quarta-feira, 27 de fevereiro de 2008

Soninha: única voz contra a "caixa preta" do TCM

Clique para ampliar a matéria da Folha de S. Paulo de hoje:
Leia aqui a opinião de Soninha sobre o projeto do TCM.

Acompanhe a repercussão do Encontro do PPS/SP

Leia aqui detalhes do encontro de pré-candidatos que reuniu mais de mil pessoas na Assembéia Legislativa de São Paulo neste fim-de-semana. Veja fotos e as declarações exclusivas do governador José Serra e do presidente nacional do PPS, Roberto Freire.

terça-feira, 26 de fevereiro de 2008

Apoio a Soninha ganha contorno suprapartidário

A pré-candidatura à Prefeitura de São Paulo da vereadora Soninha Francine começa a ganhar um interessante contorno suprapartidário. O PPS, que sempre defendeu uma política ampla de alianças com legendas de centro-esquerda e setores da sociedade desvinculados de partidos políticos, aposta mais uma vez no diálogo e na união de forças para a construção de um programa verdadeiramente identificado com o país e, neste caso específico, com a cidade de São Paulo.

Além da proximidade da deputada federal Luiza Erundina (veja), que tem o seu candidato a vereador no PPS e será um importante reforço à campanha, estão sendo acertadas conversas da pré-candidata Soninha com representantes de outros partidos para trocar idéias e estabelecer uma agenda mínima de prioridades e compromissos que independem da coloração partidária, mas que são essenciais para a cidade.

Figuras representativas de outros partidos, que têm boa relação com o PPS e podem somar esforços para o bem de São Paulo, não faltam. Temos aí no PV o deputado federal Fernando Gabeira, o secretário do Meio Ambiente da cidade de São Paulo, Eduardo Jorge, e o ex-secretário estadual da mesma pasta, Fábio Feldmann, para ficar em três exemplos "verdes". No PSOL temos a ex-senadora Heloísa Helena, o deputado federal Ivan Valente e o estadual Carlos Giannazi, entre outros.

Como declarou o governador José Serra (PSDB) no Encontro de Pré-candidatos do PPS, realizado neste fim-de-semana na Assembléia Legislativa, "com toda a certeza, uma candidatura como a da vereadora Soninha Francine à Prefeitura de São Paulo ajuda a qualificar o processo eleitoral e o debate sobre a cidade."

Conheça e participe do PROJETO SP.

segunda-feira, 25 de fevereiro de 2008

Eundina é rifada pelo PSB e se aproxima do PPS

Durante o Encontro Estadual de Pré-candidatos do PPS, realizado neste fim-de-semana, na Assembléia Legislativa, a deputada federal Luiza Erundina (PSB) não escondeu o descontentamento com a direção do seu partido, que negocia o possível apoio à candidatura de Marta Suplicy (PT) à Prefeitura de São Paulo em troca do Ministério do Turismo.

"Estão vendendo a minha candidatura, alguém quer comprar?", ironizou a deputada aos colegas do PPS. A ex-prefeita Luiza Erundina (na foto com o presidente do PPS, Roberto Freire, e a vereadora Soninha Francine) era cotada para se lançar novamente candidata. Ficou sabendo pelos jornais que o seu nome está sendo rifado.

O PSB faz parte do chamado "bloquinho", ao lado do PCdoB, do PDT e de partidos menores, como PMN e PHS. Todos esses partidos são apoiadores do governo Lula, têm pré-candidatos à eleição paulistana e nacionalmente já trabalham pela candidatura de Ciro Gomes à Presidência da República em 2010.

Ocorre que a propalada "independência" destes partidos vai só até a página 3. Sem contar que eles defendem a união em torno de uma única candidatura, desde que a chapa seja encabeçada pelo seu próprio partido. Além do PSB de Erundina, o PDT tem como pré-candidato o deputado federal e presidente da Força Sindical, Paulo Pereira da Silva, o Paulinho. O PCdoB apresenta o nome do deputado e ex-presidente da Câmara, Aldo Rebelo, e o PHS filiou a ex-tucana Zulaiê Cobra Ribeiro com a promessa de lançá-la para a Prefeitura de São Paulo.

Se ninguém do "bloquinho" abrir mão da candidatura própria (e a tendência parece ser esta), vai ser difícil chegar a um consenso. Ou a aliança já parte rachada para o primeiro turno das eleições, ou começam a aparecer os métodos menos ortodoxos de convencimento político.

A pré-candidatura de Luiza Erundina está sendo rifada em troca de mais espaço para o PSB no governo (o apoio à Marta se daria automaticamente com a ocupação da cadeira deixada por ela no Turismo). A deputada e ex-prefeita de São Paulo não merece este tipo de tratamento. Por essas e outras, a proximidade de Erundina com o PPS, que já era grande, vai se consolidando. Veja mais aqui.

Cultura e Juventude: ações com a marca do PPS

O painel sobre Juventude, Cultura e Lazer, que ocorreu durante o 1º Encontro Estadual de Pré-candidatos do PPS, reuniu a vereadora e pré-candidata do PPS à Prefeitura de São Paulo, Soninha Francine; o cineasta e ex-secretário de Cultura do Estado de São Paulo, João Batista de Andrade; e o músico e vereador de São Miguel Arcanjo, Dudu Terra. A coordenação da mesa foi do presidente municipal do PPS/SP, Carlos Fernandes.

A vereadora Soninha iniciou a sua fala ressaltando a importância de se definir políticas públicas específicas para a juventude.

"Os jovens têm direitos universais, mas também as suas peculiaridades", afirma Soninha. "É uma passagem da etapa de proteção da família e da tutela do Estado para a fase da autonomia, que têm sutilezas e complexidades."

Para Soninha, cabe ao Estado oferecer estrutura, apoio, educação e oferta de oportunidades nesta etapa de descobertas e de rupturas importantes. Ela sintetiza este período de escolhas com o vestibular - "Que eu abomino, porque todo o processo educativo é voltado para isso", afirma a vereadora.

"Para fazer escolhas acertadas, o jovem precisa ter o seu repertório, construir valores como responsabilidade (saber que tudo o que a gente faz no mundo tem um impacto), noção de respeito, solidariedade, paciência, compreensão de visões divergentes e espírito crítico", defende. "Essa formação é muito mais importante do que ensinar o aluno a ler a tabela periódica."

Soninha abordou ainda outros temas relacionados à juventude e à cultura, geração de emprego e renda, esporte, lazer, violência, drogas e educação sexual.

Na questão do emprego, a vereadora lamenta que a situação econômica do país obrigue os jovens a entrarem cada vez mais cedo no mercado de trabalho, quando o ideal seria o oposto.

Neste sentido, a Cultura é "um antídoto contra o crime e a violência". Soninha entende que as políticas públicas nesta área têm um papel importante ao permitir que os jovens possam usufuir de seus direitos e liberdades de consumir ou produzir o bem cultural, descobrir os seus talentos e ter prazer.

"É fundamental oferecer oportunidades para que as pessoas usufruam de ir ao circo, ao cinema, à dança, ao esporte, que tenham condições para isso", afirma. "E que o melhor exemplo em uma comunidade seja, por exemplo, o melhor no basquete de rua e não aquele que toca o terror na quebrada."

Soninha também falou sobre a falta de credibilidade na política e nos políticos. "Não são apenas os jovens, mas a população em geral que tem toneladas de motivos para estar de saco cheio da política", opina. "Os jovens ao menos ainda têm a indignação, agitam e se organizam de alguma forma alternativa, têm a chama para mudar alguma coisa na sociedade, então precisamos tornar a política convidativa para esses jovens indignados."

Cultura

A visão do ex-secretário de Cultura João Batista de Andrade coincide em vários aspectos com os princípios e valores defendidos por Soninha Francine.

"O Estado precisa incentivar políticas públicas e desenvolver culturalmente o país sem que ele seja indutor ou interfira politicamente", afirma João Batista. "Devemos pensar no interesse coletivo e atender a sociedade, que exige a interação dos diversos conjuntos da Nação."

Em sua passagem pelo governo, ressalta que foi o primeiro secretário a promover audiências públicas sobre políticas culturais. "Na Secretaria, criamos conselhos em todas as áreas da Cultura para que cada segmento discutisse e definisse as suas prioridades e formas de atuação", afirma. "Implantamos o compartilhamento do poder de decisão para chegarmos à busca do consenso."

Ele conta emocionado do "avanço da mentalidade político-cultural" que presenciou em todo o Estado de São Paulo. "Todo município, por menor que seja, quer ter o seu cinema, a sua escola de música, a sua biblioteca, a sua escola de circo, o seu movimento de hip hop", declara o ex-secretário.

O vereador Dudu Terra, do PPS de São Miguel Arcanjo, deu seu testemunho sobre a importância da intervenção governamental na Cultura. No município paulista com menos de 35 mil habitantes, é motivo de festa encaminhar jovens da cidade a um conservatório musical - para se ter uma idéia de como ações simples ganham enorme repercussão.

"A Cultura gera emprego, é uma grande oportunidade para os jovens, é uma economia crescente", afirma o ex-secretário. "Por isso, eu tenho uma esperança muito grande que essa nossa experiência ajude a disseminar a Cultura e potencializar as ações do PPS."

sábado, 23 de fevereiro de 2008

Encontro de pré-candidatos reúne mais de 1.000

Mais de mil pessoas lotaram os auditórios da Assembléia Legislativa neste sábado (23/2) durante o 1º Encontro Estadual de Pré-candidatos do PPS de São Paulo. Com a presença do governador José Serra, do vice-governador Alberto Goldman, de secretários de Estado, deputados, prefeitos e vereadores, o objetivo do evento foi dar a largada para a campanha eleitoral de 2008, unificar o discurso do partido, compartilhar experiências administrativas e estabelecer diretrizes de políticas públicas com a cara do PPS.

Potenciais candidatos a prefeito e a vereador de centenas de municípios paulistas participaram de um dia inteiro de atividades, com palestras, debates e painéis sobre temas como Segurança, Meio Ambiente, Cultura, Juventude, Desenvolvimento, Marketing e Legislação Eleitoral.

A iniciativa foi saudada pelo governador José Serra (PSDB), que fez questão de visitar cada um dos cinco painéis que ocorriam simultaneamente em diferentes auditórios da Assembléia. Ele destacou a força do partido em São Paulo e reforçou o desejo de manter uma parceria com o PPS nas eleições de 2008 e 2010.

Serra declarou ainda que o partido cumpre um papel fundamental para a democracia e para a cidadania ao mobilizar seus candidatos e debater temas relevantes para o país e para cada município paulista.

Sobre a eleição na Capital, especialmente, Serra declarou que "com toda a certeza, uma candidatura como a da vereadora Soninha Francine à Prefeitura de São Paulo ajuda a qualificar o processo eleitoral e o debate sobre a cidade."

Participação suprapartidária

Além do governador e do vice, ambos do PSDB, o encontro do PPS reuniu lideranças de outros partidos, como a deputada federal Luiza Erundina (PSB), o ex-secretário do Meio Ambiente Fábio Feldman (PV) e os atuais secretários estaduais da Habitação, Lair Krähenbühl, e da Educação, Maria Helena Guimarães de Castro.

Do PPS participaram, entre outros, o presidente nacional Roberto Freire, os deputados estaduais Davi Zaia (presidente do partido em São Paulo), Roberto Morais (líder da bancada na Assembléia) e Vitor Sapienza; e os deputados federais Arnaldo Jardim (vice-líder da bancada na Câmara) e Dimas Ramalho (secretário de Serviços da Cidade de São Paulo).

Acompanhe a cobertura completa do evento no site do PPS/SP, durante toda a semana.

sexta-feira, 22 de fevereiro de 2008

Os efeitos nocivos do "aquecimento eleitoral"

Efeito estufa? Aquecimento global? Derretimento das calotas polares? Que nada! O fenômeno do momento é o "aquecimento eleitoral", que aumenta a temperatura da pré-campanha, dissolve algumas candidaturas menos consistentes e provoca o lançamento de incontáveis balões de ensaio.

A polarização entre PT e PSDB (com ou sem o atrelamento automático do DEM) parece ser o único fator que faz mover o mundo do poder, abastece de notícias (e boatos) a mídia e interdita o bom e saudável debate sobre os verdadeiros problemas da cidade.

Alckmin, Marta, Kassab... eles serão candidatos? Os três? Só dois? Ora, e tudo gira em torno apenas dessa fulanização da campanha. É muito pouco para uma megalópole como São Paulo, com 12 milhões de habitantes.

As últimas da sessão de boataria eleitoral:

1) Se Geraldo Alckmin confirmar a sua candidatura e Gilberto Kassab também for candidato, o vice do tucano sairá do PTB (entre Campos Machado e Romeu Tuma).

2) Se Geraldo Alckmin confirmar a sua candidatura e Gilberto Kassab desistir da reeleição, o vice será Guilherme Afif Domingos (DEM).

3) Se Geraldo Alckmin não confirmar a sua candidatura e Gilberto Kassab disputar a reeleição, o vice será um tucano (Andrea Matarazzo e Walter Feldmann estão em campanha aberta pela vaga).

4) Se Alckmin e Kassab estiverem unidos, Marta Suplicy vai pensar 10 vezes antes de largar o Ministério do Turismo para se arriscar a uma nova derrota em São Paulo, e o PT corre o risco de ver minguar a sua bancada de vereadores (hoje são 12 de 55).

5) O PSB já começou a rifar a candidatura de Luiza Erundina: pediu ao governo o Ministério do Turismo em troca do apoio à Marta em São Paulo.

6) O PDT, enlameado até o pescoço com a história do escoamento de verbas do Ministério do Trabalho para a Força Sindical, tem Paulinho da Força como pré-candidato a prefeito (até quando?) e anuncia há meses que vai entregar os cargos que tem no município (uma secretaria e uma subprefeitura).

7) Uma secretaria e uma subprefeitura é também o que possuem o PV e o PPS na conta do prefeito Gilberto Kassab. É impublicável o que o vereador Roberto Trípoli (PV) sugere que se faça com os cargos cedidos ao PV na Prefeitura (principalmente com a Secretaria do Verde e do Meio Ambiente, ocupada por Eduardo Jorge). E a campanha está só começando...


Em tempo: a pré-candidatura da vereadora Soninha Francine (PPS) à Prefeitura de São Paulo segue firme e forte. Com o dobro de intenções de voto do que figuras como o presidente da Câmara dos Deputados Arlindo Chinaglia (PT) e o ex-presidente Aldo Rebelo (PCdoB), Soninha é o único fato novo de uma eleição que pretende ressuscitar Marta, Maluf e companhia.

O grupo de Luiza Erundina já está no PPS. Conversas com lideranças expressivas do PV, PDT, PSB, PSOL, PCdoB e outros partidos já estão acontecendo. A candidatura de Soninha começa a ganhar uma aura suprapartidária. Boas novas virão!

Soninha trata do cooperativismo na cidade de SP

A vereadora Soninha Francine se reuniu nesta quinta-feira com o pré-candidato a vereador Toninho da Cooperativa (Antonio Aparecido Cardoso) para tratar do tema “Cooperativismo na Cidade de São Paulo”.

Na pauta do encontro, a história das cooperativas paulistanas e a sua função sócio-econômica, os obstáculos, a união das cooperativas, a participação do núcleo cooperativista na política, entre outros assuntos relevantes.

Toninho da Cooperativa é o responsável pela Unitransp - Cooperativa União Intermodal de Transportadores Autônomos de São Paulo, e tem atuação destacada no cooperativismo e no transporte da zona sul da cidade. Leia mais aqui.

quinta-feira, 21 de fevereiro de 2008

Neste sábado, PPS faz encontro de pré-candidatos

O Diretório Estadual do PPS/SP promove neste sábado, dia 23 de fevereiro de 2008, um grande Encontro dos Pré-candidatos de todos os municípios paulistas, na Assembléia Legislativa, para unificar o discurso do partido, compartilhar experiências administrativas e estabelecer diretrizes de políticas públicas com a cara do PPS.

Será um dia inteiro de atividades, com palestras, debates e painéis temáticos, reunindo os potenciais candidatos do PPS com especialistas em cada tema, além dos parlamentares do partido, prefeitos, secretários de Estado e até o governador José Serra (PSDB).

Veja a seguir a programação completa do evento:

8h30 às 9h30 - Credenciamento

9h30 - Auditório Franco Montoro - Abertura com o deputado Davi Zaia, presidente estadual do PPS/SP, e as autoridades presentes.

10h às 11h30 - Auditório Franco Montoro
Painel sobre Educação, sob a coordenação do deputado federal Arnaldo Jardim (PPS), com a presença da professora Maria Helena Guimarães de Castro, secretária estadual da Educação; Carlos Henrique Brito da Cruz, diretor da Fapesp (Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo) e ex-reitor da Unicamp; Pollyana Gama, professora e vereadora do PPS de Taubaté; e Juan Manoel Pons Garcia (PPS), prefeito de São Sebastião.

11h30 às 13h - Ocorrerão cinco painéis simultâneos, nos auditórios do 1º andar da Assembléia:

1) Legislação e Marketing Eleitoral - Auditório Teotônio Vilela
Com a participação de Orjan Olsen, diretor-executivo do Instituto Ipsos-Opinion, e do cientista político Antonio de Pádua Prado Júnior (Paeco), ambos especialistas em pesquisas de opinião e marketing político; e da advogada Fátima Nieto, especialista na legislação eleitoral.

2) Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável - Auditório D. Pedro I
Com o secretário municipal do Verde e Meio Ambiente em São Paulo, Eduardo Jorge; e os prefeitos de Jaboticabal, José Carlos Hori, e de São José do Rio Preto, Edinho Araújo, ambos do PPS.

3) Gestão Pública e Governança Local - Auditório Franco Montoro
Sob a coordenação do deputado estadual Vitor Sapienza (PPS), com a deputada federal e ex-prefeita de São Paulo, Luiza Erundina (PSB); o urbanista e subprefeito da Casa Verde, Marcos Gadelho; o secretário de Saúde e ex-secretário de Gestão da Cidade de São Paulo, Januário Montone; e o prefeito de Araras, Luiz Carlos Meneghetti (PPS).

4) Cultura, Juventude e Lazer - Auditório José Bonifácio
Com a participação da vereadora Soninha Francine (PPS), pré-candidata à Prefeitura de São Paulo; do cineasta e ex-secretário estadual da Cultura, João Batista de Andrade; do deputado estadual Alex Manente (PPS), pré-candidato à Prefeitura de São Bernardo do Campo; e do vereador Dudu Terra, do PPS de São Miguel Arcanjo.

5) Segurança Pública e Direitos Humanos - Auditório Tiradentes
Com o ex-deputado Orlando Fantazini, pré-candidato do PPS à Prefeitura de Guarulhos; e o promotor e deputado federal Dimas Ramalho (PPS).

13h00 às 14h30 - Pausa para o almoço (por R$ 15,00 no restaurante da Assembléia)

14h30 às 16h - Auditório Franco Montoro
Painel sobre Desenvolvimento Social e Urbano, com a participação do secretário estadual da Habitação, Lair Krähenbühl; do prefeito de São Sebastião da Grama, Emilio Bizon (PPS); e do deputado federal Dimas Ramalho, que é também Secretário de Serviços da Cidade de São Paulo.

16h - Encerramento com o pronunciamento do presidente nacional do PPS, Roberto Freire.

Reveja aqui também como foi o 1º Encontro de Pré-candidatos realizado pelo PPS paulistano, em novembro de 2007.

quarta-feira, 20 de fevereiro de 2008

Por que Soninha é pré-candidata à Prefeitura de SP?

É a pergunta que todo mundo se faz. Por que, afinal, Soninha Francine vai trocar uma reeleição relativamente fácil para a Câmara Municipal e se aventurar a uma disputa duríssima e desgastante para a Prefeitura de São Paulo?

Qual e a visão política de Soninha e o que ela pretende se candidatando a prefeita?

Ela mesma responde: "Acho que a segunda parte da resposta ajuda a responder a primeira... O que eu pretendo, em primeiro lugar, é disputar a prefeitura da cidade discutindo grandes temas, pensando a cidade a curto, médio e longo prazo.

Analisar honestamente as possibilidades de solução de seus problemas, sem nenhum constrangimento ou obrigação de falar bem disso ou daquilo e mal deste ou daquele, isto é: posso reconhecer iniciativas bem-sucedidas em governos anteriores, independentemente do partido, tanto quanto falar de boas práticas em qualquer outro lugar do Brasil ou do mundo.

E sem prometer ser a sabe-tudo, resolver tudo, ter todas as boas idéias do mundo, mas assumindo o compromisso de discutir incansavelmente o que for mais complexo, mais polêmico, com especialistas e os diretamente envolvidos (por exemplo, soluções de habitação são sempre complicadas, têm muitas inter-relações - com meio ambiente, trabalho, renda etc.).

Precisamos criar ou fazer funcionar muitos instrumentos de participação e controle, descentralizar a gestão, respeitar as peculiaridades dessa cidade imensa. Meu objetivo é a cidade, e tenho certeza que a administração tem de estar acima de disputas partidárias. O que não exclui uma visão política da administração, mas a política é meio e não fim.

Sobre a "visão política" propriamente dita: sou de esquerda. Não acredito no mercado como promotor de desenvolvimento e justiça; na competição como melhor forma de organizar a sociedade.

Sei que não podemos suprimi-la, extinguir o capitalismo, mas o Estado tem o dever de corrigir distorções, combater o desequilíbrio, oferecer oportunidades, promover modos de colaboração, cobrar responsabilidades. Incentivar determinadas posturas, onerar ou punir outras.

A administração municipal tem uma responsabilidade e um poder imenso nesse sentido, ao mesmo tempo em que é muito limitada em outros - infelizmente, ficamos dependentes de uma política econômica sobre a qual temos pouco poder de interferência (o que fazer quanto aos juros e a taxa da câmbio, além de espernear?).

Enfim, não é fácil explicar "visão política" em uma resposta, mas acho que ela fica evidente na análise do meu mandato, da minha postura diante de determinados temas da política e da sociedade - e faço questão de deixar sempre muito claro como eu ajo e penso, mesmo que isso tenha conseqüências arriscadas em termos eleitorais. É muito fácil acompanhar meus passos, pela internet e em entrevistas. Creio que isso também seja uma demonstração de que tipo de política eu sou."


Conheça e participe do Projeto SP.

Vem aí a CPI do Conpresp na Câmara Municipal

Os vereadores de São Paulo começaram a discutir quais as duas CPIs (Comissões Parlamentares de Inquérito) que serão instauradas na Câmara Municipal, neste ano eleitoral. A decisão deverá sair na próxima semana.

O PT quer propor duas CPIs "anti-governistas": uma para investigar a merenda escolar e outra as OSCIPs e OS (Organizações Sociais) que administram, por exemplo, hospitais e clubes esportivos no município. A da merenda é a favorita.

Outra investigação que ganha força - e que deve ser aprovada com apoio de todos os partidos - é a CPI do Conpresp (Conselho Municipal de Defesa do Patrimônio Histórico, Cultural e Ambiental da Cidade de São Paulo). O órgão, vinculado à Secretaria Municipal de Cultura, tem como principal atribuição deliberar sobre pedidos de tombamento de áreas municipais, ou seja, a preservação de bens de valor histórico, cultural, arquitetônico, ambiental e também de valor afetivo para a população, impedindo que venham a ser destruídos ou descaracterizados.

Imagine-se o barril de pólvora que é tombar áreas quase sempre de altíssimo valor no mercado imobiliário e quantos interesses estão em jogo nessas situações.

A polêmica se arrasta faz tempo (reveja), mas uma reportagem do Estadão desta terça reacendeu a discussão. O Conpresp decidiu pôr em votação a revisão de algumas medidas, como as que proíbem a construção de prédios com mais de 10 andares no entorno do Parque da Aclimação e o tombamento de sete galpões centenários da Mooca (Moinho Santo Antonio). O jornal faz crer que isso atende aos interesses de empreiteiras.

E quem, na reportagem, sai em defesa dos construtores? Justamente o representante do Poder Legislativo no Conpresp, o vereador Toninho Paiva (PR). A notícia coloca, mais uma vez, todos os vereadores sob suspeição. A CPI serviria, segundo os parlamentares, para provar o que há, de fato, por trás dessas decisões do órgão municipal.

“Os empreendedores não podem ser prejudicados, pois já tinham investido nessas áreas antes do tombamento. A cidade não pode ficar engessada com regras duras para as construtoras”, defende Toninho Paiva.

Vai longe essa guerra entre "preservacionistas" e "exploradores". Resta saber o que motiva cada lado da disputa e, além das encenações, quais os intere$$es em jogo?

terça-feira, 19 de fevereiro de 2008

Prefeitos de SP terão que apresentar metas claras

O Movimento Nossa São Paulo: Outra Cidade obteve a aprovação, nesta terça-feira (19/2), em segunda e definitiva votação, do projeto de emenda à Lei Orgânica do Município (PLO 08/07) que compromete os próximos prefeitos a apresentarem um programa detalhado de governo com metas claras e prestação de contas semestral.

O projeto é assinado pelas mais de 400 organizações que integram o Movimento, que é totalmente apartidário. Por se tratar de emenda à Lei Orgânica, o projeto será promulgado pela Mesa da Câmara Municipal, sem a necessidade de sanção ou veto do prefeito.

O projeto foi apresentado na Câmara em agosto do ano passado e debatido em audiência pública na casa em novembro, com a presença do prefeito Gilberto Kassab e representantes do segmento empresarial, de organizações sociais e cidadãos. Antes de ir a plenário, o projeto foi aprovado em três comissões: a de Constituição, Justiça e Legislação Participativa, a de Administração Pública e a de Finanças e Orçamento.

O projeto prevê a apresentação do plano detalhado dos próximos prefeitos de São Paulo – eleitos ou reeleitos – em até 90 dias após a posse, para a cidade e para cada uma das subprefeituras, compatível com o programa eleitoral e baseado em indicadores, metas e prestação de contas anuais.

O objetivo é promover maior compatibilidade entre os programas eleitorais e os programas do prefeito eleito, valorizando e qualificando o debate eleitoral e o exercício do voto, e também:

- Permitir à população de São Paulo a avaliação e o acompanhamento das ações, obras, programas e serviços realizados pelo Poder Executivo Municipal durante cada mandato do Prefeito Municipal;

- Aperfeiçoar a eficiência da gestão pública municipal, que passará a trabalhar com indicadores e metas a serem atingidas no final de cada gestão, a exemplo da prática de excelência de grandes organizações públicas e privadas de sucesso;

Permitir maior continuidade nas políticas públicas bem sucedidas;

- Melhorar a gestão e a qualidade dos gestores das políticas públicas, já que estarão comprometidos com o cumprimento das metas;

- Melhorar a qualidade dos indicadores e dos instrumentos de avaliação e acompanhamento das políticas públicas;

- Promover e aprofundar a democracia participativa.

O PPS e a pré-candidata do partido à Prefeitura de São Paulo, Soninha Francine, apóiam a iniciativa do Movimento.

segunda-feira, 18 de fevereiro de 2008

Datafolha acentua polarização entre Alckmin e Marta

A pesquisa de intenção de voto realizada pelo Datafolha e divulgada neste domingo pela Folha de S. Paulo parece feita sob medida para o planejamento estratégico do tucano Geraldo Alckmin: confirmar que ele será candidato à Prefeitura de São Paulo (ainda que enfrente resistência dentro do seu próprio partido).

O ex-governador Geraldo Alckmin (PSDB) e a ex-prefeita Marta Suplicy (PT) continuam sendo os nomes mais fortes - e aparentemente imbatíveis - para chegarem ao segundo turno da sucessão de Gilberto Kassab (DEM).

O Datafolha aponta que o tucano, que ganhou pontos em relação a levantamento de novembro do ano passado, leva ligeira vantagem numérica sobre a petista, mas em situação de empate técnico. Kassab empacou nos números.

De cinco possíveis cenários apresentados aos entrevistados, Geraldo Alckmin lidera sozinho em dois, Marta é a líder isolada em um (sem Alckmin na disputa) e ocorre empate entre o peessedebista e a petista em dois. Foram ouvidos 1.092 moradores da cidade de São Paulo, a partir dos 16 anos de idade, na última quinta-feira, 14 de fevereiro de 2008.

No primeiro cenário, que considera a hipótese de que PSDB e DEM não repitam este ano a aliança feita em 2004, quando o tucano José Serra foi eleito, tendo Gilberto Kassab como vice, Geraldo Alckmin tem hoje 29% das intenções de voto, empatando, em razão da margem de erro de três pontos percentuais, para mais ou para menos, com Marta Suplicy, que atinge 25%.

Em relação ao levantamento anterior, de novembro do ano passado, Alckmin oscilou três pontos para cima (tinha 26%) e Marta variou um ponto positivamente (atingia 24%).

Gilberto Kassab, por sua vez, oscilou um ponto para baixo, passando de 13% para 12% das intenções de voto, e segue empatado com os ex-prefeitos Paulo Maluf, do PP, que se manteve com 10%, e Luiza Erundina, do PSB, que oscilou de 9% para 8%.

Paulinho (PDT) manteve os 3%, Soninha continua com 2% e Aldo Rebelo (PC do B) permanece com 1% das preferências, mesmo percentual que atingem Ivan Valente (PSOL) e Zulaiê Cobra (PHS), incluídos pela primeira vez.

Sem Kassab na disputa, Geraldo Alckmin atinge seu melhor desempenho, chegando a 34% das intenções de voto, cinco pontos a mais do que tinha em novembro (29%). Marta tem 28% nesse cenário, percentual que representa oscilação de um ponto para cima em relação ao levantamento anterior, quando a petista atingia 27%.

Alckmin também lidera quando Marta é substituída por Arlindo Chinaglia como candidato do PT. Nesse cenário, o peessedebista obtém 33%, tendo oscilado três pontos para cima em relação a novembro, quando atingia 30%. Kassab oscilou um ponto para cima nesse cenário, de 15% para 16%, e divide o segundo lugar com Erundina, que variou de 16% para 14%, e Maluf, que variou de 13% para 12%.

Chinaglia fica longe de repetir o desempenho da ministra do Turismo, atingindo apenas 1% das intenções de voto, e ficando nas últimas posições, atrás de Paulinho (4%), Soninha (3%) e Aldo Rebelo (2%), e empatado com Zulaiê (1%).

Quando o nome de Alckmin é retirado da disputa, Marta assume a liderança, com 32% das intenções de voto, quatro pontos a mais do que obtinha em novembro (28%), ficando 13 pontos à frente de Kassab, que oscilou de 20% para 19%. Maluf e Erundina dividem o terceiro lugar, com, respectivamente, 13% e 10% das preferências. Completam este cenário Paulinho (4%), Soninha, Aldo Rebelo, Zulaiê Cobra (2%, cada) e Ivan Valente (1%).

Clique nos quadros abaixo para ampliar:

sábado, 16 de fevereiro de 2008

Racha entre Alckmin e Kassab fortalece Soninha

Se forem confirmadas as candidaturas de Geraldo Alckmin (PSDB) e Gilberto Kassab (DEM) à Prefeitura de São Paulo, rachando (ao menos no primeiro turno) a aliança que elegeu José Serra prefeito em 2004 (perpetuando a parceria que vinha do governo FHC e prosseguiu na campanha de Serra ao governo e do próprio Alckmin a presidente em 2006), estará desenhado o cenário que fortalece a candidatura de Soninha Francine (PPS).

Dois argumentos são sempre usados pelos que tentam enfraquecer a candidatura própria do PPS: 1) O PPS não deve rachar a aliança com o PSDB e o DEM, já que o adversário comum de todos eles seria o PT; 2) O PPS não teria chance de chegar sozinho ao segundo turno, portanto seria mais "negócio" fechar com o nome "favorito" da aliança.

Pois se Alckmin e Kassab entenderem que o lançamento de candidaturas isoladas do PSDB e DEM não coloca em risco a aliança para o segundo turno, está legitimada também a candidatura de Soninha - sem que o PPS seja acusado de uma decisão divisionista.

Além disso, se não lançasse uma candidatura própria, o PPS deveria pender para qual lado da balança: o "favorito" Geraldo Alckmin (simplesmente pelo fato de ter mais chances de ganhar a eleição) ou Gilberto Kassab, que faz uma boa administração e mantém fidelidade total às propostas do prefeito José Serra (eleito pela coligação PSDB/PFL/PPS)?

O que levar em conta: o interesse eleitoreiro do partido ou o interesse público da cidade? A conquista de mais espaço na máquina pública ou o futuro da metrópole?

Os caminhos apontados pelo PPS com a candidatura da vereadora Soninha Francine são no sentido de construir o melhor para a coletividade. Menos preocupação com nomes e índices de popularidade e mais dedicação para discutir o que é melhor para a cidade de São Paulo - independentemente do favoritismo nesta altura do campeonato. Visite e participe do Projeto SP.

Soninha tem entre 2% e 3% das intenções de voto, segundo o Datafolha. Mas é certamente o fato novo de uma eleição que ameaça repetir na urna eletrônica nomes que já saturam o paulistano, como Alckmin, Marta, Maluf, Paulinho e Erundina.

O potencial de crescimento de Soninha é enorme. A consolidação da sua candidatura e a maior visibilidade do seu nome e das suas propostas com o início da campanha eleitoral deixam o PPS bastante otimista.

Imaginar um debate na TV entre Soninha e Marta, por exemplo, ou entre Soninha e Alckmin ou Soninha e Kassab, é um exercício que faz bem a qualquer cidadão paulistano. Enquanto os outros nomes representam apenas "mais do mesmo", o PPS oferece um outro olhar sobre São Paulo.

Vale lembrar uma postagem antiga do Blog do PPS/SP, de setembro do ano passado, quando a filiação de Soninha ainda não estava concretizada, mas que já indicava com clareza os nossos princípios e objetivos. Reveja aqui.

sexta-feira, 15 de fevereiro de 2008

Resgatar a crença na política é o ideal de Soninha

Este é o título da matéria do jornal Folha de Vila Prudente desta sexta-feira, que destaca a pré-candidatura da vereadora Soninha Francine à Prefeitura de São Paulo. Veja na íntegra:

A vereadora Sonia Francine, a Soninha, pré-candidata do Partido Popular Socialista (PPS) à Prefeitura, esteve no Círculo de Trabalhadores Cristãos de Vila Prudente na tarde da última terça-feira, dia 12, ocasião em que visitou o grupo de terceira idade da entidade e concedeu entrevista exclusiva à Folha.

Ela falou de suas frustrações na ainda curta carreira na política, ressaltando, no entanto, que sonha em mudar certas situações, como, por exemplo, a velha troca de favores nos gabinetes em detrimento do bem social de determinado projeto ou proposta.

Aliás este é um dos fatores que a leva a concorrer ao cargo majoritário de São Paulo. "Acredito que posso dar um motivo às pessoas voltarem a acreditar na política e que podem ser bem representadas", afirma.

Eleita vereadora em 2004 pelo PT - atualmente enfrenta processo litigioso na Justiça para manter seu mandato, pois o antigo partido não engoliu a mudança para o PPS - Soninha revelou que foi justamente o desalento e a revolta que sentia diante dos constantes absurdos do meio político que alimentaram seu desejo de lançar-se vereadora quatro anos atrás.

"Me diziam que como jornalista e apresentadora de TV eu já tinha um certo poder. Mas, na verdade, na imprensa a gente pressiona, apela e nem sempre resolve. Então achei que poderia agir mais na política e encarei", comenta.

Na Câmara, afirma que começou a perceber porque muita coisa não funciona. "Imaginava que a principal dificuldade seria o choque de idéias, mas, isso não existe simplesmente porque não há debates, tudo se resolve na base dos acordos. Ainda ouço de muita gente: ‘coitadinha, ela não entendeu como funciona’. Para eles, a errada sou eu!", afirma sem perder o bom humor e a simpatia, que são suas marcas ao lado da camiseta, jeans e tênis.

Soninha afirma categoricamente que foi essa pressão para votar em favor dos interesses gerais do antigo partido que culminou com a troca.

"Já estava determinada a sair, quando surgiu a proposta do PPS, pregando justamente a liberdade, o diálogo e me atraiu", comenta.

Daí até a proposta para concorrer à Prefeitura foi tudo muito rápido e ela conta de forma bem humorada como transmitiu a notícia à filha mais nova, de dez anos (Soninha é mãe de três meninas): "Estávamos andando pela rua e avisei que seria candidata. Ela parou, olhou para mim, estendeu a mão e disse: ‘foi um prazer te conhecer’".

Apesar do duro embate que terá pela frente, afirma que está muito animada e ressalta que não faz diferença se for este ou aquele adversário.

"Não pretendemos jogar, vamos apresentar propostas", completa a pré-candidata que estava acompanhada do médico Fábio Kassab, que ao que tudo indica, será candidato a vereador pelo PPS. Ele é primo do prefeito Gilberto Kassab (DEM) e filho do tradicional médico da Vila Prudente, Fuad Kassab.

A convenção partidária do PPS será em junho, ocasião em que possivelmente será efetivada a candidatura de Soninha. Ela garantiu que volta à região para fazer aquilo que tanto sentiu falta na Câmara: debater idéias e propostas.

quinta-feira, 14 de fevereiro de 2008

Soninha: vereadora assídua e pré-campanha na rua

A pré-candidata do PPS à Prefeitura de São Paulo, Soninha Francine, vem conciliando a agenda de parlamentar (é a vereadora mais assídua da Câmara) com os compromissos que já antecipam a rotina da campanha.

Nesta quarta-feira, Soninha recebeu a visita da médica oftalmologista Maira Saad(foto), pré-candidata a vereadora e uma das potenciais colaboradoras do plano de governo do PPS para a área da saúde.

A Dra. Maira trabalha em três clínicas paulistanas e possui um cadastro de 80 mil pacientes atendidos. "Eu ouvi a Soninha falando e me identifiquei completamente", conta a médica. "Precisamos desta nova visão na política."

Pouco antes, Soninha havia recebido outro pré-candidato, Adélcio Meira, liderança comunitária da zona sul da cidade. Na sexta-feira, deverá se reunir com Edson Silva, ligado à comunidade católica e integrante do grupo de Luiza Erundina - que, com exceção da própria deputada, migrou do PSB para o PPS.

Guerra interna do PSDB embola eleição paulistana

Enquanto a vereadora Soninha trabalha firme na Câmara e constrói o Projeto SP e o prefeito Gilberto Kassab assume de vez o papel de candidato à reeleição (na foto acima, "tio" Kassab fala com os alunos na inauguração de uma escola na zona leste), esquenta a guerra entre os tucanos.

A disputa desta quarta-feira entre serristas e alckmistas pela liderança do PSDB na Câmara dos Deputados terminou com uma goleada que lembrou os tempos do Santos de Pelé. O deputado José Aníbal (do santista Geraldo Alckmin) venceu por 36 a 22 o adversário Arnaldo Madeira (do palmeirense José Serra), que mobilizou até o secretário de Esportes e deputado licenciado Walter Feldman (candidatíssimo a vice de Kassab), exonerado do cargo por um dia para tentar virar a votação pró-Serra. Não deu.

José Aníbal é declaradamente contra o apoio do PSDB à reeleição de Kassab. Na Câmara Municipal, entre os 12 vereadores tucanos, só encontra apoio em Tião Farias (ex-braço direito do então governador Mário Covas). O resto da bancada (quem sabe o porquê?) vai de Kassab.

A briga expôs ainda outra disputa: ficou mais evidente a força do governador mineiro Aécio Neves junto à bancada federal, o que mostra que não será tão simples a confirmação da candidatura presidencial de Serra em 2010.

Aníbal, que já chegou a dizer que o PSDB apoiar a reeleição de Kassab em São Paulo seria o mesmo que "o rabo abanar o cachorro", voltou a defender, como líder, que o partido tenha candidato próprio.

"O PSDB tem uma presença muito forte em São Paulo. É natural e legítimo que o partido pense em ter candidato", afirmou. "A possibilidade da candidatura de Geraldo Alckmin é forte. Ele foi governador duas vezes, foi candidato a presidente e tem empatia e diálogo com o eleitorado de São Paulo".

quarta-feira, 13 de fevereiro de 2008

Soninha é recebida no Círculo de Trabalhadores

A vereadora Soninha Francine, pré-candidata do PPS à Prefeitura de São Paulo, abriu na tarde desta terça-feira a já tradicional série de entrevistas que o jornal Folha de Vila Prudente realiza com todos os candidatos majoritários em ano de eleição.

Soninha conheceu o trabalho social do Círculo de Trabalhadores Cristãos de Vila Prudente, uma das maiores e mais atuantes entidades comunitárias paulistanas, fundado há 67 anos, e concedeu entrevista exclusiva ao jornal do bairro, com uma circulação de 50 mil exemplares semanais.

O Círculo de Trabalhadores mantém o Colégio João XXIII, creches, hortas comunitárias e uma série de atividades como prestação de serviços sociais, atendimento médico e ambulatorial.

Recebida pelo presidente da entidade, Newton Zadra, e pela editora do jornal, Kátia Leite, Soninha também participou, em clima de festa, do primeiro encontro após as férias do Grupo da Terceira Idade do Círculo.

Entre os acompanhantes de Soninha nesta visita estavam o médico Fábio Kassab, primo do prefeito Gilberto Kassab e filho de Fuad Kassab, tradicional médico de família da região da Vila Prudente, e Alberto Negri, militante histórico do PCB/PPS e presidente de honra do diretório zonal da Vila Prudente.

Na sexta-feira reproduziremos a íntegra da matéria que será publicada no jornal.

PPS promove encontro de pré-candidatos em 23/2

O Diretório Estadual do PPS/SP já está organizando para o dia 23 de fevereiro de 2008 um grande Encontro dos Pré-candidatos de todos os municípios paulistas, na Assembléia Legislativa, para unificar o discurso do partido, compartilhar experiências administrativas e estabelecer diretrizes de políticas públicas com a cara do PPS.

Será um dia inteiro de atividades, com palestras, debates e painéis temáticos (Segurança, Meio Ambiente, Esporte e Juventude, Governança Local, Legislação Eleitoral etc.), reunindo os potenciais candidatos do PPS com especialistas em cada tema, além dos parlamentares do partido, prefeitos, secretários de Estado e até o governador José Serra (PSDB).

Traremos oportunamente mais informações, os nomes dos palestrantes confirmados e o roteiro completo do evento.

Reveja aqui também como foi o 1º Encontro de Pré-candidatos realizado pelo PPS paulistano, em novembro de 2007.

terça-feira, 12 de fevereiro de 2008

Executiva do PPS define agenda de pré-campanha

Reunida nesta segunda-feira à noite, a Comissão Executiva do Diretório Municipal do PPS/SP definiu que, entre março e abril, serão realizados quatro grande encontros partidários nas regiões norte, sul, leste e centro-oeste.

Com a presença da vereadora Soninha Francine e dos pré-candidatos a vereador do partido, o objetivo é mobilizar a militância, realizar um amplo debate sobre a cidade e começar a formular um plano de governo para a Prefeitura de São Paulo.

Paralelamente a esses encontros regionais, serão promovidas reuniões temáticas dentro do Projeto SP.

No início de maio, finalizando esse processo de pré-campanha e já preparando o partido para a convenção eleitoral de junho, será promovida uma reunião ampliada do Diretório Municipal do PPS/SP, com a presença de parlamentares, presidentes de zonais e pré-candidatos.

A intenção é consolidar as propostas formuladas em cada região, fazer um balanço da pré-campanha, avaliar o quadro político e reiterar o apoio à candidatura de Soninha Francine à Prefeitura de São Paulo, indicação que será oficializada em junho, de acordo com a legislação eleitoral.

Soninha abre série de entrevistas com prefeituráveis

A vereadora Soninha Francine, pré-candidata do PPS à Prefeitura de São Paulo, abrirá a já tradicional série de entrevistas que o jornal Folha de Vila Prudente realiza com todos os candidatos majoritários em ano de eleição.

Hoje, às 14h30, Soninha vai conhecer o trabalho social do Círculo de Trabalhadores Cristãos de Vila Prudente, uma das maiores e mais atuantes entidades comunitárias paulistanas, fundado há 67 anos, e conceder entrevista exclusiva ao jornal do bairro, com uma circulação de 50 mil exemplares semanais.

A vereadora também vai visitar o Grupo da Terceira Idade do Círculo, na primeira reunião após as férias das centenas de participantes que se encontram toda terça-feira.

O Círculo de Trabalhadores mantém o Colégio João XXIII, creches, hortas comunitárias e uma série de atividades como prestação de serviços sociais, atendimento médico e ambulatorial.

Data: Terça-feira, 12 de fevereiro
Horário: 14h30
Local: Rua José Zappi, 120 - Vila Prudente

segunda-feira, 11 de fevereiro de 2008

Uma "forcinha" para a Força

A Folha de S. Paulo noticiou hoje que o Ministério do Trabalho, do ministro Carlos Lupi (presidente nacional do PDT), pagará à Força Sindical, presidida pelo deputado Paulo Pereira da Silva (foto), o Paulinho (PDT), o dobro do que gasta o Estado de São Paulo, por exemplo, com treinamento e recolocação de mão-de-obra.

O Ministério do Trabalho decidiu repassar R$ 13,5 milhões à CNTM (Confederação Nacional de Trabalhadores Metalúrgicos), ligada à Força Sindical.

O repasse será feito com verbas do FAT pelo Codefat (Conselho Deliberativo do Fundo de Amparo ao Trabalhador), que administra o dinheiro das contribuições do PIS/Pasep dos trabalhadores.

Pelo plano, o gasto por trabalhador desempregado recolocado será de R$ 195,33. É quase o dobro (97%) do despendido durante o ano passado pelo governo do Estado de São Paulo no mesmo serviço (R$ 99,25).

Na verba estão incluídos mais de R$ 1 milhão para aluguel, adaptação de imóvel, manutenção, segurança e conservação que serão gastos, em parte, no prédio da própria Força Sindical em São Paulo. É lá que a CNTM fará parte do trabalho.

O repasse foi viabilizado por Luiz Fernando Emediato, durante anos assessor da Força Sindical e de Paulinho, atual presidente do Codefat.

Semanas depois de assumir o cargo, Emediato assinou resolução (nº 560, de 28 de novembro de 2007) que permitiu esses convênios com entidades sem fins lucrativos, caso da CNTM. Operações desse tipo ficaram suspensas por anos após suspeitas de irregularidades, algumas envolvendo a Força Sindical e outras entidades.

Pelo plano final da CNTM, da verba total de R$ 13,5 milhões, R$ 7 milhões serão gastos na recolocação no mercado de 36.199 trabalhadores (R$ 195,33 cada). O plano inicial, modificado, previa 28.522 pessoas recolocadas, tornando o custo unitário maior.

Como comparação, São Paulo recolocou no mercado 140.320 pessoas em 2007 com R$ 14 milhões (R$ 99,25 cada). O Estado administra sozinho 47 centros de mão-de-obra e tem convênios em 158 pertencentes a prefeituras. A CNTM/Força Sindical pretende atuar com dois centros.

Os dois postos de atendimento administrados hoje pela Prefeitura de São Paulo (cuja Secretaria do Trabalho pertence também à "cota" do PDT) serão transferidos para a CNTM/FS.

No ano passado, o plano da prefeitura era recolocar no mercado 39.398 trabalhadores em suas seis unidades de atendimento. Agora, a CNTM/FS pretende recolocar quase a mesma quantidade (36.199) com apenas duas.

A verba do Codefat para a CNTM/FS inclui ainda R$ 4,5 milhões para "serviços de terceiros" destinados a qualificação de mão-de-obra. Pelas regras de qualquer convênio desse tipo, cada aluno deve consumir, no máximo, R$ 550 (R$ 2,75 a hora) no treinamento. No caso das duas unidades, elas teriam de treinar, em um ano, 8.200 trabalhadores.

Blog do PPS/SP completa um ano no ar

Com atualização diária e uma média de 6 mil visitantes por mês e 200 por dia, o Blog do PPS/SP completa um ano no ar.

Além do blog, uma iniciativa pioneira entre os partidos políticos (outros já estão copiando a idéia e isso é excelente para a democracia!), também estão disponíveis o site estadual do PPS-SP e o site municipal PPS-SAMPA.

Conheça ainda o Canal PPS-SAMPA, com todos os vídeos do partido na Internet, e participe do Projeto SP, uma ferramenta inovadora, aberta e interativa para receber e debater propostas para São Paulo, que nos permitirá construir um programa de governo identificado com os cidadãos paulistanos e que marcará definitivamente este novo perfil do PPS.

São todos mecanismos integrados da Comunicação do PPS, um passo decisivo para tornar mais ágil, moderno e eficaz todo o processamento de informações do partido, tanto para o seu público interno (militantes, dirigentes, candidatos, parlamentares) quanto para a sociedade.

O site estadual abre espaço para todos os municípios, deputados estaduais, federais, prefeitos, vices e vereadores, que têm acesso facilitado a todo tipo de notícias sobre o partido (incluindo links para os sites pessoais dos parlamentares).

Já o site municipal paulistano traz um raio-x completo do PPS na Capital, com indicadores da sua atuação política, notícias para filiados e simpatizantes, divulgação da agenda de eventos, relação de todos os seus dirigentes e representantes eleitos, balanço da atuação do diretório, arquivo de documentos partidários, link direto para o site nacional do PPS e um espaço interativo.

Por falar em blogs, agora têm de baciada

A novidade no mundo dos blogs políticos é o novo endereço de "Leituras Favre", agora hospedado no Portal IG, o blog de Luís Favre, que é... é... é... mas ele é o que mesmo, além de ser o atual marido da ministra Marta Suplicy?

Aqui no canto direito do Blog do PPS/SP, entre os links que listamos, há outros exemplos de blogs políticos, que acabam tendo o mérito de expor o pensamento de seus titulares e tornar mais transparente as ações e intenções políticas.

Talvez o primeiro a usar esse instrumento tenha sido o prefeito do Rio, César Maia, que inovou com um blog e agora é o primeiro a ter um "ex-blog" (transformado em um mailing diário).

Há outros casos clássicos, como os blogs dos deputados cassados José Dirceu (PT) e Roberto Jefferson (PTB). Há novidades como o ex-presidente da UNE, Gustavo Petta (PCdoB), que merece destaque pelo apoio declarado à candidatura de Soninha Francine (PPS) à Prefeitura de São Paulo. E há aqueles que fingem fazer jornalismo mas são os mais panfletários, como Paulo Henrique Amorim em seu "Conversa Afiada".

Enfim, temos opções para todos os gostos (incluindo vários de mau gosto). Mas viva a liberdade de expressão e de pensamento! Louvada seja a democracia!

sábado, 9 de fevereiro de 2008

Marcelo Rubens Paiva espera "Camarote Soninha"

Em sua coluna no jornal "O Estado de S. Paulo", o escritor e jornalista Marcelo Rubens Paiva faz um comentário bem humorado sobre os camarotes no Sambódromo paulistano das sucessivas gestões municipais.

Diz que "o camarote Serra-Kassab é o mais PPP (Parceria Público-Privada), bancado pelos patrocinadores da festa, duas empresas públicas e uma cervejaria."

E pergunta: "Será que haverá um dia o Camarote Soninha, com uma galera descolada, espalhada em almofadões, curtindo um samba maneiro, ao redor de fogueira, fazendo luau?"

Clique abaixo para ampliar e ler a íntegra do artigo:

Kassab se irrita com notícia das escolas de lata

Repercutiu muitíssimo mal na Prefeitura a notícia de que, na iminência da volta às aulas, alunos ainda ocupariam sete salas de lata em duas escolas - contrariando promessa do prefeito Gilberto Kassab (DEM) de acabar com essa herança das administrações de Celso Pitta e Marta Suplicy.

Com a manchete publicada no mesmo dia da primeira reunião do ano com todo o secretariado, Kassab determinou que esses 245 alunos fossem remanejados antes do início das aulas para outras escolas da rede municipal.

Além da bronca no secretário da Educação, Alexandre Schneider, o prefeito reuniu ontem todo o primeiro escalão para cobrar coesão da equipe de governo no cumprimento das metas de inaugurações de obras e programas que estabeleceu para este ano eleitoral.

Até o fim de março, Kassab espera inaugurar pelo menos 80 obras, incluindo 58 AMAs (centros de assistência médica e ambulatorial), sete CEUs (centros educacionais unificados), canalização de córregos e urbanização de favelas.

O Orçamento de 2008, estimado em R$ 25,3 bilhões, reservou para investimentos o valor recorde de R$ 3,7 bilhões.

"É evidente que, por ser o último ano de gestão, temos obrigação de ratificar nossas metas e procurar identificar caminhos para que todas elas sejam atendidas", disse Kassab. "Vai ficar a impressão de que é uma reunião de caráter eleitoral, e não é."

sexta-feira, 8 de fevereiro de 2008

Kassab: sonhos enlatados de uma noite de verão

Nem todos surfam na onda do marketing para a reeleição do prefeito Gilberto Kassab. Às vezes surgem umas latinhas para fazer barulho e mostrar que nem tudo é tão fácil quanto parece. Clique na matéria abaixo, do Estadão, para ampliar:

O mutante Lula e a novela dos cartões corporativos

Novela é mesmo paixão de brasileiro. O atual folhetim da Record, por exemplo, "Caminhos do Coração", uma trama nonsense que mistura seres mutantes com vampiros e lobisomens e produz diálogos constrangedores, já entrou para a história da TV ao bater o ibope do jogo do Corinthians na quarta-feira de cinzas.

Para a história da política entra outra novela: os cartões corporativos do Governo Lula - que se antecipou aos mutantes da Record ao se declarar uma "metamorfose ambulante".

Veja a seguir um artigo do jornalista Fernando de Barros e Silva na Folha de hoje, não por acaso intitulado "Drácula" - nessa febre de mutantes.

Drácula

É provável que o leitor, como eu, não saiba grande coisa a respeito dos procedimentos que cercam a segurança dos chefes de Estado. Talvez por isso, como eu, tenha alguma dificuldade de entender por que a divulgação dos gastos com cartão corporativo para comprar o que Lula consome à mesa poria em risco a sua integridade.

As "razões de Estado" alegadas pelos ministros Franklin Martins e Dilma Rousseff para justificar a retirada dos gastos presidenciais do Portal da Transparência são uma espécie de confissão involuntária. Eles falam a verdade sem dizê-la.

Não é a segurança física do presidente nem, muito menos, o próprio país que estariam sob ameaça se as cifras da comilança oficial viessem a público regularmente. É o mandato de Lula que não resistiria. Só isso.

Parece radical? Talvez. Mas não acredito que essa seja uma vulnerabilidade só dos petistas ou deste governo. O poder sempre é como conde Drácula: se alimenta na noite e não resiste à luz do dia. A democracia -o pior regime já criado, excetuados os demais- opera meio às cegas, como uma lanterna numa floresta negra. Vislumbramos faixas trêmulas de luz no breu sem saber nada do que está ao nosso lado.

Do pouco que podemos ver, os exemplos flagrantes de descontrole com os cartões são mais do que suficientes para revoltar as pessoas. Mas a reação furiosa também sugere que a classe média até pode invejar o caviar corporativo na boca de um tucano da USP, mas não tolera a picanha no prato do petista operário. O PT sabe e usa como álibi.

O primeiro risco da pressão moralizante é desencadear um retrocesso na pouca transparência obtida com os cartões e o portal, em nome das "razões de Estado" e da demonização da "arma" do crime.

Mas não só. Dilma e Franklin correram para blindar Lula porque perceberam logo o teor explosivo do assunto. Os R$ 1.400 de uma mesa de sinuca podem provocar estrago muito maior do que os bilhões de reais que o governo torra em juros.

Outra novela: As lixeiras do Senhor Reitor

Falando em novela, não tem como escapar do trocadilho com a famosa "As pupilas do Senhor Reitor". Pois a Universidade de Brasília gastou R$ 470 mil na compra de móveis e utensílios para o apartamento funcional do reitor Timothy Mulholland.

Dentro desse enorme custo, três lixeiras na casa dos R$ 990 cada uma. Uau! Isso que é o luxo do lixo!

O Ministério Público do Distrito Federal vai acionar o Ministério Público Federal para que abra investigação contra o reitor da UnB. Ele é suspeito de se beneficiar de recursos da Fundação de Empreendimentos Científicos e Tecnológicos (Finatec), vinculada à UnB. O reitor, obviamente, nega.

quinta-feira, 7 de fevereiro de 2008

O Governo Lula está numa sinuca de bico?

A mesa de sinuca já é o símbolo do mais novo escândalo do Governo Lula: o uso irregular dos chamados cartões corporativos. Depois da compra no free shop que derrubou a ministra da Igualdade Racial e da tapioca do ministro do Esporte (releia), sabe-se agora que um funcionário do Ministério das Comunicações usou o cartão para pagar a reforma de uma mesa de jogo.

O Ministério das Comunicações alega que o funcionário Francisco Medeiros Silva fez a reforma contrariando ordens superiores. O cartão corporativo da pasta foi usado duas vezes na loja DF Sinuca, no dia 4 de maio do ano passado, pagando R$ 800 e R$ 600.

Mas não é só isso. A CPI que vem aí, após o teatro armado pelo governo - que pediu a investigação dos cartões corporativos "desde Pedro Álvares Cabral" - vai ter muito a apurar.

Enquanto isso, o Planalto insiste que as informações sobre os cartões corporativos são confidenciais. Questão de "segurança nacional": mesas de sinuca, tapiocas e compras de free shop. É a síntese do Governo Lula.

O que dizer então dos saques de R$ 58 milhões em dinheiro nos caixas eletrônicos com esse cartão absolutamente escandaloso?

Após a tapioca, passeio com mulher, filha e babá

Já engasgado com a tapioca na goela, o ministro do Esporte Orlando Silva (PCdoB) vai ter que explicar agora outro gasto inusitado com o cartão corporativo do governo: um passeio ao Rio com hospedagem em hotel quatro estrelas para a mulher, a filha e a babá, com tudo pago pelo seu, o meu, o nosso dinheiro.

Foram quatro dias de turismo em Copacabana. O ministro, que usou o cartão do governo para pagar a despesa, alegou que o valor seria o mesmo caso ele tivesse se hospedado sozinho. "Todos, inclusive a babá, se acomodaram no mesmo apartamento que o ministro se hospedaria", diz a nota oficial.

O ministro ficou hospedado com a família e a babá no Plaza Copacabana Hotel entre os dias 14 e 18 de dezembro - de sexta a terça. A agenda divulgada na internet informa que ele teria compromisso apenas na segunda, dia 17.

Diz-se que o ministro é hóspede habitual do hotel. Tanto que comunica em "papel timbrado" quando é para instalar um berço no quarto, para a filhinha.

O valor da hospedagem no período, segundo extrato do cartão, foi de R$ 2.791.

Desde maio de 2006, quando passou a usar o cartão corporativo, Orlando Silva gastou, até dezembro do ano passado, R$ 34.378,37. Desse total, quase 50% (ou R$ 16.436,91) foram gastos em hotéis da rede Windsor (dona do hotel "oficial" dos Jogos Pan-Americanos). No sábado, ele declarou que devolverá à União quase R$ 31 mil gastos com o cartão, mas afirmou que vai pedir o ressarcimento caso a CGU (Controladoria Geral da União, que o investiga) não encontre irregularidades.

quarta-feira, 6 de fevereiro de 2008

Feliz Pós-Carnaval, São Paulo! Agora Vai (Vai!)

Já é tradição: no Brasil, o ano começa pra valer só depois do Carnaval. Portanto, Feliz Ano Novo, São Paulo! Após um belíssimo título da Vai-Vai, com um honroso vice-campeonato da Mocidade Alegre, enfim iniciamos 2008 e começamos a nos preocupar com as eleições municipais.

O samba-enredo da Vai-Vai ("Acorda Brasil: A Saída É Ter Esperança") foi baseado na peça homônima do empresário Antônio Ermírio de Moraes, que propõe a educação como saída para o desenvolvimento do país.

A Mocidade Alegre não deixou por menos. Com o enredo "Bem-Vindo a São Paulo. Sabe por quê? Porque São Paulo é tudo de bom!!!" , assistimos a uma belíssima declaração de amor à cidade.

Um dos momentos mais belos do desfile da Mocidade foi quando integrantes da bateria (da "rainha" Nani Moreira, assessora do vereador do PPS Edivaldo Estima) formaram a sigla "SP" na avenida. Uma bela lembrança subliminar do nosso Projeto SP.

Na campeã Vai-Vai também estávamos bem representados, entre outros por um pré-candidato que foi cinco vezes Rei Momo do Carnaval paulistano, oriundo da escola do Bixiga. Reveja aqui.

Ajude a construir o "Projeto SP": inscreva-se já!

Já está disponível na Internet o "Projeto SP", uma ferramenta inovadora, aberta e interativa para receber e debater propostas para São Paulo, que nos permitirá construir um programa de governo identificado com os cidadãos paulistanos e que marcará definitivamente este novo perfil do PPS.

Acesse www.projetosp.org.br, saiba como funciona, faça seu cadastro e comece a enviar suas idéias e propostas para a construção da São Paulo que você sempre quis.

Ajude-nos a montar o melhor Projeto para São Paulo.

Somado ao site oficial na Internet e ao Blog do PPS/SP, que estão disponíveis para receber contribuições de textos, idéias, artigos, críticas e sugestões, o “Projeto SP” quer mobilizar os cidadãos de São Paulo para pensarmos juntos a política, o governo e a sociedade.

Neste sentido, o "Projeto SP" é mais uma alternativa para qualificar o debate, resgatar princípios e ideais que parecem fora de moda na política, construir um programa de governo verdadeiramente identificado com a cidade e reaproximar o PPS de movimentos populares e sociais.

Cadastre-se, interaja, participe!

sexta-feira, 1 de fevereiro de 2008

Fidelidade partidária: dois pesos e uma medida

A União dos Vereadores do Estado de São Paulo protocolou no Tribunal Superior Eleitoral mandado de segurança, com pedido de liminar, questionando regras sobre a infidelidade partidária.

Para a entidade, o julgamento dos integrantes de Câmaras Municipais pode causar danos de "difícil reparação". Também afirma que a resolução não considera “peculiaridades dos vereadores”, inclusive o fato de que (eleitos em 2004) estavam dentro do prazo legal de troca de legenda para disputa das eleições de 2008.

Os vereadores alegam, com razão, que toda essa discussão teve como origem os mandatos de deputados federais e senadores que, eleitos em 2006 e empossados em 2007, logo pularam do partido de origem cooptados por benesses governistas.