terça-feira, 3 de junho de 2008

Pesquisa Ibope mostra crescimento de Soninha

Pesquisa Ibope, encomendada pelo Sindicato das Empresas de Transportes de Cargas de São Paulo e Região (Setcesp), sobre as eleições municipais de São Paulo, mostra um crescimento da candidata do PPS à Prefeitura, vereadora Soninha Francine - ela atinge 3% (antes variava entre 1% e 2%) e pela primeira vez aparece empatada com Luiza Erundina (PSB) e à frente de Paulinho da Força (PDT).

Os três primeiros colocados repetem a ordem do Datafolha e do próprio Ibope, em pesquisas anteriores. Marta Suplicy (PT) aparece com 30% da preferência dos votos, seguida por Geraldo Alckmin (PSDB), com 28%, ambos tecnicamente empatados. Em terceiro está o prefeito Gilberto Kassab (DEM), com 13%.

Os dados da pesquisa, que foram divulgados nesta terça-feira, mostraram ainda Paulo Maluf com 9% das intenções de voto; Luiza Erundina e Soninha, com 3%; Paulinho da Força, 2%; Ivan Valente e Zulaiê Cobra, 1%. Brancos ou nulo somam 8%; e não opinaram, 3%.

O Ibope ouviu 602 pessoas entre os dias 27 e 29 de maio. A margem de erro é de quatro pontos percentuais para mais ou para menos. Já foram encomendadas pela Setcesp outras duas pesquisas, que devem ser divulgadas em julho e agosto.

Na pesquisa espontânea, na qual o Ibope não diz o nome dos candidatos que estão na corrida municipal, Marta continua na liderança, com 13%. Gilberto Kassab tem 10% e Geraldo Alckmin, 9%.

Segundo Turno

Em simulações para um eventual 2º turno, Marta venceria a disputa com Kassab, mas perderia para Alckmin. Segundo a pesquisa, na primeira possibilidade, Marta tem 47% das intenções de voto e Kassab, 38%. Já em um 2º turno entre Marta e Alckmin, ela tem 40% contra 50% das intenções para o ex-governador.

Se a disputa no 2º turno fosse entre Alckmin e Kassab, as intenções de voto, segundo o Ibope, são: 56% para Alckmin e 25% para Kassab.

Problemas da cidade

A pesquisa também mostra os problemas que mais preocupam os paulistanos. São eles: falta de policiamento (40%), conservação do asfalto de rua / tapar buracos (16%) e transporte urbano (13%). As áreas consideradas com mais problemas são: Saúde (54%), Educação (36%) e oportunidade de emprego (34%).