sexta-feira, 30 de maio de 2008

Alex Manente disputará Prefeitura de São Bernardo

O presidente nacional do PPS, Roberto Freire, confirmou nesta quinta-feira, em São Paulo, a candidatura do deputado estadual Alex Manente à Prefeitura de São Bernardo do Campo.

Após encontro com Alex Manente e seu pai, Otávio Manente, presidente municipal do PPS e ex-secretário de Obras de São Bernardo, Roberto Freire reiterou total apoio ao lançamento do candidato que lidera todas as pesquisas de intenção de voto na cidade.

A convenção eleitoral que vai oficializar a candidatura de Alex Manente foi marcada para a tarde de 15 de junho, mesma data da convenção paulistana que lançará a vereadora Soninha Francine à Prefeitura de São Paulo.

A confirmação do apoio de Freire e do presidente estadual do PPS, Davi Zaia, ao nome de Manente, põe fim a uma série de boatos lançados pelo grupo do atual prefeito questionando se a candidatura oposicionista era mesmo pra valer. Era! Mais que isso: é pra ganhar a eleição!

PPS debate a cidade e a região metropolitana de SP

O PPS paulistano promove reunião do seu Diretório Municipal neste sábado, dia 31 de maio, onde irá informar a militância sobre as propostas formuladas em cada região da cidade, fazer um balanço da pré-campanha, avaliar o quadro político e reiterar o apoio à candidatura de Soninha Francine à Prefeitura de São Paulo e à chapa de 83 candidatos e candidatas para a Câmara Municipal, antecipando a convenção eleitoral de 15 de junho.

Neste evento, haverá ainda dois painéis temáticos: um com o coordenador da "Nossa São Paulo: Outra Cidade", Oded Grajew, que apresentará um balanço das atividades desenvolvidas pelas diversas entidades que se reuniram para formar o Movimento há um ano, e os indicadores socioeconômicos da cidade de São Paulo e das 31 subprefeituras paulistanas.

Outro dos painéis será o que vai debater as questões da Região Metropolitana do Estado e estabelecer uma plataforma conjunta para todos os candidatos a prefeito e a vereador do PPS.

Reunião do Diretório Municipal do PPS/SP
Data: Sábado, 31 de maio
Horário: Credenciamento a partir das 9h00 / Atividades das 10h00 às 13h30
Local: Hotel Shelton Inn - Rua Cásper Líbero, 115 - Centro

Professora da Unicamp debate região metropolitana

O painel que vai discutir as questões da Região Metropolitana, na reunião deste sábado, do PPS paulistano, contará com uma apresentação da professora da Unicamp Maria Abadia da Silva Alves, doutora em Economia Aplicada, Desenvolvimento Econômico, Espaço e Meio Ambiente; além dos pré-candidatos a prefeito e a vereador da Capital e de vários municípios da Grande São Paulo.

Maria Abadia, autora de uma tese acadêmica sobre os entraves e alternativas para a gestão das metrópoles brasileiras, afirma que as carências metropolitanas podem ser tratadas sob diversos arranjos institucionais, que são exemplificados pelas experiências internacionais de gestão metropolitana em cinco países e outros arranjos não propriamente metropolitanos, como os comitês de bacia, os pactos territoriais, os consórcios municipais e a contratualização inspirada no caso francês.

Das experiências nacionais, a professora particulariza o caso da Região Metropolitana de Campinas, a partir de duas dimensões distintas: uma política e institucional de ordem mais geral, que faz parte principalmente da estrutura federativa brasileira; e outra mais específica, ligada à realidade regional, decorrente da características de sua institucionalidade recente.

Também tomando o caso específico de Campinas, a professora seleciona alguns problemas metropolitanos (Saneamento Ambiental, Transportes, Habitação e Segurança Pública), a partir dos quais discute qual a interação existente em cada uma dessas áreas de atuação, além de um breve diagnóstico de cada um destes problemas e as principais ações tentadas e implementadas recentemente.

O Brasil possui hoje 26 Regiões Metropolitanas institucionalizadas, somando 390 municípios, o que representa 7% das cidades brasileiras e onde se concentra 39% da população.

quinta-feira, 29 de maio de 2008

Programa do PPS na TV vai ao ar hoje à noite

Vai ao ar na noite desta quinta-feira, 29 de maio, o programa nacional do PPS, com suas propostas de mudanças para o país.

Com duração de 10 minutos e apresentado pelos vereadores Stepan Nercessian (PPS/RJ) e Soninha Francine (PPS/SP), abordará questões como as alternativas para a política econômica do governo Lula, as propostas de gestão municipal do PPS, a crise do transporte, da segurança e da saúde nas cidades brasileiras e a participação das mulheres na política, entre outros temas. Será exibido às 20h30 na TV e às 20h no rádio.

Stepan Nercessian e Soninha reafirmam o compromisso do PPS com a preparação de seus militantes e candidatos, apresentando os cursos de formação política que o partido está oferecendo a todos os filiados que vão disputar as eleição de 2008. Eles frisam que essa preparação é obrigatória para todos os pré-candidatos, o que mostra o compromisso do PPS em oferecer à sociedade nomes qualificados para administrar as cidades brasileiras e representar os cidadãos nas câmaras municipais.

O presidente nacional do PPS, Roberto Freire, centra sua participação na análise da conjuntura política e econômica nacional, tecendo críticas ao governo Lula e apresentando a visão do partido para um desenvolvimento econômico sustentável e justo. Já o líder do PPS na Câmara, deputado Fernando Coruja (SC), aborda a atuação da legenda no Congresso, dando como exemplo a luta da bancada federal a favor dos aposentados.

Para apresentar as propostas do PPS para a melhoria da qualidade de vida nos municípios, são apresentados pré-candidatos a prefeito em diversas capitais e cidades de grande porte: Rubens Bueno (Curitiba), Luciano Rezende (Vitória), Raul Jungmann (Recife), Regis Cavalcante (Maceió), Gilvane Felipe (Goiânia), Arnaldo Jordy (Belém), Miguel Kertzman (Salvador), Gastão Bittencourt (Fortaleza), Orlando Fantazini (Guarulhos) e a própria Soninha Francine (São Paulo) falam sobre saúde, segurança, transportes, planejamento urbano, ética na política, entre outros assuntos.

O programa também apresenta o novo Portal do PPS na Internet, e convida os brasileiros a acessarem o site e debaterem política na rede mundial.

Inserções de 30 segundos do PPS estão sendo exibidas nos intervalos comerciais desde a última terça-feira, dia 27, nas emissoras de todo o país. Somadas as inserções nacionais às estaduais, o PPS estará na TV, diariamente, em horário nobre, do dia 2 ao dia 11 de junho.

quarta-feira, 28 de maio de 2008

Mutirão no trânsito: Uma idéia do car...ona!

Uma ótima iniciativa para mostrar que pequenas ações trazem grandes benefícios para a população é, nesta quarta-feira, 28 de maio, o "Dia do Mutirão da Carona".

A idéia é racionalizar o uso de veículos, que são a principal causa da poluição do ar nas grandes cidades. Para isso, haverá campanha de conscientização para estimular a prática da carona no trabalho, na escola, no clube, nos condomínios, nas vizinhanças e outros.

É assustador para o paulistano, que enfrenta diariamente congestionamentos intermináveis, observar que a maioria dos carros trafega apenas com o próprio motorista, num exemplo de individualismo que traz prejuízos à toda a sociedade.

Menos carros nas ruas significa menos poluição, trânsito mais ágil e mais tranqüilidade.

Segundo os órgãos de trânsito, a taxa de ocupação dos automóveis não chega à média de 1,5 pessoas por veículo. Assim, é possível concluir que, se aumentarmos o número de passageiros por veículo, conseguiremos reduzir o volume de trânsito nas regiões metropolitanas do Estado, com amplos benefícios para toda a coletividade.

A campanha conta com o apoio do PPS e da nossa pré-candidata à Prefeitura de São Paulo, vereadora Soninha Francine.

Ato de solidariedade às mulheres do Mato Grosso

Quase duas semanas após o ato promovido na Câmara Municipal de São Paulo em solidariedade às mulheres do Mato Grosso do Sul ameaçadas de processo na Justiça por terem realizado aborto (reveja), por iniciativa da vereadora Soninha Francine (PPS), um novo ato está convocado para esta quarta-feira, dia 28 de maio, a partir das 15h, em frente ao prédio do Tribunal de Justiça de São Paulo, na Praça da Sé. Participe!

segunda-feira, 26 de maio de 2008

Soninha: apoio no aniversário do "Galera Gol"

Ao participar da edição especial do aniversário de 5 anos do programa "Galera Gol", da Rádio Transamérica, com uma mensagem gravada de parabéns, nesta segunda-feira, a vereadora Soninha Francine (PPS) motivou um acontecimento que vem se repetindo em todos os veículos de comunicação: a declaração espontânea de apoio dos apresentadores.

O "Galera Gol" é apresentado diariamente, das 19h30 às 21h, pelo radialista Thomaz Rafael e conta com a participação fixa do impagável humorista Porpetone, além de Paloma Tocci, Fuzil, Gustavo Zupak e Gavião.

A festa era do programa esportivo da Transamérica, mas o presente quem ganhou foi a pré-candidata do PPS à Prefeitura de São Paulo: além de declararem que já votaram em Soninha (ex-PT) para vereadora, os apresentadores destacaram que a mudança de partido foi favorável para a sua trajetória política e um "alívio" para os seus eleitores. E cada vez mais gente tem essa mesma percepção.

sexta-feira, 23 de maio de 2008

Diversidade sexual: respeito e igualdade de direitos

A vereadora Soninha Francine, pré-candidata do PPS à Prefeitura de São Paulo, está integrada às diversas atividades da Semana do Orgulho Gay e é autora do Projeto de Lei 139/07, que pune qualquer discriminação por causa da orientação sexual da pessoa.

Entre a série de atividades relativas à Diversidade Sexual, promovidas nesta semana em São Paulo, destacam-se a 6ª Caminhada de Lésbicas e Bissexuais; a 12ª Parada de Orgulho GLBTT; a 1ª Benção Coletiva de Casamento; o Ciclo de Debates; e a Feira Cultural que será realizada na quinta, 22 de maio, na Praça da República.

Em meio às festas e comemorações, o caráter principal de todos estes eventos é eminentemente político: trata-se de uma ferrenha luta pela conquista da cidadania plena para gays, lésbicas, bissexuais, travestis e transexuais (GLBTT).

Não há legislação que efetivamente proteja essas pessoas da discriminação ou da expressão de ódio ou intolerância. Não há legislação que regulamente a união civil entre pessoas do mesmo sexo. Não há garantia em relação ao patrimônio adquirido em conjunto, à guarda de filhos, entre outros direitos.

O Projeto de Lei da vereadora Soninha (veja aqui), dentro do papel que lhe compete como parlamentar, é uma das iniciativas para tentar coibir praticas discriminatórias de cunho sexual no município de São Paulo.

A sua aprovação garantirá punição à prática de discriminação motivada pela orientação sexual, de forma a efetivar a garantia prevista na Constituição e na Lei Orgânica do Município, pois não basta estabelecer a proteção ao direito sem impor punições àqueles que o violam.

Além disso, em colaboração com os órgãos competentes (delegacias de Polícia, Ministério Publico, dentre outros), o projeto pretende auxiliar na coibição de atos discriminatórios praticados por munícipes e na conscientização da população.

Durante a Parada do Orgulho Gay, neste domingo, em São Paulo, serão colhidas assinaturas da população para encaminhamento e aprovação deste projeto na Câmara Municipal e sua consequente sanção e regulamentação pela Prefeitura. Participe!

quarta-feira, 21 de maio de 2008

Debate com Soninha inicia Semana do Orgulho Gay

Um debate sobre o Estado laico e a questão da diversidade e dos direitos dos homossexuais, no auditório da Prefeitura de São Paulo, com a participação da vereadora Soninha Francine (PPS), abre hoje oficialmente a série de eventos e atividades que culminará no domingo com a Parada do Orgulho Gay.

Segundo os organizadores do debate, é importante definir o que é um Estado laico, tema central da Parada deste ano. A proposta é por um Estado neutro: suas leis, ações e políticas públicas não seguem princípios de nenhuma religião específica e qualquer pessoa tem liberdade de professar a religião que escolher. Nenhuma é privilegiada, nenhuma é discriminada. Só existe democracia e justiça se o Estado for laico de fato.

Além da vereadora Soninha Francine, participam do debate a advogada Adriana Galvão Moura Abílio e a militante e representante da entidade “Católicas pelo Direito de Decidir”, Valéria Melki Busin.

A iniciativa é resultado de uma parceria entre a Associação da Parada do Orgulho GLBT (APOGLBT), através da coordenadora do Ciclo de Debates, Anna Paula Vencato, e a entidade “Católicas pelo Direito de Decidir”.

Debate: "Estado Laico e Direitos Sexuais - A Questão GLBTT"
Data: Quarta, 21 de maio
Horário: 18h30 às 21 h
Local: Auditório da Prefeitura de São Paulo
Rua Libero Badaró, 119 - térreo

Conexão direta entre o PPS e a "Nossa São Paulo"

Na reunião do Diretório Municipal do PPS prevista para o dia 31 de maio, o coordenador da "Nossa São Paulo: Outra Cidade", Oded Grajew, apresentará um balanço das atividades desenvolvidas pelas diversas entidades que se reuniram para formar o Movimento há um ano, e os indicadores socioeconômicos da cidade de São Paulo e das 31 subprefeituras paulistanas.

Outro dos painéis apresentados na reunião que marcará o lançamento da candidatura de Soninha Francine à Prefeitura de São Paulo será o que vai debater as questões da região metropolitana do Estado e estabelecer uma plataforma conjunta para todos os candidatos a prefeito e a vereador do PPS.

O Movimento Nossa São Paulo realizou no fim de semana o "1º Fórum Nossa São Paulo - Propostas para uma Cidade Justa e Sustentável", com a participação da vereadora Soninha e da direção do PPS/SP, de onde surgiram cerca de 900 propostas que serão apresentadas a todos os candidatos à Prefeitura de São Paulo, bem como será cobrado de cada um deles, um plano de governo com metas detalhadas para toda a cidade.

O PPS e a pré-candidata Soninha Francine são os primeiros a aderir formalmente a esse compromisso com os cidadãos de São Paulo, tornando transparente o projeto formulado para a Prefeitura de São Paulo e prestanto contas de cada iniciativa para tentar resolver os principais problemas da metrópole.

Soninha encontra MV Bill em debate sobre o tráfico

A vereadora Soninha Francine, pré-candidata do PPS à Prefeitura de São Paulo, encontrou o rapper MV Bill nesta terça-feira, na Assembléia Legislativa, durante um debate sobre o livro escrito em co-autoria com Celso Athayde: Falcão - Mulheres e o Tráfico, praticamente uma sequência do documentário "Falcão - Meninos do Tráfico", que foi exibido no programa Fantástico, da Rede Globo.

MV Bill disse que, na pesquisa que resultou em sua nova obra, percebeu que as mulheres presas estão mais abandonadas que os homens. "No dia de visita no Complexo Bangu (Rio de Janeiro), há uma fila enorme para o presídio masculino e quase ninguém no presídio feminino. Até as mães das presas as discriminam", afirmou.

Segundo ele, o lançamento do livro está sendo feito em penitenciárias femininas para que as presas dêem sugestões de melhorias no sistema carcerário brasileiro, que ele pretende levar ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

terça-feira, 20 de maio de 2008

Definição das candidaturas põe campanha nas ruas

Começam a se definir os "campos" na disputa eleitoral pela Prefeitura de São Paulo. Ops! Com o perdão do trocadilho involuntário, pois foi um Campos, o presidente estadual do PTB e provável vice de Geraldo Alckin (na foto, o ex-governador com Campos Machado e José Maria Eymael, do PSDC), que salvou, com a sua definição de apoio, a candidatura tucana do completo isolamento.

Na guerrilha demo-tucana, portanto, estão postas as armas: Alckmin ataca com Machado, enquanto Kassab contra-ataca com Serra. É quase um crime ambiental.

Imagine-se uma futura Prefeitura de São Paulo dominada por Campos Machado, Eymael, Saulo de Castro, Gabriel Chalita, Fleury, Conte Lopes, Arnaldo Faria de Sá e "conselheiros" como Roberto Jefferson, o presidente nacional do PTB; ou, por outro lado, Esportes e Transportes (como já se anunciou) nas mãos de Antonio Carlos Rodrigues, Toninho Paiva, Agnaldo Timóteo e Waldemar Costa Neto, além da banda quercista do PMDB tomando conta das subprefeituras.

De fora, Marta Suplicy tenta reaproximar o "bloquinho" (PCdoB/PDT/PSB) para, quem diria, dar um "verniz de esquerda" à candidatura petista. Quem te viu e quem te vê... Na Câmara Municipal, porém, fala-se que a candidatura própria de Aldo Rebelo (PCdoB) cairia muito bem para Kassab. Portanto, vamos ver quem vence a queda de braço.

E começou a baixaria...

A imprensa noticiou que, faltando cerca de duas semanas para oficializar a intenção de disputar a Prefeitura de São Paulo, a ministra do Turismo, Marta Suplicy (PT), adotou ontem discurso de candidata e atacou duramente a situação do trânsito na cidade.

Dizendo-se “emocionada” com a liderança na última pesquisa Datafolha, a ex-prefeita aproveitou a apresentação do plano de mobilidade urbana para a Copa de 2014 (um dos factóides da sua pré-campanha, sem prazos, sem recursos, sem-vergonha) para dizer que São Paulo vive uma situação de “calamidade” no transporte público.

Até aí é chover no molhado.

Marta criticou a falta de investimentos no Metrô e em corredores de ônibus em São Paulo, cutucando dessa maneira dois dos futuros adversários nas eleições, o atual prefeito Gilberto Kassab e o ex-governador Geraldo Alckmin.

Kassab não deixou por menos: "Realmente, quando a ex-prefeita fala em calamidade, tem conhecimento de causa: sua administração deixou a cidade falida, virou as costas para a saúde e desperdiçou milhões em obras atabalhoadas, como os túneis em bairros ricos."

O prefeito ainda ironizou a crítica à suposta falta de investimentos no Metrô. "Parece uma piada: a gestão anterior (de Marta) não investiu nada em Metrô, enquanto nós estamos investindo R$ 1 bilhão pela primeira vez em 30 anos", disse.

O slogan dos apoiadores da ex-prefeita petista é: "Volta, Marta!". Bem, pelo menos as baixarias já recomeçaram.

Enquanto isso, a pré-candidata do PPS à Prefeitura de São Paulo, vereadora Soninha Francine, segue com seu estilo zen e propositivo para a cidade.

Quem disse que os cidadãos não vão notar essa diferença?

segunda-feira, 19 de maio de 2008

Datafolha mantém polarização Marta x Alckmin

Pesquisa Datafolha divulgada neste fim-de-semana, a menos de cinco meses das eleições, mostra que a ministra Marta Suplicy (PT) e o ex-governador Geraldo Alckmin (PSDB) continuam tecnicamente empatados na liderança da corrida pela prefeitura, ambos na casa dos 30% de intenção de votos. Com 15%, o prefeito Gilberto Kassab (DEM) permanece isolado na terceira colocação.

Ocorre que, dos cenários apresentados na pesquisa, apenas em um deles o Datafolha exclui os nomes de Paulinho (PDT) e Luiza Erundina (PSB), apresentados até então como pré-candidatos do chamado "bloquinho" - mas que, já se sabe, não disputarão a eleição (ou será lançado Aldo Rebelo, ou vão se coligar com Marta).

É neste cenário sem Erundina, sem Paulinho e sem Maluf que a candidata do PPS à Prefeitura, vereadora Soninha Francine, atinge a sua melhor posição na pesquisa: a quarta colocação (atrás de Marta, Alckmin e Kassab), com 3% de votos.

No cenário que hoje seria o mais provável, com Maluf (PP) na disputa e a candidatura de Aldo Rebelo (PCdoB) pelo "bloquinho", Soninha aparece na quinta colocação (atrás de Mauf e à frente de Aldo), mantendo os mesmos 2% das pesquisas anteriores.

Esta quinta colocação seria suficiente para incluir Soninha nos debates eleitorais da Globo e da Band, o que certamente aumentaria o conhecimento sobre a sua candidatura e consequentemente as intenções de votos.

Também é esperado um crescimento com as inserções publicitárias do PPS na TV, nos dias 2, 4, 6, 9 e 11 de junho, e a Convenção Eleitoral do PPS que vai oficializar no dia 15 de junho a candidatura de Soninha à Prefeitura e a chapa própria de 83 candidatos à Câmara Municipal.

domingo, 18 de maio de 2008

Folha destaca possível apoio de Erundina a Soninha

Entre as matérias mais lidas da Folha Online (que tem um ranking específico para isso) neste fim-de-semana, estava: "Soninha acena para Erundina na busca de apoio para disputar Prefeitura de SP".

Leia o texto, na íntegra:

A vereadora Soninha Francine (PPS-SP) afirmou, nesta sexta-feira, que sua pré-candidatura à Prefeitura de São Paulo segue "firme e inabalável". Soninha acenou ainda para a deputada federal Luiza Erundina (PSB-SP), dizendo que gostaria muito de ter o apoio dela.

"O PSB é um partido da nossa simpatia. Eu queria muito a Erundina com a gente. Se eu for eleita ela vai ter uma secretaria", disse Soninha.

Erundina já foi convidada pelo PT para ocupar a vaga de vice na chapa encabeçada pela ministra Marta Suplicy (Turismo) e disse que aceitaria a oferta, mas o PSB vetou as negociações. O partido, que faz parte do chamado bloquinho junto com PDT e PC do B, trabalha para ter candidato próprio nesta eleição.

Segundo Soninha, o PPS está decidido a ter candidatura própria e não vai entrar em alianças encabeçadas por outros partidos. Ela admitiu que o PPS foi assediado pelo DEM, mas garante que a decisão pela candidatura própria é definitiva, e a oficialização depende apenas das datas determinadas da Justiça Eleitoral.

"Por enquanto, não há candidatura porque o calendário não permite. Estamos apenas aguardando a convenção municipal", disse a vereadora. Segundo ela, o partido deve se reunir no dia 14 de junho para sacramentar a decisão.

Soninha afirmou que já dá as negociações com o DEM por encerradas, e que acredita que o partido do prefeito Gilberto Kassab (DEM-SP) também encara as conversas da mesma maneira.

"Ontem nos encontramos e ele [Kassab] me desejou boa sorte. Eu entendi que é para a eleição", contou Soninha.

A vereadora admite que suas chances de conquistar a prefeitura são remotas, mas vê sua pré-candidatura como uma opção para os eleitores.

"À medida em que os partidos fecham alianças, há menos candidatos e o eleitor fica com menos opções. Eu sou uma alternativa para quem não quiser votar em alguém que já conhece", disse ela, em referência às experiências administrativas de seus concorrentes --Kassab e Marta na prefeitura, e Alckmin no governo do Estado.

sábado, 17 de maio de 2008

Imprensa destaca sanção da "lei do bebedouro"

Todos os jornais deste sábado destacaram que, depois de três anos tramitando na Câmara Municipal, foi sancionada pelo prefeito Gilberto Kassab (DEM) a lei que obriga a instalação de bebedouros em casas noturnas na cidade de São Paulo. O projeto é de autoria de Soninha Francine (PPS) e Paulo Teixeira (PT).

Segundo a lei, os bebedouros devem ser instalados em locais de fácil acesso e o número a ser disponibilizado deverá ser proporcional à lotação do estabelecimento. Mas a vereadora Soninha acredita que as casas noturnas podem não respeitar a lei corretamente. E apela tanto para a clientela quanto aos órgãos fiscalizadores das subprefeituras para que a norma seja cumprida. "A população tem que estar pronta para exigir", disse a vereadora.

Veja abaixo alguns recortes de jornal. Clique na matéria para ampliar:


17 de maio: Dia Mundial contra a Homofobia

No dia mundial de luta contra a homofobia, e na semana que antecede a maior Parada Gay do mundo, vale lembrar algumas ações afirmações da vereadora Soninha Francine, como o Projeto de Lei 139/07, que pune discriminação por orientação sexual.

A pré-candidata do PPS à Prefeitura de São Paulo entende que a Parada “é importante pelo fato de provocar o debate. Os jornais começam a dar atenção, a população se informa. É um momento em prol da tolerância. Claro, que também é carnaval, é festa. E toda festa tem comportamentos extravagantes. Só tem que ter cuidado para que isso não seja o foco principal”.

Soninha também falou ao site Obaoba sobre a importância dos "simpatizantes" do movimento, aqueles que não são gays ou lésbicas, mas que vivem sem preconceito: "Há o simpatizante de caráter mais político. Aquele que luta pela causa da igualdade de direitos, como na questão da herança. E outro que é o simpatizante cultural, que adora as baladas gays, que se identifica com o universo gay”.

sexta-feira, 16 de maio de 2008

Ato suprapartidário de mulheres na Câmara de SP

Aconteceu na Câmara Municipal de São Paulo, nesta quinta-feira, por iniciativa da vereadora Soninha Francine (PPS), um Ato Suprapartidário em Solidariedade às Mulheres de Campo Grande.

Isso porque no Mato Grosso do Sul, nada menos que 9.896 mulheres podem ser levadas a julgamento num processo sob acusação de terem praticado aborto, desde o final dos anos 90. A polêmica decisão é do juiz da 2ª Vara do Tribunal do Júri de Mato Grosso do Sul, Aloísio Pereira dos Santos.

Em abril do ano passado, houve a instalação de um inquérito contra a proprietária de uma clínica de planejamento familiar, com 20 anos de funcionamento no centro de Campo Grande (MS), acusada de praticar abortos. A apreensão de milhares de prontuários médicos deu origem ao processo em massa contra as quase 10 mil mulheres.

A delegada Regina Márcia Rodrigues Mota, que conduz o caso, afirmou que está estudando "a organização de uma força-tarefa para concluir os inquéritos e remetê-los à Justiça". O promotor de Justiça Paulo César dos Passos fundamentou: "A pressa é para evitar a prescrição do delito, que ocorre em oito anos."

Pelo PPS, além da vereadora Soninha Francine, estiveram presentes na manisfestação a física e professora Dina Lida Kinoshita (foto), membro da Executiva Nacional e secretária de Relações Internacionais do partido; e a urbanista Helena Werneck, da Executiva Nacional de Mulheres.

Leia aqui a nota das Mulheres do PPS sobre o episódio de Campo Grande.

Trata-se de uma decisão arbitrária, autoritária, absurda, persecutória. Uma ameaça aos direitos e às conquistas da mulher, que transforma em crime um problema social e generaliza questões pessoais e absolutamente subjetivas.

quinta-feira, 15 de maio de 2008

Freire responde especulações da imprensa

O presidente nacional do PPS, Roberto Freire, mandou um e-mail ao jornalista Reinaldo Azevedo (publicado no blog deste) sobre as últimas especulações saídas na imprensa:

Prezado Reinaldo,

O PPS nunca deixou de conversar com o prefeito Gilberto Kassab, até porque fez parte da coligação que elegeu José Serra na campanha de 2004 e participa da gestão municipal.

Convém informar, também, que o prefeito Kassab de há muito foi comunicado — pessoalmente por mim — da decisão do PPS de ter candidatura própria à Prefeitura de São Paulo e que esta seria a vereadora Soninha Francine.

Por último, é importante ressaltar que as relações entre o prefeito e nós, do PPS, em nada se modificaram em razão do nosso distanciamento eleitoral — pelo menos assim esperamos — no primeiro turno.

Abraços,

Roberto Freire

"Nesta terra, em se plantando, tudo dá."

Com o perdão da apropriação indébita da frase de Pero Vaz de Caminha, mas quem conhece a agricultura e o jornalismo sabe que há certas áreas mais favoráveis à plantação. A última, regada com esmero por kassabistas (e petistas, por motivos diversos), dá conta de uma nova tentativa de assédio para convencer o PPS a desistir da candidatura de Soninha Francine à Prefeitura de São Paulo.

Matéria de Cátia Seabra na Folha de S. Paulo de hoje (com reforço no blog de Reinaldo Azevedo, da Revista Veja) afima que o "PPS é o novo alvo de Kassab para ampliar aliança eleitoral".

Diz a Folha: "Consumada a aliança com PMDB, PV e PR, o PPS é hoje o novo objeto de desejo dos democratas. Antes, os aliados do prefeito Gilberto Kassab (DEM) avaliavam que a candidatura da vereadora Sônia Francine, a Soninha, beneficiaria sua campanha à reeleição ao ´roubar´ os eleitores da ministra do Turismo, Marta Suplicy (PT). Mas estão decididos a investir no PPS para ampliar a aliança. Mais importante que ter o PPS no segundo turno, dizem, é chegar lá."

A matéria conclui: "O PPS, no entanto, resiste. A própria Soninha admite que o assédio é grande, ´principalmente do DEM´. Segundo ela, porém, ´a candidatura tem sobrevivido sem um arranhão´."

A mesma reportagem lembra que o DEM também assedia o PP de Paulo Maluf - para se somar à aliança com o PMDB de Orestes Quércia, o PR de Antonio Carlos Rodrigues e o PV que, apesar da grife mundial, em São Paulo é um balaio de gatos (segundo seu presidente José Luiz Penna, ganhou a Subprefeitura da Mooca ao fechar apoio a Kassab, além de ter a sua própria campanha a vereador patrocinada pelo grupo do prefeito).

É esse tipo de plantação e argumento$ verde$ que animam muita gente de lá e de cá, mas que causam repulsa à maioria da população, que generaliza e - não por acaso - classifica a política como a instituição menos confiável do país. E muitos desses políticos continuam produzindo adubo orgânico e correndo para plantar notícias que aparentemente lhe favoreçam. É o modus operandi de quem repete na vida pública o que faz na privada.

"Eu vou sobrevivendo sem um arranhão..."

Ao afirmar que a candidatura vai sobrevivendo "sem nenhum arranhão", a vereadora Soninha acabou fazendo uma citação da música de Cazuza, que neste mês completaria 50 anos de seu nascimento.

Veja trechos de "O Tempo não Para":

Mas se você achar
Que eu tô derrotado
Saiba que ainda estão rolando os dados
Porque o tempo, o tempo não pára

Dias sim, dias não
Eu vou sobrevivendo sem um arranhão
Da caridade de quem me detesta

A tua piscina tá cheia de ratos
Tuas idéias não correspondem aos fatos
O tempo não pára

Eu vejo o futuro repetir o passado
Eu vejo um museu de grandes novidades
O tempo não pára
Não pára, não, não pára

Soninha comenta entrevista ao jornal Valor

A vereadora Soninha Francine, pré-candidata do PPS à Prefeitura de São Paulo, faz um longo comentário em seu blog sobre a entrevista concedida ao jornal Valor Econômico, que rendeu matéria de página inteira nesta segunda-feira (releia).

Dos títulos da reportagem ao ponto final do texto, há uma série de reparos - ainda que, na essência, tenha ficado claro que Soninha é diferente de tudo que está aí apresentado ao eleitorado. Veja aqui.

Movimento Nossa São Paulo abre hoje seu Fórum

No mesmo dia em que o Movimento Nossa São Paulo comemora um ano de existência, nesta quinta-feira (15/5), têm início as plenárias do 1º Fórum Nossa São Paulo – Propostas para uma Cidade Justa e Sustentável. As plenárias vão até domingo (18/5), no teatro do Sesc Vila Mariana (Rua Pelotas, 141).

O primeiro dia do evento é dedicado ao debate e à apresentação de propostas para melhorar o transporte público e a mobilidade na cidade. Não por acaso, o mesmo tema eleito pelo PPS e pela nossa candidata à Prefeitura, Soninha Francine, como prioridades do plano de governo para São Paulo.

A partir das 9h da manhã desta quinta-feira, há o debate "São Paulo Vai Parar? A Crise de Mobilidade na Cidade", que terá, entre os participantes, portadores de deficiência, taxistas, ciclistas, pedestres, motoboys e representantes de fabricantes de veículos, de trabalhadores e empresas de transporte, de órgãos públicos municipais e estaduais ligados ao tema.

À tarde, haverá a apresentação de “Propostas para Melhorar o Transporte Público, o Trânsito e os Índices de Poluição na Cidade”. Após a apresentação das propostas, haverá um momento para debater e esclarecer questões levantadas pelo público.

Às 19h, terá início a abertura oficial do Fórum, com a apresentação do grupo Mawaca, que recria temas tradicionais de variadas etnias, buscando conexões com a música brasileira. Após o espetáculo musical, os participantes do Fórum receberão a saudação inicial de representantes do Movimento.

Em seguida, a roda de conversa "Sociedade Civil e Democracia Participativa" terá como convidados o escritor e religioso dominicano Frei Betto, o filósofo e professor da PUC-SP Mário Sérgio Cortella, a especialista em igualdade racial e coordenadora do Centro de Estudos das Relações de Trabalho e da Desigualdade (CEERT), Cida Bento, a arquiteta e urbanista Raquel Rolnik, o ex-governador de São Paulo Claudio Lembo e o representante do Movimento Nacional dos Catadores de Materiais Recicláveis, Eduardo Ferreira.

O processo de participação no Fórum começou em fevereiro deste ano, e envolveu dezenas de organizações - empresas, associações, sindicatos, escolas – que realizaram encontros preparatórios para a formulação de propostas.

quarta-feira, 14 de maio de 2008

Quem disse que não tem espaço para Soninha?

O cenário eleitoral paulistano fica cada vez mais interessante para uma candidatura alternativa a tudo que está aí. Quanto mais consolidados estiverem os peso-pesados Gilberto Kassab, Marta Suplicy e Geraldo Alckmin, mais espaço restará para uma proposta diferente de fazer política, com novas idéias e um olhar direto para os cidadãos.

O prefeito Gilberto Kassab provou que é imbatível no jogo de bastidores. Afinal, não por acaso ele chegou a vice de José Serra (inicialmente contra a vontade do próprio tucano) e a manda-chuva do PFL (nesta nouva roupagem, rebatizado Democratas). Obteve o apoio do PMDB, do PR, do PV e parte agora para buscar o PP de Paulo Maluf.

O ex-governador Geraldo Alckmin ainda tenta vencer as resistências internas do PSDB, confirmar a sua candidatura e fechar acordo com o PTB de Campos Machado. Há três cenários possíveis para Alckmin: 1) o que ele nega de pés juntos, mas pode ser forçado pelo isolamento, que é desistir da candidatura à Prefeitura e disputar o Governo em 2010; 2) fechar com o PTB e ter um vice do quilate de Arnaldo Faria de Sá, ex-secretário de Pitta e Maluf; ou 3) se o PTB lançar candidatura própria (o que não está completamente descartado), ir buscar o "bloquinho" (PSB/PDT/PCdoB) com ajuda de Ciro Gomes e Márcio França, ambos do PSB, numa ação anti-Serra.

À Marta Suplicy , para fugir do isolamento, resta também buscar o "bloquinho". Para ela, que perdeu o PMDB e o PR, dados como apoiadores certos até então, seria fazer do limão uma limonada. Voltaria a dar um viés esquerdista à sua candidatura, sem o entulho fisiológico do Centrão & cia. Fariam parte do acordo o Ministério da Previdência e o aval petista à candidatura do PSB em Belo Horizonte (em aliança do PT do prefeito Fernando Pimentel com o PSDB do governador Aécio Neves). Além, é claro, da vice ao "bloquinho" (Aldo Rebelo?) e coligação na chapa de vereadores.

Quer dizer, com estes três candidatos largando como favoritos e agregando apoiadores que trazem mais ônus do que bônus, o espaço a ser ocupado pelo PPS e pela candidatura de Soninha Francine , interessados simplesmente em discutir a cidade e melhorar a qualidade de vida dos cidadãos paulistanos, tende a crescer e ganhar maior visibilidade.

Quem disse que não dá para fazer política de um jeito diferente? Quem disse que só tem um jeito? Quem disse que temos que votar sempre nos mesmos candidatos?

Jornal da Tarde cita nota do Blog do PPS/SP

Soninha no Jornal do Trem & Folha do Ônibus

Leia abaixo entrevista da vereadora Soninha Francine, pré-candidata do PPS à Prefeitura de São Paulo, ao "Jornal do Trem" e à "Folha do Ônibus":

Soninha Francine e seu novo jeito de fazer política

Muito se fala sobre as eleições municipais em São Paulo, mas o assunto gira apenas em torno dos mais conhecidos, como Geraldo Alckmin, Gilberto Kassab e Marta Suplicy. A última “novidade” é a possibilidade de Luiza Erundina ser a vice de Marta, que por vaidade, ainda não declarou oficialmente a candidatura.

Mas como o "Jornal do Trem & Folha do Ônibus" já retratou, novos nomes também estão na disputa. E essa semana, a pré-candidata à prefeitura da capital, vereadora Soninha Francine (PPS), concedeu uma entrevista exclusiva a nossa equipe, na qual fala sobre a entrada na vida política, o trabalho como vereadora e como vê a administração pública em âmbito nacional e municipal.

Jornal do Trem & Folha do Ônibus – Por que a decisão de entrar para a política?
Soninha – A primeira vez que eu pensei em entrar para a política ainda era criança, pois a minha mãe discutia muito assuntos da política. Então foi ela que despertou o meu interesse. Eu tinha a gana. Pensava “porcaria de mundo e o que eu posso fazer para mudar isso”, e pensei que a política era um jeito. Só que logo depois eu desisti e achei que eu poderia ter uma militância de ideal em outras áreas. Fui professora e depois trabalhei com TV. Assim, eu podia dizer muitas coisas para as pessoas. Mas chegou um ponto que eu estava deprimida com isso tudo, pois não existia uma ação política que me ajudava. E isso me deu vontade de entrar na política.

JT& FÔ – Você fala a seguinte frase: “Quem disse que não tem mais jeito? Quem disse que só tem um jeito de fazer política?”. Porque você diz que não existe apenas um jeito?
Soninha – Essa é uma frase que eu uso muito, pois eu sempre digo: quem disse que não pode tal coisa? Quem disse que tem que ser assim e acabou? Quem disse que não pode ser do outro jeito? A gente segue algumas coisas que parecem estar fora do nosso alcance, como se fosse uma fatalidade. Muita gente fala que quando uma pessoa entra na política, ela abandona a ideologia. Mas isso não é verdade. A política depende das pessoas, que têm o poder de fazer as coisas de outro jeito, pois ninguém te impede, ninguém te amarra e te obriga, pois há o poder de resistir e de não querer fazer as coisas do jeito errado. As pessoas que abrem mão de fazer as coisas do jeito certo.

JT& FÔ – Como você enxerga a política no Brasil e em São Paulo?
Soninha – Olha, não sei se é apenas no Brasil. Mas eu acabei de voltar de um encontro de jovens políticos na Argentina e percebi um sentimento geral de desencanto com a política. As pessoas não acreditam mais na política. A política é um instrumento para mudar o mundo, mas a população não acredita mais nisso, e tem motivo para não acreditar. Então, a gente tem de recuperar a idéia original: a política é um instrumento para servir a sociedade e não o contrário. Hoje, parece que a política se serve da sociedade para os seus próprios fins. O fim é a sociedade, é o bem comum, mas muitas vezes não é tratada desse jeito.

JT& FÔ – Agora que você decidiu disputar a prefeitura de São Paulo, qual a sua opinião sobre o que não está correto na cidade?
Soninha – A gente sempre tem que pensar em duas coisas ao mesmo tempo. No imediato é claro, que não pode ser tolerado nem mais um minuto, e a longo prazo. E é muito difícil alguém conseguir fazer essas duas coisas. O maior problema de São Paulo é ter crescido de um jeito descontrolado e sem planejamento. E a maior parte dos nossos problemas decorre desse gigantismo desequilibrado da cidade, que é muito rica em alguns lugares e extremamente pobre em outros. Nenhuma cidade é tão rica como São Paulo na América Latina e nenhuma cidade é tão pobre como São Paulo na América Latina. Um exemplo: vamos falar de córrego de fundo de vale, que apresenta um problema sério de poluição, contaminação, degradação, enchente e um vetor de doença. Se você pensar só no imediato, você canaliza o córrego e tapa a sujeira toda, e assim não enche e não alaga mais. Mas se você pensar a longo prazo, isso é péssimo, e São Paulo fez isso e muito. Escondeu uma boa parte dos problemas, pois o córrego continua contaminado, e ao mesmo tempo, aquela água vai ter uma vazão muito mais rápida, vai chegar lá no Tietê e vai alagar. É preciso resolver os problemas imediatamente, mas pensando a longo prazo. Você tem que pensar em recuperar, e é isso que tem que ser feito em São Paulo. É a velha história de trocar a roda com o carro andando.

JT& FÔ – Você vê uma possibilidade de mudança, caso os candidatos já conhecidos assumam a prefeitura de São Paulo?
Soninha – Não haverá mudança, se não houver pressão. A população tem alguns hábitos de cobrança que são ineficientes. De repente chega a uma situação insuportável e as pessoas se reúnem em uma manifestação. O povo tem que fazer uma pressão mais constante, exigir a eficiência do serviço público, o respeito e o direito de uma maneira permanente. Tem que fazer funcionar os mecanismos da própria administração. Muitas vezes, as pessoas denunciam no lugar errado. É muito mais fácil o cidadão gritar com o prefeito em uma inauguração do que chegar ao balcão e dizer o problema, exigindo uma resposta por direito. Por um lado, as pessoas estão desacreditadas, porque tentam e não dá certo, por outro lado, elas não tentam.

JT& FÔ – Por que você trocou o PT pelo PPS?
Soninha – Troquei porque o PT, com o passar do tempo, não era mais o partido que eu havia escolhido. Quando eu entrei, o PT tinha uma teoria e uma prática que casava uma com a outra, e aos poucos foram abandonando uma parte da teoria e, principalmente, a prática. O PT foi um partido construído solidamente, perdendo eleições, e infelizmente, se perdeu, quando começou a ganhar. É uma lástima.

JT& FÔ – Como você analisa a aliança entre o PSDB-DEM e a possibilidade da Luiza Erundina ser a vice da Marta Suplicy?
Soninha – Eu acho muito difícil que essa possibilidade ocorra de fato, embora o PT e o PSB tenham uma relação próxima, pois a Erundina tem uma história pessoal muito difícil com o PT. Seria interessante aqui no Brasil, conseguir identificar a tendência ideológica da aliança, pois o que se percebe hoje são partidos de esquerda ou centro esquerda, de lados opostos, e cada um deles procurando os seus aliados à direita. A formação de alianças é uma postura quase monopolista. É como se existissem apenas eles como alternativa, e qualquer outra coisa seria café com leite. Eles acham que só quem entra nisso para valer é quem tem nome, visibilidade e um grande reconhecimento anterior, e as que as portas estão fechadas para quem não faz parte desse clube. E a formação de aliança com nomes fortes não me amedronta nem um pouco, pois assim como eu, tem um número indefinido de pessoas que estão de saco cheio disso.

JT& FÔ – Com novos nomes na disputa, essa pode ser a eleição da mudança em São Paulo?
Soninha – Pode. Sempre pode. Esse é o ponto: as coisas sempre podem mudar. Só não pode mudar depois que já foi. Tudo o que está por vir pode ser mudado, pois as pessoas têm esse poder. É difícil, o eleitor sozinho, ver que ele tem esse poder. Está todo mundo cansado das mesmas coisas de sempre, então porque não mudar. No Brasil, as pessoas ficam cansadas de algumas coisas e voltam para a anterior, das quais elas já estavam cansadas antes. E até acontecer uma renovação de verdade, demora muito tempo. O povo tem um desespero por mudança e medo de mudança. Não é preciso ter medo, pois o sistema está consolidado. A democracia está aí e há um revezamento no poder.

terça-feira, 13 de maio de 2008

Pré-candidatos têm curso de Formação Política

Os pré-candidatos e militantes do PPS paulistano terão um curso de Formação Política neste sábado, 17 de maio, no diretório municipal (Rua Germaine Burchard, 352 - Barra Funda), com inicio às 9h da manhã.

Com realização no país inteiro, esses cursos pretendem passar noções básicas e alguns conhecimentos técnicos aos seus pré-candidatos, em temas como a História do PPS, Ética na Atuação Política, Poder Local, Legislação, Planejamento, entre outros.

Em São Paulo, a pré-candidatura da vereadora Soninha Francine à Prefeitura dá uma nova cara e um novo conteúdo ao partido. O tema da campanha segue na mesma linha: "Quem disse que não dá para fazer política de um jeito diferente?"

As 31 dicas do Sr. Factóide para os candidatos

Por falar em "formação política", o prefeito do Rio de Janeiro, Cesar Maia (DEM), que tem muitos anos de janela e é pós-doutorado na criação de factóides, publica hoje em seu "ex-blog" 31 dicas para os candidatos. Vale reproduzir ao menos como curiosidade:

1. O fracasso é certo quando se tenta agradar todo mundo. Escolha o seu lado, o seu discurso.

2. O seu adversário de votos é quem pensa como você ou se dirige ao mesmo perfil de eleitor.

3. O seu antagônico é atacado só para lhe dar nitidez.

4. Primeiro o eleitor decide em quem não se deve votar. Ajude.

5. Eleição é como lavoura. Os meios de comunicação irrigam. Mas só o contato direto semeia.

6. Candidato que se explica, perde.

7. Tenha sempre a iniciativa. Jogue com as “brancas”.

8. Discuta só o tema que você propôs. O tema proposto pelo adversário deve ser simples ponte para você chegar ao seu.

9. Defina o “inimigo”. Depois dê nitidez a êle. Só você pode desmonta-lo.

10. Candidato tem que se comprometer.

11. Em debates perguntar é sempre mais arriscado que responder. Na resposta você fala por último. A pergunta tem que imobilizar o adversário e impedi-lo de mudar de tema.

12. O tema honestidade é visto pelo eleitor de outra forma. O tema certo é CONFIANÇA.

13. Primeiro se re-conquista o seu eleitor. Depois o indeciso.

14. A comunicação de campanha tem que mostrar que os valores do candidato são os mesmos do eleitor. Valores e crenças básicas são a base da campanha.

15. O desafio das campanhas é fazer com que se sonhe.

16. A linguagem do marketing político é a do marketing de valores, e não do marketing comercial.

17. Candidato tem que ter CRENÇA.

18. O eleitor vota racionalmente, embora com pouca informação. Ou seja: relaciona causa e efeito.

19. O centro é o alvo, não é o ponto de partida. Ou seja, se parte desde posições nítidas para se atingir espaços políticos de centro.

20. O voto mistura crenças e conjuntura. Esquecer quaisquer das duas é perder a eleição.

21. Cuidado com os fotógrafos em campanha.

22. Não necessariamente divulgue a agenda. Só a que interessa.

23. As pesquisas mexem com o animus de campanha. E com o financiamento.

24. Não ataque diretamente. Use –ouvi falar- -dizem- -soube- ou na TV locutor ou testemunhais.

25. Os ataques devem ser desconcertantes, surpreendentes. As agressões –gritos e palavras chulas- ofendem o eleitor.

26. Ataque mantendo a serenidade, a tranqüilidade.

27. Quase sempre ganha o candidato mais determinado.

28. Currículo não ganha eleição. O que ganha eleição é capacidade de desenvolver a campanha. É a campanha.

29. O eleitor decide em termos de Fla x Flu. Polarize a eleição. Deixe claro contra quem você é candidato.

30. O eleitor vota pragmaticamente. Ele já sabe como usar as pesquisas. O voto útil é fundamental e já ocorre no primeiro turno.

31. Não ataque todas as candidaturas no primeiro turno. Você precisará de uma delas –pelo menos- no segundo turno.

segunda-feira, 12 de maio de 2008

Soninha: a novidade da eleição para o jornal Valor

O jornal Valor Econômico trata hoje em matéria de página inteira da candidatura da vereadora Soninha Francine (PPS) à Prefeitura de São Paulo, como ela é: o único fato realmente novo desta eleição. Clique nas reproduções dos textos abaixo para ampliar:

sexta-feira, 9 de maio de 2008

Deputados estaduais do PPS recebem Soninha

A vereadora Soninha Francine, pré-candidata do PPS à Prefeitura de São Paulo, visitou ontem a Assembléia Legislativa do Estado de São Paulo, onde foi recebida pela bancada de deputados do partido.

O PPS tem cinco deputados estaduais: Davi Zaia, da região de Campinas, que é também o presidente estadual do partido; Roberto Morais, de Piracicaba, líder da bancada; Alex Manente, de São Bernardo do Campo; Luis Carlos Gondim, de Mogi das Cruzes; e Vitor Sapienza, da Capital.

Um dos assuntos tratados foi preparar um debate conjunto sobre os problemas da região metropolitana e a construção de um programa de governo que unifique as ações administrativas e políticas nestes municípios.

Além de Soninha Francine, há uma série de pré-candidaturas do PPS na Grande São Paulo, como Orlando Fantazini (Guarulhos), Mauro Menuchi (Jundiaí), Dedé Menezes ou Lair Moura (Ribeirão Pires), Wagner Rubinelli (Mauá) e os próprios deputados Gondim (Mogi) e Alex Manente (São Bernardo), entre outros.

Flavio La Selva recebe homenagem na Assembléia

A advogada Wanda La Selva, dirigente do PPS/SP e presidente da seção paulista da Associação Brasileira de Mulheres de Carreira Jurídica, fez nesta quinta-feira uma homenagem póstuma ao irmão, Flávio La Selva, fundador da Gaviões da Fiel (em 30/7/69) e ex-procurador da Assembléia Legislativa de São Paulo. La Selva era paulistano da Mooca, nasceu em 8/5/1948 e faleceu em 21/3/1988.

A Assembléia promove também uma exposição sobre a vida de Flávio La Selva no Espaço V Centenário do Palácio 9 de Julho, com fotos e fatos importantes de sua infância, adolescência e vida adulta.

A homenagem, que lotou o auditório Teotônio Vilela na noite de ontem, contou com a presença dos deputados Samuel Moreira, líder do PSDB da Assembléia, e Bruno Covas, também do PSDB, e reuniu membros da torcida Gaviões da Fiel, diretores do Corinthians, amigos e parentes, personalidades do futebol, do samba e da política. Wanda também pretende dar andamento ao Projeto Social Flávio La Selva - Cidadania e Vida.

quinta-feira, 8 de maio de 2008

Vamos poluir o planeta para salvar a Amazônia

Vez ou outra os cientistas apresentam algumas teorias mirabolantes que, ao estilo do velho Chacrinha, mais confundem do que explicam. Dessa vez, botaram parcela da culpa pela seca recorde que assolou a Amazônia em 2005 nas próprias medidas de combate à poluição. Vai entender...

A notícia é que o combate à chuva ácida nos Estados Unidos e na Europa nos últimos 30 anos é responsável também pela redução das chuvas na floresta brasileira. "Um estudo publicado por britânicos e brasileiros mostrou que a redução na quantidade de partículas (aerossóis) de enxofre no ar no hemisfério Norte, resultado de leis contra a poluição, acabou se somando às emissões de dióxido de carbono para produzir o clima anormal no oceano Atlântico que provocou a estiagem - uma das piores do último século", diz a reportagem publicada hoje na Folha.

O PR de ACR: Quem é Antonio Carlos Rodrigues?

Matéria de hoje do jornal Valor (clique abaixo na imagem para ampliar) cita mais uma provável conquista de apoio à reeleição do prefeito Gilberto Kassab: o PR que, assim como o PMDB, era contabilizado como aliado certo de Marta Suplicy.

Ocorre que o chefão do PR em São Paulo é Antonio Carlos Rodrigues, presidente da Câmara Municipal de São Paulo e idealizador do "Centrão", grupo de vereadores criado exatamente para barganhar com o Executivo. O sucesso da empreitada é inquestionável. A reportagem traz um bom perfil do PR de ACR. Leia.

Soninha Francine: Mãe Coragem

Matéria especial que antecipa o Dia das Mães, publicada hoje no jornal Diário de S. Paulo, retrata um drama enfrentado e superado pela vereadora Soninha Francine (PPS) e a apresenta como "Mãe Coragem".

Ser mãe de três filhas, aliás, é uma das múltiplas facetas de Soninha Francine, mulher com cara de menina, vereadora, ex-petista, colunista de futebol (!!!) da Folha de S. Paulo, apresentadora da ESPN, ex-VJ da MTV, com passagens pela GNT, TV Cultura etc. etc. etc. que não desviou um milímetro dos seus princípios e não perdeu a integridade ao entrar na política. Essa é a cara do PPS, e a cara que queremos dar à cidade.

Mulheres do PPS se reúnem na Câmara de SP

A ala feminina do PPS se reúne neste sábado, 10 de maio, na Câmara Municipal de São Paulo (Viaduto Jacareí, 100 - Bela Vista - 8º andar), para uma reunião da Executiva Nacional de Mulheres do PPS. O encontro é aberto a todas as interessadas e terá início às 9h30, com um café da manhã.

Outro evento anunciado é um Curso de Formação Política no dia 18 de maio, no diretório estadual (Rua Germaine Burchard, 352 - Barra Funda), com inicio às 9h. Incrições por R$ 10,00 com direito a apostila. Informações com Yara Bortoletto pelo telefone 2084-1542.

quarta-feira, 7 de maio de 2008

Participe da pré-campanha de Soninha e do PPS

A campanha está quase nas ruas. A Convenção do PPS/SP, que definirá os nossos candidatos, será realizada no dia 15 de junho, na Câmara Municipal. A propaganda eleitoral estará liberada a partir de 5 de julho.

O PPS apresenta a pré-candidatura da vereadora Soninha Francine à Prefeitura de São Paulo como alternativa para qualificar o debate, resgatar princípios e ideais que parecem fora de moda na política, construir um programa de governo verdadeiramente identificado com os cidadãos paulistanos e reaproximar o PPS de movimentos populares e sociais.

É a reafirmação da trajetória do PCB/PPS, que construiu um projeto alternativo viável e eficaz para a cidade, para o estado e para o país. Com a candidatura própria à Prefeitura de São Paulo e uma chapa completa de candidatos e candidatas à Câmara, o PPS se mantém coerente à sua história e une diversas gerações: além de resgatar a velha militância partidária está agregando jovens preocupados com o futuro e que entendem que podem interferir para melhorar o nosso dia-a-dia.

O PPS é a chance de concretizar de forma coerente os ideais democráticos, da cidadania plena e da justiça social. É o partido que disparou na frente em busca de novos modelos de desenvolvimento nacional e de soluções para a urgente necessidade de melhoria das condições de vida da grande maioria do povo brasileiro.

O PPS é um partido em expansão nacional, com um ideário renovado e melhor adaptado à nossa realidade, composto em grande parte por uma nova geração de políticos éticos e comprometidos com a busca de novos caminhos para o desenvolvimento econômico, político e social de São Paulo e do Brasil.

Venha para o PPS! Ajude a construir o melhor programa de governo para a cidade de São Paulo. Participe!

PPS debaterá seu programa nas 31 Subprefeituras

No período entre a Convenção (15 de junho) e o início da campanha eleitoral no rádio e na TV (19 de agosto) - lembrando que neste ano as Olimpíadas da China ocorrerão entre 8 a 24 de Agosto -, o PPS paulistano vai promover pelo menos 10 Reuniões do Programa de Governo nas regiões das 31 subprefeituras, com a participação direta das comunidades e dos candidatos a vereador, para discutir localmente as propostas do PPS e a candidatura de Soninha Francine à Prefeitura de São Paulo

O PPS paulistano já promoveu quatro encontros regionais preparatórios, nos meses de março e abril, com os pré-candidatos do partido e a vereadora Soninha. O objetivo deste ciclo de eventos foi mobilizar a militância, realizar um amplo debate sobre a cidade e começar a formular um plano de governo para São Paulo.

Em cada encontro regional, além de um tema central, foram apresentados diversos problemas pontuais levantados pelas comunidades locais e pelos pré-candidatos.

terça-feira, 6 de maio de 2008

Mais um capítulo da série "Político é tudo igual?"

Fizemos uma brincadeira no fim-de-semana (reveja) com essa maçaroca que a política virou na cabeça das pessoas. E o assunto rendeu, gerou polêmica e grande repercussão. Tanto que vai virar uma espécie de postagem fixa do Blog do PPS/SP. É a política nua e crua, apresentada em capítulos. Novos exemplos chegam todos os dias.

O 1º de maio foi emblemático (pela mão trocada): enquanto Marta Suplicy prestigiava a festa da Força Sindical, o prefeito Gilberto Kassab aparecia na festa da CUT. Sinal dos tempos.

O que dizer então do PSDB, neste princípio do fim dos tucanos? A coisa está feia. O partido que sempre foi identificado por ter suas lideranças "em cima do muro", resolveu dessa vez botar para quebrar e rachar o muro! Os vereadores romperam de vez com Geraldo Alckmin e assumiram o apoio a Kassab, contra decisão de sua Executiva Municipal.

Do lado dos defensores da reeleição do prefeito estão agora 11 vereadores (com exceção de Tião Farias), os secretários municipais tucanos (Walter Feldmann, Ricardo Montoro, Andrea Matarazzo, Alexandre Schneider, Clóvis Carvalho) e o grupo do governador José Serra.

Do exército de brancaleone alckmista despontam seus ex-secretários Gabriel Chalita, Saulo de Castro Abreu Filho e Duarte Nogueira, os deputados José Aníbal, Édson Aparecido, Silvio Torres e Júlio Semeghini, além do estadual Bruno Covas.

Há mais divergências internas entre os grupos de Serra e Alckmin no PSDB, assim como dentro das várias tendências do PT, do que entre esses próprios partidos.

Aliás, onde estava o governador de São Paulo, José Serra, durante o enfrentamento tucano? Inaugurando obras no Piauí (!?!?) ao lado do presidente Lula!!!!

Nada mais surpreende na política. Maluf, Sarney, Collor e Roberto Jefferson com o PT. Quércia com Serra e Kassab, assim como poderia estar com Alckmin, que agora renega o apoio que buscava do PMDB. O PR transitando entre todos, bem como o "bloquinho de esquerda" que negocia melhores "espaços" em troca dos mais variados "argumentos".

Não é à toa que a população reage à política como aquele velho personagem de Jô Soares que, ao acordar no hospital e saber das novidades no Brasil, implorava aos médicos: "Me tira o tubo!!!".

Sobre a política, os paulos e os paulinhos da vida

Sobre esses assuntos da política que enojam e entristecem qualquer cidadão de bem, vale reler um artigo publicado na Folha de domingo, escrito pela jornalista Eliane Cantanhêde.

Paulos e Paulinhos

O brasileiro Paulo Vieira dos Santos saía da casa da namorada, numa favela no Rio, deu de cara com um daqueles tiroteios banais do dia-a-dia e, perna, para que te quero? Voltou correndo. Foi agarrado pela polícia, algemado com quatro bandidos e ostentado como troféu para a imprensa.

Paulo é filho de pedreiro e empregada doméstica, tem 22 anos, começou a trabalhar aos 14 como ajudante de obras e é frentista de posto de gasolina. Tem endereço fixo, emprego, família, namorada e nunca teve ficha na polícia.

Qual foi o seu crime? O de ser pobre, talvez "negão", quem sabe "baiano", provavelmente "paraíba". Um qualquer, enfim. Dessa gente de QI baixo, que só sabe tocar berimbau porque tem uma corda só, como nos ensinou o dr. Antônio Dantas, do alto de sua cátedra na Universidade Federal da Bahia.

Essa gente tão burra, mas tão burra, que acorda de madrugada, enfrenta ônibus lotados e em péssimo estado e sobrevive (ou não) a balas perdidas, mas certeiras. Não estuda, como o doutor. E ganha uma ninharia, como milhões neste país.

Esperto mesmo, com um QI nas alturas, é um outro Paulo, o Pereira da Silva, presidente da Força Sindical, deputado federal e presidente do PDT em São Paulo, investigado pela PF sob suspeita de receber R$ 325 mil para intermediar uma bolada do BNDES para a prefeitura de Praia Grande (SP).

O frentista Paulo foi fotografado com algemas na quarta-feira. O líder sindical e deputado Paulo foi fotografado presidindo uma festa de milhares de pessoas (e de milhões de reais) na quinta. A distância entre os dois não era apenas de um dia e entre Rio e São Paulo, mas de centenas de anos em que os pobres são burros, a elite é esperta, e só um lado vai parar na cadeia.

Sua Excelência ironizou a PF: "Pode ser eu, como milhares de Paulinhos". Faltou dizer que, no Brasil, há Paulinhos e Paulinhos. Sabe com quem está falando?

segunda-feira, 5 de maio de 2008

PPS paulistano define seu calendário pré-eleitoral

A Convenção Eleitoral do PPS paulistano, que definirá a candidatura de Soninha Francine à Prefeitura de São Paulo e os 83 nomes que vão compor a chapa própria de candidatos a vereador, será realizada no dia 15 de junho, um domingo, na Câmara Municipal de São Paulo.

A legislação eleitoral determina que as convenções partidárias sejam realizadas no periodo entre 10 e 30 de junho. O PPS definiu a sua para o primeiro fim-de-semana permitido pelo TRE. Já a campanha, propriamente dita, estará liberada apenas a partir de 5 de julho.

Antes da Convenção Eleitoral, haverá uma Reunião do Diretório Municipal do PPS/SP no dia 1º de junho. Com a presença de parlamentares, presidentes de zonais e pré-candidatos, a intenção é consolidar as propostas formuladas em cada região, fazer um balanço da pré-campanha, avaliar o quadro político e reiterar o apoio à candidatura de Soninha Francine à Prefeitura de São Paulo.

No período entre a Convenção (15 de junho) e o início da campanha eleitoral no rádio e na TV (19 de agosto) - lembrando que neste ano as Olimpíadas da China ocorrerão entre 8 a 24 de Agosto -, o PPS paulistano vai promover pelo menos 10 Reuniões do Programa de Governo nas regiões das 31 subprefeituras, com a participação direta das comunidades e dos candidatos a vereador, para discutir localmente as propostas do PPS e a candidatura de Soninha Francine à Prefeitura de São Paulo.

Como PT e PSB "vendem" fácil o nome de Erundina

É inadmissível o desrespeito à história e a trajetória política da deputada federal e ex-prefeita Luiza Erundina, praticado não apenas por ex-companheiros do PT, que mentem sobre uma eventual dobradinha com a candidata Marta Suplicy (Erundina seria vice), como de seu próprio partido, o PSB, que a usou o quanto pode como "pré-candidata", já sabendo que Erundina não disputaria uma nova eleição para o Executivo.

Tudo isso para dar mais peso às pretensões do presidenciável Ciro Gomes, do mesmo PSB do governador de Pernambuco Eduardo Campos (neto do falecido Miguel Arraes), que no estado de São Paulo é dirigido pelo deputado federal Márcio França e na capital pelo vereador Eliseu Gabriel, numa virada de mesa contra o grupo da própria Erundina e do ex-vereador Cláudio Fonseca (ambos acolhidos, com muita honra, pelo PPS paulistano).

Aí aparecem bobagens na imprensa, como uma manchete da Folha no feriado prolongado: "Bloco faz pacto e esfria namoro de Erundina e PT". Bobagem reforçada, diga-se, pela declaração do presidente do PSB paulista, deputado Márcio França: "Se a Erundina aceitar o convite da Marta, ela terá que disputar dentro do bloco porque nossa decisão é seguirmos unidos em busca de uma candidatura própria."

Ele sabe que esse convite é jogo de cena do PT, e se conhecesse minimamente o caráter e a coerência de Luiza Erundina, jamais iria corroborar tamanha asneira. De encenações o "bloquinho" entende. Basta aguardar o desfecho dessa novela para termos uma leitura das verdadeiras intenções e motivações desta união oportunista de partidos que compõem a base governista no plano federal. Veremos.

Fundador da Gaviões da Fiel recebe homenagem

A advogada Wanda La Selva, dirigente do PPS/SP, militante partidária e presidente da seção paulista da Associação Brasileira de Mulheres de Carreira Jurídica, faz a partir de hoje uma homenagem póstuma ao irmão, Flávio La Selva, fundador da Gaviões da Fiel.

A homenagem vai reunir velhos amigos de Flávio nos 20 anos de seu falecimento (e 60 anos de nascimento), personalidades do futebol, do samba e da política. Wanda também pretende dar andamento ao Projeto Social Flávio La Selva - Cidadania e Vida.

A Gaviões da Fiel foi fundada em 30 de julho de 1969 e o corintiano Flávio La Selva foi o seu sócio nº 1. Hoje é a maior torcida organizada do Brasil e uma das maiores escolas de samba do Carnaval paulistano (o nome da quadra da escola também homenageia Flávio).

Flávio La Selva cursou Direito no Largo São Francisco, Letras na Faculdade São Marcos, além de Filosofia e Teologia na Faculdade de Teologia Nossa Senhora Assunção. Trabalhou na Assembléia Legislativa de São Paulo e em escritórios de advocacia. Foi sócio benemérito do Hospital Humberto Primo, diretor e vice-presidente da União das Escolas de Samba de São Paulo.

Uma missa em homenagem a Flávio La Selva será celebrada na Igreja de São Rafael, no bairro da Mooca, hoje, segunda-feira, dia 5 de maio, às 20h30. Durante esta semana há exposição de fotos na Assembléia Legislativa.

sábado, 3 de maio de 2008

A pergunta que não quer calar: político é tudo igual?

Não é à toa que a classe política tenha caído em tamanho descrédito junto à população. Se não bastassem os escândalos diários, esses rearranjos político-partidários levam a uma confusão absoluta. Até quem respira política fica sem entender o que acontece nos bastidores do poder.

Vejamos: aqui em São Paulo, o PMDB de Quércia foi a noiva mais disputada desse período pré-eleitoral. Os pretendentes: o PT de Marta Suplicy, que chamava Quércia de "ladrão de carrinho de pipoca" (ao responder uma acusação de Quércia contra Lula, que até então não tinha "dirigido nem carrinho de pipoca"); o PSDB de Geraldo Alckmin, que surgiu exatamente de uma dissidência antiquercista do velho PMDB; e o DEM de Gilberto Kassab, que comprova a sua competência e eficácia na articulação política.

Agora se fala das idas e vindas do PR (uma junção do antigo PL com o Prona) e do "bloquinho" (união de ocasião de PDT, PSB e PCdoB tendo em vista aumentar o poder de barganha com o governo). Assim como o PMDB, esses partidos negociam com Deus e o diabo. Podem indicar o vice de Marta, Geraldo ou Kassab, como podem ter candidatura própria ou não ter ninguém.

A parceria entre PT e PSDB em Minas, patrocinada pelo governador Aécio Neves (PSDB) e pelo prefeito de Belo Horizonte, Fernando Pimentel (PT), reforçam esse balaio de gatos (ou raposas?). Não é por acaso que o velho discurso esquerdista do PT tenha sido substituído por esse governo neoliberal de Lula, repetindo a saga tucana. É tudo farinha do mesmo saco.

Que política é essa que fazem esses partidos? Que credibilidade esperam do eleitor? Mudam as moscas mas a administração é sempre a mesma, é isso?