quarta-feira, 30 de abril de 2008

A vida supera a arte; a política supera o humorismo

O crime organizado se superou em termos de organização: bandido agora usa crachá!

Esta semana começou muito bem: No Rio, chefe do tráfico é preso com crachá do PAC. No Ceará, governador Cid Gomes faz malabarismo verbal para tentar explicar (e não explicou!) o passeio que fez com a mulher e a sogra em jatinho fretado com dinheiro público. Datalhe inusitado: ele convocou a coletiva para se defender em pleno "Dia da Sogra".

Tem gente sugerindo adaptar os nomes de alguns dos nossos políticos: o prefeito do Rio de Janeiro, César Maia, em plena epidemia da dengue, poderia virar César Epidemaia. Inimigo número 1 dos ambientalistas, Blairo Maggi é o governador do Desmato Grosso. O deputado federal Paulinho Pereira, pego com a boca na botija armando para cima do prefeito Kassab, é o presidente da Farsa Sindical. Sugestão: trocar o famoso 1º de maio da Força pelo 1º de abril da Farsa.

Basta! Melhor deixar esse tipo de assunto com o mais sério analista político brasileiro: o colunista da Folha de S. Paulo José Simão. Como o próprio diria: o Brasil é o país da piada pronta!

Mais do país da piada pronta...

Enquanto o PTB do presidente estadual Campos Machado aguarda a confirmação da candidatura à Prefeitura do tucano Geraldo Alckmin para anunciar uma aliança, o mesmo (será o mesmo?) PTB do presidente nacional Roberto Jefferson é contra a candidatura do ex-governador.

Veja o que Jefferson diz sobre a candidatura de Alckmin:

"Ninguém é candidato de si mesmo. O ex-governador Geraldo Alckmin fratura sua própria candidatura à Prefeitura de São Paulo quando se impõe às principais forças políticas de seu partido, tentando forçar uma liderança que ele não tem (o comando do PSDB em SP pertence a José Serra e FH)."

E Roberto Jefferson prossegue: "Alckmin é um homem de bem, mas está equivocado. Cometi o mesmo erro em 1988, quando quis ser candidato à Prefeitura do Rio de Janeiro, contrariando lideranças partidárias locais. Acabei candidato, mas de mim mesmo. Fiquei isolado, perdi. Aí vi o erro que tinha cometido. E aprendi."

Como prevíamos, esta eleição promete overdoses diárias de humor involuntário e um enredo de dar inveja a novelista mexicano.

terça-feira, 29 de abril de 2008

Bloquinho de "esquerda" encena ato de unidade

O bloquinho partidário que ensaia deixar a órbita petista no plano federal, coordenado em Brasília pelos deputados Ciro Gomes (PSB), Aldo Rebelo (PCdoB) e Paulinho da Força Sindical (PDT), tenta marcar posição também na eleição de São Paulo - e para tanto lançou ontem na Câmara Municipal um manifesto onde apresenta um discurso bonitinho mas ordinário pelo "resgate" da cidade e pelo fim da polarização entre PSDB e PT.

O pano de fundo do movimento na verdade é a eleição de 2010: e os partidos parecem unidos em torno da construção da candidatura de Ciro Gomes (que pode ir para a sua terceira disputa presidencial). Talvez por ato falho, ou num arroubo de sinceridade, a maioria dos discursos revela nas entrelinhas a verdadeira motivação do bloco: "juntos valemos mais!"

Não deixa de ser irônico que componham o auto-intitulado "bloco de esquerda" partidos como o PRB do vice-presidente José Alencar, do ministro Mangabeira Unger e braço político da Igreja Universal, além do PSC e do PSL, por exemplo, que sem nenhum demérito não têm nem sombra de esquerda.

Outro fato inusitado é quando os partidos pregam "união" na disputa à Prefeitura de São Paulo, sendo que ao menos cinco deles apresentam pré-candidaturas e nenhum parece disposto a abrir mão da cabeça de chapa: Paulinho (PDT), Aldo Rebelo (PCdoB), Penna (PV), Régis de Oliveira (PSC) e Zulaiê Cobra (PHS) mantém as suas pretensões individuais.

Dizem que o critério de escolha do "nome de consenso" será o posicionamento nas pesquisas de intenção de voto. Outra ironia, já que a primeira candidatura rifada foi justamente a de Luiza Erundina (PSB), até então a mais bem colocada entre os postulantes do tal bloquinho. Rifada, diga-se, por manobras de bastidores dos presidentes estadual (Márcio França) e municipal (Eliseu Gabriel) do seu próprio partido.

O próximo na lista da "fogueira santa" (ops! sem nenhuma ironia com os bispos do PRB) é o Paulinho da Força Sindical, que vem ganhando manchetes diárias na grande imprensa com uma sucessão de denúncias e escândalos.

Assim, tudo parece caminhar para uma candidatura do comunista Aldo Rebelo, já com pose e discurso de prefeiturável. Só faltou combinar com os aliados (quem vai convencer Zulaiê a desistir? E o Penna?) e fugir da tentação que tomará conta dos mais sensíveis ao assédio de Marta, Alckmin e Kassab, que já é grande e será intensificado nos próximos dias.

Não se sabe se a cidade ganhará algo com essa "união" do bloquinho. Mas certamente nao faltará emoção e diversão nos próximos movimentos de cada peça do tabuleiro.

Uma Soninha incomoda muita gente...

A vereadora Soninha Francine, pré-candidata do PPS à Prefeitura de São Paulo, comentou em seu blog uma nota do Painel da Folha de S. Paulo de sábado.

Eis a nota:

"Favor. O DEM de Gilberto Kassab, que incentiva a candidatura de Soninha à Prefeitura de São Paulo a fim de tirar alguns votos dos petistas, cedeu sua vaga na Comissão da Criança e do Adolescente da Câmara Municipal à vereadora. Ela havia perdido a cadeira ao trocar o PT pelo PPS."

O comentário postado por Soninha:

"Escrevi para a Folha, que não publicou meu e-mail... Então, aí está:

1)Se o DEM acha que eu tiro votos do PT, eu entendo. Só que eu quero tirar votos de todo mundo, inclusive do DEM. 2) A vaga na Comissão de Juventude só veio para mim de fato depois que o seu presidente - Paulo Fiorillo, vereador do PT - intercedeu a meu favor. Felizmente, nem tudo na política é contaminado por especulações eleitorais e rivalidades partidárias."


*

Este Blog do PPS/SP também enviou um e-mail à editora do Painel, Renata Lo Prete. Aparentemente ignorado. Apenas lembramos a jornalista que, no ano passado, ela disse que "o mundo inteiro sabia" (palavras dela) que o PPS não teria candidatura própria porque apoiaria Geraldo Alckmin. Agora tentam encontrar explicação para a candidatura do PPS como "favor" a Kassab, não por acaso a principal pedra no caminho de Alckmin. No mínimo, uma contradição.

Será difícil entender que a candidatura de Soninha está "a serviço" de um único partido: o próprio PPS? O resto é especulação e plantação de notas. Para plantadores alckmistas, Soninha ajuda indiretamente Kassab. Para kassabistas, ajuda Alckmin. Para petistas, ajuda Alckmin e Kassab... e por aí, vai. Para o PPS, esperamos ajudar a cidade e fazer política de um jeito diferente, com a melhor opção para a Prefeitura. E la nave va.

segunda-feira, 28 de abril de 2008

Leia entrevista de Soninha ao Jornal da Tarde

Clique na entrevista para ampliar e ler na íntegra:

PPS encerra ciclo com debate sobre gestão pública

O PPS paulistano promoveu neste sábado, no bairro de Santana, na Zona Norte, o quarto e último encontro regional preparatório de pré-candidatos para as eleições de outubro, com palestra do urbanista Marcos Gadelho, subprefeito da Casa Verde, sobre o tema "Gestão da Cidade de São Paulo".

Também participaram da mesa a vereadora Soninha Francine, pré-candidata do PPS à Prefeitura de São Paulo; os presidentes municipal e estadual do partido, Carlos Fernandes e Davi Zaia; o professor Ronaldo Sagres, representando a reitoria da UniSantana (local do evento); o secretário-adjunto de Habitação do Estado e ex-presidente da SPTrans, Ulrich Hoffmann; e o diretor de atendimento da CDHU (Companhia de Desenvolvimento Habitacional e Urbano do Estado de São Paulo), Sérgio Camarano.

Com uma exposição detalhada de Marcos Gadelho sobre a sua experiência na administração pública, desde o governo de Franco Montoro até o trabalho atual na região da Casa Verde, os pré-candidatos do partido tiveram uma verdadeira aula sobre gestão municipal, infra-estrutura, planejamento e desenvolvimento sustentável.

Todos os participantes destacaram a importância de se contruir um programa de governo verdadeiramente identificado com a cidade de São Paulo, que possa "corrigir distorções e reduzir as distâncias", como resumiu a vereadora Soninha.

"Nossa proposta se baseia na diminuição das distâncias entre ricos e pobres, entre a casa e o trabalho, entre a administração e o cidadão", comparou a pré-candidata do PPS. "O eixo principal da campanha será a ´mobilidade urbana´, aí incluídas as questões de trânsito e transporte e todos os temas interligados como uso e ocupação do território, planejamento urbano, habitação, meio ambiente, emprego, saúde, educação, lazer."

Resultado dos encontros

Em cada encontro regional, além de um tema central, foram apresentados diversos problemas pontuais levantados pelas comunidades locais e pelos pré-candidatos. O objetivo deste ciclo de eventos foi mobilizar a militância, realizar um amplo debate sobre a cidade e começar a formular um plano de governo para São Paulo.

No primeiro encontro regional, da região Centro-Oeste, em 29 de março, o presidente de honra do PPS/SP, Moacir Longo, falou sobre "A História do PPS, a importância do partido político e da vereança para a cidadania".

Em 5 de abril, na Zona Sul, o tema foi o problema do "Lixo e a destinação dos Resídios Sólidos", com a participação de Edson Rodriguez, antigo militante do partido e vice-presidente da Abrelpe (Associação Brasileira de Empresas de Limpeza Pública e Resíduos Especiais).

No dia 12 de abril, na Zona Leste, discutiu-se "Esporte, Lazer, Juventude e Cultura" com a participação da própria vereadora, do ex-secretário estadual de Cultura João Batista de Andrade e do ex-secretário municipal de Esportes Heraldo Corrêa.

Estes temas em debate são algumas das prioridades do PPS e do programa de governo que se constrói em torno da pré-candidatura de Soninha. Propostas e opiniões sobre estes e outros assuntos relevantes para a cidade podem ser postadas no site do Projeto SP.

No mês de maio, finalizando esse processo de pré-campanha e já preparando o partido para a convenção eleitoral de junho, será promovida uma reunião ampliada do Diretório Municipal do PPS/SP, com a presença de parlamentares, presidentes de zonais e pré-candidatos.

A intenção é consolidar as propostas formuladas em cada região, fazer um balanço da pré-campanha, avaliar o quadro político e reiterar o apoio à candidatura de Soninha Francine à Prefeitura de São Paulo, indicação que será oficializada em junho, de acordo com a legislação eleitoral.

Projetos estruturantes e combate à corrupção

Houve consenso nas exposições da vereadora Soninha Francine, do subprefeito da Casa Verde, Marcos Gadelho, do secretário-adjunto estadual da Habitação, Ulrich Hoffmann, e do diretor do CDHU, Sérgio Camarano: é importante apresentar projetos estruturantes para a cidade, resolver problemas emergentes como infra-estrutura, trânsito e transporte, buscar o melhor para a coletividade, obter plena eficiência da gestão pública e adotar medidas anticorrupção com a transparência total dos atos administrativos.

Marcos Gadelho falou sobre os desafios enfrentados na região que administra, que é um microcosmo de São Paulo, e sobre a importância da participação direta da sociedade na discussão dos problemas cotidianos.

É o que ele chama de "gestão compartilhada", integrando associações comunitárias, entidades empresariais e a imprensa local nas decisões administrativas, na formulação de projetos estruturantes e na garantia de que as medidas positivas adotadas na região terão continuidade, pois serão cobradas e fiscalizadas pela própria sociedade.

Ulrich Hoffmann se definiu como o "desmontador de esquemas" nomeado por José Serra. Amigos desde os tempos de exílio e homem de confiança de Serra na prefeitura (quando ocupou a presidência da SPTrans, empresa gerenciadora do transporte público na cidade) e no governo do Estado (como secretário-adjunto de Habitação), Hoffmann também entende que a eficiência da máquina administrativa é proporcional à transparência dos seus atos.

domingo, 27 de abril de 2008

Mulheres do PPS/SP anunciam atividades em maio

A ala feminina do PPS de São Paulo prepara três atividades para o mês de maio. A primeira é um Encontro de Mulheres PPS em Arujá, no dia 3 de maio, no Diretório do PPS de Arujá (Av. Armando Colangelo, 1229), que terá início às 9h30, com um café da manhã.

No sábado seguinte (10 de maio), nos mesmos moldes e horários, desta vez na Câmara Municipal de São Paulo (Viaduto Jacareí, 100 - Bela Vista - 8º andar), ocorre a reunião da Executiva Nacional de Mulheres do PPS.

O terceiro evento é um Curso de Formação Política no dia 18 de maio, no diretório estadual (Rua Germaine Burchard, 352 - Barra Funda), com inicio às 9h. Incrições por R$ 10,00 com direito a apostila. Informações com Yara Bortoletto pelo telefone 2084-1542.

sexta-feira, 25 de abril de 2008

Artigo: "Exercitar os dois turnos para vencer"

Que a mídia se paute no frisson entre as torcidas pró-Alckmin e pró-Kassab, é natural e compreensível. Daí a ter os próprios candidatos e seus simpatizantes se engalfinhando como se fossem inimigos figadais, passa a ser quase uma atitude suicida. É legítimo e democrático haver candidaturas próprias à Prefeitura de São Paulo do PSDB e do DEM - assim como do PPS, o triunvirato partidário que elegeu José Serra prefeito em 2004.

A lógica de uma eleição em dois turnos desobriga o atrelamento automático. Forçar uma união agora, tentando desqualificar qualquer um dos atuais postulantes deste campo que resgatou a gestão da cidade depois do desgoverno instalado pelo PT, é que seria insano, incoerente e ilegítimo. Eventualmente até podemos ser adversários eleitorais, já que não há um nome de consenso - como foi Serra na última eleição paulistana - para unir PSDB, DEM e PPS no primeiro turno. Mas não somos inimigos enquanto nos unir a defesa das instituições democráticas e uma visão essencialmente republicana. O nosso antagonismo é ao aparelhamento do estado, à compra de votos, a esse neoliberalismo extemporâneo, a mensaleiros, sanguessugas e suas variações igualmente repugnantes.

O PPS apresenta a pré-candidatura da vereadora Soninha Francine à Prefeitura de São Paulo como alternativa para qualificar o debate, resgatar princípios e ideais que parecem fora de moda na política, construir um programa de governo verdadeiramente identificado com os cidadãos paulistanos e reaproximar o partido de movimentos populares e sociais.

É assim que entendemos que devem se colocar as diversas candidaturas no primeiro turno das eleições. Mais importante do que tentar antecipar a polarização natural do segundo turno é a construção de uma proposta viável para a cidade e a apresentação à sociedade de um programa detalhado para dar continuidade às conquistas da atual gestão, iniciada por José Serra e mantida por Gilberto Kassab. E reconhecendo as boas práticas de outras gestões, experiências positivas de outras metrópoles, sem deixar que a rivalidade partidária se sobreponha ao bom senso e ao verdadeiro interesse público.

Pois é desta forma que se coloca a candidatura de Soninha: vamos disputar a prefeitura discutindo grandes temas, pensando a cidade no curto, médio e longo prazo. Analisar honestamente as possibilidades de solução de seus problemas, sem nenhum constrangimento ou obrigação de falar bem disso ou daquilo e mal deste ou daquele. E sem ter uma candidata que promete ser a sabe-tudo, resolver tudo, ter todas as boas idéias do mundo, mas assumindo o compromisso de discutir abertamente o que for mais complexo, mais polêmico, tanto com especialistas quanto com aqueles diretamente envolvidos em cada questão -- o arquiteto e o morador do conjunto habitacional; o gestor de saúde e o usuário; o técnico em transporte e o passageiro do ônibus.

Precisamos criar ou fazer funcionar muitos instrumentos de participação e controle, descentralizar a gestão, respeitar as peculiaridades dessa cidade imensa. O nosso objetivo é a qualidade de vida do cidadão paulistano, e temos certeza que a administração deve estar acima de disputas partidárias. O que não exclui uma visão política da administração, mas a política é meio e não fim.

Por outro lado, parece fundamental aos partidos, em uma eleição de dois turnos, reiterar à sociedade as suas identidades e marcas próprias. As eleições municipais podem favorecer este reposicionamento estratégico das legendas. Uma candidatura como a de Soninha Francine, pelo PPS, pode dar maior visibilidade e conteúdo a este arcabouço de intenções.

Se não bastasse tudo isso, São Paulo é o principal pólo do embate político, sócio-econômico e ideológico que será travado nacionalmente nas eleições de 2010. As várias candidaturas que se colocam no primeiro turno em 2008 e o rearranjo de forças - como o possível resgate do PMDB para este campo e o deslocamento do "bloquinho" (PDT, PSB e PCdoB) para fora da órbita petista - são emblemáticos para reproduzir no segundo turno paulistano a aliança que há quatro anos derrotou na cidade um modelo absolutamente equivocado de "governabilidade" (base de lançamento dos mesmos métodos deploráveis e práticas fisiológicas que foram reproduzidas no governo federal e geraram sucessivos escândalos). Uma coisa é óbvia: devemos ser mais inteligíveis ao eleitorado. Mas não subestimemos o eleitor. Cada paulistano está apto a fazer a sua opção pelo melhor.

Carlos Eduardo Fernandes, presidente municipal do PPS/SP

Executiva Nacional reafirma candidaturas do PPS

Em reunião nesta quinta-feira, na Câmara Municipal de São Paulo, a Comissão Executiva Nacional do PPS discutiu o lançamento de candidaturas em todo o país, as estratégias eleitorais do partido e a sua política de alianças para as eleições municipais. Também houve um amplo debate sobre a conjuntura política nacional e internacional.

Com a presença do presidente Roberto Freire, do secretário-geral Rubens Bueno e do líder do PPS na Câmara dos Deputados, Fernando Coruja, entre outros dirigentes, o partido reafirmou a decisão de disputar as eleições com candidaturas próprias nas maiores cidades do país.

Participaram da reunião os pré-candidatos a prefeito Soninha Francine (São Paulo), Orlando Fantazini (Guarulhos), Régis Cavalcante (Maceió) e Raul Jungmann (Recife).

Além de reiterar as candidaturas próprias, estratégia definida pelo "Projeto Pé na Estrada", que priorizou todos os municípios brasileiros com mais de 100 mil eleitores, foram destacados os cursos de formação política e a necessidade de se buscar a unidade e a identidade dos candidatos do partido.

Da urgência de ações pela preservação do planeta à discussão das mudanças que ocorrem na América do Sul, passando pelo repúdio à hipótese de um terceiro mandato para o presidente Lula e opiniões diversas sobre a situação socioeconômica do país, a pauta da Executiva possibilitou que todos se manifestassem durante as duas horas e meia de reunião.

Também ficou estabelecido que, logo ao término das eleições municipais de 2008, o PPS iniciará um amplo e intensivo debate sobre a sucessão presidencial de 2010.

Deputado "brasiliano" participa da reunião do PPS

O sociólogo Fabio Porta, recém-eleito deputado na Itália, graças aos votos da comunidade italiana no Brasil, participou da reunião da Comissão Executiva do PPS nesta quinta-feira, na Câmara Municipal de São Paulo.

Candidato pelo PD (Partido Democrático), Porta ressaltou o apoio que recebeu dos dirigentes do PPS para a sua eleição. Citou nominalmente o secretário-geral Rubens Bueno, a secretária de Relações Internacionais Dina Lida Kinoshita e o presidente estadual do PPS/SP, Davi Zaia.

"O PPS terá um deputado na Itália", afirmou Fabio Porta, italiano de Caltagirone. Ele tem 44 anos, vive há dez em São Paulo, é casado e tem duas filhas.

Formado em Sociologia Econômica na Universidade La Sapienza, em Roma, especializou-se em “Educação de Adultos” na Universidade de Firenze. É autor de numerosos artigos e publicações em jornais italianos e estrangeiros.

De 1982 a 1986 foi Secretário Nacional do Movimento Estudantil de Ação Católica Italiana. Em 1986 iniciou sua militância política e sindical na UIL (Unione Italiana del Lavoro). Foi diretor da Escola de Formação Política do Centro Cultural W. Tobagi, de Roma, e Professor de Sociologia da Comunicação na Universidade Popular de Roma (UPTER).

Em 1994 iniciou os trabalhos em prol das relações entre a Itália e os países da América Latina, primeiramente na qualidade chefe dos projetos de um programa de formação sindical, financiado pelo Ministério do Exterior e, posteriormente, transferindo-se para a América do Sul, como coordenador geral da UIL no Brasil.

Os italianos que vivem no exterior elegeram 12 deputados e 6 senadores. A Argentina ganhou quatro das cinco cadeiras destinadas à América do Sul.

Após a contagem dos mais de 1,2 milhão de votos oriundos de consulados italianos pelo mundo, seis cadeiras foram para o Partido Democrático (PD), de centro-esquerda; quatro para o Povo da Liberdade (PDL), de direita, liderado pelo bilionário Silvio Berlusconi e grande vencedor da eleição italiana; uma para o Movimento Associativo de Italianos no Exterior (MAIE); e outra para a Itália dos Valores (coligada ao PD). No Senado, três assentos ficaram com o PDL, dois com o PD e um com o MAIE.

Band anuncia data dos debates entre prefeituráveis

O diretor de jornalismo da Rede Bandeirantes de Rádio e TV, Fernando Mitre, anunciou nesta quinta-feira, durante a segunda reunião da emissora com representantes de todos os partidos políticos, o início da cobertura da pré-campanha para a próxima semana, com entrevistas e programas especiais sobre a eleição municipal paulistana.

"Os partidos serão nossos parceiros no acompanhamento das candidaturas e vão co-produzir a nossa cobertura jornalística das eleições", afirmou Mitre. A Band também definiu a data de dois debates entre os candidatos no primeiro turno (21 de julho e 21 de agosto) e um no segundo turno (9 de outubro).

Como já faz tradicionalmente, a emissora pretende transmitir os primeiros debates (enquanto a Rede Globo dá preferência ao último dia permitido pela legislação eleitoral - 2 de outubro no primeiro turno e 24 de outubro no segundo).

Os debates serão mediados pelo jornalista Boris Casoy. A cobertura será feita pela Rede Bandeirantes e Band News, além das rádios AM e FM do grupo.

Além das entrevistas na programação nornal da Band, são planejados dois programas especiais: um inaugural em julho e outro a uma semana da eleição. Também o tradicional "Canal Livre" terá cinco edições especiais sobre a campanha à Prefeitura de São Paulo.

quinta-feira, 24 de abril de 2008

As drogas e a política de redução de danos

O jornal "O Estado de S. Paulo" destaca hoje, com mais de duas semanas de atraso, a aprovação na Câmara Municipal de São Paulo, em segunda e definitiva votação, do projeto de lei que obriga a instalação de bebedouros nas casas noturnas e bares de São Paulo.

De autoria da vereadora Soninha Francine (PPS), em conjunto com Paulo Teixeira (PT), ex-vereador e hoje deputado federal, é uma medida de saúde pública e também faz parte da política de "redução de danos" aos usuários de drogas.

Ao obrigar a instalação de bebedouros de água potável gratuita nas danceterias e casas noturnas, o raciocínio é simples, mas eficaz: um copo de água mineral em uma danceteria custa tanto quanto uma lata de cerveja. Entre um e outro, o jovem vai preferir gastar seu dinheiro com a bebida alcoólica.

É também uma iniciativa que pode ajudar a diminuir os casos de overdose de drogas, como o ecstasy, cujo consumo é geralmente associado ao de bebidas. Em muitos países da Europa já é obrigatória a instalação de bebedouros em casas noturnas como tentativa de reduzir danos à saúde.

Estudos médicos comprovam que, quando se usa qualquer tipo de droga estimulante, a temperatura corporal aumenta e, num ambiente quente como o das danceterias, cresce ainda mais o risco de um ataque cardíaco, que pode ser fruto de desidratação causada pelo consumo de drogas.

Portanto, não bastam as necessárias medidas de repressão e punição à comercialização e ao consumo de drogas. Além de ser um caso de polícia, a questão das drogas deve ser encarada como prioridade também da área da saúde pública.

Clique abaixo na matéria do Estadão para ampliar e ler na íntegra:

Leia aqui a justificativa de Soninha Francine ao projeto de lei.

PPS promove encontro da Zona Norte neste sábado

O quarto e último encontro regional do PPS paulistano será o da Zona Norte, neste sábado, dia 26 de abril, com a presença da vereadora Soninha Francine e dos pré-candidatos a vereador. O tema central será a "Gestão da Cidade de São Paulo".

No dia 12 de abril, na Zona Leste, discutiu-se "Esporte, Lazer, Juventude e Cultura" com a participação da própria vereadora, do ex-secretário estadual de Cultura João Batista de Andrade, do ex-secretário municipal de Esportes Heraldo Corrêa, e do subprefeito da Casa Verde, Marcos Gadelho.

Em cada encontro, além de um tema central, são apresentados alguns problemas específicos levantados pela comunidade local e pelos pré-candidatos.

No primeiro encontro regional, da região Centro-Oeste, em 29 de março, o presidente de honra do PPS/SP, Moacir Longo, falou sobre "A História do PPS, a importância do partido político e da vereança para a cidadania".

No segundo encontro, em 5 de abril, na Zona Sul, o tema foi o problema do Lixo e a destinação dos Resídios Sólidos, com a participação de Edson Rodriguez, antigo militante do partido e vice-presidente da Abrelpe (Associação Brasileira de Empresas de Limpeza Pública e Resíduos Especiais).

O objetivo deste ciclo de eventos é mobilizar a militância, realizar um amplo debate sobre a cidade e começar a formular um plano de governo para São Paulo.

Estes temas em debate são algumas das prioridades do PPS e do programa de governo que se constrói em torno da pré-candidatura de Soninha. Propostas e opiniões sobre estes e outros assuntos relevantes para a cidade podem ser postadas no site do Projeto SP.

No início de maio, finalizando esse processo de pré-campanha e já preparando o partido para a convenção eleitoral de junho, será promovida uma reunião ampliada do Diretório Municipal do PPS/SP, com a presença de parlamentares, presidentes de zonais e pré-candidatos.

A intenção é consolidar as propostas formuladas em cada região, fazer um balanço da pré-campanha, avaliar o quadro político e reiterar o apoio à candidatura de Soninha Francine à Prefeitura de São Paulo, indicação que será oficializada em junho, de acordo com a legislação eleitoral.

Encontro de Pré-candidatos do PPS/SP (Zona Norte):

Data: Sábado, 26 de abril
Local: UNISANTANA
Horário: 9h30 às 13h
Endereço: Av. Voluntários da Pátria, 421 - Bloco I - 6º andar

quarta-feira, 23 de abril de 2008

As candidaturas começam a se consolidar

O que no início é sempre um balão de ensaio, começa a ganhar um contorno mais palpável quando vai se aproximando o período das convenções partidárias que definirão os candidatos a prefeito e vice, além das chapas de vereadores e a política de alianças de cada legenda.

Se a eleição fosse hoje, ao que parece teríamos confirmadas as candidaturas de Gilberto Kassab (com apoio do PMDB, talvez tendo Alda Marco Antonio de vice); Geraldo Alckmin (com o PTB de Campos Machado); e Marta Suplicy (com o PR do Centrão e de Marcos Cintra).

O PPS também confirma a sua candidatura à Prefeitura de São Paulo: Soninha Francine. Quem seria o vice? Há contatos com alguns outros partidos, mas nomes do próprio PPS não faltariam: o ex-secretário estadual de Esportes e medalhista olímpico Lars Grael; o ex-secretário estadual de Cultura João Batista de Andrade; o ex-secretário municipal de Esportes Heraldo Corrêa; ou o subprefeito da Casa Verde, Marcos Gadelho, seriam ótimas opções.

Além destas candidaturas já colocadas, há outros nomes que devem entrar na disputa: o "bloquinho" formado por PCdoB, PDT e PSB tem três pré-candidatos (Aldo Rebelo, Paulinho da Força e Luiza Erundina). Resta saber se chegam a um consenso entre eles, se mais de um disputará a eleição, ou se acabam optando pelo apoio a outra candidatura.

Pelo PP, Paulo Maluf deve ser outra vez candidato. Dizem por aí que será o braço do PT para bater nos adversários. Pelo histórico de alianças nas recentes eleições, faz todo o sentido.

O PSOL já lançou o deputado federal Ivan Valente, tendo como vice o estadual Carlos Giannazi. Pelo PHS deve vir Zulaiê Cobra.

Chiquinho recebe Título de Cidadão Paulistano

Por iniciativa do vereador Edivaldo Estima (PPS/SP), o sindicalista Francisco de Souza Filho, o Chiquinho dos Padeiros, também filiado ao PPS, receberá nesta quinta-feira, às 19h, o Título de Cidadão Paulistano na Câmara Municipal de São Paulo.

Paraibano do município de Aguiar, Chiquinho é presidente do Sindicato dos Padeiros e fundador da UGT (União Geral dos Trabalhadores), central que rompeu com a Força Sindical.

Reunião da Executiva Nacional do PPS

A direção nacional do PPS estará presente à homenagem prestada ao sindicalista Chiquinho. Às 17h, a executiva se reúne na Câmara paulistana para discutir o lançamento de candidaturas do partido e a estratégia de alianças para a eleição municipal de 2008.

Também estão na pauta da reunião o debate da conjuntura política nacional e outros assuntos políticos e administrativos do partido. Entre as presenças confirmadas, estão o presidente do PPS, Roberto Freire, o secretário-geral Rubens Bueno e a vereadora Soninha Francine, pré-candidata à Prefeitura de São Paulo.

A Câmara Municipal está localizada no Viaduto Jacareí, 100, na Bela Vista.

terça-feira, 22 de abril de 2008

O blog ia ser atualizado, mas... TERREMOTO!!!!

Só faltava essa!!! Terremoto em São Paulo!!! Às 21h05, quando o blog seria atualizado... uma sensação de tontura me fez parar a postagem. Durou uns cinco segundos, até eu perceber que eu não estava tonto (nem louco, pelo menos não por este motivo). Não era eu, mas a sala que estava tremendo.

São Paulo foi atingido por um tremor de 5,2 graus na escala Richter. O tremor foi sentido em todas as regiões da cidade e algumas áreas da Grande São Paulo.

O epicentro do terremoto ocorreu no Oceano Atlântico, a cerca de 270 km de São Vicente, no litoral sul de São Paulo.

"É um terremoto raso. Pela escala, toda cidade de São Paulo e a região metropolitana deve ter sentido. Em todo raio de 300 km do evento ele pode ser sentido", disse George Sand, professor-doutor do Laboratório de Sismologia da UnB (Universidade de Brasília). Segundo ele, não há como prever novos tremores.

Agenda: Voto Consciente e Nossa São Paulo

O Movimento Voto Consciente está lançando a sua campanha institucional para as eleições municipais deste ano. A iniciativa tem o apoio e a participação de diversas personalidades e entidades da sociedade civil, incluindo o PPS e a vereadora Soninha Francine, pré-candidata à Prefeitura de São Paulo.

Entre os presentes no lançamento da campanha, nesta quarta-feira, dia 23, a partir das 19h na Livraria Cultura (av. Paulista, 2071), estarão o jornalista Milton Jung, da Rádio CBN; Bruno Speck, da Transparência Brasil; João Fernando Carmago, da JL/Law; e Oded Grajew, do Movimento Nossa São Paulo.

Saúde Pública

E o Movimento Nossa São Paulo, dando seqüência à série de debates que visam estimular a reflexão sobre temas relacionados à transparência da gestão pública e à qualidade de vida da população, anuncia um debate sobre a Saúde Pública na Cidade de São Paulo para sexta-feira, 25 de abril, às 10h30, no auditório do Sesc Vila Mariana (Rua Pelotas, 141).

Já confirmaram presença Adib Jatene, ex-secretário de Saúde do município de São Paulo e duas vezes Ministro da Saúde; José da Silva Guedes, ex-secretário estadual de Saúde; e Januário Montone, atual secretário municipal de Saúde.

sexta-feira, 18 de abril de 2008

Blog do PPS/SP pauta a grande imprensa (1)

Há tempos o Blog do PPS/SP vem pautando a grande imprensa, que reproduz ou repercute muitas das informações publicadas aqui em primeira mão. Hoje o Jornal da Tarde cita a fonte. Veja abaixo:

Blog do PPS/SP pauta a grande imprensa (2)

Veja abaixo que a Folha de S. Paulo de hoje também trata de um assunto mencionado aqui em primeiríssima mão ontem, que é o assédio do prefeito Gilberto Kassab (DEM) ao PMDB. Enquanto todos davam como favas contadas a aliança com a ex-prefeita Marta Suplicy (PT), esqueceram que se Kassab chegou aonde está hoje foi justamente pela sua extraordinária habilidade como articulador e estrategista político.

O presidente municipal do PPS/SP, Carlos Fernandes, já alertava: "Pode haver um resgate do PMDB para o nosso campo. Isso vai forçar o isolamento do PT e já começa a construir um novo cenário para as eleições de 2010".

Reveja aqui: O fator "Q" nas eleições paulistanas.

Propaganda do PPS vai ao ar hoje no rádio e na TV

A partir de hoje, sexta-feira (dia 18), e nas próximas segunda (21), quarta (23) e sexta-feira (25), irão ao ar as inserções de 30 segundos do PPS no horário de propaganda partidária gratuita, entre as 20h30 e as 22h, em todas as emissoras de São Paulo.

O carro-chefe (tanto na TV quanto no rádio) é a inserção gravada pela vereadora Soninha Francine, cujo mote é "Quem disse?". Por exemplo, ao citar que todos os problemas estão interligados, do trânsito à falta de moradia, dos problemas do sistema de saúde à educação, a pré-candidata do PPS à Prefeitura de São Paulo questiona: "Quem disse que só tem um jeito? Quem disse que não tem outro jeito?".

E o "Quem disse" é infinito, cada um de nós levanta diariamente uma série de questões do tipo: Quem disse que não dá pra fazer diferente? Quem disse que temos que votar sempre nos mesmos? Quem disse que não dá pra fazer política com ética? Quem disse que eleição é só PT x PSDB? Quem disse que político é tudo igual?

Também vão aparecer na TV, na Capital e Grande São Paulo (já que o sinal das emissoras é o mesmo), os pré-candidatos de Guarulhos (Orlando Fantazini), São Bernardo (Alex Manente), São Caetano (Marquinho Tortorello) e Mauá (Wagner Rubinelli).

Ouça aqui a propaganda do PPS para o Rádio, também com Soninha. Veja todos os vídeos do PPS no Canal PPS-SAMPA.

Veja o "making off" da propaganda do PPS/SP





Veja aqui mais informações sobre o tema "Quem disse?"

quinta-feira, 17 de abril de 2008

O fator "Q" nas eleições paulistanas

Se não bastasse o "Q" gerando polêmica na guerra pela liderança da audiência das emissoras de TV (Q de "qualidade" para a Globo e de "queda" na releitura da Record), um outro Q já começa a balançar as principais candidaturas à Prefeitura de São Paulo: o Q de Quércia.

O PT oferece mundos e fundos para obter o apoio do ex-governador e principal cacique do PMDB paulista. Porém, ciente de que os petistas vendem a mercadoria mas não entregam, Quércia tem na manga os planos B e C. Além de negociar a vaga de vice com o grupo de Marta Suplicy e exigir garantias de que será candidato ao Senado em 2010, Quércia prossegue dialogando com Geraldo Alckmin (PSDB) e Gilberto Kassab (DEM).

As candidaturas de Alckmin e de Kassab vão se consolidando, isoladamente. Se o tucano for mesmo candidato, parece selada a aliança preferencial com o PTB de Campos Machado. Ao DEM de Kassab resta, portanto, forçar esta aproximação com o PMDB, tanto para garantir mais tempo de TV como maior densidade eleitoral.

"Essa movimentação provoca um isolamento da candidatura do PT", afirma o presidente municipal do PPS, Carlos Fernandes. Está correto na análise, porque neste cenário só resta à Marta (isso se quiser entrar para perder) recorrer aos aliados do campo conservador, como o PR do presidente da Câmara Municipal, Antonio Carlos Rodrigues, e o PP de Paulo Maluf.

Os partidos do "bloquinho", grupo que ameaça sair da órbita do PT no governo federal, serão decisivos também em São Paulo. Luiza Erundina (PSB) já afirmou que não será outra vez candidata, Aldo Rebelo (PCdoB) não decola e Paulinho da Força Sindical (PDT) está amarrado no Ministério do Trabalho de Lula.

Que bicho isso vai dar, ainda é difícil de saber. Mas certamente o Q de Quiprocó será inevitável.

Globo anuncia debate e cobertura das eleições

Em reunião na manhã desta quarta-feira com representantes de todos os partidos, a direção de jornalismo da Rede Globo apresentou o plano para a cobertura das eleições municipais.

A emissora prevê um acompanhamento diário desde a convenção eleitoral de cada partido para a escolha dos candidatos à Prefeitura, que ocorrerá no mês de junho. Além disso, todos os telejornais estarão voltados para a campanha.

A prioridade é a eleição paulistana, mas os 39 municípios da região metropolitana de São Paulo terão algum espaço na cobertura jornalística - principalmente através da "redação móvel" que percorrerá os maiores colégios eleitorais.

Algumas matérias especiais já estão pautadas. Do "fiscal do povo" Márcio Canuto à agenda dos candidatos, todos os assuntos referentes às eleições serão abordados. Por exemplo: em setembro, o Jornal Nacional deve fazer uma comparação entre as atribuições de um prefeito e as de um síndico de prédio.

Para encerrar a cobertura das eleições, a Globo pretende realizar - como já é tradição - o último debate tanto do primeiro quanto do segundo turno das eleições (nos dias 2 e 24 de outubro, respectivamente).

O critério - que certamente vai gerar discussão - será o posicionamento dos candidatos nas pesquisas Ibope e Datafolha, que a Globo vai divulgar em primeiríssima mão. São 6 pesquisas Ibope (incluindo a boca-de-urna) e 5 Datafolha.

A princípio, a Globo pretende ter apenas os cinco primeiros colocados participando do debate. Supondo que todos os nomes apontados nas pesquisas mais recentes confirmassem as suas candidaturas (o que certamente nao ocorrerá), o debate reuniria Marta (PT), Alckmin (PSDB), Kassab (DEM), Maluf (PP) e Erundina (PSB). Ficariam de fora, neste contexto, nomes como Soninha (PPS), Paulinho (PDT), Aldo Rebelo (PCdoB), Zulaiê (PHS), Ivan Valente (PSOL), entre outros. A conferir.

quarta-feira, 16 de abril de 2008

Último encontro regional do PPS/SP será no dia 26

O próximo encontro da série promovida pelo PPS paulistano será o da Zona Norte, no dia 26 de abril (devido ao feriado de 21 de abril, segunda-feira, estamos "pulando" este sábado), com a presença da vereadora Soninha Francine e dos pré-candidatos a vereador. O tema central será a "Gestão da Cidade de São Paulo".

No sábado passado, 12 de abril, na Zona Leste, discutiu-se "Esporte, Lazer, Juventude e Cultura" com a participação da própria vereadora, do ex-secretário estadual de Cultura João Batista de Andrade, do ex-secretário municipal de Esportes Heraldo Corrêa, e do subprefeito da Casa Verde, Marcos Gadelho.

Em cada encontro, além de um tema central, são apresentados alguns problemas específicos levantados pela comunidade local e pelos pré-candidatos.

No primeiro encontro regional, da região Centro-Oeste, em 29 de março, o presidente de honra do PPS/SP, Moacir Longo, falou sobre "A História do PPS, a importância do partido político e da vereança para a cidadania".

No segundo encontro, em 5 de abril, na Zona Sul, o tema foi o problema do Lixo e a destinação dos Resídios Sólidos, com a participação de Edson Rodriguez, antigo militante do partido e vice-presidente da Abrelpe (Associação Brasileira de Empresas de Limpeza Pública e Resíduos Especiais).

O objetivo deste ciclo de eventos é mobilizar a militância, realizar um amplo debate sobre a cidade e começar a formular um plano de governo para São Paulo.

Estes temas em debate são algumas das prioridades do PPS e do programa de governo que se constrói em torno da pré-candidatura de Soninha. Propostas e opiniões sobre estes e outros assuntos relevantes para a cidade podem ser postadas no site do Projeto SP.

No início de maio, finalizando esse processo de pré-campanha e já preparando o partido para a convenção eleitoral de junho, será promovida uma reunião ampliada do Diretório Municipal do PPS/SP, com a presença de parlamentares, presidentes de zonais e pré-candidatos.

A intenção é consolidar as propostas formuladas em cada região, fazer um balanço da pré-campanha, avaliar o quadro político e reiterar o apoio à candidatura de Soninha Francine à Prefeitura de São Paulo, indicação que será oficializada em junho, de acordo com a legislação eleitoral.

Encontro de Pré-candidatos do PPS/SP (Zona Norte):

Data: Sábado, 26 de abril
Local: UNISANTANA
Horário: 9h30 às 13h
Endereço: Av. Voluntários da Pátria, 421 - Bloco I - 6º andar

terça-feira, 15 de abril de 2008

Inserções do PPS na TV começam na sexta-feira

A partir desta sexta-feira, 18 de abril, irão ao ar as inserções de 30 segundos do PPS no horário de propaganda partidária gratuita, entre as 20h30 e as 22h, em todas as emissoras de São Paulo.

O carro-chefe (tanto na TV quanto no rádio) é a inserção gravada pela vereadora Soninha Francine , cujo mote é "Quem disse?". Por exemplo, ao citar que todos os problemas estão interligados, do trânsito à falta de moradia, dos problemas do sistema de saúde à educação, a pré-candidata do PPS à Prefeitura de São Paulo questiona: "Quem disse que só tem um jeito? Quem disse que não tem outro jeito?".

E o "Quem disse" é infinito, cada um de nós levanta diariamente uma série de questões do tipo: Quem disse que não dá pra fazer diferente? Quem disse que temos que votar sempre nos mesmos? Quem disse que não dá pra fazer política com ética? Quem disse que eleição é só PT x PSDB? Quem disse que político é tudo igual?

Também vão aparecer na TV, na Capital e Grande São Paulo (já que o sinal das emissoras é o mesmo), os pré-candidatos de Guarulhos (Orlando Fantazini), São Bernardo (Alex Manente), São Caetano (Marquinho Tortorello) e Mauá (Wagner Rubinelli).

Ouça aqui a propaganda do PPS para o Rádio, com Soninha.

segunda-feira, 14 de abril de 2008

Quando falta assunto, a imprensa requenta matéria

Abrir o noticiário político dos últimos dias é como assistir às reprises de novelas do "Vale a pena ver de novo", da Rede Globo. Está lá: Marta pode ser candidata. Ou não. Alckmin pode ser candidato. Ou não. Kassab pode ser candidato. Ou não. Existe algo menos esclarecedor?

Ah, claro! Quércia negocia com PT, PSDB, DEM e com qualquer um que aparecer pela frente a indicação de um vice do PMDB. O PR também pode indicar o vice de Marta. Ou de Kassab. Mas como assim? O PTB pode ter candidato próprio. Ou indicar o vice do PSDB - se é que os tucanos terão um candidato. Vai entender...

O PPS também segue sem grandes novidades, mas ao menos com uma certeza: a candidatura de Soninha Francine à Prefeitura de São Paulo é pra valer! Quanto mais indefinidos estão os outros, melhor!

No terceiro da série de encontros regionais do PPS paulistano, foi a vez da Zona Leste receber a visita de Soninha e dos pré-candidatos a vereador. Discutiu-se "Esporte, Lazer, Juventude e Cultura" no sábado de manhã, na UNICSUL, em São Miguel, com a participação da própria vereadora, do ex-secretário estadual de Cultura João Batista de Andrade, do ex-secretário municipal de Esportes Heraldo Corrêa, e do subprefeito da Casa Verde, Marcos Gadelho.

Veja no post abaixo mais informações sobre os encontros do PPS.

sexta-feira, 11 de abril de 2008

PPS/SP faz encontro da Zona Leste neste sábado

O PPS paulistano realiza neste sábado, 12 de abril, o seu terceiro encontro regional, desta vez na Zona Leste da cidade.

Em cada encontro, além dos problemas específicos levantados pela comunidade local e pelos pré-candidatos, é debatido também um grande tema. Nesta semana: Cultura, Esporte e Juventude.

No primeiro encontro regional, da região Centro-Oeste, em 29 de março, o presidente de honra do PPS/SP, Moacir Longo, falou sobre "A História do PPS, a importância do partido político e da vereança para a cidadania".

No segundo encontro, em 5 de abril, na Zona Sul, o tema foi o problema do Lixo e a destinação dos Resídios Sólidos, com a participação de Edson Rodriguez, antigo militante do partido e vice-presidente da Abrelpe (Associação Brasileira de Empresas de Limpeza Pública e Resíduos Especiais).

O último encontro será o da Zona Norte, no dia 26 de abril, com o tema Gestão Pública. O objetivo deste ciclo de eventos é mobilizar a militância, realizar um amplo debate sobre a cidade e começar a formular um plano de governo para São Paulo.

Estes temas em debate são algumas das prioridades do PPS e do programa de governo que se constrói em torno da pré-candidatura de Soninha. Propostas e opiniões sobre estes e outros assuntos relevantes para a cidade podem ser postadas no site do Projeto SP.

No início de maio, finalizando esse processo de pré-campanha e já preparando o partido para a convenção eleitoral de junho, será promovida uma reunião ampliada do Diretório Municipal do PPS/SP, com a presença de parlamentares, presidentes de zonais e pré-candidatos.

A intenção é consolidar as propostas formuladas em cada região, fazer um balanço da pré-campanha, avaliar o quadro político e reiterar o apoio à candidatura de Soninha Francine à Prefeitura de São Paulo, indicação que será oficializada em junho, de acordo com a legislação eleitoral.

Encontro de Pré-candidatos do PPS/SP (Zona Leste):

Data: Sábado, 12 de abril
Local: UNICSUL
Horário: 9h30 às 12h30
Endereço: Av. Dr. Ussiel Cirilo, 225 - São Miguel

quinta-feira, 10 de abril de 2008

Câmara paulistana aprova pacotão de projetos

Como faz de tempos em tempos, a Câmara Municipal de São Paulo aprovou nesta quarta-feira, por acordo de lideranças, um projeto de lei de cada um dos 55 vereadores (para ser mais exato, 39 projetos foram aprovados ontem e outros 16 serão na próxima terça, pois estes ainda dependem de audiências públicas ou emendas).

Entre os projetos de lei aprovados em segunda e definitiva votação, que seguem agora para a sanção ou o veto do prefeito Gilberto Kassab (DEM), há medidas como a implantação do rodízio de caminhões, iniciativa do vereador Jooji Hato (PMDB), o mesmo que quer proibir a garupa nas motocicletas; e a criação de espaços de convivência para a terceira idade - ou, no projeto original do vereador Wadih Mutran (PP), "creches para idosos", com atendimento semelhante ao realizado às crianças, deixadas pelos pais durante o horário de trabalho.

Pelo PPS, os vereadores Edivaldo Estima e Soninha Francine também tiveram projetos aprovados.

Estima pretende tornar obrigatório em São Paulo que todo enlatado para consumo alimentar (uma lata de refrigerante, por exemplo) tenha uma película protetora na superfície, como medida de higiene.

Já o projeto de Soninha obriga a instalação de bebedouros de água potável gratuita nas danceterias e casas noturnas, como medida de saúde pública e de acordo com a política de "redução de danos" aos usuários de drogas.

O raciocínio é simples, mas eficaz: um copo de água mineral em uma danceteria custa tanto quanto uma lata de cerveja. Entre um e outro, o jovem vai preferir gastar seu dinheiro com a bebida alcoólica.

É também uma iniciativa que pode ajudar a diminuir os casos de overdose de drogas, como o ecstasy, cujo consumo é geralmente associado ao de bebidas. Em muitos países da Europa já é obrigatória a instalação de bebedouros em casas noturnas como tentativa de reduzir danos à saúde.

Estudos médicos comprovam que, quando se usa qualquer tipo de droga estimulante, a temperatura corporal aumenta e, num ambiente quente como o das danceterias, cresce ainda mais o risco de um ataque cardíaco, que pode ser fruto de desidratação causada pelo consumo de drogas.

Portanto, não bastam as necessárias medidas de repressão e punição à comercialização e ao consumo de drogas. Além de ser um caso de polícia, a questão das drogas deve ser encarada como prioridade também da área da saúde pública.

Quando o Aurélio consultou o Aurélio...

A maior polêmica do dia na Câmara Municipal ocorreu exatamente na votação do último projeto (em ordem alfabética, de acordo com o nome dos vereadores), que foi o do vereador Wadih Mutran (PP).

Segundo a pauta de votação, publicada no Diário Oficial, o vereador queria implantar asilos públicos na cidade. Mutran chiou, bem ao seu estilo: não se tratava de asilo, mas de "creches para idosos da terceira idade" (sic).

Redundância à parte, o vereador tinha a sua razão. Ele não propõe asilos (onde os idosos possam morar), mas espaços de convivênia diurna com funcionamento semelhante ao das creches, onde as crianças recebem cuidados especiais durante o período de trabalho dos pais.

O líder do DEM, vereador Carlos Apolinário, fez piada: ao propor as tais "creches para idosos", Mutran estaria legislando em causa própria. Risos. Estava assim o clima de ontem na Casa.

Depois, o vereador e ex-judoca Aurélio Miguel (PR), disse que recorreu ao outro Aurélio (o dicionário) para buscar a origem e o significado do termo "creche": abrigo de crianças; instituição pública de assistência social que, durante o dia, abriga e alimenta crianças.

Ou seja, melhor seria denominar "espaço de convivência". Prevaleceu o argumento dos Aurélios.

terça-feira, 8 de abril de 2008

Chama o Ratinho para fazer DNA de obra eleitoral!

O assunto que mexeu ontem com políticos de todos os partidos em São Paulo foi a inauguração do Hospital Municipal do M'Boi Mirim, um bairro carente da zona sul da capital. Por dois motivos: 1) a disputa pela paternidade da obra; e 2) o ato virou mais uma manifestação em prol da aliança entre o PSDB "serrista" e o DEM pela reeleição do prefeito Gilberto Kassab.

"Hoje é um dia histórico. Quem está aqui vai sempre se lembrar desta inauguração", disse o governador José Serra, que iniciou a obra do hospital quando ainda estava à frente da prefeitura. Kassab, ex-vice de Serra, defendeu a continuidade da parceria. "O importante é que a cidade tenha oportunidade de ter à sua frente uma administração com os mesmos objetivos e que a gente possa manter a aliança."

Pela primeira vez, Kassab afirmou que a decisão sobre a candidatura deve sair em maio. Mesmo ao comentar recente pesquisa sobre avaliação positiva de sua gestão, Kassab não deixou de mencionar o aliado Serra.

"A avaliação do governo eu divido com a equipe e com o governador Serra, prefeito em um primeiro momento", afirmou Kassab. "Tenho vontade de continuar na prefeitura, mas não farei da vontade pessoal um projeto político."

A festa pela inauguração do hospital, com 240 leitos, acabou se prolongando durante a sessão da Câmara Municipal. Vereadores de todos os partidos disputaram a suposta paternidade da obra, com discursos empostados para a TV, tentando assim herdar alguns votos na populosa zona sul.

Petistas quiseram atribuir a obra à "sensibilidade" da ex-prefeita Marta Suplicy, que desapropriou a área para construção do hospital. Colocá-lo para funcionar teria sido, portanto, mera obrigação de tucanos e democratas.

Os vereadores não-petistas (PSDB, DEM, PMDB, PTB etc.), por outro lado, admitiram que Marta desapropriou o terreno, mas afirmaram que a ex-prefeita "não investiu nenhum centavo na obra". Trata-se assim, no entendimento deles, de uma realização inegável da dupla Serra-Kassab.

"De filho bonito todo mundo quer ser pai", ironizou o vereador Gilberto Natalini, líder da bancada do PSDB. O seu colega José Police Neto, líder do Governo, também fez piada: "Chama o Farhat (vereador do PTB que se notabilizou como "o advogado do Ratinho") para fazer o exame de DNA da obra".

No meio dessa guerra de egos e politicagem (aquela típica que desperta a pior avaliação da população sobre a Câmara), a vereadora Soninha Francine, pré-candidata do PPS à Prefeitura de São Paulo, seguia impassível o trabalho no plenário, à frente do seu notebook. Nada mais emblemático para diferenciá-la da mesmice da política paulistana.

Soluções para São Paulo: ser popular ou ser eficaz?

Pesquisa sobre trânsito realizada pelo Datafolha com 1.089 paulistanos apresenta um resultado que merece reflexão: 56% dos entrevistados se declararam favoráveis a ampliar o rodízio de veículos de um para dois dias da semana. Por outro lado, três quartos dos paulistanos (74%) rejeitam o pedágio urbano.

Aparentemente, são duas medidas impopulares. Mas uma delas já tem o apoio da maioria, devido à situação absolutamente caótica dos congestionamentos que não escolhem mais hora e lugar para acontecer. São crônicos e param a cidade do centro aos bairros, das marginais e avenidas às ruas próximas de escolas, shoppings etc.

Talvez o pedágio urbano, embora impopular, fosse uma solução mais eficaz. Não é por acaso que foi adotado em diversos países para tentar contornar um problema que é mundial. Porém, traz embutida a cultura do "aumentar impostos para resolver problemas", que por aqui não funciona e se tornou um dos símbolos da aversão que se tem da política e dos políticos.

O Datafolha calculou também que os paulistanos perdem em média 109 minutos por dia presos no tráfego. São quase duas horas produtivas que escoam pelo ralo do que a Folha chama hoje, em editorial, de "custo São Paulo".

A solução mais óbvia, que todos apontam: "investimento muito superior aos das últimas décadas em transportes coletivos e de massa". Isso é popular, mas é caro e demorado. E até lá, vivemos (e andamos) como?

Movimento Nossa São Paulo também debate o Lixo

Assim como o PPS paulistano no fim-de-semana, o Movimento Nossa São Paulo também vai debater nesta quinta-feira "Soluções Sustentáveis para Gestão de Resíduos Sólidos na Cidade", no auditório do Sesc Vila Mariana, às 10h30.

O debate é o terceiro organizado com o objetivo de estimular a reflexão sobre a democracia e a gestão pública em São Paulo e de buscar uma agenda propositiva para solucionar os problemas da cidade.

O primeiro debate promovido pelo Movimento teve como tema "O Papel do Tribunal de Contas do Município no Controle das Contas Municipais", no dia 13 de março. Os convidados ressaltaram a importância da emenda à Lei Orgânica do Município que institui o programa do prefeito, com metas quantitativas e qualitativas, para auxiliar o TCM a verificar os resultados obtidos pela prefeitura na prestação dos serviços públicos.

O segundo debate abordou "O Papel das Subprefeituras na Democracia Participativa", dia 27 de março. Os debatedores expressaram uma opinião comum: a necessidade de haver os conselhos de representantes da sociedade civil para ampliar a participação popular na gestão das 31 subprefeituras.

O PPS e a pré-candidata do partido à Prefeitura de São Paulo, a vereadora Soninha Francine, integram o Movimento Nossa São Paulo e participam de suas atividades.

Debate: Soluções Sustentáveis para Gestão de Resíduos Sólidos na Cidade de São Paulo
Data: quinta, 10/04, às 10h30
Local: auditório do Sesc Vila Mariana, Rua Pelotas, 141.

segunda-feira, 7 de abril de 2008

PPS da Zona Sul debate lixo e resíduos sólidos

O PPS paulistano promoveu no sábado, 5 de abril, o segundo encontro regional de pré-candidatos, desta vez na Zona Sul, no Clube da Eletropaulo (às margens da Represa do Guarapiranga), em Interlagos.

Com a participação da vereadora Soninha Francine, pré-candidata do PPS à Prefeitura de São Paulo, e do subprefeito da Casa Verde, Marcos Gadelho, foi discutida a importância do parlamento municipal para o pleno exercício da cidadania e para a solução de problemas do cotidiano da cidade.

Um dos problemas metropolitanos que merece solução emergencial é a destinação do lixo e dos resíduos sólidos. Sobre o assunto, que provocou intenso debate, falou Edson Rodriguez, antigo militante do partido e vice-presidente da Abrelpe (Associação Brasileira de Empresas de Limpeza Pública e Resíduos Especiais).

O meio ambiente e o desenvolvimento sustentável são prioridades do PPS e do programa de governo que se constrói em torno da pré-candidatura de Soninha. Propostas e opiniões sobre este e outros assuntos relevantes para a cidade podem ser postadas no site do Projeto SP.

Em cada encontro regional, além dos problemas específicos levantados pela comunidade local e pelos pré-candidatos, será debatido também um grande tema. Os próximos temas serão Cultura, Esporte e Juventude; Gestão Pública e o Poder Local.

O primeiro encontro regional (Centro-Oeste) de pré-candidatos do PPS paulistano ocorreu no dia 29 de março. Dezenas de potenciais candidatos à Camara lotaram o auditório do Colégio Notre Dame, no bairro do Sumaré.

O presidente de honra do PPS/SP, Moacir Longo, falou sobre "A História do PPS, a importância do partido político e da vereança para a cidadania", enquanto os pré-candidatos e representantes dos bairros das zonas oeste e centro apresentaram a sua visão dos problemas da cidade e as prioridades daquelas comunidades.

Os próximos encontros serão da Zona Leste e da Zona Norte, nos dias 12 e 26 de abril. O objetivo é mobilizar a militância, realizar um amplo debate sobre a cidade e começar a formular um plano de governo para São Paulo.

A coordenação de cada reunião está sob responsabilidade dos dirigentes partidários Vitor Adami (centro-oeste), Eduardo Villa (sul), Osvaldo Ordones (leste) e Nelson Teixeira (norte). Informações com Sarah pelos telefones 2157-8823 e 3477-2388.

No início de maio, finalizando esse processo de pré-campanha e já preparando o partido para a convenção eleitoral de junho, será promovida uma reunião ampliada do Diretório Municipal do PPS/SP, com a presença de parlamentares, presidentes de zonais e pré-candidatos.

A intenção é consolidar as propostas formuladas em cada região, fazer um balanço da pré-campanha, avaliar o quadro político e reiterar o apoio à candidatura de Soninha Francine à Prefeitura de São Paulo, indicação que será oficializada em junho, de acordo com a legislação eleitoral.

Próximo encontro, na Zona Leste:

Data: Sábado, 12 de abril
Local: UNICSUL
Horário: 9h30 às 12h30
Endereço: Av. Dr. Ussiel Cirilo, 225 - São Miguel Paulista

Pesquisas de intenção de voto ao gosto do freguês

Existe tamanha discrepância no resultado das pesquisas de intenção de voto dos poucos institutos que fazem o levantamento pré-eleitoral em São Paulo, que fica difícil para qualquer cidadão acreditar na lisura e na eficácia deste "retrato" da corrida à Prefeitura.

No último levantamento do Ibope, contratado pela Associação Comercial de São Paulo, a ministra Marta Suplicy (PT) abriu vantagem de oito pontos sobre o segundo colocado, o ex-governador Geraldo Alckmin (PSDB).

A petista obtém entre 31% e 35%, dependendo do cenário, enquanto a intenção de voto atribuída ao tucano vai de 23% a 27%. O prefeito Gilberto Kassab (DEM) tem 14%, mas num cenário sem Alckmin vai a 19%.

Na pesquisa do Datafolha divulgada na semana passada, o resultado é um rigoroso empate entre Marta e Alckmin. Outras empresas chegam a resultados díspares, ora com Alckmin líder disparado no primeiro turno, ora com Kassab rivalizando com o tucano e vencendo a petista num hipotético segundo turno.

Os números mudam com o sopro do vento ou ao gosto do freguês. No mês passado, uma pesquisa da Toledo & Associados divulgada pelo Estadão trazia dois detalhes inusitados, como publicamos no Blog do PPS/SP:

1) O "fato novo" da pesquisa, que contrariava os números do Datafolha e do Ibope, era o crescimento extraordinário de Kassab: ele empatava tecnicamente no primeiro turno com Marta e Alckmin; e, o mais surpreendente, venceria a candidata petista num hipotético segundo turno.

2) O nome de Soninha Francine, pré-candidata do PPS, foi simplesmente excluído da pesquisa. Estranho, para um levantamento que incluiu até a candidatura de Zulaiê Cobra (PHS).

Na pesquisa do Ibope, Soninha repete os 2% do Datafolha. Veja os resultados abaixo:

- Cenário 1, com nove candidatos:

Marta (PT): 31%

Alckmin (PSDB): 23%

Kassab (DEM): 14%

Maluf (PP): 11%

Erundina (PSB): 5%

Paulinho da Força Sindical (PDT): 2%

Soninha (PPS): 2%

Zulaiê Cobra (PHS): 0%

Aldo Rebelo (PCdoB): 0%

Nulos e brancos: 9%

- Cenário 2, sem Maluf e Erundina:

Marta: 35%

Alckmin: 27%

Kassab: 16%

Paulinho: 4%

Soninha: 2%

Aldo: 2%

Zulaiê: 1%

Nulos e brancos: 11%

- Cenário três, sem Alckmin:

Marta: 33%

Kassab: 19%

Maluf: 13%

Erundina: 10%

Paulinho: 5%

Soninha: 2%

Zulaiê: 1%

Aldo: 1%

Nulos e brancos: 13%

Estes resultados tem tantas interpretações possíveis que cada um acaba tendo a sua, de acordo com o seu interesse. Tanto podem justificar os defensores de uma candidatura única para combater o PT, quanto mostram a necessidade de pulverizar os votos para não antecipar a polarização do segundo turno. O futuro é incerto. Alguém arrisca um palpite?

sexta-feira, 4 de abril de 2008

PPS paulistano faz encontro da Zona Sul no sábado

Dando prosseguimento aos quatro encontros regionais que o PPS está promovendo entre a pré-candidata à Prefeitura de São Paulo Soninha Francine, a militância do partido, os aspirantes à Camara Municipal nas eleições de 2008 e a população paulistana, será realizado neste sábado, 5 de abril, a partir das 9h30, o encontro da Zona Sul, na região de Interlagos.

Em cada encontro regional, além dos problemas específicos levantados pela comunidade local e pelos pré-candidatos, será debatido também um grande tema. Os próximos temas serão: 1) Lixo e resíduos sólidos; 2) Cultura, Esporte e Juventude; 3) Gestão Pública e o Poder Local.

O primeiro encontro regional (Centro-Oeste) de pré-candidatos do PPS paulistano ocorreu no sábado passado, 29 de março. Dezenas de potenciais candidatos à Camara e a vereadora Soninha lotaram o auditório do Colégio Notre Dame, no bairro do Sumaré.

O presidente de honra do PPS/SP, Moacir Longo, falou sobre "A História do PPS, a importância do partido político e da vereança para a cidadania", enquanto os pré-candidatos e representantes dos bairros das zonas oeste e centro apresentaram a sua visão dos problemas da cidade e as prioridades daquelas comunidades.

Os próximos encontros serão da Zona Leste e da Zona Norte, nos dias 12 e 26 de abril). O objetivo é mobilizar a militância, realizar um amplo debate sobre a cidade e começar a formular um plano de governo para São Paulo.

A coordenação de cada reunião está sob responsabilidade dos dirigentes partidários Vitor Adami (centro-oeste), Eduardo Villa (sul), Osvaldo Ordones (leste) e Nelson Teixeira (norte). Informações com Sarah pelos telefones 2157-8823 e 3477-2388.

No início de maio, finalizando esse processo de pré-campanha e já preparando o partido para a convenção eleitoral de junho, será promovida uma reunião ampliada do Diretório Municipal do PPS/SP, com a presença de parlamentares, presidentes de zonais e pré-candidatos.

A intenção é consolidar as propostas formuladas em cada região, fazer um balanço da pré-campanha, avaliar o quadro político e reiterar o apoio à candidatura de Soninha Francine à Prefeitura de São Paulo, indicação que será oficializada em junho, de acordo com a legislação eleitoral.

Propostas, idéias, críticas e sugestões sobre os mais diversos temas relativos à cidade de São Paulo também podem ser apresentadas e debatidas no Projeto SP, para a formulação do programa de governo do PPS e da nossa chapa de vereadores. Participe!

Próximo encontro, na Zona Sul:

Data: Sábado, 5 de abril
Local: Clube ADC Eletropaulo (salão social)
Horário: 9h30 às 12h30
Endereço: Rua Peixe Vivo, 155 - Interlagos
Referência: Altura do nº 3000 da av. Robert Kennedy
Estacionamento: R$ 5,00 (diária)

quinta-feira, 3 de abril de 2008

Lula outra vez? Deixa o homem descansar...

O vice-presidente José Alencar (PRB-MG) diz que é "a vontade do povo". O deputado federal Devanir Ribeiro (PT-SP), amigo de Lula desde os tempos de sindicato dos metalúrgicos, trabalha por uma emenda à Constituição que permita uma nova reeleição. Enquanto isso, o próprio presidente (ao menos em público) descarta essa hipótese. Será?

O artigo do jornalista Clóvis Rossi na Folha de S. Paulo de hoje trata do assunto e resume o que nós também queremos dizer. Leia:

A hora do caudilho

Quando ainda era assessor de imprensa da Presidência, o jornalista Ricardo Kotscho perguntou a seu chefe e amigo Luiz Inácio Lula da Silva o que gostaria de ser se não fosse presidente. "Candidato", respondeu Lula, de bate-pronto.

Anteontem, sem mais nem menos, o vice-presidente José Alencar disse que, "se perguntarem aos brasileiros, o que os brasileiros desejam é que o Lula fique mais tempo no poder". Parece ser verdade, a julgar pelas pesquisas.

Somando-se o primeiro parágrafo ao segundo, ter-se-ia o mais clássico caso de juntar a fome com a vontade de comer. Quer dizer, então, que vem aí a re-reeleição de Lula? Não necessariamente. Até prova em contrário, sou obrigado a tomar pelo valor de face as reiteradas afirmações de Lula de que um terceiro mandato consecutivo seria "brincar com a democracia".

A minha interpretação para a soma dos dois parágrafos iniciais é esta: Lula vai fazer o diabo para tentar eleger seu sucessor. Óbvio? Nem tanto, a julgar pelas especulações, inclusive recentes, de que ele faria corpo mole em 2010 para ter o caminho aplainado para voltar em 2014.

Fazer o diabo significa desconhecer limites para lealdades e nomes. O presidente já demonstrou que não morre abraçado nem com os mais próximos. Dispensou rapidinho, por exemplo, José Dirceu e Antonio Palocci.

Dispensará, portanto, manda a lógica, qualquer candidato/a a candidato/a que não decolar. Já demonstrou também que abraça ex-adversários com a mesma facilidade com que os atacava rudemente antes. A lista é imensa.

Creio que a única condição para um candidato ter em Lula um grande eleitor em 2010 será a capacidade de não ameaçar o caudilhismo que Lula exerce desde o sindicato de São Bernardo e que se firmou muito na Presidência.

quarta-feira, 2 de abril de 2008

Jornal da Tarde especula sobre "parceria do bem"

O Jornal da Tarde especula que a dobradinha entre PPS e PV, que no Rio de Janeiro terá o deputado Fernando Gabeira (PV) encabeçando a chapa à Prefeitura, poderá se expandir para São Paulo.

Por aqui, a vereadora Soninha Francine, pré-candidata do PPS à Prefeitura paulistana, poderia repetir a "dobradinha do bem" e compor chapa com o presidente do PV, José Luiz Penna.

Essa conexão Rio/São Paulo pode render um promissor intercâmbio, trazendo Gabeira para São Paulo e levando Soninha ao Rio para a formulação conjunta de propostas nas duas capitais.

Além disso, ambos são políticos diferenciados e marcadamente éticos, que não prometem soluções mágicas nas administrações municipais, mas buscam o diálogo com os mais variados setores da sociedade para uma gestão compartilhada. Que venha, pois, a união!

Soninha fala sobre Ambiente e Sustentabilidade

Em entrevista à Revista Sustentabilidade (leia aqui na íntegra), a vereadora Soninha Francine, pré-candidata do PPS à Prefeitura de São Paulo, falou sobre meio ambiente, mobilidade urbana e coleta seletiva de lixo, entre outros assuntos que a diferenciam, pelo conhecimento e preparo, dos demais candidatos lançados na cidade.

Veja alguns trechos:

Revista Sustentabilidade: Quais as áreas temáticas que precisam ser trabalhadas para começar a transformar São Paulo em uma cidade sustentável?

Soninha: Para mim, a mobilidade é um eixo determinante e a relação entre o uso e a ocupação do território. É de perder o sono ver o centro cada vez menos habitado e as periferias crescendo, como na zona sul, que é área de reserva, de manancial, crescendo 10% ao ano. De outro lado, você tem os bairros dormitórios, com poucas atividades de trabalho e o emprego todo aqui [no centro].

Revista Sustentabilidade: O que a senhora propõem para mudar esta situação?

Soninha: Reformular o centro, oferecer condições atraentes e possíveis para as pessoas morarem no centro, porque, se você fizer uma pesquisa aqui [no centro de São Paulo] e perguntar onde elas moram, você vai ver que elas moram longe. Então, se tanta gente trabalha aqui, as pessoas devem ter condições de poder morar aqui, e muitas gostariam mas não têm condições.

Revista Sustentabilidade: Mas estes conceitos não estavam incluídos no Plano Diretor?

Soninha: O problema do plano diretor é que ele ficou incompleto. Independente da discussão sobre a revisão do plano diretor, você tinha que regulamentar alguns mecanismos que, como o IPTU progressivo, o parcelamento obrigatório, dispositivos que já teriam ajudado a organizar a cidade porque tem muita gente que tem terreno aqui no centro, faturando com estacionamento, mas que não tem gasto nenhum e enquanto seus imóveis poderiam ter um uso melhor do ponto de vista da coletividade do que um estacionamento pra trinta carros.

Revista Sustentabilidade: E sobre a mobilidade da capital, qual seria a solução?

Soninha: A gente tem que melhorar muito a questão do transporte não-motorizado, os semáforos, as calçadas em São Paulo, que estão em condições inaceitáveis, e incentivar o uso de bicicletas. Pode parecer que São Paulo não tem uma topografia adequada, mas em muitos lugares é perfeitamente possível usar bicicleta.

No entanto, este meio de transporte já está sendo mais utilizado. Pesquisas recentes contam trezentas mil pessoas que utilizam as bicicletas como meio de transporte, e é bem possível que este número já tenha crescido. Em muitos casos é uma questão de integração [com outros meios de transporte]. A pessoa não precisa pedalar 30 quilômetros. O grande desafio hoje é integração, de gestão do sistema. Então você integrar o metrô ao uso da bicicleta é muito bom.

Revista Sustentabilidade: Na sua opinião, quais são outros pontos prementes que precisam ser resolvidos para a cidade começar a se tornar sustentável?

Soninha: A questão dos resíduos, porque o processo de gestão de material reciclável ainda é muito lento.

Revista Sustentabilidade: Como a senhora vê o papel da educação ambiental?

Soninha: As crianças já têm a noção da reciclagem muito maior que antes. Alguma coisa já está entrando na cabeça das crianças, mas não existe institucionalmente um sistema de educação ambiental. Mutirões não dão conta do que a gente precisa. As pessoas tem idéia de que educação ambiental é fazer oficina de papel artesanal. Mas não é por aí.

Revista Sustentabilidade: A taxa do lixo que foi anulada por esta administração não tinha um papel educativo também?

Soninha: Apesar de politicamente desastrada, acho uma boa idéia as pessoas pagarem pelo seu lixo. Mas teve um histeria e é uma pena que as pessoas pegaram raiva do assunto. Temos que lembrar que a coleta seletiva estimula a cada um fazer sua parte [separando o lixo] mas é interessante notar que na época da taxa do lixo até houve um aumento de adesão à coleta seletiva. Mas no fundo acho que se realmente houvesse um bom uso do dinheiro arrecadado [em geral para a limpeza urbana] não precisaria de tanto recurso assim.

Revista Sustentabilidade: Qual é a vocação de São Paulo?

Soninha: Eu espero que a gente consiga perceber mais os nossos problemas como grandes oportunidades. O caso dos catadores é emblemático, pois o fato de existir este tanto de gente disposta a arrastar carroças, quer dizer que tem um potencial enorme de atividade econômica. O problema da moradia é imenso porque o modelo de política habitacional coloca as pessoas em lugares distantes que não têm infra-estrutura urbana. Esta falta de organização fez uma cidade inviável. Em alguns lugares, tem que derrubar e fazer de novo para integrar o comércio e o local de trabalho com a moradia [para não fazer as pessoas se deslocarem tanto]. O fato de termos problemas tão grandes talvez seja a chance da gente refazer as coisas pensando melhor. Mas eu vejo que a vocação de São Paulo é trabalhar que nem doido.

Revista Sustentabilidade: Pesquisas de opinião mostraram que a Câmara Municipal tem uma credibilidade extremamente baixa. Mas tudo passa pelo legislativo municipal. Quem efetivamente manda em São Paulo?

Soninha: Se eu tivesse que colocar em ordem, eu diria que o prefeito vem abaixo da Câmara Municipal. Não importa quem é o prefeito, porque quem quer que seja o prefeito, se ele não tiver maioria na casa, não será capaz de fazer nada que dependa do legislativo.

Revista Sustentabilidade: E o poder econômico, como entra nisso?

Soninha: O poder econômico está acima da câmara. Estou falando do poder econômico por tudo o que ele significa, não só as grandes empresas, as empreiteiras, mas o poder econômico das pessoas.

Revista Sustentabilidade: Como assim?

Soninha: Vai parecer catastrófico, e é, mas o poder que elege um vereador é a troca de milhares de pequenos favores. E isto eterniza os problemas porque as pessoas não votam no vereador que está pensando em coisas pra daqui a dez anos. A pessoa vota no vereador porque quer resolver os problemas de agora.

No fundo, tem gente demais ficando num sufoco imediato para poder pensar no progresso [da sociedade como um todo]. Então, não é uma questão de ser ou não progressista, mas de ser imediatista porque é a situação agora é desesperadora.

Revista Sustentabilidade: E o caminho para sair deste imediatismo?

Soninha: Paciência, persistência e educação.

Revista Sustentabilidade: E estamos no caminho certo?

Soninha: A gente está no meio de uma mudança cultural que é o que vai fazer a diferença, que eventualmente vai abandonar o consumismo e o imediatismo. A gente atingiu o ápice do consumismo e da despreocupação e está começando a ir em outra direção. [E mudança cultural como esta] é a única coisa capaz de mudar, coisas que nem multas e nem taxas podem fazer.