quinta-feira, 31 de julho de 2008

Soninha vai de bicicleta hoje ao debate da Band

Nesta quinta-feira, 31 de julho, acontecerá o primeiro debate das eleições municipais na Rede Bandeirantes. A candidata do PPS à Prefeitura de São Paulo, Soninha Francine, irá de bicicleta até a Band, acompanhada de outros ciclistas que usam e defendem a bicicleta como meio de locomoção.

Quanto mais ciclistas, melhor!

O ponto de encontro é a Praça do Ciclista, na Paulista com a Consolação. Fizemos o trajeto no site bikely, é só clicar aqui para visualizar.

A concentração se dará a partir das 18h30, com saída prevista para as 19h30 e chegada na Band às 21h00, pela Rua Carlos Cirillo Junior, no bairro do Morumbi, na área demarcada para o PPS.

Confira momentos da caminhada desta quarta-feira

Assista alguns vídeos com trechos da caminhada:
Vídeo 1 - Soninha e a comitiva do PPS percorrem as ruas do centro.
Vídeo 2 - Soninha conversa com representante dos camelôs.
Vídeo 3 - Soninha faz panfletagem e conversa com eleitores.
Vídeo 4 - Soninha conversa com paulistanos durante caminhada.
Vídeo 5 - Soninha comenta razões da troca do PT pelo PPS.
Veja aqui algumas fotos deste evento da campanha.

quarta-feira, 30 de julho de 2008

PPS promove caminhada no centro de São Paulo

O PPS promove uma grande caminhada pelo centro da cidade, nesta quarta-feira, 30 de julho, a partir do meio-dia, com a presença da candidata à Prefeitura de São Paulo, Soninha Francine, e dos candidatos e candidatas do partido à Câmara Municipal. Ponto de encontro: Praça Antonio Prado (em frente ao Bar Salve Jorge).

À noite, Soninha assiste ao jogo Palmeiras x Flamengo, pelo Campeonato Brasileiro de Futebol, no Parque Antarctica, acompanhada pelo rubro-negro (torcedor do Sport de Recife) Roberto Freire, presidente nacional do PPS.

PPS/SP vai investir na internet para atrair eleitores

Marina Novaes
Folha Online


A menos de um mês para o início da propaganda eleitoral gratuita na rádio e na televisão - que começa no dia 19 de agosto - os candidatos à Prefeitura de São Paulo já gravam suas aparições e apostam na divulgação na mídia para "esquentar" a campanha eleitoral. Serão 60 minutos de propaganda diária, divididos em dois blocos de meia hora cada.

Parece muito, mas alguns candidatos têm apenas poucos minutos para conquistar o voto do eleitor. Para fazer o tempo valer a pena, os chamados "nanicos" apostam na referência aos seus sites de campanha, onde os eleitores têm acesso irrestrito às propostas de cada candidato.

"O desafio é conseguir concisão em pouco tempo, sem deixar o discurso vazio, mostrando que aquilo é só um pouco das propostas. A idéia é atrair o público para o site", diz Maurício Huertas, secretário de Comunicação do PPS e coordenador de Comunicação da campanha de Soninha Francine (PPS).

Com experiência em TV - Soninha ficou conhecida quando foi VJ da MTV - a candidata deve ter cerca de dois minutos na TV e no rádio, além dos spots ao longo do dia, distribuídos igualitariamente entre todos os candidatos. Segundo Huertas, apesar do espaço curto, a candidata têm dedicado uma média de 4 horas diárias para a gravação dos programas. O objetivo é deixar 18 programas prontos até o início da campanha na TV, que deve custar cerca de R$ 150 mil à chapa.

Candidatos fazem acordo para evitar tumulto em SP

As coordenações de campanha de quatro candidatos a prefeito de São Paulo fecharam um acordo para evitar tumultos em frente à Rede Bandeirantes de Televisão, no Morumbi, zona sul da capital paulista, que fará na quinta-feira o primeiro debate em TV aberta da campanha municipal deste ano.

O combinado é que militantes que apóiam os candidatos a prefeito Marta Suplicy (PT), Geraldo Alckmin (PSDB), Gilberto Kassab (DEM), atual prefeito, e Soninha Francine (PPS), não se concentrem na porta da Rede Bandeirantes.

Em anos anteriores, as manifestações causaram confusão e atrapalharam o trânsito na região. Moradores do bairro do Morumbi também sempre reclamaram do tumulto.

Soninha e PT: audiência termina sem conciliação

UOL - Ultimas Notícias

Terminou sem acordo a audiência de conciliação entre o PT e a candidata a prefeita de São Paulo Soninha Francine (PPS). Ela responde a uma queixa-crime feita pelo PT contra suas declarações em entrevista para a revista "Joyce Pascowitch", em dezembro de 2007.

Soninha afirmou que, quando foi filiada ao partido, soube da existência de compra de votos dentro do legenda. Ela disse na ocasião que não conseguiria provar a acusação. "Não levei gravador no almoço", disse.

A audiência de conciliação aconteceu às 13h30 de terça-feira e durou cerca de meia hora no Fórum da Barra Funda. Segundo o advogado petista Ademar Costa Filho, o PT fez duas propostas para retirar a queixa contra a candidata: ela poderia retirar as acusações ou prestar algum trabalho comunitário. "Ela não aceitou a proposta", disse o advogado.

Segundo Costa Filho, a próxima audiência será de "instrução", quando a acusada apresenta sua defesa e leva testemunhas. "A próxima audiência está marcada para o final de setembro", disse o advogado.

A assessoria da Soninha afirma que a ação do PT tem motivos eleitorais, mas Costa Filho afirma que não. "Isso não guarda relação nenhuma com as eleições. É um processo que vem antes das eleições municipais."

terça-feira, 29 de julho de 2008

Parar a campanha para atender o PT? Não pooode!

Parece bordão de programa humorístico, mas é a triste realidade da política e do que se transformou o bom e velho Partido dos Trabalhadores (ok, faz tempo!!!). Parar a campanha por causa do PT nãoooo poooooode!!! Pois eis que a candidata do PPS à Prefeitura de São Paulo, Soninha Francine, tem que interromper a sua agenda de campanha hoje para ir até o Fórum da Barra Funda responder uma "queixa-crime" do PT!

É isso mesmo: hoje, às 13:30, Soninha tem que começar a explicar mais uma vez (agora na Justiça Criminal!!!) quais são os motivos que a levaram a trocar o PT pelo PPS. No entendimento da legenda que a opinião pública associa ao mensalão e ao dólar na cueca, Soninha "imputou fato ofensivo à reputação do Partido dos Trabalhadores, lesionando sua honra objetiva, de forma dolosa."

Esse "crime" de Soninha teria ocorrido em entrevista concedida à Revista Joyce Pascowitch, em dezembro de 2007 (a mesma que motivou o ator José Wilker a declarar apoio a Soninha). veja abaixo os trechos contestados pelo PT:

Joyce: Você acredita que existem motivos suficientes para mudar de partido?

Soninha: Agora que foi publicada essa decisão que pega no meu fígado, eu me arrependo tanto de não ter saído antes! (o STF definiu que o mandato pertence ao partido, e não ao vereador e, no dia da entrevista, o Supremo publicou a resolução de como o político pode se defender no processo – que Soninha não concordava por considerar muito rasa e subjetiva). Várias vezes entrei no gabinete e disse: ‘Chega’. Mas os colegas do PT que estão na mesma situação que eu falavam: ‘Espera, lá na frente tem uma eleição e tal, ano que vem o congresso do partido, não vamos desistir. Vamos lutar mais um pouco’. Até que chegou uma hora em que não fez mais sentido.

Joyce: Qual foi a gota d’água?

Soninha: No congresso do PT ficou bem claro que esse grupo dos decepcionados era minoria, sim. Elegemos uma quantidade ínfima de delegados. Se é tão evidente matematicamente que você é minoria dentro do partido, por que continuar ali? Como é que você escolhe um partido? Você se identifica com a maioria, e a minoria tem lá suas divergências. Então não faz sentido continuar. Teve outros episódios também, quando o Partido liberou a gente para votar contra um projeto, mas não deixou justificar. Isto é um absurdo! Eles têm medo da divergência? É muito mau sinal. Mas fico aliviada que o tempo todo escrevi sobre o meu desgosto no blog.

Joyce: Você acredita que pode perder o cargo?

Soninha: Tem essas coisas que sempre foram públicas. Tem outras que são privadas, aconteceram numa reunião, em um almoço. E é supercomplicado (SIC) levar isso para o tribunal. Parece divórcio litigioso. Mas não tenho escolha. Vou ter de dizer tudo isso na Justiça. Pessoas do próprio PT vieram se queixar de compra de voto para mim. Numa determinada campanha, um sujeito chegou lá e falou: “O que você acha de R$ 30 por voto?”. Mas são coisas que não tem como provar. Não levei gravador no almoço. Não dei queixa na polícia. É a palavra de um contra a de outro. É um processo tão esquisito, tem pouca materialidade. O Juiz vai dizer quem é mais fiel. O Partido vai dizer que nunca se desviou ideologicamente. E eu vou dizer: ‘Desviou sim, quem não desviou fui eu!’. E o juiz vai conferir um atestado de pureza ideológica para um de nós.


Nem precisava dizer mais nada. Mas leia aqui o comentário completo de Soninha sobre o assunto.

Candidatos a vereador gravam propaganda eleitoral

Os candidatos e candidatas do PPS à Câmara Municipal estão nesta segunda e terça-feira gravando suas participações no horário eleitoral gratuito do partido, que entrará no ar no dia 19 de agosto (até o dia 2 de outubro).

No total, serão 19 programas apresentando os candidatos a vereador e outros 18 programas com a candidata do PPS à Prefeitura de São Paulo, Soninha Francine, mostrando as suas propostas para a cidade de São Paulo. Veja aqui as propostas em detalhes.

Estado lamenta morte do arquiteto Joaquim Guedes

segunda-feira, 28 de julho de 2008

Morre arquiteto Joaquim Guedes, candidato do PPS

O arquiteto e professor aposentado da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da USP (Universidade de São Paulo), Joaquim Manoel Guedes Sobrinho, morreu no domingo, 27, vítima de atropelamento, nas proximidades do apartamento onde morava, na avenida Nove de Julho, em São Paulo. Guedes tinha 76 anos e seria candidato a vereador pelo PPS nestas eleições.

Guedes foi um dos grandes nomes da arquitetura paulista, com obras de residências, escolas e edifícios em que se destacam rigor, delicadeza e elegância formais. Ele planejou as cidades de Carajás (PA), Marabá (PA), Barcarena (PA) e Caraíba (BA), durante o ciclo da mineração, nos anos 1970.

Participou também de vários concursos internacionais, entre eles a recuperação urbana da área industrial de Bicocca, ao norte de Milão, na Itália, e o Centro Cultural de Lisboa, em 1988.

Guedes estava licenciado do cargo de presidente do Instituto dos Arquitetos do Brasil - IAB. Seu corpo está sendo velado na FAU (rua Maranhão, 88, Higienópolis), local onde se formou, na terceira turma da escola. O enterro será nesta terça-feira, 29 de julho, às 17h00, no Cemitério do Araçá (Avenida Dr. Arnaldo, 666).

Hoje às 21h tem festa da campanha da Soninha

Acontece hoje à noite, a partir das 21h, a festa de lançamento da campanha da Soninha à Prefeitura de São Paulo, no Studio SP (Rua Augusta, 591 - Centro). Veja abaixo o convite:

Veja reportagem sobre Soninha na Revista Piauí

Pós-petista, a socialista e budista que defende causas da juventude parte de moto em busca da Prefeitura de São Paulo


Júlia, uma garota de 12 anos, já se apronta sozinha para ir de manhã à escola. Mas, por solidariedade na sonolência, sua mãe, a vereadora paulistana Sônia Francine Gaspar Marmo, acorda antes das 7 horas. Depois que a filha sai na perua escolar, ela medita meia hora diante de um altar budista. Decorado com estátuas e tigelinhas de oferenda, o altar fica no 2º andar de uma cobertura na Vila Pompéia, bairro de classe média na zona oeste onde mora há dois anos. Praticante há uma década, continua com dificuldade para se concentrar na meditação. "Eu disperso facilmente, e toda hora tenho que recolher a pipa", contou.

Foi o pai de Júlia quem a converteu do catolicismo ao budismo. "Eu era muito mais neurótica, mais depressiva, muito mais frustrada, e melhorei com o budismo", disse a vereadora, que é chamada de Soninha desde a infância. "Mas ultimamente retrocedi, voltei a ser estressada e depressiva." O estresse e a depressão, ela acha, se devem ao fim do seu segundo casamento e às decisões políticas que a levaram a se candidatar ao cargo de prefeita de São Paulo.

Embora tenha um Corsa Hatch novo na garagem, nos dias úteis ela prefere andar de moto. Pouco depois das 8 horas de uma quinta-feira de junho, ela saiu do prédio na sua Cross NX 150 vestindo tênis, jeans, camisa preta, colar vermelho, malha vinho, casaco preto e um cachecol que combina com tudo. Ante a observação que usava roupas de grife, se apressou em explicar que "é tudo de brechó, a 10 real". A moto parece grande para o 1,66 metro e 56 quilos da piloto, mas o seu estilo esportivo combina bem com o rosto expressivo e o ar atrevido que ela expõe ao tirar o capacete. Faz parte do seu figurino esbanjar palavrões com um ímpeto adolescente.

Soninha não aparenta seus 40 anos. Raquel, a primogênita de suas três filhas, é uma bióloga de 24 anos. "Engravidei com 15 anos, quando tinha uma vida sexual e afetiva superestável e feliz", disse. "Naquela época, camisinha não fazia parte do nosso repertório." A filha do meio, Sarah, tem 21 anos e estuda publicidade. As duas são do primeiro casamento, que acabou em 1990. Júlia é filha do produtor musical Marcelo Terra, de quem Soninha se separou há um ano e meio. Em 2004, a caçula teve leucemia e se curou. Raquel e Júlia moram com Soninha, no duplex alugado por 1 700 reais, e Sarah vive com o pai.

O primeiro compromisso do dia foi uma sessão com a psicóloga com quem trata sua segunda crise depressiva. A primeira vai longe: começou com um pesadelo logo depois do nascimento da segunda filha. "Sonhei que a minha mãe tinha morrido sem ter conseguido realizar muita coisa", contou Soninha. "Foram seis meses de angústia, me perguntando: se a gente vai morrer, para que viver? É absolutamente fútil e inútil tudo o que você faça."

A crise atual começou com o fim do casamento ("Dez anos ótimos e um de grande dificuldade."), e sua saída do Partido dos Trabalhadores, em setembro. "Senti incapacidade de lidar com os meus limites, com as adversidades", explicou. "Fui tragada pelo ralo da frustração, do ódio contra o mundo, da irritabilidade doentia. Procurei a psicóloga quando já não sabia bem o que é que queria fazer."

Soninha está em sexto lugar nas pesquisas de intenção de voto para prefeito - depois de Marta Suplicy, Geraldo Alckmin, Gilberto Kassab, Paulo Maluf e Luiza Erundina. Sua meta é chegar à quinta posição. "Assim, eu entro no debate da Globo, mudo a pauta da discussão e vou para o segundo turno", disse, simples assim, na bagunça do seu gabinete, no 3º andar da Câmara Municipal. É um gabinete com quatro salas, onde trabalham dezoito assessores e se contam vinte computadores. Na sala dela, papéis e livros, além de máscaras chinesas e um cocar, se amontoam em duas mesas, nas quais não há espaço nem para apoiar os cotovelos. Há uma bola de basquete no chão, para a eventualidade de poder treinar em uma quadra próxima.

A vereadora costuma almoçar num restaurante árabe por quilo, nas imediações. No trajeto, brincou com crianças, dando e pedindo beijos. À tarde, no plenário, deu pouca atenção ao discurso do cantor e vereador Agnaldo Timóteo. Ela dava telefonemas enquanto, de terno branco e um sobretudo que lhe caia até o meio das canelas, o malufista-neolulista criticava "jornalistas da TV Globo" pelos "ataques" à ministra Dilma Rousseff no caso da venda da Varig.

Formada em cinema pela Escola de Comunicações e Artes da Universidade de São Paulo, Soninha Francine foi professora de inglês, a mesma profissão de sua mãe. O avô materno, português anticomunista, defendia a ditadura militar. Soninha puxou à mãe, que tem 61 anos, é libertária e feminista. Começou a ficar célebre nos anos 90, quando foi produtora, redatora, diretora e apresentadora de programas de televisão, entre eles o Barraco MTV.

A fama cresceu por conta de uma capa da revista Época, em 2001, na qual sua foto aparecia, entre outras, encimada pela frase "Eu fumo maconha". Na reportagem, ela disse: "Infelizmente, muitos vão entender errado e achar que passei a ser um modelo negativo porque resolvi dizer que gosto dos efeitos da maconha. Fumo muito pouco, em festas ou casa de amigos. Não incentivo ninguém a fumar. Mas devemos falar disso porque é um problema seríssimo."

A Cultura, emissora de tevê na qual apresentava um programa para jovens, emitiu uma nota oficial de condenação e a demitiu. Habitualmente, Soninha tem uma gesticulação elétrica e fala com velocidade rap. Ao lembrar o assunto, a agitação e a rapidez se aceleraram. "Dei a entrevista para combater o preconceito e o estigma e para estimular o debate a respeito das drogas", disse. "Não sabia que a revista ia dar a minha foto na capa, dizendo 'Eu fumo maconha', e muito menos que ia virar outdoor. Achei errado, abri um processo, mas já perdi em duas instâncias." Disse também que parou de fumar maconha em 2004 "porque não combinava com a minha religião", e continua a defender a descriminalização da droga, sob certas condições.

Além de vereadora, Soninha é colunista da Folha de S. Paulo e da revista Vida Simples, e, duas vezes por semana, apresenta um programa de esportes na ESPN. Nos seus dois blogs, os posts misturam política, meio ambiente, cultura, esporte e, às vezes, vida pessoal. "Já mudei pra caralho de idéia, e isso tem um custo, mas gosto de escrever e não tenho medo de expor o que penso", disse.

Tais como expostas nos blogs, suas opiniões não chegam a configurar um ideário articulado e, muito menos, uma plataforma política para gerir uma metrópole como São Paulo. Ela disse que está estudando os problemas da cidade e, no tempo oportuno, apresentará seu programa de governo. "Minha campanha vai fazer diferença porque vou discutir os problemas da cidade em toda a sua complexidade", prometeu.

Soninha se define politicamente como socialista. Mas não daquelas em que a teoria e a tradição da esquerda guiam as ações de longo prazo, visando à reforma do capitalismo ou à revolução. Prefere as causas imediatas e concretas, mesmo que de alcance reduzido. Para exemplificar, contou que foi diretamente ao secretário estadual de Transportes para reivindicar que o metrô ficasse aberto até mais tarde. Conseguiu mais uma hora de funcionamento - mas somente às sextas-feiras, o dia em que jovens saem à noite para festas, cinema e baladas.

Entre as leis que conseguiu aprovar, uma obriga casas noturnas a instalarem bebedouros. Um dos objetivos, segundo a justificativa apresentada por Soninha, é reduzir os danos aos usuários de drogas, a começar pelo ecstasy, "propiciando a necessária hidratação com vistas a preservar a integridade física". Um outro projeto, ainda em tramitação, desobriga o uso de gravata no plenário da Câmara. Sozinha, ou com vereadores do PT, ela assina projetos que buscam melhorar o meio ambiente, a saúde, o trânsito, o envolvimento de jovens com esporte e a ajuda a rádios comunitárias. "A política é uma coisa de idealistas, de pessoas que querem mudar o mundo, como eu", afirmou.

A candidata se disse "fundadora do PT", mas eleitora e simpatizante seriam termos mais precisos. Ela se filiou em 2003, mais de duas décadas após a criação do partido, para disputar a eleição do ano seguinte, na qual foi eleita vereadora com 51 mil votos. Tentou ser deputada federal em 2006, mas sua votação caiu e não se elegeu. No escândalo do mensalão, defendeu num blog o então ministro-chefe da Casa Civil, José Dirceu: "Se o Roberto Jefferson odeia tanto o Zé Dirceu, eu gosto mais do Zé do que antes."

Aproveitando o sol das 11 horas no terraço suspenso do Centro Cultural São Paulo, pensou duas vezes antes de falar sobre Dirceu. "O assunto é muito sério", respondeu, ganhando tempo. "Me vem à idéia um jogo bruto que algumas pessoas fazem na política e que eu acho que ele fez. Mas isso não o transforma no maior vilão de todos os tempos. Ele se expõe 'pra cacete'. É um bulldozer. Vai para a guerra num carro preto e blindado."

Foi o José Dirceu ministro quem a levou ao único encontro que teve com o presidente Lula. Soninha, o comentarista esportivo Juca Kfouri e o jogador Sócrates foram se encontrar com Dirceu, no gabinete da Presidência da República em São Paulo, para apontar defeitos na regulamentação do jogo Timemania. O ministro concordou com a avaliação deles e os levou para ver o presidente, que despachava na sala ao lado. "Não adiantou nada: o decreto que regulamentou o jogo saiu com todos os erros", contou ela.

Ela dá "entre 5 e 6" quando se pede uma nota para o governo Lula. Se a pergunta é sobre Marta Suplicy, candidata com a qual pretende se antagonizar nas próximas eleições, Soninha primeiro elogiou a sua "coragem de enfrentar temas delicados e a vaidade positiva de querer fazer coisas pelos pobres". Depois atacou: "A Marta é muito autoritária e rancorosa, no sentido de transformar desavenças políticas em questões pessoais. Acham que saí do PT é porque rompi com a Marta e passei para o outro lado. Não é verdade. Eu nunca fui da tropa de choque do grupo da Marta."

Por que, então, saiu do PT? Soninha contou que sua decepção com a maioria da bancada municipal do partido foi imediata: "Na nossa primeira reunião, para a eleição da Mesa Diretora, vi que a nossa chapa incluía o Agnaldo Timóteo e o Wadi Mutran, gente que defendia a ditadura militar. E eu só admirava o PT porque esses caras eram adversários." Por que não saiu logo, e só no terceiro ano de mandato, mais de um ano depois do mensalão vir à tona e vários meses após o escândalo dos aloprados? "Porque não é na primeira briga que a gente termina uma relação", respondeu.

Como se mantinha à distância da vida orgânica e das disputas entre as tendências, a ruptura com o partido se deveu mais a questões municipais circunscritas do que a temas de dimensão nacional. "Em dez horas por dia como vereadora, vi o PT muito de perto - e ele claramente deixou de ser o partido do qual eu quis fazer parte", disse. "Quando você vira dissidente numa minoria, não vale mais a pena, é sinal de que não pertence mais àquele grupo."

No ano passado, Soninha se aproximou do Partido Popular Socialista, o PPS, cuja origem é o finado Partido Comunista Brasileiro. Como Maurício Huertas, o secretário de Comunicação do partido, elogiou a atuação dela, os dois se sentaram para conversar. Huertas contou que, no encontro, Soninha parecia desiludida não só com o PT como com a política partidária. Ele disse a Soninha que não a queria no PPS para garantir uma cadeira na Câmara Municipal, e sim para "requalificar o debate político na cidade". Ou seja: queria que fosse a candidata do partido à Prefeitura. Meses depois, num almoço em São Paulo, o presidente nacional do PPS, o ex-senador Roberto Freire, selou o acordo com a vereadora.

"Soninha tem boa formação política, é uma pessoa séria e tem algo de inovador: a modernidade e o olhar feminino", disse Freire. "O acordo foi bom para o partido, que ganha espaço em São Paulo, e bom também para ela, que estava muito incomodada no PT e queria ser candidata." Para a candidata, a campanha eleitoral não se destina a "ganhar espaço" para o PPS ou divulgar as idéias dela. "Eu quero o Poder Executivo", disse.

Soninha se irritou com notas na imprensa e na internet dizendo que o governador José Serra articulou secretamente a sua candidatura. Nas notas, se avaliava que ela tenderia a tirar votos de Marta Suplicy, o que beneficiaria os candidatos apoiados por Serra: o tucano Geraldo Alckmin e o democrata Gilberto Kassab. "Me ofende muito quando dizem que vou tirar voto da Marta e, manipulada pelo Serra, estou na campanha só por isso", ela disse. "Voto não tem dono. Fico puta da vida quando me atribuem uma intenção que não tenho."

A irritação virou exasperação com outras notas insinuando que teria um romance com Serra. Ela soube que o rumor corria solto quando percebeu, no gabinete na Câmara, que seus assessores ficavam constrangidos em lhe contar o que ouviam nos meios políticos e jornalísticos. "Eu perguntei a um deles: 'Você quer me dizer que estão comentando que sou a namoradinha do Serra? Quá, quá, quá!'", contou. Soninha negou a existência do romance e prosseguiu: "Esse zunzum é um fato que não tenho mais como ignorar, de tanto que a imprensa cutuca. Eu ganhei mais um item no sistema de busca da internet. O que me irrita é que, do ponto de vista político, isso é desqualificador. É desqualificador dizer: 'Ah, claro que ela tem bom trânsito, é queridinha.' Porra, meu, vá se foder, meu! Eu trabalho de verdade!"

Serra e Soninha se conheceram no Carnaval de 2005, primeiro ano do mandato de ambos, quando se encontraram no camarote da Prefeitura. "O Serra era um cara por quem eu tinha rejeição absoluta", disse. "Achava ele ardiloso, truculento, arrogante. Mas depois que o conheci, o cara que eu detestava virou o cara que admiro e gosto muito." No final do desfile, ela disse ao prefeito que gostaria de conversar, com calma, num café da manhã. "Como ele achou ótimo, fui ficando mais folgada, mais atrevida", contou. Falou a ele que tinha o sonho antigo de, numa noite de sexta-feira, levar o prefeito de carro à Brasilândia, a periferia pobre na zona norte que ela freqüenta e onde tem amigos. Serra aceitou o convite e a vereadora frisou: "Não é um passeio com imprensa, comitiva, assessoria. É para andar e ver as coisas sem filtro."

Dias depois, o prefeito lhe telefonou. Explicou que sofria de insônia e tinha dificuldade em levantar cedo, e sugeriu trocarem o café da manhã por um jantar. Jantaram num restaurante em Pinheiros, durante o qual ela defendeu uma mudança no sistema de pagamento de dívidas da Prefeitura com grupos de teatro. "No dia seguinte me ligou o secretário de Finanças da Prefeitura", ela contou, "e disse que eu tinha toda razão." O secretário baixou uma portaria modificando a mecânica do pagamento aos grupos teatrais.

Uma semana depois, Serra buscou-a em casa, às dez e meia da noite de uma sexta-feira, para um passeio pela Brasilândia que foi até a meia-noite. "Eu mostrei para ele todo o vai-e-vem das ruas no meio da favela, porque aquilo fervilha de gente saindo dos bequinhos", contou a candidata. "Eu queria que ele visse aquela vida. A gente andou, andou, andou, andou, andou e andou. Para ele era cedo, mas para mim era tarde. Voltei para casa e fui dormir."

Palmeirenses roxos, Soninha e Serra já foram juntos a vários jogos, com familiares e assessores de ambos. Algumas vezes, a confraria palmeirense, como ela chama, emenda para um jantar. Depois que ele virou governador, os encontros escassearam. "Às vezes, ele liga para contar que me viu em algum lugar e que eu estava muito bem, ou que me viu e eu estava muito mal, ou que alguém comentou que me viu e ele ficou super feliz e ligou para contar."

Soninha definiu José Serra: "Ele gosta de mim, gosta das minhas filhas, somos amigos. O Serra é um cara sensato, imbuído de um 'puta' espírito de justiça e correção. Se ele descobrir que tem alguma coisa errada, e estiver ao alcance dele mudar, ele fará isso. Ele é muito expedito, é muito pá-pá. Ele tem essa impaciência positiva, uma rispidez da Mooca que às vezes é muito desagradável, até para os amigos."

No começo da noite, ela foi a um debate na Faculdade de Direito do Largo de São Francisco. Poderia ter ido na bicicleta desmontável que guarda no gabinete, mas preferiu andar um pouco. O tema do encontro eram os problemas do centro da cidade. Ela falou dos milhares de imóveis desocupados na região e da necessidade de repovoá-la. "Há um movimento centrífugo, do centro para fora", discursou. "Queremos um movimento centrípeto, para reconfigurar a cidade, que desse modo está insustentável", disse.

Dizer palavrões é uma das marcas de Soninha, mas ela calibra o seu uso. No dia seguinte ao debate, durante o qual falou vários deles, ela participou de um abraço ecológico ao Parque Trianon, na avenida Paulista, organizado pela Federação das Indústrias do Estado de São Paulo, a Fiesp. Soninha conheceu o presidente da entidade, Paulo Skaf, circulou à vontade entre os empresários e conversou com vários deles.

Depois da manifestação, Skaf ligou do restaurante Spot, um ponto de encontro de executivos nas imediações, convidando-a para almoçar com amigos. Como havia espera, ficaram todos no bar. Atrasada para um compromisso, Soninha anunciou de supetão que ia embora. Num átimo, Paulo Skaf agarrou o braço esquerdo dela com as duas mãos. Com uma, segurou-lhe o pulso, e com a outra tirou-lhe o relógio.

"É à prova d'água?", perguntou o empresário, sorridente. Sem nem ouvir a resposta da desconcertada Soninha, Skaf chamou um barman e pediu que enfiasse o relógio em um balde de gelo. Foi uma maneira peculiar de insistir para que ela ficasse para o almoço. Soninha agradeceu com sorrisos lisonjeados, mas foi logo para o segundo compromisso daquele dia - sem almoço, com relógio e sem ter falado um único palavrão com os empresários.

sábado, 26 de julho de 2008

Soninha na "Bicicletada" e cliclistas na Band, dia 31


A candidata do PPS à Prefeitura de São Paulo, Soninha Francine, participou na noite desta sexta-feira da "Bicicletada" promovida na Avenida Paulista.

Bicicletada é o nome abrasileirado para um movimento mundial conhecido como "Massa Crítica" (Critical Mass). Trata-se de uma iniciativa horizontal, sem líderes ou organização formal. Um encontro de (re)ocupação das ruas e promoção do uso de transportes não-motorizados.

Soninha aproveitou a oportunidade para convocar os ciclistas que quiserem acompanhá-la ao debate entre os candidatos à Prefeitura na próxima quinta-feira, dia 31, às 21h, na Rede Bandeirantes.

Enquanto isso... Alckmin anda de bike em Bogotá!

Perdão, candidato Geraldo Alckmin, mas o contraste é inevitável! Enquanto a Soninha participa de "bicicletada" no centro de São Paulo para protestar contra as péssimas condições do trânsito (inclusive devido à falta de soluções do Governo do Estado - que o PSDB ocupa há 14 anos!), o ex-governador vai andar de bicicleta em Bogotá, na Colômbia?

Ai, ai! Será que viajar 4.300 quilômetros para conhecer uma ciclovia funciona como estragégia de marketing? Olha, porque se alguém quiser conhecer uma ciclovia fora da cidade de São Paulo, mais fácil ir até a Praia Grande, no litoral, distante só 70 km da capital. Fica a dica para a próxima viagem tucana. É logo ali. :o)

Não é preciso reinventar a roda para governar bem

Quando a candidata do PPS à Prefeitura de São Paulo, Soninha Francine, fala em modernizar a máquina administrativa, torná-la mais ágil e eficiente, aproximar as pessoas dos serviços e equipamentos públicos, entre outras "inovações", não se trata absolutamente de querer reinventar a roda, mas de racionalizar e fazer funcionar o que já existe.

Um bom exemplo de solução simples mas eficaz para governar bem, pode ser encontrado no artigo de Melchiades Filho na Folha de S. Paulo deste sábado. Leia:

Piá curitibano

"Alô, dona Maria, aqui é da prefeitura. A senhora ficou satisfeita com a poda da árvore em frente à sua casa? E seu marido? Recebeu o remédio? Por favor, em nome do prefeito, dê parabéns à sua filha por ter passado de ano."

Numa era em que política, administração pública e atendimento ao consumidor dividem o pódio do descrédito, é difícil reagir com indiferença a um telefonema desse.

A Prefeitura de Curitiba tem à sua disposição um arquivo digitalizado com as queixas da população, fichas do serviço de saúde, ocorrências policiais, matrículas na rede de ensino e toda ação social e obra municipal, do tapamento de um buraco à troca de lâmpada de um poste.

Desenvolvido por uma empresa-ONG chamada ICI, o programa faz dez anos na semana que vem.

Mas foi na gestão do tucano Beto Richa, em 2005, que surgiu a maior novidade: uma sala de situação, com telões e computadores. Nela, pode-se estudar as demandas declaradas (reclamações) e consumadas (atendimentos) dos curitibanos, recortá-las por região e até mesmo individualizá-las. Em tese, basta clicar em um endereço para descobrir a relação de seus moradores com o poder público. Imagine só o potencial de telemarketing.

Os números incríveis de Richa no último Datafolha (72% de intenção de voto) no mínimo guardam relação com esse jeito "online" de governar -que, ressalte-se, dá ao Executivo a possibilidade de prescindir de um meio-campo (imprensa, associações de bairro, vereadores) e fazer ligação direta com o eleitor.

Por isso o cadastro eletrônico é uma ferramenta formidável de campanha também. Permite mapear carências e adequar promessas. Saber que ruas tomar ou evitar.
(Nas outras duas capitais que usam o software do ICI, Vitória e Teresina, os prefeitos igualmente são favoritos a um novo mandato.)

Alheia a isso tudo, a Justiça Eleitoral se preocupa em proibir vídeos de candidatos no Youtube...

sexta-feira, 25 de julho de 2008

Datafolha: aumentam os votos e diminui a rejeição

A candidata do PPS à Prefeitura de São Paulo, Soninha Francine, dobrou a intenção de votos desde a última pesquisa do Datafolha (chegando aos mesmos 2% do Ibope), atinge 1% dos votos espontâneos (aquele em que o eleitor pesquisado não recebe ficha com o nome dos candidatos) e mantém baixo índice de rejeição - repetindo os 11% da última pesquisa Datafolha, mas que chegou a 17% no Ibope.

Ou seja, quanto mais se torna conhecida - e quem já a conhece é informado que a jornalista e vereadora Soninha é agora candidata a prefeita, mais votos ela tem e menor é a sua rejeição (marcada mais por quem "ouviu dizer" algo da candidata do que por quem realmente teve a oportunidade de conhecê-la).

Na ponta da tabela, o jogo entre Alckmin e Marta segue embolado: mesmo dentro da margem de erro, a petista caiu enquanto o tucano subiu um ponto. Kassab segue em terceiro.

Conheça a pesquisa Datafolha em detalhes. Revaja também a última pesquisa do Ibope.

Veja o "making off" da propaganda eleitoral do PPS

A candidata do PPS à Prefeitura de São Paulo, Soninha Francine, começou nesta semana a gravar os programas para o horário eleitoral gratuito, que terá início em 19 de agosto. Assista aqui o "making off" do programa sobre "planejamento urbano e reconfiguração do território".

Com roteiro e apresentação da própria Soninha, os programas vão mostrar os principais temas do Programa de Governo do PPS para a cidade, com o diagnóstico do problema e uma série de soluções propostas pela candidata do PPS.

Datena chama Soninha de "candidata virgem"

Redação do iG

Em clima ameno, a candidata do PPS à Prefeitura de São Paulo, Soninha Francine, foi recebida na edição desta quinta-feira do programa Brasil Urgente. Ex-apresentadora de TV, ela ficou à vontade diante do polêmico apresentador José Luiz Datena. Os dois conversaram em clima amigável e Datena chegou a dizer que Soninha é a "candidata virgem" da disputa por não ter máculas no currículo político.

A candidata comentou que a "virgindade eleitoral" - a falta de experiência na administração pública - pode ser uma vantagem, mas também pode ser usada pelos adversários contra ela.

Datena recebeu Soninha chamando-a de "companheira" e dizendo que ela é uma das melhores comentaristas esportivas do país. No final, disse que foi um "grande barato" recebê-la no programa.

Perguntada sobre o problema do trânsito, Soninha disse que as gestões na cidade investiram muito em soluções para a circulação de carros, mas pouco em transporte coletivo. Quando a candidata disse que o dinheiro gasto na construção de passagens subterrâneas para carros daria para aumentar a extensão do metrô, Datena aproveitou para alfinetar o também candidato Paulo Maluf (PP). "Se o Maluf construísse metrô, o dinheiro daria para construir uma linha até Marte", disse o apresentador.

Sobre os adversários, Soninha reclamou da política de coleta seletiva do lixo na administração de Gilberto Kassab (DEM) - "avançou muito lentamente" - e da expansão do metrô quando Geraldo Alckmin (PSDB) foi governador - "a linha amarela deveria ter sido feita antes da lilás".

Para a candidata, Maluf causou "prejuízo" na saúde e Marta Suplicy fez uma "grande realização", o bilhete único. "Mas ela fez investimentos questionáveis, como os R$ 200 milhões em túneis, que construiriam 10 CEUs (Centro Educacional Unificado)", disse.

quinta-feira, 24 de julho de 2008

Jornal da Tarde repercute informação do Blog

Soninha participa do "Brasil Urgente", com Datena

Hoje a candidata do PPS à Prefeitura de São Paulo, Soninha Francine, participa ao vivo do telejornal Brasil Urgente, da Band, ao lado do apresentador José Luiz Datena. Serão aproximadamente 20 minutos no ar, no bloco local, a partir das 18h50, comentando os assuntos do dia, os problemas da cidade e as propostas do PPS para melhorar a vida do paulistano.

Candidatos escolhem os melhores prefeitos de SP

O programa CQC (Custe o Que Custar), da Band, que mistura humor, jornalismo irreverente e sátira política, perguntou aos candidatos à Prefeitura de São Paulo quem foi o melhor prefeito do minicípio nos últimos 20 anos.

De Paulo Maluf (PP) dizendo que a modéstia o impedia de responder, "mas o Datafolha diz que foi o Paulo Maluf", ao candidato Renato Reichman (PMN) dizendo que é o concorrente Gilberto Kassab (DEM), as respostas são impagáveis.

Os ex-petistas Soninha (PPS) e Ivan Valente (PSOL) citaram a ex-petista Luiza Erundina. Alckmin lembrou de Covas, Kassab mencionou Serra. Tudo dentro do script. E Marta Suplicy foi a única que não participou - ausência lamentada pelo apresentador Marcelo Tas, que ironizou a origem argentina do CQC e sugeriu para Marta "relaxar e gozar".

Veja aqui os principais trechos do programa com os prefeituráveis.

quarta-feira, 23 de julho de 2008

Candidatos usam de bicicleta a helicóptero em SP

Folha destaca que a candidata do PPS faz campanha de bicicleta

WANDERLEY PREITE SOBRINHO
colaboração para a Folha Online


Os candidatos a prefeito de São Paulo fazem o que podem para conseguir levar suas candidaturas a todos os cantos da maior cidade do Brasil. Enquanto as coligações mais ricas colocam até helicóptero à disposição de seu candidato, outras pedem voto de bicicleta.

Como precisa conciliar as agendas de prefeito e candidato, Kassab conta com a maior estrutura de locomoção. Ele é o dono da campanha mais cara, com gastos previstos de R$ 30 milhões.

Desde o dia 6 de julho - quando as eleições começaram oficialmente-, o prefeito passou a fazer campanha logo depois da agenda de prefeito, normalmente no horário do almoço. Ele sempre chega aos eventos da prefeitura no carro oficial, um Vectra preto modelo 2008. Para não utilizar o veículo pago com dinheiro do contribuinte em suas pretensões eleitorais, ele vai pedir votos a bordo do próprio carro, um Corolla azul marinho 2004.

A coordenação de sua campanha tenta concentrar na mesma região as agendas de prefeito e candidato. Quando isso não é possível e seu carro está muito longe, Kassab embarca em um táxi e em seguida em um helicóptero, um Bell Jet prateado com lugar para quatro passageiros. Por hora voada, sua campanha desembolsa R$ 2.600.

Foi assim nesta terça-feira. Depois de vistoriar obras em Parelheiros, na zona sul da cidade, ele foi pedir votos em Santana, na zona norte. No percurso de helicóptero acompanhado pela Folha Online, o prefeito afirmou que, desde que a campanha começou, ele deixou de utilizar o modelo que a prefeitura coloca à sua disposição para evitar "mal entendidos".

O percurso, que de carro levaria uma hora e meia, foi feito em 15 minutos. Kassab utilizou o helicóptero outras duas vezes: foi de Santana para Guaianazes, na zona leste, tratar da coordenação de sua campanha e, de lá, foi para a prefeitura, no centro.

O candidato do PP, deputado federal e ex-prefeito de São Paulo, Paulo Maluf, faz campanha com seu próprio carro: um Ômega preto 2003 blindado. O motorista do candidato também faz o bico de segurança. Maluf comprou um veículo blindado depois que sofreu um assalto em 1998 quando estava em seu Porsche na esquina das avenidas 9 de Julho com a Estados Unidos.

Já o ex-governador e candidato tucano Geraldo Alckmin (PSDB) pode escolher um dos dois Astras preto que sua campanha aluga por R$ 2.500 ao mês. Ele só dispensa o carro quando algum assessor oferece carona. Apesar de planejar gastar até R$ 25 milhões até o final das eleições, a campanha do tucano é mais modesta que a dos principais concorrentes.

A coordenação de campanha da ex-prefeita Marta Suplicy (PT) ainda não decidiu se vai alugar um carro para sua candidata. Ela costuma ir ao encontro dos eleitores no Ômega preto do marido, o franco-argentino Luiz Favre. Quando o veículo de Favre não está disponível, ela pega carona no carro de colaboradores de campanha. "Nem que seja em um fusca, mas a pé a Marta não fica", afirmou à Folha Online o coordenador da campanha petista, o deputado federal Carlos Zarattini (PT).

Até de bicicleta

Dona de uma campanha modesta, Soninha Francine (PPS) nem sempre sabe como vai chegar ao evento de campanha no dia seguinte. Na última sexta-feira, foi para São Miguel Paulista de trem para evitar o trânsito da cidade. Mas ela também já foi pedir votos guiando sua moto, uma Bros preta 150 cilindradas da Honda modelo 2006. Quando o percurso não é dos maiores, Soninha dispensa até a moto. Ao debate com os candidatos promovido pelo portal iG na última quinta-feira (17), ela chegou em uma bicicleta.

Colaboraram THIAGO FARIA, MARCELO GUTIERRES

Site de música eletrônica traz entrevista de Soninha

O maior site de música eletrônica do Brasil, o RRAURL, fez uma mega entrevista com a candidata do PPS à Prefeitura de São Paulo, Soninha Francine. A materia é extensa, bem ilustrada e traz pontos importantes do Programa de Governo do PPS para a cidade.

O RRAURL está no ar desde 1997, fechou recente parceria com o UOL, foi à luta e expandiu suas funcionalidades: além da popular seção Guia, com a agenda de eventos da semana, do fórum e dos perfis de DJs, começou a ofercer uma rede social, com direito à blogosfera própria e tudo mais.

Veja aqui a matéria na íntegra.

Band fará debate com oito candidatos no dia 31/7

Como já virou rotina, esta semana começou com mais uma rodada de reuniões estressantes sobre os debates eleitorais e a cobertura da campanha na TV. Na Band, a novidade para quinta-feira, dia 31, é que o debate não terá mais apenas seis concorrentes, como estava previsto, mas oito. Para evitar contratempos jurídicos.

Na Globo, ora a Globo... A partir de 4 de agosto a emissora pretende cobrir nos telejornais o dia-a-dia dos três primeiros colocados nas pesquisas, mas considera que há um empate técnico na terceira posição, entre Kassab e Maluf. A solução encontrada: cobrir a agenda dos quatro (mais os líderes Marta e Alckmin). Fica de fora, portanto, entre os cinco candidatos que disputarão o último debate no dia 2 de outubro, apenas a quinta colocada: Soninha.

Mas, enfim, Soninha tem uma boa margem sobre os demais seis candidatos (de um total de 11 concorrentes à Prefeitura) e estará presente no debate da Globo. Isso se qualquer outro candidato não obtiver uma liminar obrigando que a emissora o inclua também entre os debatedores - e a Globo tenha que mudar seus planos de fazer um debate com apenas cinco nomes.

Na Band, a inclusão de mais dois candidatos no debate, aumentando de seis para oito, acaba beneficiando Ivan Valente (PSOL). Isso porque o critério de definição da escolha dos seis nomes é a última pesquisa do Ibope antes do debate. E houve uma surpresa: o sexto colocado, com 1%, é Ciro Moura (PTC), contrariando todas as expectativas. Assim, com a inclusão de ambos e mais Renato Reichmann (PMN), todos os oito candidatos de partidos com representação na Câmara dos Deputados estão atendidos, conforme exige a legislação eleitoral.

As regrinhas básicas para quem vai aos debates

Por falar em debates eleitorais, César Maia (DEM), que vem se mostrando melhor blogueiro do que prefeito do Rio, publica hoje em seu "ex-blog" as seguintes dicas:

1. O debate eleitoral na TV e Rádio têm dinâmicas diferentes. Na TV o que vale é a imagem. Voz escandida, tranqüila, sorriso-Reagan (do ator e ex-presidente dos EUA). Num debate de uma hora e meia entre 4 candidatos - incluindo o tempo ocupado pelo locutor-coordenador - cada um fala uns 15 minutos e assim mesmo de forma fatiada. Na rádio a audiência mais importante é a cobertura da imprensa no dia seguinte. Portanto fatos novos ou pegadas firmes serão mais importantes se ganharem os jornais na cobertura.

2. Na TV o importante é a imagem nunca ser derrotada, independente de perguntas e respostas. Desmontar a imagem dos outros na telinha (deixá-los nervosos, irritados) e manter a sua é que é o básico. Mesmo se você for atingido, mantenha a imagem como se você estivesse tranqüilo e superior. A câmera só estará em você quando você falar. Você tem tempo para se programar. (Nota do Blog do PPS/SP: na Band, a imagem de quem faz a pergunta e de quem a ouve para responder estará simultaneamente na tela).

3. Em qualquer debate, quem pergunta deve estar na verdade perguntando a si mesmo. O outro é apenas a escada para a pergunta voltar a você. Quem responde tem a vantagem de falar por último. Essa sua última fala deve ser bem pensada, mesmo que saindo do tema, e lançando -com tranqüilidade- ao outro o desconhecimento e despreparo. Nunca podem subir a ofensas, pois dão direito de resposta. Uma afirmação tranqüila e incisiva vale muito mais. Não se esqueça do sorriso-Reagan.

4. Duda Mendonça em seu blog diz assim:

a) O que fica de um debate para o público é muitas vezes, uma frase de efeito, uma formulação clara e feliz, uma jogada desconcertante, uma postura precisa, uma atitude, um gesto. Aliás, o gesto é de fundamental importância. Um debate é primordialmente algo teatral. TV não é para se gritar como em comício. Na TV se conversa, argumenta, se convence. Você está muito próximo do telespectador, talvez a um metro de sua cama.

b) Evitar extrapolar o tempo das respostas, para não ser cortado pelo apresentador. O descontrole do tempo é visto como despreparo por alguns eleitores. Na TV, expressão conta muito, muito mesmo. Já entre com cara de vencedor. O visual conta muito. Peça a seus assessores que façam durante o treino as 10 perguntas que você não gostaria que lhe fizessem de forma alguma.

c) O público espera um candidato sincero, verdadeiro e equilibrado. Quem só ataca perde simpatia. O que mais conta no debate é o carisma, a sinceridade, o preparo e a capacidade de comunicação de cada um.

Freire diz que Soninha pode surpreender em SP

UOL - Ultimas Notícias

O presidente nacional do PPS, Roberto Freire, disse nesta terça-feira que a candidata do partido à Prefeitura de São Paulo, vereadora Soninha Francine, pode surpreender nas eleições municipais deste ano. Segundo última pesquisa Datafolha, Soninha está em quinto lugar na preferência do eleitorado, com 1% das intenções de voto.

"Toda eleição você pode ver que tem surpresa. Estou falando especificamente de São Paulo, onde está tudo dado como certo e que o segundo turno será disputado entre os três que estão à frente. A Soninha pode ser a surpresa", afirmou Freire.

Os três candidatos que estão liderando as pesquisas de intenção de voto em São Paulo são a ex-prefeita Marta Suplicy (PT), o ex-governador Geraldo Alckmin (PSDB) e o prefeito e candidato à reeleição Gilberto Kassab (DEM).

Freire acompanhou Soninha hoje em campanha no comércio de São Miguel Paulista, tradicional reduto petista e com população predominantemente de origem nordestina. Soninha cumprimentou eleitores, distribuiu panfletos mas não falou com a imprensa.

Para Freire, apesar de ter pouco tempo de propaganda eleitoral na TV e no rádio - um minuto e meio, aproximadamente -, Soninha tem algumas características que podem surpreender, principalmente porque ela foge do tradicional na política.

Para o presidente do PPS, a candidata tem uma personalidade carismática e uma linguagem e um olhar da cidade diferentes. "É como você tem a política hoje sofrendo um processo de degradação muito grande, quando tem um candidato fora do tradicional pode ter uma surpresa", afirmou.

Veja aqui mais detalhes da caminhada de Soninha com Roberto Freire em São Miguel Paulista.

terça-feira, 22 de julho de 2008

Nossa São Paulo destaca propostas de Soninha

O Movimento Nossa São Paulo reuniu oito dos onze candidatos à Prefeitura de São Paulo nesta segunda-feira. Todos receberam as 1,5 mil sugestões que foram colhidas pelo Movimento para melhorar a qualidade de vida na cidade.

Cerca de 700 pessoas acompanharam a cerimônia que ocorreu no auditório Sesc Consolação e contou com a apresentação do âncora da Rádio CBN e da TV Cultura, Heródoto Barbeiro.

Os candidatos também receberam um documento com dez propostas escolhidas pelo Movimento Nossa São Paulo para acompanhamento durante todo o processo eleitoral e, principalmente, a gestão do próximo prefeito e vereadores. Cada um dos candidatos teve dez minutos para se manifestar em ordem definida em sorteio. Veja aqui mais detalhes.

Em entrevista, Oded Grajew, um dos idealizadores do Movimento, ressaltou que faltando pouco mais de dois meses para as eleições apenas Soninha Francine (PPS) e Ivan Valente (PSOL) apresentaram um pré-programa de governo.

Veja aqui techos do pronunciamento de Soninha: 1, 2, 3, 4 e 5.

Soninha começa a gravar propaganda eleitoral

A candidata do PPS à Prefeitura de São Paulo, Soninha Francine, começou nesta semana a gravar os programas que serão exibidos no horário eleitoral gratuito, a partir de 19 de agosto. Ouça aqui o jingle da campanha.

Vereadores também terão presença na TV

Candidatas e candidatos a vereador também estarão presentes na propaganda eleitoral gratuita do PPS na TV. As gravações das inserções dos postulantes a uma vaga na Câmara Municipal devem ser agendadas para a próxima semana, e serão realizadas na produtora localizada na Bela Vista, zona central de São Paulo.

Antes disso, porém, a TV Estadão, pertencente ao Grupo Estado, está convidando todos os candidatos para gravar um vídeo de três minutos com uma apresentação e as principais propostas de cada um. As gravações estão marcadas de quarta a sexta-feira desta semana, em estúdio no bairro do Butantã (zona oeste), de acordo com programação agendada pela Secretaria de Comunicação do PPS.

segunda-feira, 21 de julho de 2008

Soninha participa de ato do Nossa São Paulo

A candidata do PPS à Prefeitura de São Paulo, Soninha Francine, participa na manhã desta segunda-feira, a partir das 10h30, do ato que marcará a entrega das propostas reunidas pelo Movimento Nossa São Paulo, para os principais desafios sociais, econômicos, políticos, ambientais e urbanos de São Paulo, elaboradas pela sociedade civil e pelos Grupos de Trabalho do movimento, a todos os prefeituráveis. Veja aqui todos os detalhes.

A iniciativa dá sequência às atividades do 1º Fórum Nossa São Paulo - Propostas para uma Cidade Justa e Sustentável, realizado pelo Movimento Nossa São Paulo, cujas plenárias finais foram realizadas de 15 a 18 de maio. Local: Teatro Anchieta, do Sesc Consolação - Rua Dr. Vila Nova, 245.

"Engano" de reportagem prejudica trabalho sério

A matéria "Candidatos à Prefeitura de São Paulo têm agenda intensa", reproduzida no domingo (20/7) em sites de notícias como G1, Terra, iG, Estadão e em emissoras de rádio, trata apenas da agenda de Marta, Alckmin e Kassab, e termina com o seguinte parágrafo: "A reportagem procurou os demais candidatos à disputa eleitoral em São Paulo, com mais de 1% de intenção de votos na pesquisa Ibope, mas não obteve retorno".

Afirmamos que é uma informação mentirosa. E, como toda mentira, isso é prejudicial à candidata, ao partido e à toda equipe de campanha. Primeiro, porque a reportagem não procurou a assessoria da Soninha. Segundo, que não precisaria nem procurar, pois a agenda, além de ser transmitida por e-mail, é pública e está disponível sempre atualizada no site da campanha: www.soninha23.can.br

Portanto, ou por falta de tempo ou de vontade, a matéria não tratou do dia da candidata do PPS à Prefeitura de São Paulo. Assim como não tratou dos demais, além dos três que lideram as pesquisas. Estranhamente, porém, outros veículos o fizeram. Então, certamente não foi por "falta de retorno", como afirma o autor da matéria. Melhor evitar outro "engano" da próxima vez, procurando informar corretamente o leitor. (Nota do Blog do PPS/SP: A editoria responsável pela matéria nos procurou posteriormente para explicar a falha ocorrida. Portanto, bola pra frente!)

domingo, 20 de julho de 2008

Os novos números do Ibope: Soninha cresce

Na primeira pesquisa do Ibope contratada pela parceria Rede Globo / O Estado de São Paulo, a candidata do PPS à Prefeitura de São Paulo, Soninha Francine, voltou ao patamar de 2% de intenções de voto - o que a mantém na quinta colocação entre os concorrentes (atrás de Marta, Alckmin, Kassab e Maluf).

Desta vez, porém, Soninha já aparece com 1% de votos espontâneos, a melhor novidade desta nova pesquisa do Ibope divulgada no fim-de-semana. Nas últimas pesquisas, o Ibope (então contratado pelo sindicato dos transportadores de carga) e o Datafolha registravam uma estranha queda de Soninha - que chegou a atingir 3% nos cenários em que ainda eram colocados, por exemplo, os nomes de Erundina, Paulinho, Aldo e Zulaiê, e sem qualquer razão objetiva despencou para 1% quando se consolidaram as atuais candidaturas.

Estes números crescentes parecem demonstrar com mais fidelidade a verdadeira situação da candidatura de Soninha. A tendência é a intenção de votos aumentar sutilmente até o dia 19 de agosto, quando inicia a propaganda eleitoral na TV - e aí, talvez, crescer com mais velocidade e consistência. Veja aqui mais detalhes da nova pesquisa do Ibope.

sábado, 19 de julho de 2008

Soninha visita a Feira da Praça Benedito Calixto

A candidata do PPS à Prefeitura de São Paulo, Soninha Francine, faz panfletagem na tradicional Feira de Artes da Praça Benedito Calixto, em Pinheiros, ao lado dos candidatos a vereador do partido, como Claudio Fonseca (foto).

Na camiseta de Soninha, o trecho de uma canção do artista pernambucano Antonio Nóbrega, "Mestiçagem". Sob o título 100% Misturadinho, Soninha ostentava no peito os seguintes versos:
Me casei com uma mestiça
Eu mestiço por inteiro,
Tivemos muitos mestiços
Cada vez mais verdadeiros,
Cada vez mais misturados,
Cada vez mais brasileiros.
Veja aqui mais informações sobre a visita de Soninha à Feira de Artes, Cultura e Lazer da Praça Benedito Calixto, neste sábado.

Soninha vai à estréia da peça de Caco Ciocler

A candidata do PPS à Prefeitura de São Paulo, Soninha Francine, prestigiou na noite da última sexta-feira, dia 18, a estréia da peça "Imperador e Galileu", estrelada pelo ator Caco Ciocler e dirigida por Sérgio Ferrara, no teatro do Sesc Santana.

A peça, escrita pelo norueguês Henrik Ibsen (1828-1906) em 1873, trata da vida do imperador Juliano (Caco Ciocler), que no século IV d.C., se torna uma figura polêmica ao tentar destituir a igreja católica como religião oficial do império romano e resgatar os cultos pagãos.

Além de Caco Ciocler, fazem parte do elenco Sylvio Zilber, Abrahão Farc, Julio Machado, Igor Kovalewski, Ronaldo Oliva, Nelson Peres, Joaz
Campos
, Lisa Scavone e Dan Rosseto.

Local: Sesc Santana
Endereço: avenida Luiz Dumont Vilares, 579, Santana
Temporada: de 18/07 a 24/08
Horário: sextas e sábados, às 21h, aos domingos, às 19h30
Ingressos: R$ 20 e R$ 10 (meia)

sexta-feira, 18 de julho de 2008

Mais uma do presidente da Câmara paulistana...

Leia também:
PT e Centrão dão atestado de idoneidade a ACR
Soninha defende apuração de denúncia contra ACR
Câmara Municipal do Reino do Faz-de-Conta
Detalhes assombrosos da Câmara do Terror
Estadão destaca posicionamento de Soninha

PT faz superfaturamento até nos 10 mandamentos

Em mãos petistas, eles viraram 13. Para o PT, Caixa 2 e superfaturamento devem ser bíblicos. Ao menos é o que está na nova bíblia... ops!... na nova cartilha elaborada pelo Partido dos Trabalhadores para orientação de seus tesoureiros.

"Orientação para os desorientados", ou para os "aloprados", como prefere o próprio Lula, poderia ser o título da publicação.

As notas abaixo são do Painel, da Folha de S. Paulo:

Como fazer 1. A direção nacional do PT vai distribuir por todo o país um manual intitulado "Os 13 Mandamentos do Tesoureiro Petista". "Não deixar dívidas para seu sucessor" e "Separar contabilidades de campanha e partido" são algumas das ordens.

Como fazer 2. Um "mandamento" trata de caixa dois. Diz que é preciso "seguir a legislação" e "formalizar totalmente as campanhas". O cuidado não é à toa: nas eleições municipais de 2004, o valerioduto operou a todo vapor.

Para uma "cidade limpa", este outdoor seria liberado

Mídia repercute ação contra "ficha suja" de Maluf

Veja toda a repercussão, nos jornais e portais da internet, que tem o pedido do PPS ao TRE para impugnação da candidatura de Maluf: G1, Terra, iG, UOL, Jornal do Brasil, Correio Brasiliense, Última Instância, Folha, Folha Online, Valor Online.

Internautas consideram Soninha a melhor do debate

Única mulher candidata presente ao debate inaugural da campanha, Soninha Francine foi considerada pelos internautas que acompanharam o evento promovido pelo iG a melhor entre os seis concorrentes participantes, na tarde desta quinta-feira.

Enquete realizada pelo próprio portal da internet apontava, às 18h30, a candidata do PPS com 57% da preferência do público. Empatados na segunda colocação apareciam Paulo Maluf (PP) e Gilberto Kassab (DEM), cada um com 18% de votos.

Veja aqui todas as informações sobre o primeiro debate destas eleições. Visite também a galeria de fotos.

O e-mail que a Folha de S. Paulo não publicou

À Folha de S. Paulo

Na edição deste sábado, 12 de julho, a Folha noticiou o lançamento do site da campanha de Marta Suplicy (PT). Ao final da matéria, informou que os candidatos Geraldo Alckmin (PSDB) e Gilberto Kassab (DEM) ainda não têm sites de campanha no ar. Ok, mas só os três? E os outros?

Creio que interessa ao leitor da Folha saber que a candidata do PPS à Prefeitura de São Paulo, Soninha Francine, já lançou também seu site oficial (www.soninha23.can.br) e que ele traz um diferencial importante: reune ferramentas e mecanismos gratuitos da internet que resultam em um trabalho dinâmico e com custo zero.

É emblemático este investimento zero de recursos na utilização da internet pela campanha da Soninha. Antigamente falavam do tostão contra o milhão. Hoje talvez seja algo como a Daslu contra a 25 de Março, o salto alto e a bolsa Louis Vuitton contra a mochila nas costas e o tênis All Star.

Brincadeiras à parte, é interessante fazer esse tipo de comparação pois há candidatos que falam da boca pra fora de revolução social na internet ou de inclusão digital porque o marqueteiro acha que é moderninho falar isso. Só que gastam fortunas para chegar ao resultado que nós chegamos sem gastar nenhum centavo. Fazem uma coisa forçada, que não combina com eles e que o eleitorado percebe que soa falso. Nós não precisamos de marqueteiro porque o nosso produto já é o melhor, sem retoques, sem botox, sem truques nem maquiagem. Não vamos inventar o que já existe e está à disposição de qualquer um.

Maurício Huertas, coordenador de comunicação da campanha de Soninha Francine (PPS) à Prefeitura de São Paulo.

quinta-feira, 17 de julho de 2008

PT: quem te viu e quem te vê...

Bom humor: Soninha comenta fuxico de campanha

O texto é da própria Soninha: O Painel da Folha resolveu me dar o ar de sua graça. Alguém lá leu o Diário de Campanha, que deve ter uns 50 mil caracteres, e resolveu fazer esse extrato do texto (reprodução ao lado).

Eu sempre me admiro quando alguém tão afeito a ironia tem tanta dificuldade para compreender um mínimo de senso de humor. Dizer que eu fiquei “tensa” porque comi um pastel e não paguei é de uma incapacidade admirável de entender que eu estava brincando (eu ganhei um pastel em um bar e escrevi algo como "será que o TRE vai entender como doação não contabilizada?").

Pensei em fazer, sobre o Painel, uma ou duas notas no estilo das que eles fazem sobre nosotros.

Ócio. Coluna da Folha de São Paulo conhecida, no meio político, como “O Fuxico”, resolveu dedicar um pouco de seu tempo e espaço ao blog da Soninha (PPS), decidida a fazê-la parecer uma adolescente fútil.

Ciúme. Pessoas próximas aos editores da coluna teriam dito a amigos comuns que eles "simpatizam com o PT”.


Não tenho o talento deles para fazer fofoca e veneno, mas até que ficou parecido, né?

Soninha fala sobre o trânsito no SPTV, da Globo

Em entrevista ao telejornal SPTV, da Rede Globo, nesta quarta-feira, a vereadora Soninha Francine, candidata do PPS à Prefeitura de São Paulo, defendeu mais recursos humanos e tecnológicos para a Companhia de Engenharia de Tráfego (CET) e a adoção de semáforos eletrônicos ou inteligentes, conforme cada situação.

Para Soninha, antes de se concederem licenças para novos empreendimentos, deve ser estudado o impacto no trânsito no local. Veja mais.

"Precisa de condições melhores para as motocicletas, para as bicicletas, para os pedestres, precisa investir em educação, precisa criar uma política de estacionamento, por exemplo, integrando melhor o automóvel ao Metrô para poder estudar a implantação de pedágio urbano", afirmou.

Soninha participa quinta, no iG, do primeiro debate

O principal compromisso da candidata do PPS à Prefeitura de São Paulo, vereadora Soninha Francine, na quinta-feira, dia 17 de julho, é o debate inaugural desta campanha e também o primeiro debate transmitido pela internet. Veja os detalhes:

15h - O portal iG reunirá os candidatos à Prefeitura de São Paulo em seu estúdio. Será o primeiro debate, aberto e ao vivo, da história da internet do Brasil. O link com as imagens ao vivo do evento estará disponível para reprodução por qualquer site ou blog, livre e gratuitamente.

O debate terá três blocos, cada qual com até dez perguntas formuladas aos candidatos. Cada candidato responderá três questões e terá oportunidade de se manifestar em três réplicas, em três comentários e em uma pergunta que formulará para outro candidato.

O tempo de participação do candidato é dividido da seguinte maneira: 30 segundos para a pergunta; um minuto e meio para resposta; um minuto para réplica; e 30 segundos para tréplica.

No primeiro bloco, os candidatos vão responder, ao vivo, às perguntas enviadas pelos internautas em formato de vídeo e pré-selecionadas pelos jornalistas do iG.

No segundo, os candidatos vão responder às perguntas que os internautas fizerem, durante o debate, pela sala de bate-papo. Também vão responder às questões de três internautas selecionados pelo iG para comparecerem ao estúdio.

No último bloco, os candidatos farão perguntas entre si. Com uma diferença para os debates tradicionais: os internautas vão escolher o tema das perguntas, enviando suas sugestões pela sala de bate-papo. O mediador do debate será o jornalista Flávio Gomes.

quarta-feira, 16 de julho de 2008

O PPS e a candidatura da Soninha na mídia hoje

Jornal da Tarde
Folha de S. Paulo

Jornal da Tarde


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Folha Online: Soninha quer acabar com negociação de cargos e critica Lula. Veja aqui.

*

Folha Online: Maluf critica ação do PPS, partido de Soninha, contra sua candidatura. Leia.

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PPS pede ao TRE impugnação de candidatura de Maluf: Terra, iG, UOL, Jornal do Brasil, Correio Brasiliense, Última Instância, Folha.

Os novos números do Ibope

PPS pede impugnação da candidatura de Maluf

O PPS - Partido Popular Socialista, por meio do seu diretório municipal, entrou nesta terça-feira com representação no Tribunal Regional Eleitoral contra o candidato Paulo Maluf (PP), requerendo a impugnação ao pedido de registro da sua candidatura a prefeito de São Paulo.

Eis os motivos alegados pelo presidente do PPS/SP, Carlos Fernandes, para o requerimento de impugnação:

I) O Sr. Paulo Salim Maluf não demonstrou estar no pleno exercício de seus direitos políticos, requisito indispensável para o deferimento de seu registro, pois da análise das certidões apresentadas pelo próprio requerente, não é possível inferir que não houve condenação em nenhuma das ações criminais e de improbidade administrativa em que figura como réu;

II) Ainda que assim não fosse, da análise dos processos constantes dessas certidões, percebe-se que o requerente responde a ações penais e diversas ações por improbidade administrativa, não apresentando condição de elegibilidade implícita, qual seja, vida pregressa compatível com o exercício de cargo eletivo, nos termos do art. 14, § 9º da Constituição Federal;

III) Além da ausência das condições de elegibilidade, o requerente encontra-se inelegível de acordo com a interpretação compatível do estabelecido nas alíneas “e” e “h”, do inciso I, do art. 1º, da LC 64/90, com os princípios constitucionais da moralidade e probidade administrativa, previstos no art. 14, § 9º, da CF.


A representação do PPS ressalta que "até pelo considerável número de ações em que o impugnado figura como réu, principalmente por se tratar inclusive de ações criminais e de improbidade administrativa, era imprescindível a juntada de certidão de objeto e pé de cada um desses processos, para demonstrar que não houve condenação que implique na suspensão de seus direitos políticos".

Ausentes tais documentos, entende o presidente do PPS, "não é possível inferir que Maluf se encontre no pleno exercício de seus direitos políticos".

"Ainda que tivesse comprovado estar no pleno exercício de seus direitos políticos, o que se admite apenas para argumentar, ele não se apresenta como cidadão de vida pregressa recomendável ou isenta de elementos indiciários que apontem no sentido da moralidade pública e probidade administrativa", reforça Carlos Fernandes.

Vereadores enfrentam desinteresse do eleitorado

Francisco Ferraz
www.politicaparapoliticos.com.br


É desagradável mas é real: a eleição para o legislativo do município atrai pouco interesse dos eleitores.

Eleições para cargos legislativos - em todos os níveis - são menos atraentes que eleições para cargos executivos; e, dentre os diferentes níveis, na maioria dos casos, a eleição para o legislativo municipal é a que menos interesse desperta nos eleitores.

Nosso sistema político adota o regime presidencial de governo, o qual, inevitavelmente, personaliza o poder político no chefe do Executivo, e na rede de colaboradores, hierarquicamente estruturada e a ele submetida. O Legislativo, de sua parte, é um poder plural, democrático, horizontalizado. Todos os legisladores têm os mesmos poderes legais e a ação legislativa é o resultado de uma ação coletiva.

Nossa cultura política - e a predominância do paradigma do estado hegemônico ao longo da nossa história - fez com que os cargos executivos que, por meio do governo, ocupam a titularidade do Estado, ganhassem um destaque desproporcional em relação à importância dos cargos legislativos. Além disso, nas eleições executivas, uns poucos políticos disputam o mesmo cargo, facilitando a sua identificação e o processo de decisão de voto. Já nas eleições para o Legislativo, são dezenas e até centenas de candidatos.

Assim, é nas eleições para o Executivo, com a personalização da disputa, os programas de governo, a propaganda por rádio e/ou TV, as promessas dos candidatos, numa atmosfera de competitividade, que os eleitores adquirem maior interesse, acompanham mais, atribuem maior importância, e, por conseqüência, votam em maior número. O principal desafio de um candidato a vereador é, pois, o de conseguir que os eleitores dediquem uma parte de seu interesse à disputa pelo legislativo e o escolham.

Que este é um desafio de grandes proporções atestam os elevados índices de voto em branco ou anulados nestas eleições, por comparação com as executivas. No dia da eleição, é tão certo que a maioria dos eleitores terá o seu candidato a prefeito escolhido, quanto é certo que um número desproporcionalmente maior de eleitores (do que na eleição para o Executivo) não terá um candidato a vereador decidido.

Como então deve agir o candidato a vereador para se eleger com os votos de um eleitorado em grande medida desinteressado?

Tornar-se conhecido

Ninguém vota em quem não conhece. Esta é a regra geral para qualquer candidato. Os candidatos a cargos executivos acabam sendo conhecidos porque a mídia se encarrega de cobrir a eleição, e, antes dela, a campanha e o período anterior ao lançamento das candidaturas. Não há o mesmo interesse da mídia pelos candidatos à vereança, até porque o seu número é muito grande. Portanto, seu primeiro teste é o de conseguir algum espaço nos veículos de comunicação apesar das condições difíceis.

Você vai conseguir, como regra, se criar algum fato político que seja notícia para os veículos. O vereador com mandato, excetua esta regra. Para ele, sempre será mais fácil obter espaços na mídia. Mas, o candidato sem mandato, pode e deve também conseguir o seu espaço. Tornar-se conhecido é também a resultante de uma campanha moderna e inteligente. Sua prioridade de início de campanha será, forçosamente, tornar-se conhecido do máximo possível de pessoas. É aí que sua equipe de campanha precisa mostrar criatividade, muito trabalho e agilidade. Material de campanha bem elaborado - peças gráficas bonitas, limpas, claras e objetivas - nas mãos de pessoal motivado e bem treinado, pode ampliar consideravelmente a sua notoriedade em pouco tempo.

O uso do telefone também é um recurso importante a ser utilizado O uso do telefone também é um recurso importante a ser utilizado, com vistas a torná-lo conhecido, desde que se tenha o cuidado de não fazê-lo de maneira inconveniente. Estas ações de campanha devem produzir listas de pessoas que apóiam/simpatizam ou não têm candidato definido ainda, para serem trabalhados durante a campanha.

A campanha para vereador tem uma estrutura piramidal. A partir de alguém que o apóia (topo da pirâmide), esta pessoa busca, dentre seus amigos e conhecidos, novos apoios, criando a seção intermediária e a base da pirâmide. Quanto maior for o número das pessoas que podem ser "topo da pirâmide", maior será a sua chance de 1º) tornar-se conhecido; 2º) tornar-se identificável, isto é, ter seu nome fixado e separado dos demais; e 3º) ser votado.

Para tornar-se conhecido você deve também desenvolver uma "marca" para sua candidatura. A marca deve ser capaz de expressar a sua pessoa e os seus projetos. Ela estará presente em toda a sua publicidade, aumentando a sua diferenciação frente aos outros. Tornar-se conhecido, pelo candidato à vereador, é, em última análise, fixar na mente do eleitor seu nome, número, imagem, e seus planos. A marca deve ter o poder de sintetizar tudo isto.

Não se esqueça que são tantos os candidatos que é normal haver confusão de nomes, partidos, números, e até de propostas. Frente a esta "confusão" o eleitor que não tiver seu candidato bem fixado na memória tende a votar em branco, anular o voto, ou votar sem ter certeza se era aquele mesmo o candidato que havia escolhido.