha a menor possibilidade de passar um dia inteiro na faculdade, precisava ganhar dinheiro e de tempo para ficar com as minhas filhas. Como tinha desistido da política, sobrou o lado das artes.

Jornal do Brasil: Chegou a encarar isso profissionalmente?

- Fiz faculdade de cinema na USP, quando a segunda filha já estava um pouquinho maior. Depois de um mês, fui convidada para trabalhar na MTV e virei trabalhadora de televisão, algo que eu não planejava.

Jornal do Brasil: E como acabou ingressando de vez na política?

- Em 2003, eu estava muito deprimida e frustrada com a minha vida fora da política. Eu não aguentava mais pressionar os políticos, esperar dos políticos e questionar os políticos. Resolvi retomar aquele sonho de infância e me candidatei a vereadora nas eleições de 2004.

Jornal do Brasil: Após a experiência com o mandato no Legislativo municipal, o que mudaria no sistema político-eleitoral?

- No longo prazo, reforma política para rever muita coisa no sistema eleitoral, na divisão entre os Poderes, especialmente no âmbito estadual. É de se perguntar se precisa ter uma Assembléia Legislativa permanente, já que a competência legislativa dos estados é muito limitada, mais do que a do município, autorizado pela Constituição federal a fazer regras para várias coisas. Existem outras maneiras de fiscalizar o poder público sem ser necessariamente com um corpo de parlamentares eleitos e remunerados para isso.

Jornal do Brasil: Como avalia a função de vereador?

- Não gostei deste lado de despachante, de interferir para resolver problemas pessoais. E da prática comum de obstruir as ações da prefeitura. Quanto mais instrumentos de participação direta das pessoas para reivindicar, questionar, sugerir, mais será esvaziada essa necessidade do intermediário público. Eu gosto muito dos conselhos gestores das unidades de saúde, de parques municipais, de escolas. Alguns funcionam bem, outros nem tanto, mas se forem representativos e eficientes, é possível dispensar o elevador de recados. Quanto mais conselhos de participação popular tivermos, melhor as pessoas vão interferir e as autoridades sentirem a bronca. E os problemas finalmente serão divididos.

Jornal do Brasil: E a população exerce a cidadania.

- Isso funciona para a população como a bendita reunião de condomínio. Botar as pessoas para discutir entre elas os dilemas para ver como se resolvem conflitos de competência. Esse é um lado. O outro é o poder ferrado de obstrução da Câmara. Temos dois extremos: a obstrução, o obstáculo à atividade do Executivo, a capacidade de atrapalhar, de sabotar, de prejudicar. E o extremo, da maioria do rolo compressor. Ou o governo não consegue passar nada, ou consegue aprovar qualquer coisa.

Jornal do Brasil: A negociação fica muito prejudicada?

- É, não tem debate, só negociação o tempo todo. Com todo o espectro de sentidos que isso pode ter, pejorativos ou não. Negociação faz parte de qualquer conquista, de qualquer superação de divergências. Mas o problema é que a negociação não tem nada a ver com o conteúdo da proposta. A gente aceita esse projeto de lei, mas desde que este ponto aqui seja revisto. Para aprovar tal projeto, terá de fazer esse e aquele aperfeiçoamento. Mas não é isso que acontece. Uma das negociações mais razoáveis que presenciei na Câmara foi assim: Ah, o prefeito quer aprovar esse projeto? Então ele precisa aprovar três projetos de cada vereador aqui da bancada. Senão iremos obstruir até tal data.

Jornal do Brasil: Ficou satisfeita com o resultado da campanha para prefeita de São Paulo?

- Fiquei porque como em várias outras coisas, na política também tem o tangível e o intangível. O resultado tangível é ter disputado uma eleição majoritária pela primeira vez, por um partido minúsculo que nunca tinha concorrido numa eleição majoritária em São Paulo, o PPS, e obter 266 mil votos. O apoio de 4% dos eleitorado é algo significativo, principalmente levando em conta o tamanho do partido. A Luíza Erundina (deputada federal pelo PSB de São Paulo) tinha sido prefeita quando disputou uma eleição e teve isso, ou menos. O Serra (governador de São Paulo, José Serra (PSDB-SP) na primeira eleição majoritária que ele disputou, teve 5,5% dos votos. Eu não era nada, era vereadora, poucos me conheciam.

Jornal do Brasil: Ter sido apresentadora de um canal segmentado de televisão não ajudou?

- Eu sei lá. Quantos votos eu teria tido se tivesse que começar do zero me apresentando para as pessoas? Eu fiquei bem satisfeita, embora no final a gente não tenha passado o Maluf. Passar o Maluf seria legal por tudo o que isso representa para várias gerações. E esse movimento de última hora não foi iniciativa minha nem do partido, foi viral, de internet. E o intangível é mais legal ainda: foi a molecada que se interessou muito pelas propostas da minha candidatura. Os moleques vinham cantando o jingle da minha campanha, que passou meia dúzia de vezes no horário de propaganda eleitoral gratuita. Eu tinha um minuto e meio e zero inserções em comerciais. A molecada prestou muita atenção e acreditou muito. Eles me encostam na parede e perguntam: você vai fazer mesmo ciclovia? E o que você acha disso e daquilo?

Jornal do Brasil: Por que você aceitou o cargo de subprefeita?

- Eu não quero mais ser parlamentar, mas também não quero me afastar da política. Quero trabalhar no Executivo. Sempre esperei pela possibilidade de interferir de fato e, embora as subprefeituras não possuam tantos recursos nem autonomia suficientes para empreender grandes mudanças na vida das pessoas, esse é o lugar de fazer pequenas e médias mudanças.

Jornal do Brasil: Nesses quase dois meses na função, sentiu que é possível desempenhar esse papel?

- Por enquanto só sei que devo estar preparada para um trabalho muito difícil, pois tenho de lidar com uma variedade enorme de problemas diferentes, pelos quais eu tenho de responder a todos. Tudo isso tem exigido tanto de mim que chego a sonhar com o trabalho.

Jornal do Brasil: Os moradores procuram a subprefeita para resolver que tipo de problemas?

- A Lapa tem uma arborização acima da média para a capital paulista. São árvores antigas e de grande porte sufocadas pelas ruas e calçadas, muito maltratadas pela poluição. Existem milhares de pedidos acumulados de remoção e poda dessas árvores. O comércio irregular é outro problema e a quantidade de denúncias contra a má conduta de servidores é outra dor de cabeça, mas elas chegam totalmente sem consistência para uma investigação. Enfim, às vezes isso aqui é um pouco desesperador. As enchentes também geram muitas demandas.

Jornal do Brasil: E quanto ao seu futuro na política?

- Se eu não desistir (risos) eu vou disputar outra vez a eleição para a prefeitura de São Paulo, em 2012. Se eu aguentar, pois em pouco mais de um mês neste cargo vi o quanto é pesado ser subprefeita, imagina prefeita. Mas apesar de ser um inferno, é também desafiador porque dá chance de fazer coisas concretas e a população é receptiva na hora que o poder público chama para ajudar. Essa função está me dando chance de continuar pensando como eu faria para melhorar a cidade neste e naquele aspecto.

segunda-feira, 2 de março de 2009

Cidade alagada: como resolver o problema de SP?

A ex-vereadora Soninha Francine (PPS) está no comando da Subprefeitura da Lapa há um mês e meio. Entre inúmeros problemas dessa região de 40,1 km2, uma das maiores da cidade, que inclui seis bairros (Lapa, Barra Funda, Perdizes, Vila Leopoldina, Jaguaré e Jaraguá) e é habitada por mais de 270 mil pessoas, certamente um dos mais graves é a ocorrência das enchentes.

A Folha de S. Paulo deste sábado mostra que a Prefeitura de São Paulo até obteve os recursos necessários, mas não executou as obras previstas em "operações urbanas" para minimizar este problema que é crônico na região, provocando a cada chuva cenas catastróficas nas proximidades das avenidas Pompéia e Francisco Matarazzo, como mostram estas fotos.

Desde as administrações erráticas de Celso Pitta e Marta Suplicy, que deixaram rombos nos cofres públicos, pouca coisa foi feita para resolver os problemas das enchentes.

Não que caiba piada num assunto tão sério, mas chega a ser tragicômico. Enquanto seca o lago do Parque da Aclimação, as ruas de São Paulo (e principalmente desta região administrada por Soninha) alagam indefinidamente. Se não é incompetência governamental (falta de planejamento de sucessivas gestões), é uma maré de azar muito grande.